Renovação / esforço, perseverança / objetivos de vida
Brincadeiras
Brincadeira 1 - Todos de mãos dadas, em roda e voltados para fora. Pedir que todos se voltem para dentro da roda sem soltar as mãos. Podem experimentar e trocar idéias, até conseguir. Incentivar o grupo. (A solução é sair da roda, passando pelo espaço entre dois participantes, que levantarão os braços, possibilitando a passagem de todos sem soltar as mãos).
Estimular o grupo a falar sobre a experiência para que concluam que:
Sempre há uma solução para resolver ou melhorar situações difíceis.
Não devemos ter medo de tentar, de experimentar, depois que estudarmos as possíveis soluções e escolher a que nos parece melhor.
Freqüentemente necessitamos de trocar idéias para acharmos a solução dos problemas.
Brincadeira 2 - Distribuir um balão cheio para cada criança. Colocar uma música alegre pedindo que as crianças espalhem-se bem e comecem a jogar para o alto suas bolas. Jogarão enquanto a música tocar, não deixando que o bolão caia no chão. Ao final, todos procuram observar qual dos balões tem dentro um papelzinho dobrado. Este será estourado e a criança deverá cumprir a tarefa indicada no papel. Exemplo: quebra-cabeça. O grupo incentivará a criança, que poderá receber a ajuda eventual de um colega, mas deverá tentar até terminar.
Levar o grupo a refletir, através de perguntas, como:
• Cada um se esforçou para a bola não cair?
• O tempo todo? Ou alguém desanimou?
• E você, (fulano), que montou o quebra-cabeça, teve vontade de continuar até o fim?
• É importante não desistir quando aparece a dificuldade?
• Para não desistir é preciso ter vontade forte ou pernas fortes?
Brincadeira 3 - Dizer que apresentará dois casos para que o grupo os compare e destaque acertos e erros.
Caso no 1:
Uma jovem senhora ficou viúva com três filhos pequenos e precisou trabalhar para sustentar a família, pois a pensão era apenas de um salário.
Decidiu aprender costura para trabalhar em casa e poder cuidar dos filhos. Logo nas primeiras aulas achou que não tinha jeito para costura e desistiu. Aprendeu, então, a fazer doces e salgados. No dia em que recebeu o dinheiro de sua pensão comprou o material necessário, fez deliciosos salgados, arrumou-os em quatro pratinhos, levando cada um para uma pessoa conhecida que poderia fazer-lhe encomendas. Pouco a pouco, elas chegaram e foram sempre aumentando. Mas aquela jovem senhora queixava-se de que as pernas doíam porque tinha muitas varizes e que assim não poderia ganhar a vida. Além disso a renda era irregular: havia meses em que ganhava muito e outros meses em que ganhava pouco. Foi deixando de aceitar encomendas. E lamentando-se sempre que era impossível viver só com a pensão de um salário...
Caso no 2:
Joelson sempre quis fazer parte de um time do seu clube. Queria ser atleta mas o porte franzino não o ajudava. Conseguiu, no máximo, ser o segundo reserva. Um dia, na falta do artilheiro e do primeiro reserva, Joelson entrou em campo. Um passe mal feito trouxe um gol do time adversário.
Joelson não conseguiu mais chance no time de futebol. Algum tempo depois tentou o time de basquete mas não revelou nenhum talento e foi esquecido. Mas Joelson estava decidido a ser atleta. Observou onde estavam suas falhas e resolveu eliminá-las. Dizia sempre: “querer é poder”.
Improvisou uma cesta de basquete feita com arame, prendeu-a numa haste e passou a atirar bolas, durante todas as suas horas livres. Treinou muito. Passou também a fazer exercícios regulares de ginástica e conseguiu até crescer um pouco.Um ano depois Joelson integrava o time de basquete do seu clube. Era um jogador muito ágil que obteve muitos títulos de campeão.
Dialogar com os participantes analisando:
- as atitudes certas e erradas do caso no 1.
- as atitudes de Joelson (caso no 2) para alcançar o seu objetivo.
Brincadeira 4: Apresentar o seguinte caso:
Joãozinho queria muito ganhar uma bicicleta. Um dia, na sua escola, houve uma festa e uma criança foi sorteada para uma gincana: Joãozinho. Sabem qual o prêmio? Uma bicicleta! Mas Joãozinho tinha que fazer uma tarefa: desembaraçar um rolo de barbante cheio de nós. Joãozinho tentou um pouco mas logo desistiu. Ninguém conseguiu convencê-lo a continuar. Quem ganhou foi um menino menor que ele, mas muito perseverante, decidido a ganhar. Obs.: Se possível, levar um barbante nas condições acima e convidar uma criança a desembaraçar.
Dialogar com as crianças a partir das perguntas:
– É fácil desembaraçar um barbante cheio de nós?
– O que Joãozinho sentiu?
– Ele fez bem em desistir?
– Joãozinho tem vontade forte ou fraca? Por quê?
– Devemos tentar vencer as dificuldades?
– O que acontece com quem não tem vontade de vencer as dificuldades?
Objetivos: Ressaltar que:
• A concretização de qualquer ideal, seja ele de ordem material ou espiritual, exige sempre esforço, boa vontade e perseverança.
• A dor, o obstáculo, o trabalho, a luta edificante são valores que nos competem aproveitar.
• Quando temos bons propósitos a consciência nos sugere os meios para atingi-los, mas a perseverança é indispensável para vencermos as dificuldades que surgem dentro e fora de nós.
• O fracasso é causado, quase sempre, por uma dificuldade íntima e não por uma situação externa.
• A ansiedade e a precipitação são inimigas da perseverança. Elas podem gerar desespero e até o suicídio. E quantas vezes a solução já estava a caminho!...
Por isso Jesus, ensinou: “Aquele que perseverar até o fim será salvo” (MATEUS: 10, 22).
• Para termos perseverança é preciso fortalecer a vontade. Quem tem vontade fraca parece uma flor murcha, que não revela sua beleza. Quem tem vontade forte, tem determinação e assemelha-se a uma flor saudável, cheia de viço.
Motivação:
Contar a história: os evangelistas
Atividade:
Cada criança ganhará um pouco de argila e água. Então elas irão moldar a argila a vontade. O objetivo é mostrar a elas que Deus através das nossas dificuldades e obstáculos molda a nossa vida todos os dias. E com esforço e perseverança podemos vencer esses obstáculos e a nós mesmos.
Prece Final
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