sábado, 7 de dezembro de 2019

A HISTÓRIA DE ZAQUEU



JARDIM E MATERNAL

INTRODUÇÃO:

Quem já subiu numa árvore?Por que subiu?(deixe as crianças contarem)

Vocês já viram um adulto importante subir numa árvore, bem no meio da cidade?

        Na história de hoje um homem importante subiu numa árvore e algo muito interessante aconteceu

        Vamos ver?

Desenvolvimento:

      N a cidade de Jericó morava um homem chamado Zaqueu. Esse homem era muito rico, mas as pessoas da cidade não gostavam dele. Sabem por quê? Porque ele trabalhava para os romanos inimigos do povo. Ele cobrava impostos o dinheiro  que as pessoas tinham que pagar aos romanos.
     Certo dia Zaqueu ficou sabendo que Jesus ia passar por Jericó e quis muito vê-lo. Mas como Zaqueu era baixinho não conseguia enxergar nada porque havia muita gente ali e ninguém lhe dava espaço para passar e ficar na frente. Então teve a grande ideia: Ele correu adiante, subiu à uma árvore para ver quando ele passasse por ali.
    Zaqueu não pensou  que Jesus fosse vê-lo, nem se importou se alguém  o visse em cima da árvore.
    Mas quando Jesus chegou perto daquela árvore, parou, olhou  para cima, viu Zaqueu e disse: "Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em sua casa.”.
   Como Zaqueu ficou feliz! Desceu logo da árvore e lá foram os dois para a casa de Zaqueu.
Vendo isto, todos murmuraram e diziam: "Ele vai hospedar-se em casa de um pecador."
Enquanto jantavam, Jesus e Zaqueu conversaram bastante. Foi conversando com Jesus que Zaqueu descobriu que  era errado o que fazia e resolveu pedir perdão a Jesus e mudar suas atitudes, seu jeito de ser. Ele disse que devolveria tudo que havia roubado e ainda daria a metade de tudo que tinha aos pobres.
     Jesus se alegrou e disse: "Hoje entrou a salvação nesta casa".

CANTAR A MÚSICA:

  A HISTÓRIA DE ZAQUEU





 
  

HÁBITOS DO BOM EVANGELIZADOR



Hábitos do bom evangelizador infanto-juvenil
Publicado por Voluntario em 12/12/2006 (7 leituras)
Walther Graciano Júnior
A evangelização infanto-juvenil tem crescido muito dentro dos grupos espíritas. Porém, é preciso trabalhar de forma harmônica para atrair a atenção das crianças e jovens e transmitir o conhecimento do Espiritismo em sua essência e vivência religiosa.

A obrigação do evangelizador, consciente da tarefa que desenvolve, é oferecer um ambiente de pleno respeito aos colegas e bom convívio com o grupo. Para tanto, selecionamos, abaixo, algumas dicas imprescindíveis ao bom andamento das tarefas.

Estude muito, conheça muito bem o assunto com o qual está envolvido. A segurança na sala de aula é muito importante. Quando for trabalhar um assunto, não fique só no material fornecido, leia outras obras, procure a bibliografia oferecida. Quanto mais lemos, mais ampliamos os horizontes, o que possibilita que as aulas sejam muito ricas.

Utilize o maior número que puder de estilos e ferramentas de ensino. Novas ferramentas acabam com a monotonia das aulas, estimulam os alunos a pensar de maneira crítica e buscar por eles próprios a resposta para cada situação, preparando-os para ser cidadãos conscientes.

Estabeleça uma conexão entre o ensino planejado e a vivência social e familiar de cada aluno. É importante que você conheça cada um deles detalhadamente, assim conseguirá adaptar o ensino à realidade sociocultural.

Envolva os alunos, tornando-os parceiros no processo de aprendizagem. Quanto maior for a parceria, maior será a união de pensamentos e ações. Devemos nos colocar na posição de ouvintes e orientadores para alcançarmos os objetivos.

Deixe claro o quanto eles são importantes. Não basta dar somente carinho. Isso é só o começo. É preciso mostrar o quanto você se importa com eles, valoriza suas capacidades e gostos.

Incentive-os a dizer o que sentem, tanto em grupo quanto individualmente. Deixe que manifestem suas opiniões. Isso ajudará a torná-los pessoas mais livres, seguras, competentes, felizes e, sobretudo, cidadãos responsáveis.

Promova passeios e encontros em locais onde possam vivenciar o que discutem nas salas de aula. O Espiritismo é para ser estudado e, principalmente, vivenciado. A vivência espírita atua diretamente na moral dos indivíduos, educando-os sem reserva.

Fonte Folha Espírita online

Moacyr Camargo - Luzes do Natal

Estrelinhas


 
 
Olá amiguinhos!!
Hoje vou contar para vocês a estória de Gabriela,
uma menina, carinhosa, obediente e muito esperta!

Gabriela morava com seus pais,
mas todos os domingos falava para sua mãe levá-la para casa dos avós.
Ela adorava, pois sua avó fazia doces maravilhosos e
seu avô contava cada domingo uma estória diferente para ela.

Todo dia ela perguntava:
Mamãe ...mamãe... já esta chegando o Domingo?!
Ainda não Gabriela, só mais alguns dias!!
Mamãe ... o Domingo é amanhã?!
Ainda não Gabriela...tenha paciência minha filha!!

Chegado o dia tão esperado, Gabriela ficava toda contente...
dentro do carro ficava toda eufórica

Ainda falta muito para chegarmos na casa da vovó mamãe?!
Não Gabriela, só mais um pouquinho!!

Chegando ela corria para dentro da casa, gritando toda alegre...

Vó Cheguei!!! Os doces já estão prontos?! O que a Sra fez hoje?!
Tem Chocolatada? Tem bolo de banana?! Têm...
Calma...calma...Gabriela...tenha paciência minha querida.

Neste dia... depois de ter comido um delicioso bolo de
chocolate feito pela sua avó, sentou-se no chão da sala
onde estava o seu avô e pediu para ele lhe contar uma estória..

Hoje não Gabriela, o vô  está cansado conto outro dia.
Gabriela ficou triste e pedia sem parar para o avô contar...

Ah Vô conta uma estorinha...conta vai...só uma...
bem curtinha...qualquer uma...conta...

Esta bem...você é insistente heim minha neta.
Vamos lá...você sabia que todos nós possuímos
estrelas ao nosso redor?!

E o mesmo tanto de estrelas para cada um...por exemplo...
se eu tenho 15, você também terá 15.

Estrelas? Como as brilhantes que tem no céu?
Perguntou Gabriela.

Sim, iguais a elas...só que com uma diferença.
Tem pessoas que deixam algumas de suas estrelas apagadas.
Respondeu seu Avó.

Como assim?!
Perguntou Gabriela.

Então seu avô explicou.
Cada estrela tem um nome...amizade, amor, educação,
carinho, colaboração, paciência...

Quem briga com seu amiguinho
deixa a sua estrela da amizade apagada.

Quem não respeita as pessoas
deixa a sua estrela da educação apagada.

Quem vive fazendo bagunça em casa
deixa a estrela da colaboração apagada.

Quem não ajuda os outros deixa
a sua estrela do amor apagada

Gabriela ficou preocupada...e perguntou a seu avô:

Nossa vô!!
O Senhor está vendo minhas estrelinhas?!

E dando risadas seu avô respondeu.
Hehehe estou vendo sim Gabriela...
mas tem uma sua que está apagada!!

Têm ?! Qual é ?! Me conta vô...me conta por favor!!

Amanhã eu te falo qual é filha!!!

Não eu não aquento esperar...me conte agora...
por favor vô..eu não tenho paciência de...

Nisso Gabriela pára... dá uma risadinha para seu avô dizendo...
é vô o senhor está certo ..
a minha estrelinha da paciência anda meio apagadinha né?! heheheh!!

Os dois deram, risadas...e Gabriela prometeu tentar
todos os dias acender um pouquinho sua estrelinha!

E você amiguinho?! Como estão as suas estrelinhas?!

                Regina Amélia de Oliveira
        

A DANÇA DAS BORBOLETAS


Os animais da floresta estavam todos animados. No dia seguinte seria o dia da festa mais esperada do ano: A Festa da Primavera. E para homenagear a linda data, todos os bichos iriam mostrar o que de melhor sabiam fazer.
Lilica, uma linda borboleta azul, juntamente com suas irmãs ensaiavam todos os dias “A dança da luz”, uma dança à moda das borboletas. Os vagalumes iriam formar círculos, representando a chama de uma vela, os rouxinóis cantariam lindas canções, os sapos declamariam lindas poesias. E assim, todos empenhavam-se ensaiar suas apresentações.
A floresta estava toda enfeitada. As aranhas haviam tecido lindas teias de renda e o orvalho da noite seria como pequeninos brilhantes sobre as folhas das árvores e das flores. Pela tardinha, o tempo mudou. Começou a chover e esfriar. Todos os animais recolheram-se aos seus lares. Afinal, ninguém queria resfriar-se. Ninguém queria perder a festa.
Apenas Lilica não se importou. Pensou que abusar um pouco não lhe faria mal. A tarde estava tão fresquinha, as gotas de chuva caíam em seu rosto. Era tão bom! E assim ela passou a tarde toda, pelos campos em flor, tomou sorvete, banhou-se no lago, voando até tarde pela floresta.
Lá pelas tantas, começou a sentir-se mal. O vento estava gelado. Ela deu um forte espirro, mais outro e outro, e começou até a sentir um arrepio de frio nas asas. Lilica sentiu-se fraquinha, sem forças. Uma rajada de vento a derrubou desfalecida no campo de flores e lá ficou escondida entre as folhas secas.
Sr. Encaracolado, um caracol bondoso, estava passando e viu Lilica desmaiada. Chamou D. Formiga às pressas. Durante muitos dias, os dois amigos trataram da borboletinha.
Até que numa tarde...
Ai, ai, ui, ui! Onde estou? Gemeu Lilica, abrindo os olhinhos pela primeira vez depois de tantos dias desmaiada.
Você está entre amigos. – Respondeu Sr. Encaracolado. Você esteve doente e nós cuidamos de você.
Também que imprudência a sua, hein menina!? Sair numa tarde tão fria... – Disse D. Formiga.
Fiz tantas coisas que não devia, respondeu a borboleta. E perdi a Festa da Primavera.
Imagine que a equipe premiada foi das borboletas, disse o caracol. Você nem pôde dançar com elas, mesmo depois de ensaiar tanto! Você ficou muito tempo, no frio e na chuva.
Tem razão, Sr. Encaracolado, disse Lilica. De agora em diante, serei mais cuidadosa com minha saúde e não cometerei mais excessos. Aprendi que com a saúde não se brinca!
Autoria desconhecid

DINÂMICAS

Dinâmica 01: A vida é uma novidade vibrante!!

CONVIVÊNCIA
Desenvolvimento: Sentados(as) em pequenos círculos
 (5 a 6 pessoas),
 cada participante pega um giz de cera de cor diferente da que o(a)
companheiro(a) escolher. Ao som da música, cada um inicia um desenho,
procurando expressar um problema ou uma ideia. Ao comando do evangelizador
cada participante passa o desenho para a pessoa da direita, recebe o desenho
da pessoa da sua esquerda (sem mudar a cor do seu lápis) e prossegue a
 atividade, observando o que recebeu e completando o desenho com
o que considerar oportuno para a solução do problema
 ou enriquecimento da ideia.
 Quando a folha com a qual cada participante iniciou a atividade,
 retornar às suas mãos, fazem-se os comentários e reflexões.
**Considerações que podem auxiliar:
*Permitir que o outro partilhe com você e que o(a) ajude.
*Se você for forte, nunca tenha tanto orgulho de sua força, a ponto de
pensar que não precisa de apoio.
*Refletir: A minha cor foi importante para o outro?
A cor do outro foi importante para mim?
*Mesmo com uma cor escura no momento, você pode
 expressar bons sentimentos. A força interior existe!
O mesmo lápis que escreve o ódio, escreve AMOR.
*Cada um de nós tinha uma cor, mas o desenho que está conosco
não tem apenas mais uma cor, tem outras cores.
Quando estamos abertos para receber o outro,
 a vida é uma novidade vibrante!!!

RETRATO FALADO
(Muito bom para os primeiros dias de aulas)
IDADE: 12 anos em diante
OBJETIVOs: Aprofundar a percepção de si mesmo; perceber as motivações que interferem nos pensamentos, sentimentos e ações.
Material: papel sulfite, lápis preto e de cor, borracha.
1.  Colocar música suave e pedir pras crianças sentarem-se em círculo
2.  Solicitar que desenhem na folha de papel uma figura humana de frente, da cabeça aos pés. Explicar que não se trata de obra de arte, mas sim um esboço de uma figura humana e nada mais. Depois, pedir pra que olhem para a figura, entrar em contato com ela, dar-lhe uma identidade, uma vida e um nome.
3.Pedir a todos que, juntos cada  um no seu desenho, respondam por escrito às solicitações que lhe serão feitas:
§  Saindo da cabeça do personagem, fazer  um balão com três idéias que ninguém irá modificar;
§ Saindo da boca, fazer um balão com uma frase que foi dita e da qual se arrependeu e outra frase que precisa ser dita e ainda não o foi;
§ Do coração  sair uma seta, indicando três amores. Chamar a atenção do grupo para o fato de que esses amores  não precisa necessariamente ser alguém, podendo tratar-se de uma ideia, uma atividade, etc.;
§        Na mão direita do personagem, escrever um sentimento que este  tem disponível para oferecer;
§        Na mão esquerda, escrever algo que ele tem necessidade de receber;
§No pé esquerdo, escrever uma meta que deseja alcançar;
§No pé direito escrever os passos que precisa dar em relação a essa meta.
Quando terminarem o que foi solicitado, perguntar quais as semelhanças entre o personagem, e quem o construiu. E cada qual apresentará o personagem a todos os companheiros da sala.
Comentário: Ao fazer o retrato falado e lhe dar vida, cada criança irá refletindo sobre si mesma.
É uma atividade rica, prazerosa, leve e descontraida. Muitas crianças falarão mais profundamente de si mesmas, fato que o evangelizador deve estar atento, no sentido de auxilia-las nesse momento.
Esse mesmo esquema pode ser usado para falar das emoções, decisões, sentimentos, relacionamentos, etc.
Nos balões, saindo da cabeça, olhos, boca, ouvido, coração, braços e mãos, pernas e pés, podem conter o que o Evangelizador  deseja propor.
Ex: da cabeça: pensamentos felizes – gerando bem estar; boca: palavras que ajudam, que ensinam, que auxiliam; as mãos: fazer o bem, ajudar o outro,etc.
Fonte: Projeto Memorial Pirajá/”Aprendendo a Ser e Conviver”/ Adaptado por mim, para a Evangelização

 UM POR TODOS...TODOS POR UM

OBJETIVO

  Levar a criança a compreender as diversas formas de expressão da comunicação;
Perceber que todos nós dependemos uns dos outros - cooperação
A importância da solidariedade.

IDADE: todas

Para essa vivência é necessário:
  • uma sala grande;
  • 4 cartões de  20  cm em color set , ou cartolina verdeazulvermelho laranja
  • fita crepe
  • canetas hidrocolor da mesma cor dos cartões , ou durex colorido, da mesma cor dos cartões
1ª etapa:
Com antecedência, fixar os cartões coloridos  nas paredes da sala com fita crepe, em pontos distantes uns dos outros.

2ª etapa:
Reunir as crianças, e comunicar a elas que se trata de uma dinâmica ou vivência para fixação da aula e que todos devem colaborar.

Conta-se então uma história de ficção: Que dentro de poucos minutos, uma forte chuva, cairá sobre a cidade. Todos terão uma marquinha colorida na testa,  da mesma cor do abrigo para onde devem se dirigir no momento do temporal (certamente que todos poderão ver a côr do colega, mas devem ignorar a própria côr.)  E que aquele que se refugiar em esconderijo de cor diferente a que estiver em sua testa, ficará todo molhado pela forte chuva, e terá que sair da dinâmica. Entretanto, após receber essa marquinha, ninguém mais poderá conversar com o coleguinha e nem com o evangelizador, com ninguém. Silêncio absoluto.

3ª Etapa.
Todos devidamente sinalizados e a postos, inicie a contagem regressiva. Esclarecendo que terão apenas 3 minutos para se esconderem junto aos cartões coloridos (abrigo). 5, 4,3,2, e ...1!
O evangelizador observa atentamente as crianças se movimentando pela sala, correndo em busca dos cartões da mesma cor que está marcada em suas testas, meio perdidos, pois deverão adivinhar qual é a sua cor, a não ser que....Isso!!! Que o (os)coleguinha (s) os ajudem apontando o lugar correto para se esconder da chuva, ou seja, sob o cartão na parede da mesma cor assinalada em suas testas. Essa comunicação não pode se verbal, mas é válida se for com os olhos, um movimento de cabeça, de mãos, com o corpo, etc....
O ideal será que num gesto de solidariedade, uns ajudem aos outros; que descubram que a comunicação pode ser feita de diversas maneiras , sem ser a verbal; que percebam que numa sociedade todos dependem uns dos outros concorrendo para o bem geral, praticando a cooperação.
"A maneira como se joga pode tornar o jogo mais importante do que imaginamos, pois significa nada menos que a maneira como estamos no mundo" - J.B. Leonard
Nessa dinâmica é comum o participante ficar desapontado quando ele percebe que procurou um lugar para si, sem se lembrar que poderia ter colaborado com os colegas com um simples apontar de dedo, pois pede  a dinâmica  apenas para não falarem, e percebem que poderia ter-se comunicado de outras formas sem ser a verbal.
Encerrada a vivência, reunir a turma para uma avaliação. Perguntar , se for o caso, por que não auxiliaram determinada criança, que sem saber qual a sua cor de esconderijo acabou por se abrigar em lugar cuja cor não era a que trazia na testa. Ouvir atenta as respostas, sem atitude de crítica ou censura, pois o desapontamento já é o suficiente para o jovem perceber a lição que a dinâmica encerra.
Conversar com eles, e levá-los a observar a vida, imaginando qualquer cena do nosso dia-a-dia para perceber que vivemos nessa imensa "teia" de mútua dependência. E que temos uma posição importante a ocupar nesse mundo.
Sendo assim, vocês não acham que é fundamental refletir sobre qual tem sido a nossa posição no mundo, na vida?
Em geral, as crianças se saem bem, colaborando umas com as outras, se divertindo muito, ao mesmo tempo que se sentem felizes por poder ajudar.
Felicidades, e muita paz a todos.
                        (Maria Lucia)
                              
 
 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

VALOR DA PRECE

O Pedido de Riquinho

Riquinho era o apelido de Henrique o filho de dona Rosa, uma costureira. Enquanto sua mãezinha costurava, Riquinho fazia as compras, e dava todas as caminhadas a fim de ajudá-la. Era um filho obediente e vivia feliz. Desde pequenino, sua mãe lhe ensinou a orar. As vezes dizia-lhe:
— Riquinho, devemos agradecer ao Pai Celestial o que temos. Tudo o que precisares pede a ELE; serás atendido desde que o pedido seja justo, desde que Deus ache mesmo que estejas precisando daquilo que pedes.
E, Riquinho jamais esquecia de orar: Jesus, obrigado por tudo que me dás!
Uma ocasião, dona Rosa estava com muito serviço e tinha de entregar um vestido a uma senhora que ia viajar. Na pressa de fazer o pacote, bateu nos óculos e...quebraram-se os óculos de dona Rosa!
— E agora? O que fazer? – disse a mãe de Riquinho. Eu não posso costurar sem óculos!
Enquanto Riquinho foi levar o vestido, providenciou a remessa dos óculos à casa especializada numa cidade próxima.
Passaram-se vários dias até que chegou pelo correio um aviso: os óculos de dona Rosa tinham voltado. Que alegria! Ela ia poder trabalhar novamente!
Mas, para a tristeza da boa senhora, o conserto tinha custado o dobro do que ela imaginava. E tinha só o dinheiro correspondente à metade do preço.
— Não te preocupes, mãe. Não disseste tantas vezes que tudo que eu precisasse pedisse a Deus ou a Jesus? Pois vou pedir e estou certo que mandará teus óculos.
Naquela noite, foram estas as palavras do menino a Jesus:
— Jesus querido, mãezinha precisa dos óculos e nós não temos o dinheiro suficiente para retirá-lo. Manda, Jesus, o dinheiro para a minha mãe poder começar a costurar.
— Tão certo estava ele de que Jesus atenderia sua oração, que no outro dia pulou da cama, mal abriu os olhos, e pôs-se a procurar o dinheiro que Jesus teria mandado.
Muito triste, Riquinho dirigiu-se à mãe, que lhe explicou:
— Filhinho, Jesus ouviu tua prece, mas Ele não pode mandar o dinheiro assim . Verás que aparecerá, de uma forma ou de outra, a quantia que falta.
Mais animado, Riquinho, conforme fazia todos os dias, foi varrer a calçada. Como varria bem e ligeirinho!... Dava gosto vê-lo! Nisto ele ouviu um chamado. Era “seu” Cândido, o vizinho.
— Olá, menino! Disse “seu” Cândido. Eu estava reparando como varres bem. Queres varrer a minha loja? Estou precisando de quem me ajude.
E, pedindo licença para sua mãe, Riquinho foi ajudar “seu” Cândido. Varreu ligeirinho e muito bem. Afastou todas as caixas e limpou bem os cantos. “Seu” Cândido gostou muito do trabalho de Riquinho, e falou-lhe:
— Riquinho, queres trabalhar mais uns dias comigo até que volte meu empregado?
Naquele dia, Riquinho levou o dinheirinho que ganhou para casa e falou:
— Mãezinha, ainda vou completar o dinheiro para retirar os óculos, pois “seu” Cândido convidou-me para trabalhar mais uns dias com ele.
Alguns dias depois, Riquinho muito feliz, pode dar à mãe a quantia que lhe falta e ela pode retirar os óculos do conserto. No mesmo dia, começou a costurar.
Naquela noite, Riquinho orou, com muita gratidão:
— Muito obrigado, meu amigo, por teres atendido ao meu pedido! Muito obrigado!
Dona Rosa, com lágrimas nos olhos, sorria, acompanhando as palavras de seu filho querido.