segunda-feira, 29 de abril de 2013

BEM AVENTURADO OS POBRES DE ESPÍRITO


 Faixa etária: 10 A 13 ANOS

 Texto de apoio:

O HOMEM RICO

Um homem muito ,muito rico,possuía uma bela e vistosa casa, muito bem estruturada, e que era decorada com objetos de altíssimo valor. Como eram de grandes extensões as suas terras, o homem rico tinha um considerável número de serviçais,para desempenhar as diversas tarefas que ele não era capaz de executar. Também na mansão, havia muitas pessoas trabalhando para ele. De sol a sol, aquelas pessoas labutavam, pois o serviço era intenso. Apesar da dedicação desses empregados, o homem rico tratava-os mal. Não lhes concedia nenhum direito. Se algum deles adoecia, em lugar de ser levado a um médico,era despedido e esquecido,como um traste sem valor: De hoje em diante, você não trabalha mais aqui.Junte suas coisas e saia de minhas terras, procure outro canto para ficar.Aqui só me importa a tarefa cumprida, gente sadia que possa trabalhar! Berrava ele sem nenhum sentimento de humanidade. Certa tarde, estava ele refrescando-se numa fonte em seu jardim de inverno, deleitando-se com as mais finas iguarias, quando uma mulher adentrou o recinto, aos gritos: Por favor! Por favor! Salve o meu filho. Ele caiu em um buraco e é preciso um carro de tração para descer um homem aos poucos e retirá-lo de lá. Só o senhor possui esse carro... por favor, ajude-me! Gritava em prantos. Mulher! Como se atreve a interromper-me o deleite para assunto tão insignificante? Não vê que seu filho não me importa? Só servem para dar problemas estes pobres...Expulsem-na daqui! Essa gente não vale perante Deus,senão teriam nascido privilegiados como eu – comentou ele. A mulher retirou-se em desespero. O tempo passou. Um dia, o homem rico levantou-se pela manhã para exercitar-se,como de costume, mas, quando deu alguns passos, notou que todo o seu corpo estava inchado. Tentou gritar para pedir auxílio a um criado, mas sentiu a voz baixa e impotente. Sua língua parecia imensa. Quando um criado o encontrou naquele estado,chamou uma junta médica que o atendeu muito tempo, cobrando-lhe absurdas somas e sem conseguir curá-lo. Começaram a aparecer as primeiras feridas pela permanência no leito e ele desesperou. Ordenou a um serviçal:

Salve-me! Como posso ficar assim, tão poderoso que sou? Ordeno-lhe que me socorra! O homem, apiedando-se do seu estado, lhe falou: Meu senhor, já vi diversas pessoas com esse mal, em suas terras, e só existe uma pessoa capaz de tratá-lo e curá-lo. Pois então, traga-a imediatamente. Pagarei o que ela quiser. Que ela me cure é o que me importa. Assim foi feito. O criado trouxe a pessoa: uma mulher, que encontrou o poderoso senhor dormindo, com muita febre. A mulher imediatamente, começou a tratá-lo. De joelhos, cabeça coberta por um véu, ela orava, enquanto friccionava-lhe o corpo com uma pasta feita de ervas e raízes. Depois, esperou que ele despertasse e deu-lhe um líquido para beber. De novo ele adormeceu. Ela permaneceu orando e cuidando dele. Quando o homem rico despertou, já falava normalmente e não estava mais inchado. Então, virando-se para a mulher que o tratara, ele falou: Mulher, diga quanto quer por seus serviços. Sou um homem muito importante para Deus, que me fez rico. Posso pagar-lhe o que me pedir. Senhor, não quero o seu dinheiro. A mim basta que esteja curado e só desejo que compreenda que Deus não privilegia ninguém. Perante Ele, todos somos iguais em importância: ricos ou pobres, belos ou feios, perfeitos ou defeituoso. A Lei Divina de igualdade nos faz assim. O homem tocou-se por aquelas palavras sábias e pela voz doce daquela mulher: Quem é você afinal? Descubra o rosto. Então, retirando o véu de sua face ela falou: Sou aquela que o procurou para que lhe salvasse o filho. Humilhado ante tanta nobreza, o homem rico comoveu-se e chorou.

Autora - Roseni Teixeira Pereira Livro – O melhor é viver em família.

 O texto acima pode ser trabalhado na forma de fantoche e dramatização.

Dinâmica para sensibilização:

Dinâmica do chapéu :

Os nomes abaixo serão colocados num chapéu feito de papel. Cada evangelizando deve escolher um e juntamente com o grupo fazer comentários.

Palavras usadas: Corrupção, Consumismo, Violência, Vaidade, Orgulho, Prepotência, egoísmo, solidariedade, fé, amor, bondade.

Questões que norteiam a reflexão:

O que se deve entender por pobres de espíritos?
O que Jesus quis dizer com “ O Reino dos Céus é dos simples”?

Recurso didático utilizado para apresentação do conteúdo da aula: Color set, chapéu de papel, EVA, marcador de texto, caneta hidrocor.

Atividade das crianças para fixação da reflexão: Marcador de texto para confeccionar com os evangelizandos.

Avaliação da aula:

(Coloque os numerais em ordem crescente para descobrir a mensagem.


6 - PERANTE 1- TODOS 5 - IGUAIS 2 - OS
4 - SÃO 3 - HOMENS 7 - DEUS

Depois de montar a mensagem, solicitar que cada um faça um comentário.


 (Sugestão oferecida por Evangelizadores da Casa Espírita Servos de Maria) 

BEM AVENTURADO OS AFLITOS


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 Sub tema: Causas anteriores das aflições

Faixa etária: 10 a 13 anos

Texto de apoio: - Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 5, Bem Aventurados os Aflitos item 6,7,8 e 9. - Livro dos Espíritos, Cap. IV, Da Pluralidade das Existências. - O Céu e o Inferno, Cap. VIII, Expiações Terrestres.

 Dinâmica para sensibilização: Levar fotos de pessoas em diferentes situações: homens, mulheres, pobres, ricos, portadoras de necessidades especiais, doentes, saudáveis, diferentes culturalmente, socialmente, mortes prematuras, etc.

Questões que norteiam a reflexão:

Todos os homens são iguais perante Deus? (Livro dos Espíritos, pergunta 803).

Por que Deus não deu as mesmas aptidões para todos os homens? (pergunta 804.)

É possível a igualdade entre as riquezas? Alguma vez existiu? (Pergunta 811, Cap. IX, Lei de Igualdade, Livro dos Espíritos)

Por que Deus deu a uns a riqueza e o poder, e a outros a miséria? (Pergunta 814, Livro dos Espíritos)

Diante de Deus o homem e a mulher são iguais e têm os mesmos direitos? (Pergunta 817)

Por que há tantas disparidades no mundo? (inteligência, saúde, condição financeira, aparência, homens/mulheres)

Onde está a Justiça Divina em meio a tantas diferenças?

Recurso didático utilizado para apresentação do conteúdo da aula:

Data show para apresentar as fotos e questionamentos para desenvolver o raciocínio sobre o tema, histórias.

Atividades das crianças para fixação da reflexão:

Dividir a sala em grupos e cada grupo lerá uma história do livro o Céu e o Inferno, Cap. VIII, Expiações Terrestres, sobre as causas anteriores das aflições.

Ao final cada grupo apresentará para a sala sua história.

(Ou) - Exercício de fixação com exemplos práticos, no qual as crianças identificarão as causas de sofrimentos atuais que se originaram no passado.


Sugestão oferecida por Evangelizadores da Casa Espírita Francisco Caixeta

sábado, 27 de abril de 2013

O URSINHO PREGUIÇOSO

Atividade Introdutória:

Montar dois jardins zoológicos (QUEBRA-CABEÇA)  um com todas as crianças juntas e outro o evangelizador deve fazer sozinho (deve demorar bastante).

O que se pode concluir?
Quem demorou mais?
 Por que as crianças terminaram primeiro?
 Qual ficou mais bem feito?

Chamar a atenção da criança quanto a importância do trabalho em grupo pois além de terem terminado primeiro, o zoológico ficou bem feito porque todos fizeram com amor e ninguém se cansou pois todos colaboraram. Verificar se todos realmente colaboraram ou se o trabalho poderia ter ficado melhor se alguma das crianças presente tivesse cooperado mais.

Mostrar a gravura dos burros para ilustrar COOPERAÇÃO

Resultado de imagem para pelos caminhos da evangelização -PAI NOSSO
  Coclusão: Devemos realizar todo trabalho da melhor maneira possível cooperando para que ninguém fique sobrecarregado pois quando realizamos tarefas em grupo tudo se torna mais fácil, podemos cooperar também ajudando a pessoas pobres, as crianças de orfanatos, mendigos pela simples vontade de ser útil, esta forma de cooperação chama-se caridade e nos sentimos muito bem quando estamos praticando a caridade.

Narrar a história - O URSINHO PREGUIÇOSO











Fazer perguntas sobre a história procurando esclarecer sobre o comportamento do urso fazendo um paralelo com o cotidiano das crianças que não devem ser como o ursinho era. Na historia o ursinho via muito televisão, perguntar se é bom ver TV muito tempo, fazê-la compreender que a televisão representa um grande progresso para o homem, lembrando como era difícil a comunicação sem ela, contudo não é qualquer tipo de programa que devemos assistir e não devemos aprender e fazer tudo o que ela ensina.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

PODEMOS FAZER A DIFERENÇA


  OBJETIVO: 

Apresentar a caridade como uma antena, que nos coloca em sintonia com as fontes da vida, para a captação da energia Divina.

- Perguntar ao grupo se sabem qual a função de uma antena.
Ouvir as respostas.

-Ler o conto “Fazer a diferença” (ver ANEXO I).

 -As mãos do jovem e do turista funcionaram como antenas?
 O que elas captaram?
Com o que sintonizaram?

-Ler o seguinte trecho do texto escrito por Richard Simonetti -Reformador,junho 2000, FEB (autor espírita de vários livros para jovens, entre eles o Não Pise na Bola):

 “... Quanto aos excluídos socialmente,os dados são controversos.Afirmam os pessimistas que no Brasil somam perto de quarenta milhões.Os otimistas defendem que não passam de quinze milhões.Num ponto estão de acordo – são milhões! Ao olhar desavisado parecerá inútil socorrer este ou aquele, fazer algo em benefício de alguns. ...” 

 - O que tem esta frase de Richard Simonetti em comum com o conto “Fazer a diferença”?

 -Que diferença faz,se há tantos para ajudarmos?(para aquele que atendemos, aquele que ajudamos incutindo-lhe fé na humanidade e esperança no futuro, nossa iniciativa faz muita diferença).

O que tem em comum o conto das estrelas-do-mar e Richard Simonetti com o velho ditado quando pisamos uma flor afetamos uma estrela? (PS: é uma imagem poética que exprime a misteriosa comunhão existente entre todos os seres da criação).

- Conversar com os jovens colocando que:

1-Vivemos numa cadeia, cheia de elos, influenciamos e somos influenciados uns pelos outros.
2-Na medida que tentamos fazer a diferença para aqueles a quem ajudamos,eles fazem a diferença para nós,proporcionado-nos um clima de serenidade e paz.
3-Esta ajuda pode ser para o corpo e/ou para o espírito.
4-É como se nossas mãos,nosso sorriso,nosso olhar,servindo funcionassem por abençoadas antenas,colocando-nos em sintonia com as fontes da vida, para a captação das benções de Deus.
5-Com estas benções nos sentimos mais fortes, mais equilibrados para enfrentar os nossos próprios problemas do nosso dia-a-dia.

 ANEXO I

 FAZER A DIFERENÇA

O turista andava pela praia quando viu um jovem que recolhia estrelas-do-mar na areia, trazidas pela maré,e as jogava de volta ao oceano. Curioso, perguntou-lhe a razão de sua iniciativa. -o sol está muito quente.Se ficarem na areia vão secar e morrer... o turista admirou-se: -meu jovem,existem vários quilômetros de praia nesta região e milhares de estrelas-do-mar espalhadas na areia.Você joga umas poucas de volta ao oceano, mas a maioria vai morrer.Que diferença faz? O moço pegou mais uma, atirou-a no oceano, e respondeu: -para essa eu fiz a diferença. Naquela noite,o turista revirou-se no leito,sem conseguir conciliar o sono, impressionado com a iniciativa do jovem.Na manhã seguinte juntou-se a ele.Juntos jogavam os indefesos animais de volta ao oceano.Em algum tempo,imitando o seu exemplo, ao longo das praias, dezenas de pessoas faziam a diferença para milhares de estrelas-do-mar que salvavam das areias escaldantes.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

O HOMEM: CORPO E ESPÍRITO





   DOENTES E DOENÇAS

Certa vez, alguns espíritos trabalhadores chegaram a um grande hospital, a fim de atender a quatro doentes ali internados.
Aproximaram-se de uma arejada enfermaria, chegando ao leito do primeiro enfermo. Este gemia dolorosamente, com grande falta de ar: - Valei-me Senhor! ... Ai Jesus! Curai-me e serei para sempre vosso servidor.
O segundo implorava, contorcendo-se com dores na barriga: - Ó meu Deus, meu Deus! ... Tende misericórdia de mim! Daí-me a saúde e farei somente a vossa vontade...
O grupo chegou ao terceiro doente que, suando em bicas, não aguentava forte cólica renal:
- Piedade, Jesus! ... Salvai-me! ... Tenho mulher e quatro filhos... Salvai-me e prometo ser fiel até a morte!
Por fim, clamava o de número quatro, com severa crise de reumatismo: - Jesus! Jesus! ... Ó Divino Médico! ... Amparai-me!Dai-me a saúde e vos darei a vida!
Os espíritos estavam penalizados. Comoviam-se ao ouvir tão carinhosas referências a Deus e a Jesus. Logo começaram a atuar, dando passes, aliviando rapidamente a situação dos doentes. Entretanto, logo que melhoraram os quatros nem se lembravam do nome de Jesus.
Dizia o primeiro, referindo-se a alguém que deixara de visitá-lo: - Aquele malandro pagará! ... Como me deve dinheiro, não veio aqui e naturalmente ficará satisfeito, pensando que morri!
O segundo esbracejava:
- Ora essa! ... Por que me vieram perguntar se eu queria orações? Já estou farto de rezar! Quero alta hoje!
O terceiro reclamava: - Quem falou aqui em religião? Não quero saber disso... Chamem o médico!
O doente número quatro gritava com a jovem enfermeira que trazia o café matinal:
- Saia da minha frente com seu café requentado, antes que eu lhe dê com este bule na cara!
Espantados com tão inesperada reação, os espíritos trabalhadores recorreram ao supervisor espiritual da instituição espiritual. Após ouvir a exposição do sucedido, o mentor esclareceu bem-humorado:
- Sim, vocês cometeram pequeno engano. Avaliaram mal as condições dos nossos quatro irmãos. Eles ainda não podem retornar à saúde, pois precisam do corpo enfermo para melhorar os espíritos. Todos são constituídos de corpo e Espírito e a saúde do primeiro só deve acontecer, quando o segundo estiver bem. E, sem demora, o superior desfez o que havia sido feito pelos irmãos de boa vontade, já que os quatro não estavam preparados para a saúde.

Irmão X - psicografia de Francisco Cândido Xavier Livro: “Ideias e Ilustrações” (adaptação).



Introdução:

Mostrar um boneco ao grupo, questionando:

Embora este boneco tenha tudo o que nós temos (cabeça, corpo, pernas e braços) por que ele não é capaz de fazer tudo o que fazemos?

O que lhe falta? Ouvi-los, ajudando na conclusão:

Vida.

Continuar com o questionamento:

O que dá vida ao homem e falta ao boneco?

Arrematar, caso não o façam: alma ou espírito.

Dizer que vai narrar uma história que mostra a necessidade do equilíbrio entre a saúde do corpo e a saúde do espírito.

Desenvolvimento: 

Narrar a história:

“Doentes e Doenças”. 

Conversar com as crianças, em torno da narrativa:

 Quem nos ajuda, quando estamos doentes?
 Por que os doentes da história não mereciam ser curados?
O que precisamos fazer para termos saúde?

sábado, 6 de abril de 2013

LEVANDO OS CACHORROS PARA PASSEAR


Resultado de imagem para pelos caminhos da evangelização -   sábado, 6 de abril de 2013 LEVANDO OS CACHORROS PARA PASSEAR

 Otávio estava muito triste. Seu cachorro Pitoco havia morrido. Pitoco era seu melhor amigo. Seus pais lhe deram quando ele ainda estava aprendendo a andar, e os dois cresceram juntos. Eram inseparáveis! Quanta aventura tinham feito um ao lado do outro! Sempre corriam pela praia, faziam trilha na mata perto de sua casa, nadavam juntos no rio e, de noite, Pitoco dormia num tapete aos pés da cama de Otávio. E agora, Pitoco estava morto. Nunca mais poderiam fazer essas aventuras. Otávio não parava de chorar. Seus pais, seus avós, seus amigos… Todo mundo tentava consolá-lo, mas em vão. Sua tristeza era tão grande que acabou ficando doente. Não queria comer, não queria ir à escola, nem sair com seus amigos para brincar. Ficava o dia inteiro na cama pensando no seu amigo Pitoco. Seus pais ficaram bem preocupados com ele, então tiveram uma ótima ideia que com certeza iria acabar com aquela tristeza. Eles sabiam que, quando fazemos alguma coisa boa para os outros, nos esquecemos dos nossos problemas e nos sentimos alegres, fazendo a tristeza ir embora! Então puseram um plano em ação. O papai disse: - Filho, dona Margarida está com a perna machucada e não pode passear com seu cãozinho Pimpo. Tadinho, ele está sem passear há vários dias e está triste igual você. Que tal levantar da cama e levá-lo para dar uma volta no parque? - Ah, pai, eu não estou com disposição! Se eu fizer isto vou me lembrar do Pitoco e ficar ainda mais triste. - Acho que você vai sim se lembrar do Pitoco, mas vai se sentir bem por estar ajudando outro cachorrinho e sua dona também. Otávio concordou meio a contra gosto e se levantou, vestiu uma roupa confortável, colocou um tênis e foi passear com o Pimpo. Quando Pimpo percebeu que ia passear, começou a pular e abanar o rabinho todo serelepe e feliz. Estava com tanta energia que saiu puxando Otávio pela corrente! Parecia mais que era ele quem estava levando Otávio para passear. Logo Otávio estava correndo e rindo com as sapequices de Pimpo. Voltou para casa todo suado e com um sorriso enorme nos lábios. Seus pais ficaram bem contentes com o que viram. - Papai, posso me oferecer para passear com mais cachorros da vizinhança? Tem bastante gente por aqui que não tem tempo para passear com seus cachorrinhos. - Esta é uma ótima ideia! Vamos fazer alguns cartazes e espalhar pelo bairro. E assim, Otávio e seus pais fizeram vários cartazes e espalharam pelo bairro onde moravam. O telefone não parava mais de tocar. Todo mundo queria que Otávio levasse seu cachorrinho para dar uma volta pelo parque. Sua agenda ficou bem lotada e quase não tinha mais tempo livre. As pessoas ficavam tão felizes que até pagavam para ele fazer esse trabalho. Logo Otávio tinha tantos amiguinhos cachorros que não tinha tempo para ficar triste pensando no Pitoco. Ele encheu seu quarto com fotos dos seus novos amigos caninos. Tinha a foto do Baruk, do Fred, da Hanna, da Suzi, da Laica, da Pitucha, da Nina, do Totó, do Fifo, do Hulk… Não cabiam mais fotos na sua parede! Mas, dentre todos aqueles cachorros, o que Otávio mais gostava era um cachorrinho chamado Bimbo. Bimbo era deficiente e só andava usando uma cadeirinha de rodas própria para cachorros. Esse era seu cachorrinho predileto. Como ele se sentia feliz em ver Bimbo correndo e latindo pelo gramado! Parecia que o mundo era perfeito naquela hora! Todos os dias, Otávio saía com Bimbo e um ajudava o outro a ser mais feliz e a esquecer as tristezas da vida! E assim, Otávio aprendeu que o segredo da felicidade era fazer o bem aos outros.
Nunca mais deixou que a tristeza morasse em seu coração!