sábado, 23 de outubro de 2021

ALEGRIA E MAU HUMOR


Prece inicial
Primeiro momento: Leitura da estória “O Cavalinho Insatisfeito”.
Segundo momento: Conversar sobre a estória com os evangelizando e perguntar como era o cavalinho no início (insatisfeito, reclamava o tempo todo de tudo, mal-humorado) levando as crianças a concluírem que o mau humor e as queixas não resolvem nenhum problema e afasta as pessoas do nosso convívio.
O Espírita não deveria ser mal-humorado, quando menos porque sabe de onde veio, o que aqui está fazendo e para onde vai, além de conhecer, de cor e salteado, que nada acontece por acaso e que há forte razão para as dificuldades pelas quais esteja passando, de qualquer ordem, mesmo que gravíssimas, já que as Leis Naturais são perfeitas e, por isso mesmo, não sofrem alteração, não havendo, na Criação, privilégio de qualquer espécie a quem quer que seja.
Bem ao contrário, o Espírita deveria ser alegre e muito grato pela excelente oportunidade de que desfruta, uma vez mais, pela via da reencarnação, de poder ajustar e reajustar contas, de poder corrigir erros, males e equívocos, e seguir aprendendo e evoluindo sempre, na busca permanente da perfeição relativa e da felicidade suprema, destino final dos seres humanos.
Terceiro momento: Questionar os evangelizando.
· O que é alegria? O que os deixam alegres? Observar as respostas e levar a criança a perceber se esse sentimento acontece somente com situações materiais ou morais.
Por exemplo: ficamos alegres quando estudamos e tiramos nota 10 numa prova? Se tivéssemos "colado”, o sentimento seria o
 mesmo?
A alegria maior, verdadeira é aquela que sentimos quando nossa consciência está tranquila. É o dever cumprido.
A tristeza aparece quando nos afastamos do compromisso.
· “Ser alegre” e "estar alegre" é diferente? “Estar alegre" é um estado de momento. Podemos inibir o "ser alegre" se condicionarmos a alegria a alguns acontecimentos. Ex.: só consigo ficar alegre ou feliz se eu tiver o tênis da moda; só ficarei feliz se eu cair na mesma turma do ano passado; etc. Essa alegria não é verdadeira. 
· Podemos ser felizes diante da dor?  (colocar figuras com pessoas em situações difíceis, mas com expressões diferentes, umas com fisionomia calma, outras sofridas); refletir que podemos ser felizes mesmo diante da dor ou dificuldade quando entendemos a razão daquilo e tiramos lições. 
Se determinada escolha não foi boa, vamos trabalhar com ela com alegria, vencendo mais fácil a situação. Por ex.: se fui colocado numa classe diferente, com pessoas que não conheço a minha alegria e satisfação, vai emanar vibrações de tal categoria que pode envolver as pessoas e estas serem atraídas para novas amizades. A alegria do Espírito é uma energia transformadora que desmobiliza vibrações
 inferiores.
Quarto momento: Contar o caso “Coitadinho de mim” e “A alegria dos outros”.
Quinto momento: Leitura do texto “A Casa dos Mil Espelhos”.
Sexto momento: Escolher uma das atividades abaixo.
- Desenho em xilogravura: Ouvir uma música sobre alegria (“A Energia do Amor”, “Pra ser Feliz” ou “É Preciso”) e a partir da música produzir desenho em xilogravura.
Xilogravura em isopor
Materiais:

Bandeja de isopor
Pincel Condor
Tesoura
Tinta guache
Ponta seca ou caneta sem tinta

Modo de preparo:

Corte as abas da bandeja, utilize a parte totalmente lisa, não pode ter nenhum tipo de relevo.
Com a caneta sem tinta ou ponta seca marque o desenho sobre a bandeja.
Com o pincel, espalhe a tinta guache homogeneamente sobre o desenho e imprima sobre o papel. Se necessário, faça alguns testes antes para sentir a necessidade de mais ou menos tinta.
-Desenhar o seu rosto com expressão alegre e escrever o que o deixa com esse sentimento.
- Desenho para colorir.
Prece de encerramento
Aula preparada a partir de material recebido pelo grupo e outros.
Tia Zezé - 3º ciclo da infância - CEE - Vitória –ES 2011
HISTÓRIAS
O CAVALINHO INSATISFEITO


Apesar de morar numa linda cocheira cheia de conforto, o cavalinho estava sempre insatisfeito.
Tinha um grande campo verde para cavalgar e brincar com seus amigos, onde não lhe faltava erva tenra e macia para sua alimentação e água pura e límpida para beber num regato próximo.
E quando a noite chegava, recolhia-se à cocheira, onde um monte de capim novo e seco lhe servia de leito, enquanto pela janela aberta podia ver as estrelas brilhando no céu, lá longe.
João, um servidor amigo, banhava-o regularmente, escovando seu pelo com cuidado e deixando-o brilhante e sedoso.
Ainda assim, não estava contente e passava o tempo a reclamar da vida.
Reclamava de ter que levantar cedo, da grama que não estava bem verde e macia, da água que alguém turvara, do colchão de capim duro.
Quando o empregado vinha banhá-lo, reclamava que a água estava muito fria, e a escova, muito dura, o machucava.
Certo dia, quando João chegou sorridente para tratá-lo, encontrou-o ainda com humor pior do que nos outros dias. Sem querer, o empregado descuidou-se e o balde com água caiu sobre a pata do cavalo.
Imediatamente, o animal reagiu, irritado, dando um coice no coitado do servidor, dizendo com maus modos:
- Desastrado!
Caindo de mau-jeito, o rapaz não conseguiu se levantar, gritando por socorro.
Quando vieram acudi-lo, vendo-o no chão, indagaram:
- O que houve, João?
Gostando realmente do cavalinho e não desejando que fosse punido, respondeu:
- Não foi nada. Caí e machuquei a perna.
Levado a um hospital, constataram que João fraturara um osso de uma perna e seria preciso engessá-la. Durante um mês teria que fazer repouso e não poderia trabalhar.
No dia seguinte, outro empregado foi encarregado de cuidar dos animais, substituindo João em suas funções.
Sendo muito preguiçoso, o novo empregado não se preocupava com nada. Esquecia de soltar os animais para passear no campo, não trocava a água dos bebedouros, não tirava o capim velho substituindo por novo e não gostava de dar banho, deixando-os sujos e malcheirosos.
Como o cavalinho reclamasse do tratamento que lhes estava sendo dispensado, pois vivia cheio de moscas, ainda recebeu algumas chibatadas no lombo, que o deixaram ferido.
Assustado, visto que nunca tinha apanhado, o cavalinho ficou com medo e nunca mais reclamou de nada.
Lembrava-se, porém, com profunda saudade do servidor amigo que os tratava sempre com bondade e nunca lhes deixara faltar nada. Á noite, sozinho, olhando as estrelas, ele chorava de tristeza em seu leito sujo e malcheiroso.
Quando João retornou, após os trinta dias, foi com um relincho feliz que o recebeu. O cavalinho encostou a cabeça em seu peito, satisfeito pela volta do amigo.
O empregado estranhou a atitude carinhosa do animal, antes tão mal-humorado, e se condoeu do seu aspecto, pois perdera o ar altivo, mantendo a cabeça baixa; estava todo sujo e seu pêlo ferido sangrava, mordido pelos insetos que assentavam em seu corpo, atraídos pela sujeira.
- Agradeço seu cuidado e atenção. Foi preciso que eu sofresse para saber valorizar sua amizade. Agora compreendo como fui rude e malcriado com você, e como foi bom para mim. Perdoe-me o coice que lhe dei. Isso nunca mais acontecerá.
Fez uma pausa e, fitando o amigo com os olhos úmidos de emoção, concluiu:
- Aprendi que é preciso saber agradecer tudo o que temos. Deus me deu uma vida boa onde nada me faltava, no entanto eu vivia insatisfeito com tudo. Foi preciso que as coisas piorassem para que eu pudesse perceber como era feliz. Entendi, também, que é preciso saber respeitar os outros se desejamos ser respeitados.
Tia Célia
(Fonte: O Consolador – Revista Semanal de Divulgação Espírita – Espiritismo para Crianças – Célia Xavier Camargo – Ano 1 – nº 23 – 21/09/2007)

A ALEGRIA DOS OUTROS


Um jovem, muito inteligente, certa feita se aproximou de Chico Xavier e indagou-lhe:
- Chico, eu quero que você formule uma pergunta ao seu guia espiritual, Emmanuel, pois eu necessito muito de orientação.
Eu sinto um vazio enorme dentro do meu coração. O que me falta, meu amigo?
Eu tenho uma profissão que me garante altos rendimentos, uma casa muito confortável, uma família ajustada, o trabalho na Doutrina Espírita como médium, mas sinto que ainda falta alguma coisa.
O que me falta,
 Chico?
O médium, olhando-o profundamente, ouviu a voz de Emmanuel que lhe respondeu:
Fale a ele, Chico, que o que lhe falta é a “alegria dos outros”! Ele vive sufocado com muitas coisas materiais. É necessário repartir, distribuir para o próximo...
A alegria de repartir com os outros tem um poder superior, que proporciona a alegria de volta àquele que a distribui.
- É isto que está lhe fazendo falta, meu filho: a “alegria dos outros”.

A CASA DOS MIL ESPELHOS


Tempos atrás, em um distante e pequeno vilarejo, havia um lugar conhecido como a casa dos 1000 espelhos.
Um pequeno e feliz cãozinho soube deste lugar e decidiu visitar.
Lá chegando, saltitou feliz escada acima até a entrada da casa. Olhou através da porta de entrada com suas orelhinhas bem levantadas e a cauda balançando tão rapidamente quanto podia. Para sua grande surpresa, deparou-se com outros 1000 pequenos e felizes cãezinhos, todos com suas caudas balançando tão rapidamente quanto a dele.
Abriu um enorme sorriso, e foi correspondido com 1000 enormes sorrisos.
Quando saiu da casa, pensou:
-Que lugar maravilhoso! Voltarei sempre, um montão de vezes.
Neste mesmo vilarejo, um outro pequeno cãozinho, que não era tão feliz quanto o primeiro, decidiu visitar a casa.
Escalou lentamente as escadas e olhou através da porta.
Quando viu 1000 olhares hostis de cães que lhe olhavam fixamente, rosnou e mostrou os dentes tentando afugentar e ameaçar os outros cães, mas ficou horrorizado ao ver 1000 cães rosnando e mostrando os dentes para ele.
Quando saiu, ele pensou:
-Que lugar horrível, nunca mais volto aqui...

Todos os rostos no mundo são espelhos... Que tipo de reflexos você vê nos rostos das pessoas que você encontra?
Folclore Japonês

"Os tristes acham que o vento geme;
Os alegres e cheios de espírito afirmam que ele canta.
O mundo é como um espelho, devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.
A maneira como você encara a vida, faz toda a diferença."
Autor desconhecido

 








 

Hora da História: Isto é ser Solidário

AMAR OS INIMIGOS

  Classe: 14/15 anos

Incentivo inicial: Vamos fazer uma coisa diferente? Fechem os olhos e pensem na pessoa mais chata e detestável que vocês conhecem.

Podem ser alguém que lhe fez algo muito ruim. Não se preocupem, ninguém vai ter que dizer quem é...

Desenvolvimento:

- Explicação preliminar: "Ninguém é totalmente bom nem totalmente ruim, na  Terra. Somos todos seres no caminho de nos melhorarmos" .

- Distribuir uma folha de questões ( modelo anexo) e pedir que cada aluno

 responda, pensando nesta pessoa.

Determine um tempo para a resposta.

- Agora peça que cada um vire a folha (o verso é igual à frente) e responda como se fosse aquela pessoa chata.

falando do aluno. Determine um tempo.

- Que características suas você gosta que as pessoas observem? Peça que cada aluno corte a folha na linha pontilhada e escolha uma pra guardar, com as  característic as que gostariam que os outros notassem neles, e outra

pra jogar fora.

- Passe o cesto de lixo para que eles joguem a metade descartada.

- Agora , peça que virem a folha e vejam as qualidades do seu inimigo. Será que nós estamos prontos pra fazer -

como Jesus disse - aquilo de que gostaríamos que nos fizessem, ou seja, reconhecer as qualidades desta pessoa?

Avaliação/fixação:

- Escreva um bilhete hipotético para o seu inimigo, reconhecendo a sua maior qualidade.

Material:

Folhas de questões, lápis, cesto de lixo.

MODELO PARA FOLHA DE QUESTÕES. (Frente e verso iguais)

1- O que esta pessoa fez pra você?

2- Qual é o pior defeito dela?

3- Enumere outras 4 características detestáveis de sua personalidade.

abcd4-

Quando você a vê, tem vontade de dizer algo? O que?

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1- Todos temos defeitos e qualidades. Cite 5 qualidades desta pessoa.

abcde-

2- Qual é a maior delas?

3- O motivo que fez vocês se desentenderem ou afastarem continua existindo?

4- Você consegue pensar num jeito de resolver suas diferenças? Qual?

(enviado por Verônica)


 

PARA TRABALHAR REENCARNAÇÃO

Para trabalhar a reencarnação

Evangelizadora - Evelise


 

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

Com caixa de leite
Contamos a historia Vovó sabe tudo


 

A BÚSSOLA INTERNA

Descubra qual é a nossa bússola interna.

3 dicas:
Quando faço algo, ela sempre me diz se está certo ou errado.
É onde está escrita a Lei de Deus.
Se eu quero saber algo, é só perguntar a ela, pois sempre indicará o melhor caminho.



 

ENSINAMENTOS DE KARDEC



Fiz essa caixinha no dia da aula sobre Kardec. A cada resposta certa eles ganharam moedas de chocolate que foram dentro da caixinha bem como as perguntas e respostas deles


 

CONHECENDO OS AMIGOS DE JESUS


Conhecendo os amigos de Jesus - Charada dos Apóstolos


Primeiramente, perguntar aos evangelizandos se eles têm muitos amigos e como eles escolhem quem serão seus amigos. Falar sobre afinidade.

Explicar que Jesus também tinha amigos mais próximos que, por terem atitudes e ideias parecidas, Jesus os convidou para ajudar na divulgação da palavra de Deus.


Explicar o que é um discípulo (aquele que aprende, ou recebe instrução de alguém; aluno; estudante; aprendiz; seguidor de uma doutrina) e apóstolo (missionário encarregado de difundir a palavra de Deus).


Para conhecer os amigos do Mestre, entregar a cada um dos evangelizandos uma charada para que eles descubram o nome dos 12 amigos de Jesus.

Quando cada um descobrir, entregar a figura do apóstolo correspondente para que seja colorida e escrevam o nome embaixo, no final, fazer um cartaz com as figuras coloridas por eles.


 

ARTE


 

PRESENÇA DIVINA


 

SOMOS TODOS IRMÃOS

 Somos Todos Irmãos

Objetivo: Reconhecer que somos todos irmãos, filhos de um só pai, Deus, por isso temos que respeitar uns aos outros

- Levar figuras de crianças de várias raças, países, religiões, mostrando que apesar das

diferenças culturais somos todos seres humanos, independente da cor, raça e religião.

- pedir as crianças que citem exemplos de ações aonde não se respeitam as diferenças

entre os seres humanos. O evangelizador poderá falar da escravidão dos negros, do

trabalho escravo de crianças atualmente, das guerras entre muçulmanos e judeus... e até

mesmo da intolerância que temos para com as diferenças entre amigos ou dentro de casa,

por exemplo: uma amiga gosta de um certo tipo de musica e eu de outro... a minha irmão

gosta de bolo de laranja e eu de chocolate; e por isso a gente briga...

- pedir que montem um painel com as figuras e escrevam frase e/ou texto falando da

necessidade de respeitarmos as diferenças, e que acima de tudo somos todos irmãos, filhos de Deus!

O EVANGELHO


 

"PAPAI FLOR E SUA FAMÍLIA"

 "PAPAI FLOR E SUA FAMÍLIA"



                                  Era uma vez uma família de florzinhas:
papai-flor, mamãe-flor e o filhinho-flor.
                               
                                  Eles moravam num campo, onde não ia quase ninguém;
                                 e onde não tinha outras plantinhas para eles
                                conversarem. Então o papai-flor disse um dia:
                                "precisamos encontrar um lugar que nos sirva
                                    como um  lar.
                               
                               Aqui estamos sozinhos, solitários e tristes.
                              São poucos os pássaros, as borboletas, os insetos.
                                Vamos atrás de um jardim onde  possamos morar
                                  harmonicamente como uma verdadeira família!"

                                  Assim, papai-flor e sua família foram atrás de
                                 um belo jardim onde eles poderiam ser felizes
                                       com outras plantas e animais.

                                   No primeiro jardim de sua caminhada,
                                 ele se deparou com florzinhas falando mal das
                                  borboletas e vice-versa.
                          
                                   "as borboletas pensam ser mais coloridas do que nós.
                                                 Coitadas!"
                                "as flores acham que mandam  nesse jardim,
                                  mas elas não têm asas. Coitadas!"

                                Papai-flor não gostou daquele jardim. Pensou:
                               "numa família harmônica não deve haver intrigas e
                                cochichos." E disse:
                                    "vamos embora atrás de outro jardim!"

                                Encontrou outro jardim, e foi entrando para ver
                                como que era, quando ouviu uma voz:
                               "eu sou o mato, e sou eu que mando nesse jardim."
                      
                                Quando ele olhou de onde vinha a voz, viu que
                                    o mato tomava conta de tudo.
                                Estava enorme, sufocando as florzinhas.
                               
                                  Reparou que não tinha pássaros nem borboletas 
                                              naquele jardim.
                                 E sentiu muita pena das florzinhas de lá.
                             
                                              Então pensou
                               "numa família harmônica não deve haver autoritarismo,
                                porque impede os outros membros de  crescerem e
                                        mostrarem seu lado belo". E disse:
                                     "vamos embora atrás de outro jardim!"

                                    Continuou sua procura meio desapontado,
                                    quando deu de cara com um terceiro jardim.

                                   Nesse jardim ele reparou que as flores tinham
                                    um semblante triste. Por isso perguntou:

                                          "posso ajudar em alguma coisa?"
                                    "não precisamos de ajuda" - essa foi a resposta.

                                     E embora o jardim fosse muito belo,
                                       sentiu-o sombrio, e apesar de ser um jardim com
                                     várias plantas e flores, sentiu solidão
                                         naquele lugar. Então pensou:

                                     "numa família harmônica deve haver fraternidade
                                       pois é ela que nos liga uns aos outros." E disse:
                                           "vamos embora atrás de outro jardim!"

                                        Papai-flor continuou andando, já estava cansado,
                                          quando passou em frente a um outro jardim.

                                     Foi saudado pelas florzinhas amarelas que
                                              estavam na entrada:
                                         "boa tarde, sejam bem vindos".

                                    E a família flor foi entrando no jardim e
                                      ficaram maravilhados com tanta beleza.

                                     As flores com cores vivas e vibrantes: rosas,
                                    tulipas, margaridas, hortênsias, orquídeas,
                                           girassóis, violetas,etc...
                                        as árvores frondosas,
                                       os pássaros cantando o tempo todo..
                                     as borboletas alegrando com sua graça,
                                      as abelhas trabalhando com satisfação,
                                    cigarras, formigas, joaninhas, cogumelos,
                                     sapinhos, minhocas, bem-te-vis, tuiuiús,
                                    beija-flores, araras, papagaios, esquilos,
                                       macaquinhos, etc,etc,etc.

                                    Havia até um riozinho com uma queda  d'água,
                                    onde os filhotes de pássaros e dos bichinhos brincavam.
                                        E muito mais. Então o papai-flor pensou:

                                           "É uma grande família!". E disse:
                                             "é aqui que vamos ficar!"

                                    E perguntou o segredo de tanta harmonia e magia.
                                               E a florzinha respondeu:
                                    
                                    "Nós só temos uma regra, que é o respeito um
                                       com o outro, o resto é consequência disso".

                                   Então o papai-flor e sua família ficaram morando
                                        naquele jardim e foram muito felizes.

                                    Tamanha era sua felicidade que foi buscar aquelas
                                     florzinhas que o mato sufocava para irem morar
                                            com ele naquele belo jardim...

Autora: Fernanda Aparecida Corrêa
                              Araçatuba/SP