quinta-feira, 21 de novembro de 2019

DINÂMICA - REENCARNAÇÃO

DINÂMICA: MÚSICA

Objetivo: Mostrar que necessitamos de muitas existências para conseguirmos evoluir e aprendermos a amar.

Material: Cópia da música “Reencarnação” (Grupo Bem), lápis e borracha.
Desenvolvimento: Pedir que os jovens escutem a música uma vez prestando atenção na letra, depois entregar a letra e colocar a música mais uma vez e antes explicar que eles deverão anotar na tira do papel as palavras que lhe chama mais atenção ou que causaram dúvida. 

Fazer uma reflexão final sobre o que a música aborda.

Letra da música Reencarnação - Grupo Bem

Já parou pra refletir       
O que você faz aqui      
De onde veio pra onde vai 
E se estamos aqui
Vamos todos nos unir           
Pro mundo melhorar mais    
Muitos mundos, muitas vidas 
Muitas voltas, muitas idas 
É o caminho que se faz 
E se nessa não deu certo
Você pode estar certo
Deus te deu uma chance a mais
Reencarnação
Questão de justiça
Se você errou aqui
Volta pra reconstruir
Tudo que ficou pra trás



Reflexão: Devemos aproveitar cada existência para nos melhorar e perceber o quanto Deus nos ama e sempre nos perdoa, pois através da reencarnação  nos demonstra sua justiça e bondade para conosco.

Video- Grupo Bem

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

AMOR A FAMÍLIA -PAI E MÃE SÃO AQUELES QUE NOS AMAM


AMOR A FAMÍLIA -PAI E MÃE SÃO AQUELES QUE NOS AMAM


  • Um lar é feito de amor, indiferente de ser uma mansão ou um barraco.
·  Todos devemos colaborar em nosso lar: ajudando os pais e os irmãos, mantendo o ambiente feliz e saudável e aceitando a maneira de ser de cada um.
·   Lar é formado pelo amor que une os integrantes e não pelos laços de sangue.

HISTÓRIA – “DONA PATA CHOCA E A GALINHA CARIJÓ

Dona Pata Choca e Dona Galinha Carijó estavam chocando seus ovos, muito felizes, porque em breve seriam mamães.
Um dia foram fazer um passeio e deixaram o ninho sozinho. Aconteceu que o Raposo “Engana a Todos” decidiu fazer uma brincadeira com elas.  Sabe o que foi? Trocou os ovos.
Quando nasceram os filhos da Dona Galinha Carijó, ela ficou muito contente e logo foi contar a Dona Pata Choca:
- Sabe vizinha, meus pintinhos já nasceram.  E são sete.
- Parabéns, disse Dona Pata Choca. – Em breve eu também terei novidades.
E o tempo foi passando.
Um dia Dona Galinha Carijó arrumou seus filhos para fazerem um  passeio um piquenique no lago.
Quando eles passaram pela casa de Dona Pata Choca, viram que ela estava na porta com sua ninhada. Mal avistou a vizinha e foi logo dizendo:
- Olhe Dona Galinha Carijó, meus pintinhos já nasceram.
- Parabéns. Respondeu Dona Galinha.  E virando-se para os seus filhos, ensinou:
- Cumprimentem pintinhos, digam piu-piu.
Mas em vez de dizer piu-piu, eles disseram quá-quá.
Dona Galinha Carijó ficou muito admirada dos seus filhotes falarem outra fala e pensou: “Parece mentira, mas não entendo a fala dessas crianças!”
Dona Pata Choca olhou para os filhos de Dona Galinha Carijó e achou que eles eram muito mais bonitinhos que seus filhotes.  Depois pensou: “Embora os filhos de Dona Galinha Carijó sejam lindos, com suas patinhas curtas e seus biquinhos arredondados, os meus também são lindos. O que acho estranho é o pezinho.”
                         E Dona Pata Choca foi logo aprontando os seus filhos:
                         - Bem filhos, aprontem-se para ir ao lago.  Vocês vão ver que maravilha é nadar ou ficar boiando na água.
                         - Vamos, vamos – responderam todos.  Mas em vez de dizerem o alegre quá-quá, adivinhem, disseram piu-piu.
                          - Vejam, pensou Dona Pata Choca – essas crianças de hoje.  Vivem imitando os outros!
E seguiram para o lago.  Os patinhos, desde cedo devem ser marinheiros.
E quando iam chegando ao lago, Dona Pata Choca ouviu os gritos:
- Socorro, socorro.  Dona Pata Choca ouviu a voz de Dona Galinha Carijó e saiu correndo para ajudar. Dona Galinha estava fora da água assustada, enquanto seus filhos nadavam e brincavam tranquilamente no lago, fazendo uma festa enorme.
Dona Pata logo viu que não havia perigo.  Entrou no lado e trouxe as sete bolinhas amarelas para a margem dizendo:
- Que feio! Vocês não estão ouvindo sua mamãe chamar assustada?
E para acalmar a vizinha disse-lhe:
- Não se assuste, Dona Galinha Carijó, as crianças estavam apenas brincando.  Parece até a minha ninhada.  Era bem assim.  E suspirou com saudade dos filhos que já haviam ido embora.
- Agora você vai ver os meus filhos como sabem nadar.
- Vamos, criançada, vamos todos nadar.
Mas seus filhos não tinham coragem de entrar na água e ficaram chorando na margem: piu-piu, piu.
Dona Pata Choca estava envergonhada e ia empurrando os seus filhos para o lago, quando ouviu os gritos do Raposo Engana a Todos que chegava correndo:
- Espere, espere… gritava.  Não obrigue as crianças a nadar.  Não são seus filhos… São da Dona Galinha Carijó. Eu troquei os ovos por brincadeira, estou arrependido.
                         - Dona Pata Choca olhou espantada àqueles que julgava serem seus filhos.  Por isso que tinham medo de água, que faziam piu-piu em vez de quá-quá.
- Dona Galinha Carijó olhou chorosa para as sete bolinhas que a acompanhavam:
- Ah, era por isso que não tiveram medo da água.
- Que brincadeira de mau gosto!   
O Raposo Engana a Todos estava mesmo arrependido.
                    - Sim… disse o raposo.  Foi uma brincadeira perigosa.  Eu não sabia o que estava fazendo.  Nunca mais vou brincar assim. E agora, o que vou fazer?
                          - Mas Dona Galinha queria muito bem as sete bolinhas amarelas e Dona Pata Choca também gostava muito dos filhos que faziam piu-piu.  Então resolveram não se separar deles.
                - Então combinaram morar numa mesma casa e ficaram muito contentes, e as crianças aprenderam a amar as duas mães, que gostavam muito deles.
   
REFLEXÃO :


       O que as mães devem fazer?

         Devem trocar os filhos ou não?

       Devem perdoar a raposa?

       O que seria honrar a vosso pai e a vossa mãe ?

      O que seria piedade filial ?

      Cabe  aos pais velhos e fracos serem os servidores de filhos jovens e fortes ?

      Quando os pais estiverem velhos, como devemos agir ?

      Quando éramos pequeninos como fomos tratados? E agora como retribuímos aos nossos pais ?

     Existem pais que não cumprem seus deveres, quem deve puni-los ?

  
     Honrar a vosso pai e a vossa mãe é uma conseqüência da lei geral de caridade e de amor ao próximo, porque não se pode amar o próximo sem amar  pai e mãe; mas a palavra honrai encerra um dever a mais a seu respeito:  da piedade filial. Deus quis mostrar com isso que, ao amor, é preciso acrescentar o respeito, as atenções, a submissão e a “ ceder”   o que implica a obrigação de cumprir para com eles, de um modo mais rigoroso ainda, tudo o que a caridade manda para com o próximo. Este dever se estende dever  se estende naturalmente às pessoas que estão no lugar de pai e de mãe, e que tem tanto mais mérito quanto seu devotamento é menos obrigatório. Deus pune sempre, de maneira rigorosa, toda violação a esse mandamento.
     Respeitar vosso pai e vossa mãe é assisti-los na necessidade, proporcionar-lhes o repouso na velhice, cercá-los de solicitude como fizeram por nós em nossa infância.

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Allan Kardec
Capítulo XIV – Honra teu Pai e tua Mãe

NEFA 2004 - EVANGELIZAÇÃO












APÓSTOLOS


INTRODUÇÃO:
- Indagar às crianças:
  * Quando você quer brincar em casa, na escola ou na rua, como escolhe seus amiguinhos?
- Deixar que falem a respeito, solicitando que esclareçam o motivo de suas escolhas.
- Dizer o seguinte:
* Quando vamos realizar algo, nos unimos a pessoas que pensam como nós.
   Assim aconteceu, na história que narraremos em seguida, quando Jesus escolheu os seus discípulos, ou seja, aqueles que seguiam as suas idéias.

DESENVOLVIMENTO:
1) Narrar a história.
2) Perguntar às crianças:
    - Qual era a preocupação de Ângelo?
    - Como vovô Carlindo ajudou o menino a resolver o problema?
    - Como eram os homens escolhidos por Jesus?
    - Por que Jesus escolheu homens que pensavam como Ele?

"A ESCOLHA DOS DISCÍPULOS"

        Uma espreguiçadeira forrada com alvo lençol e uma confortável almofada abrigavam o homem adormecido.
Sua cabecinha branca, seu rosto sereno, seus olhinhos cerrados pelo sono ... que coisa tão linda!
        Foi assim que o rapazola esguio, recém-entrado na adolescência , encontrou seu avô, repousando na varanda repleta de samambaias.  Emocionado, curvou-se e beijou-o docemente.
        - Ângelo, meu querido, já de volta?
        - Vovô Carlindo ... desculpe-me, não tinha intenção de acordá-lo.
        - Não se aborreça, filho. Na minha idade, o sono já não é tão profundo. Fica-se ronronando como os gatinhos ... O que o intriga desta vez?
        - Nada de tão grave, vovozinho ... apenas estou com um dilema:  como o senhor sabe, eu tenho uma infinidade de amigos que me são muito caros e estou achando difícil selecionar entre eles os que devam vir em minha casa, sair em minha companhia, enfim, fazer parte do meu cotidiano.
        - Ora, querido, vou contar-lhe como Jesus escolheu seus discípulos. Acho que isso vai ajudá-lo. E o velhinho começou:
        - Ele tinha bom senso; procurou escolher, dentre a multidão que o acompanhava por toda parte, os verdadeiramente entusiasmados pelas suas idéias, aqueles seguidores fiéis, que seriam capazes de conduzir os outros homens, tal como o pastor que sabe guiar as suas ovelhas pelos lugares mais seguros, onde elas ficariam abrigadas e felizes.
        Desse modo, Jesus começou a fazer convites. Passando pelo Mar da Galileia, chamou os dois irmãos: Simão (que Ele chamou de Pedro) e André, que eram pescadores.
        Prosseguindo, encontrou outros dois irmãos: Tiago e João, que também foram convidados. E assim, Jesus continuou até convidar doze homens, que Ele sabiam seriam capazes de levar sua mensagem por todo o território da Judeia.
        Esses homens, seus discípulos, chamados, mais tarde, apóstolos, foram os seguintes: Simão Pedro, Tiago, João, André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago (filho de Alfeu), Simão e Judas Iscariotes.
        Eram as pessoas certas; Jesus sabia que com eles a sua doutrina amorosa não seria perdida e ficaria sempre entre os homens.
        O vovô terminou aí. Ângelo comentou:
        - Essa história, vovô, mostra-me a seguinte verdade:devo selecionar, para conviverem comigo, os amigos cujos hábitos de vida, desejos e sonhos mais se assemelhem com os meus.  Como o Mestre Jesus percebi que deverei escolhê-los, usando o mesmo critério de amor e justiça com que Ele escolheu os seus discípulos.

                                                                Rosenir Teixeira Pereira

        Extraída do Livro "O melhor é Viver em Família" volume 12

(Fonte: Enviada por Jacira ((Casa do Ceará ) - participante da sala Evangelize CVDEE)

PRECE

UNIDADE I : DOS ESPÍRITOS

TÍTULO: INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS: A PRECE
BIBLIOGRAFIA ( além da bibliografia básica)
Prática Pedagógica na Evangelização (vol. 2)
 
OBJETIVO:
  • Levar a criança a compreender que através da prece ela se liga ao mundo espiritual, e que a espiritualidade maior vem em seu auxílio toda vez que sua prece é proferida com fé e respeito.
DESENVOLVIMENTO:
Ensinar a música "telefoninho" para as crianças. Cantar com elas.
Depois que elas aprenderem a letra, destacar a prece como um telefone e que Deus sempre nos ouve, se a nossa ligação for clara, franca e respeitosa.
Levar o evangelho e o Evangelho Segundo o Espiritismo e conversar com as crianças sobre o conteúdo dos dois livros.
Dizer que não precisamos fazer preces decoradas, porém, buscarmos abrir nosso coração para Jesus.
Procurar saber das crianças se elas oram em suas casas, em quais momentos elas fazem isto: se quando estão alegres, tristes, todas as noites, todas amanhãs, se agradecem pelas coisas boas, etc...
Fazer com as crianças um cartaz bem bonito, com o tema que foi trabalhado na aula.

 VÍDEO - TELEFONE DO AMOR

INVEJA

SEARA BENDITA – INSTITUIÇÃO ESPÍRITA

GRUPO AUGUSTO CÉSAR NETTOFaixa Etária de 07 a 12 anos

  TEMA:  INVEJA
        
SUBSÍDIOS:  Manual Prático do Espírita - Ney Prieto Peres Cap.II – ítem17
                        Livro dos Espíritos – Allan Kardec – Livro II – Capítulo I
                        52 Lições de Catecismo Espírita – Eliseu Rigonatti – 37a. lição
OBJETIVOS:  Levar as crianças a valorizarem o que possuem, vendo a beleza do que lhes foi dado por Deus.  A importância de ser feliz sem invejar o próximo.  Não invejamos quando somos felizes com o que temos.
MOTIVAÇÃO:Mostrar um espelho, pedindo para que cada criança se olhe e pense em algo que não gosta em si (ex:  cabelo, nariz, boca, etc.).  Logo após, sem comentários, contar a estória abaixo.

DESENVOLVIMENTO:  ESTÓRIA  DO  VAGA-LUME  PISCA PISCA 

 Pisca Pisca era um vagalume muito triste.  Era pequenino, um pouco feio, e para aumentar a sua tristeza tinha no bumbum uma bola transparente, como uma lâmpada. Vivia escondendo a tal bola com suas asas.  Tinha também olhos grandes e escuros que viviam piscando.  Certo dia resolveu consultar Dona Coruja que era a mais sábia conselheira daquela floresta.
Pisca Pisca:  Dona Coruja, eu queria fazer uma operação plástica para melhorar o meu visual, ou melhor,  eu queria mesmo era tirar esta bola horrorosa do meu bumbum! O que a sra. acha?
Coruja:  Por que, Pisca-Pisca?  Está doendo ou incomodando?
PP:  Doer não dói não, senhora!  Só acho que é muita feia.  Me incomoda. Não serve para nada!
C:  Meu filho, Deus não faz nada à toa nem por acaso.  Se você tem essa bola é porque para alguma coisa ele serve.  Você tem que procurar e descobrir!
PP:  Mas... não tem nenhum remedinho que diminua o meu traseirinho?
C:   Não, não e não. A sua doença chama-se falta de trabalho.  Você tem que descobrir qual é o seu objetivo de vida.  Tente encher sua cabecinha com preocupações sadias. Não fique pensando bobagem o tempo todo, nem se comparando com outros colegas.  Procure por si próprio e você verá que vai encontrar a sua utilidade.  Trabalhe que você sarará logo.  Bom,  agora deixe-me ir que preciso continuar o meu trabalho.  Boa sorte!
PP:  E agora, o que eu faço? Não sei nadar como os peixinhos, não sei cantar como os passarinhos e nem dar conselhos como a Dona Coruja, não sei fazer nada!
Ah! Já sei.  Vou fazer uma pesquisa na floresta.  Vou ver o que os animaizinhos fazem de suas vidas.  Quem sabe se assim eu descubro o meu objetivo de vida.  Engraçado, como eu não pensei nisso antes?  Lá vou eu!!!!
PP:  Olá dona Abelha, bom dia! Posso fazer uma pergunta?
Abelha:  Bom dia, mas seja breve, porque tenho muito trabalho pela frente para terminar ainda hoje.
PP:  Gostaria de saber qual o objetivo de sua vida?
Abelha:  Ora, ora...Trabalhar e colaborar para bem estar da nossa comunidade. Nós abelhas, colhemos o néctar das flores, e com isso ocupamos o nosso tempo.  Quanto mais trabalhamos melhor fica o nosso mel e com isto vamos progredindo.
PP: Deixe eu anotar no meu caderninho:  TRABALHAR E CONTRIBUIR PARA O BEM-ESTAR DA COMUNIDADE.  Muito obrigado, dona Abelha, era só isso. Até logo.  Agora vou procurar outro colega.  Bom dia dona Formiga, posso fazer uma pergunta?
Formiga:  Claro que pode, mas não demore muito.  Tenho muito trabalho a fazer.
PP:  Eu só queria saber qual o seu objetivo de vida.
Formiga:  Ora meu amigo, meu objetivo foi e sempre será contribuir para o bem-estar da nossa sociedade, nosso formigueiro!  Ajudo a pegar folhas e sementes e guardamos para não morrer de fome no inverno.
PP:  Muito bem, anotarei no meu caderninho:  TRABALHO EM FAVOR DA SOBREVIVÊNCIA DA SOCIEDADE DAS FORMIGAS.  Obrigado dona Formiga, pode continuar o seu trabalho.  E a sra. dona Minhoca, posso saber qual o seu objetivo de vida também?
Minhoca:  Meu amigo, o meu objetivo é ajudar na construção de um metrô subterrâneo que serve para a passagem dos alimentos que vão sustentar e desenvolver as plantas.  Colaboro também para manter a terra bem fofinha.
PP:  Espera aí que vou anotar:  TRABALHO EM BENEFÍCIO DO BEM-ESTAR DAS PLANTAS E DA TERRA.  Muito bem dona Minhoca, até mais. Oi, Dona Aranha posso fazer uma perguntinha? 
Aranha:  Pois não, mas não repare que eu continue a tecer, está bem?
PP:  Qual seu objetivo de vida?
Aranha:  Minha rede é a proteção desta árvore cheia de frutas.  Os insetos que iriam picar  as frutas ficam presos na minha teia.
Obrigado pela lição dona Aranha, e anotando: TRABALHO EM BENEFÍCIO DAS ÁRVORES E DAS FRUTAS.  Resumindo amiguinhos:  TODOS TRABALHAM EM BENEFÍCIO DE ALGUÉM.  E eu?!.... Vou trabalhar em benefício de quem?  Fazer o quê?  Ah! Que vontade de fazer alguma coisa!  Ainda não descobri o meu objetivo de vida!  Sou um inútil mesmo!
Lágrimas rolavam de seus grandes olhos, até que ouviu um leve soluço que vinha detrás de uma árvore.  Era um veadinho que choramingava assim:
Veadinho: Mamãe, mamãe!  Onde está você?  Eu me perdi e não sei voltar para casa!  Socorro!Socorro! alguém me ajude pelo amor de Deus!
PP:  Não chore amiguinho. Vou procurar sua casa.  Eu posso voar longe e alto. Fique aqui quietinho, não saia até eu voltar que depois eu levo você para casa.
Veadinho:  Muito obrigado. Eu vou mesmo esperar você aqui descansando. Meus pés estão muito doloridos de tanto andar.
Assim dizendo, Pisca Pisca saiu a voar o mais rápido possível para procurar a casa de seu novo amigo.  Voou.. Voou muito!  Passou o dia inteiro procurando até que encontrou a casa do Veadinho escondida bem no meio da floresta.  Estava cansado, porém feliz.  Encontrara uma oportunidade de ser útil para alguém.  Pousou sobre uma árvore para descansar e começou a pensar:
PP:  Já está muito escuro. Como conseguirei trazê-lo de volta nessa escuridão?  Vamos nos perder novamente!
Foi aí, que uma estrela surgiu no céu entre as nuvens, foi descendo, descendo e pousou sobre a árvore  na qual Pisca Pisca descansava.  Toda a árvore brilhou, envolvida pela luz da estrela.
PP: O que é isso?  O que está acontecendo?  Nunca vi uma brilho tão grande!
Estrela:  Eu sou a Estrela Amiga, venho dar-lhe um esclarecimento.  Você descobriu que todos nós podemos trabalhar em benefício dos outros.  Com boa vontade e esforçando-nos muito vamos melhorando nossas qualidades.  Deus não faz nada sem objetivos.  Você sabe porquê da bola no seu bumbum?
PP:  Não até agora ela só de deixa triste.  Nem gosto de lembrar que ela existe!
Estrela:  Pois bem.  Deus lhe deu esta lâmpada para que você pudesse iluminar a escuridão da noite e ajudar aqueles que estão perdidos na floresta!  Com ela você poderá prestar auxílio e socorrer muitos!
PP:  Ei, olhe só, o meu bumbum está brilhando igualzinho a você!  Milagre!Milagre!
Estrela:  Milagres não existem.  O seu esforço e o seu trabalho acenderam a  luz.  A tristeza que você sempre sentia por não estar contente com o que você tinha, sufocou e apagou a sua luz interior.  Todos nós temos essa luz interior e podemos mantê-la acesa ou apagada dependendo dos nossos pensamentos.  Se ficarmos nos  comparando com as outras pessoas, achando que todo mundo é melhor do que a gente, ou seja, invejando o que outros têm e não trabalharmos para melhorar a nossa vida, nossa luz ficará sempre apagada.
PP:  Que felicidade!  Descobri o objetivo de minha vida! Descobri  que posso ser útil às pessoas! Nunca mais vou reclamar do meu bumbum.  O que antes era vergonhoso para mim, agora vejo que é muito útil aos outros.  Obrigado meu Deus, e desculpe-me por ser mal agradecido.  Agora vou voltar e levar meu amiguinho até a sua casa.
Ei,  amiguinho, acorde.  Encontrei sua casa e sua mãe.  Vamos eu levo você até lá.
Siga-me.  Minha luz vai conduzir você.
A partir daquele dia Pisca-Pisca teve muito trabalho.  Todos os dias guiava alguém perdido na floresta. Descobrira enfim a finalidade de sua existência.

SER ÚTIL, SERVINDO  A TODOS,  ATRAVÉS DO SEU TRABALHO ESPECIAL QUE SÓ ELE MESMO PODERIA FAZER!
AVALIAÇÃO:Comentar sobre a estória com as crianças, fazendo a comparação com o que pensaram a respeito de si mesmas, conduzindo-as a pensar somente em pontos positivos.
FIXAÇÃO:Deixar que as crianças falem através dos personagens da estória, seus pontos positivos.   Música:  Maledicência – Coral Sábado de Sol
SUGESTÕES:  Teatro de Fantoches, Teatro de Varetas, Teatro de Sombras, Cartazes, etc.
OBS: Demos apenas algumas sugestões.  Cada evangelizador poderá desenvolver sua própria aula procurando sempre falar do tema de acordo com a realidade das crianças.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

NEM SEMPRE POSSO OUVIR VOCÊS


Nem sempre posso ouvir vocês
                                                                                                                                                              ( Joy Zelonky )

                 Eu tinha medo de ser diferente demais das outras crianças para poder ser feliz um dia.
                 Uso um aparelho auditivo porque ouço muito mal. Quando era bem pequena, fui para uma escola especial, onde só havia crianças como eu. Depois comecei a frequentar uma escola comum.
                 No primeiro dia de aula, estava tão nervosa que mal consegui colocar o meu aparelho auditivo.
              Minha mãe ajudou-me a encontrar minha sala. Depois, foi para o trabalho.
                 __Olá – disse o professor, quase gritando. __ Sou o professor Vitor. Seja bem-vinda.
              __Olá ! Hum... Professor Vitor, não precisa falar tão alto. Nem tudo eu posso ouvir, mas posso ouvir bastante.
                 Ele sorriu para mim.
              Esta é a kim – disse para as outras crianças – Ela é sua nova colega.
                 A primeira aula foi de aritmética. O professor Vitor escreveu no quadro e as crianças que sabiam as respostas levantaram a mão.
                 Sou boa em aritmética. Logo ergui a mão.
                __ Kim?
                __ Oito tirando três são cinco.
                A classe toda caiu na risada.
                __ Está errado?
                __ Está certo - disse o professor, - Oito tirando três são cinco.
                __ Tirando – repeti.
                 O professor Vitor começou a escrever outro problema no quadro. Depois , com calma, virou-se para a turma:
                __ Eu uso óculos – disse. – alguns de vocês também usam. Os óculos nos ajudam a ver melhor.
                Senti meu rosto corar
                __ Os ouvidos de Kim não funcionam tão bem quanto os nossos – continuou ele. – Ela usa um aparelho auditivo para ouvir melhor, assim como nós usamos óculos para vê melhor. Mas, mesmo com aparelho, há muitos sons que ela nunca ouviu. Isso pode tornar difícil  falar. Agora que expliquei, espero que compreendam.
                Ao mesmo tempo que fiquei embaraçada, fiquei também contente porque o professor Vitor falou assim. Detesto que riam de mim.
                 Na hora do lanche, um menino chamado Erick sentou-se ao meu lado.
                __ O que é essa coisa no seu ouvido?
                __ É parte do meu aparelho auditivo, chamado molde de ouvido. Faz os sons ficarem mais altos.
                __ Oh, é mesmo? Pensei que  você era um robô.
                Levantei-me:
                __ Vejam só quem fala! E você que tem a boca cheia de metal?
                __É o aparelho pra corrigir os dentes... – ia dizendo Erick, mas eu já estava saindo da sala.
                Naquela noite, tive uma longa conversa com mamãe, enquanto trabalhávamos em nossa colcha.
                __ Sou a única pessoa no mundo com um aparelho auditivo – queixei-me. – E todos me tratam de maneira diferente por isso.
                __ Todas as pessoas têm algo diferente nelas – respondeu mamãe. —Tudo que precisam fazer é acostumar-se umas com as outras. [...]
                No dia seguinte eu estava no recreio quando uma bola caiu aos meus pés.
                __ Machucou? –gritou  Erick, aproximando-se.
                 Eu quase respondi: “! Por quê? Estava tentando?”
                 Em vez disso, joguei a bola para ele e disse:
                 __ Errou por pouco.
                Ele se aproximou:
                __ Posso ver seu aparelho auditivo?
                O molde do ouvido fez um ruído sibilante quando Erick o examinou. Ele esperou até eu recoloca-lo no ouvido e disse: 
                 __  É realmente interessante. Sabe, no princípio achei você muito esquisita. Mas agora,bem, estou contente porque está na minha classe.
                __ Obrigada. É difícil explicar mas  acho que sou um pouco diferente...
                __ Você não ouve nada sem o aparelho?
                __ Ouço um pouco. Ponha as duas mãos sobre os ouvidos e tente ouvir assim.
                Erick  experimentou.
                __ Dá pra ouvir, mas mal.
                __ É assim que eu ouço.
                __ Bom, você não é mais diferente do que eu, que uso aparelho nos dentes – disse Erick.
                __ Ou do que eu, que sou tão alta – disse uma menina chamada Sasha.
                __ Ou do que eu ,que sou filho adotivo – disse um outro menino, aproximando-se.
                __ Ou do que eu, que não tenho televisão em casa.
                De repente, estávamos cercados por uma porção de crianças, cada uma querendo contar a sua diferença.
                O sino tocou.
                Quando saímos correndo para a aula,eu fui reparando como cada criança corria de um modo diferente das outras.
                Não saí da escola, claro.