sábado, 28 de outubro de 2017

SOMOS CRIAÇÃO DE DEUS

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

MAX, O MENDIGO

(3º Ciclo de Infância - Tema: Reencarnação)
            Em 1850, numa vila da Baviera, morreu um velho quase centenário, conhecido por pai Max. Por não possuir família, ninguém lhe determinava a origem. Havia cerca de meio século que se invalidara para ganhar a vida, sem outro recurso além da mendicidade, que ele dissimulava, procurando vender, pelas herdades e castelos, almanaques e outras miudezas. Deram-lhe a alcunha de conde Max, e as crianças o chamavam somente pelo título — circunstância esta que o fazia rir sem agastamento. Por que esse título? Ninguém saberia dizê-lo. O hábito o sancionara. Talvez tivesse provindo da sua fisionomia, das suas maneiras, cuja distinção fazia contraste com a miserabilidade dos andrajos.
                        Muitos anos depois da morte, Max apareceu em sonho à filha do proprietário de um castelo em cuja estrebaria era outrora hospedado, porque não possuía domicílio próprio. Nessa aparição, disse ele: “Agradeço o terdes lembrado o pobre Max nas vossas preces, porque o Senhor as ouviu. Alma caritativa, que vos interessastes pelo pobre mendigo, já que quereis saber quem sou, vou satisfazer-vos, ministrando, ao mesmo tempo e a todos, um grande ensinamento.
                         “Há cerca de século e meio era eu um dos ricos e poderosos senhores desta região, porém orgulhoso da minha nobreza. A fortuna imensa, além de só me servir aos prazeres, mal chegava para o jogo, para o deboche, para as orgias, que eram a minha única preocupação na vida.
                         “Quanto aos vassalos, porque os julgasse animais de trabalho destinados a servir-me, eram espezinhados e oprimidos, para proverem às minhas dissipações. Surdo aos seus queixumes, como em regra também o era com todos os infelizes, julgava eu que eles ainda se deveriam ter por honrados em satisfazer-me os caprichos. Morri cedo, exausto pelos excessos, mas sem ter, de fato, experimentado qualquer desgraça real. Ao contrário, tudo parecia sorrir-me, a ponto de passar por um dos seres mais ditosos do mundo. Tive funerais suntuosos e os boêmios lamentavam a perda do ricaço, mas a verdade é que sobre o meu túmulo nenhuma lágrima se derramou, nenhuma prece por mim se fez a Deus, de coração, enquanto minha memória era amaldiçoada por todos aqueles para cuja miséria contribuíra. Ah! E como é terrível a maldição dos que prejudicamos! Pois essa maldição não deixou de ressoar-me aos ouvidos durante longos anos que me pareceram uma eternidade. Depois, por morte de cada uma das vítimas, era um novo espectro ameaçador ou sarcástico que se erguia diante de mim, a perseguir-me sem tréguas, sem que eu pudesse encontrar um vão esconso onde me furtasse às suas vistas! Nem um olhar amigo!
                         “Os antigos companheiros de devassidão, infelizes como eu, fugiram, parecendo dizer-me desdenhosos: “Tu não podes mais custear os nossos prazeres.” Oh! Então, quanto daria eu por um instante de repouso, por um copo dágua para saciar a sede ardente que me devorava! Entretanto eu nada mais possuía, e todo o ouro a jorros derramado sobre a Terra não produzia uma só bênção, uma só que fosse… ouviste, minha filha?!
                         “Cansado por fim, opresso, qual viajor que não lobriga o termo da jornada, exclamei: “Meu Deus, tende compaixão de mim! Quando terminará esta situação horrível?” Então uma voz — primeira que ouvi depois de haver deixado a Terra — disse: “Quando quiseres.” Que será preciso fazer, grande Deus? — repliquei. Dizei-o, que a tudo me sujeitarei. — “É preciso o arrependimento, é preciso te humilhares perante os mesmos a quem humilhastes; pedir-lhes que intercedam por ti, porque a prece do ofendido que perdoa é sempre agradável ao Senhor.” E eu me humilhei, e eu pedi aos meus vassalos e servidores que ali estavam diante de mim, e cujos semblantes, pouco a pouco mais benévolos, acabaram por desaparecer. Isso foi para mim como que uma nova vida; o desespero deu lugar à esperança, enquanto eu agradecia a Deus com todas as forças de minha alma.
                         “A voz acrescentou: “Príncipe…” ao que respondi: “Não há aqui outro príncipe senão Deus, o Deus Onipotente que humilha os soberbos. Perdoai-me Senhor, porque pequei; e se tal for da vossa vontade, fazei-me servo dos meus servos.”
                         “Alguns anos depois reencarnei numa família de burgueses pobres. Ainda criança perdi meus pais, e fiquei só, no mundo, desamparado. Ganhei a vida como pude, ora como operário, ora como trabalhador de campo, mas sempre honestamente, porque já cria em Deus. Mas aos 40 anos fiquei totalmente paralítico, sendo-me preciso daí por diante mendigar por mais de 50 anos, por essas mesmas terras de que fora o absoluto senhor. Nas herdades que me haviam pertencido, recebia uma migalha de pão, feliz quando por abrigo me davam o teto de uma estrebaria. Ainda por uma acerba ironia do destino, apelidaram-me Sr. Conde… Durante o sono, aprazia-me percorrer esse mesmo castelo onde reinei despoticamente, revendo-me no fausto da minha antiga fortuna! Ao despertar, sentia de tais visões uma impressão de amargura e tristeza, mas nunca uma só queixa se me escapou dos lábios; e quando a Deus aprouve chamar-me, exaltei a sua glória por me haver sustentado com firmeza e resignação numa tão penosa prova, da qual hoje recebo a recompensa. Quanto a vós, minha filha, eu vos bendigo por terdes orado por mim.”

KARDEC, Allan. Expiações Terrestres. O Céu e o Inferno. Tradução de Manuel Justiniano Quintão, 56. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Segunda Parte. Cap VIII.

 Fonte: Plano de Aula nº 13- Coleção nº 4 de Planos de Aulas - 3º Ciclo de Infância. Módulo I: " O Espiritismo". Primeira Edição, Brasília, DF: Federação Espírita Brasileira, abril de 2007.








segunda-feira, 23 de outubro de 2017

LEI DE IGUALDADE - COOPERAÇÃO

O Carrinho

Quando pequenos papai lutava com alguma dificuldade para manter a família, pois éramos cinco filhos, todos pequenos.
Como estávemos sempre a desejar um carrinho, comprou-nos um, esclarecendo que pertencia a todos.
Ficamos muito contentes mas, em breve estávamos brigando, cada qual julgando ter primazia para usar o brinquedo.
Não podendo adquirir um carrinho para cada filho, certo dia, depois de uma das nossas discussões, ele chamou-nos para conversar.
- Vocês estão se desentendendo por causa do carrinho e isso não é bom. Mas há um meio de resolver o problema. Durante uma seana o carrinho vai pertencer a apenas um de vocês. Os demais se ocuparão dos trabalhos da casa, auxiliando sua mãe. Aquele que estiver com o carrinho poderá empregar o tempo do modo que quiser...
O plano não nos pareceu mau e, quando fizemos o sorteio para saber quem ficaria com o brinquedo em primeiro lugar, fui o contemplado. Fiquei muito satisfeito, ams nos dias que se seguiram percebi que brincar sem os companheiros era terrivelmente monótono. Trabalhando juntos, os meus irmãos pareciam mais contentes e felizes do que eu.
Confessei-lhes o que estava sentindo e decidimos conversar outra vez com papai.
-E vocês, sentem-se satisfeitos trabalhando sem o Juca?
Meus irmãos responderam que não. Além do trabalho ter se tornado mais árduo, eles sentiam falta da minha companhia.
Então, disse meu pai depois de pensar um pouco:
-Por que vocês nao resolvem o caso da seguinte maneira: antes, vocês realizam juntos as tarefas de casa, e com o tempo que restar, pois o trabalho ficará reduzido, poderão brincar à vontade com o carrinho. Que tal a idéia?
Achamos que a solução era ótima. Começamos a trabalhar juntos, auxiliando-nos uns aos outros e, depois de tudo terminado, corríamos para o carrinho, usando-o para brincadeiras em grupo. Acabaram-se as brigas e até hoje eu e meus irmãos mantemos vivo esse espírito de cooperação e camaradagem.















segunda-feira, 16 de outubro de 2017

A VERDADEIRA PRINCESA


CONT:Minha querida, achamos a princesa que procurávamos. Ela tem um sorriso lindo, uma voz bonita e um coração muito formoso!
E, beijando comovida, a menina que a olhava admirada, a rainha concluiu:
- Fique no palácio, minha princesa, nós mandaremos buscar sua irmã. Há lugar para as duas em nossos corações.
Foi assim que Vanda e a irmã passaram a morar no palácio. O rei e a rainha viviam agora muito contentes, muito felizes.









PLANETA TERRA

1- O Evangelizador colocará um grande cartaz na parede com uma imagem do planeta Terra para a turma. (são três imagens sobrepostas e divididas ao meio).

1 globo 1 banda- conquistas alcançadas pela humanidade. Por ex: (figuras de carro,computador, celular, microondas, aparelhos de exames etc

2 banda - mazelas provocadas pela humanidade. Por ex: crianças de rua, lixo nos rios ou mares, queimada nas florestas, etc.

2 globo 3 banda - colaboração da espiritualidade. Figuras de crianças estudando/brincando/dormindo/no culto do lar, e uma silhueta pontilhada fazendo referencia ao anjo guardião.

4 banda - mostrar que na Terra tem muita gente encarnada que já se sente feliz em fazer o bem, mas também tem muita gente que ainda não descobriu a felicidade de amar os outros. Precisamos ajudar estas pessoas com o exemplo do carinho, da paciência e do perdão.


3 globo - colocar figuras de bonequinhos e bonequinhas com os nomes das crianças da turma.


O Evangelizador pergunta como poderíamos ajudar a Terra a melhorar.


Deixe as crianças falarem


Falar do Brasil na condição de Coração do Mundo - adequar a linguagem da turma - "O Brasil se insere como um grande polo magnético que renova e alivia as dores humanas pela força natural que irradia de seu povo e de seu solo. Fé espontânea e natureza rica são fontes inesgotáveis de atração para quantos se encontram sem norte na vida espiritual. Razão pela qual esse torrão tem funcionado como centro de gravidade para todas as questões que dizem respeito à história e aos caminhos da Terra".


Nesse momento coloca-se o vídeo com a musica de Moacyr Camargo- Nos Jardins da Terra Azul




Construir com argila, papelão ou quaisquer outros recursos o Planeta Terra que gostariam que fosse. Individual ou em equipe.




quinta-feira, 5 de outubro de 2017

MATERIAL DE APOIO FEP



Material de apoio da FEP (Federação Espírita do Paraná).
No link abaixo, a FEP disponibiliza uma seleção de apostilas de evangelização para download gratuito: