domingo, 31 de julho de 2011

A PARABOLA DO BOM SAMARITANO


Objetivo:
A criança deverá ser levada a sensibilizar-se para o estudo do tema a partir de situações do seu dia a dia, referente ao tema abordado.


Estudar o item do ESE (cap. XV: 1 a 3) a fim de conhecer e compreender o ensinamento da Doutrina Espírita sobre: A Parábola do Bom Samaritano.


Refletir acerca dessas ideias para avaliar sua importância e valorizar os benefícios para praticar o ensinamento de Jesus sobre o amor ao próximo, fazendo aos outros o que gostaria que os outros lhe fizessem.


Aplicar esses conceitos ao seu dia a dia, identificando suas dificuldades para isso, tais como: egoísmo, orgulho, vaidade (dificultando a prática do amor ao próximo)


Concluir pela necessidade de mudar esses hábitos, atitudes e comportamentos, substituindo-os por outros que facilitem a vivência dos ensinamentos, tais como: fraternidade, solidariedade, cooperação, caridade, etc.


DESENVOLVIMENTO:
Apresentar as gravuras que representem fraternidade, auxílio ao próximo, abraço, etc., e pedir que falem sobre o que representa cada ação.
Perguntar às crianças: Essas pessoas estão demonstrando um sentimento que deveria existir entre todas as pessoas. Como se chama esse sentimento: R: Amor ao próximo
- O que é Amor ao próximo?
- Abraçar com sincera ternura um amigo que está triste é um ato de amor ao próximo? É preciso ter dinheiro para ajudar ao próximo?
- De que precisamos para fazer a caridade ensinada por Jesus?
- Quem lembra algum ensinamento de Jesus que fala do Amor ao Próximo?
- Quem conhece a parábola do Bom Samaritano? (Deixar que as crianças contem a história)

A Parábola do Bom Samaritano


Evangelizador: Jesus claramente nos mostrou um caminho a seguir para nossa felicidade. Quem sabe que caminho é esse? (ouvir a resposta das crianças)
A caridade sem interesse, aquela que é praticada com amor, sem sabermos a quem estamos ajudando. A caridade é a maior das virtudes. Sem essa virtude, não conseguiremos evoluir, jamais seremos Espíritos de Luz. Ela reúne todas as outras, como a humildade, o perdão. Jesus nos contou uma história que explica como conseguiremos alcançar a verdadeira felicidade.
A Parábola do Bom Samaritano
Um dia, representante da lei quis testar Jesus e perguntou-lhe:
- Jesus, o que deverei fazer para merecer entrar no reino dos céus?
- Amar a Deus de todo coração e de pensamento e ao próximo como a ti mesmo.
O homem voltou a perguntar:
- Mas quem é meu próximo?

Jesus contou-lhes uma história que os ensinou quem é seu próximo.


Vamos agora ouvir também uma história que vai nos ajudar a entender esse ensinamento de Jesus.


Jorge era um menino muito trabalhador, ajudava a sua mãe sempre que podia. Naquele dia ela pediu que ele fosse ao supermercado comprar algumas coisas que estavam precisando.


Depois das recomendações de sua mãe para que tomasse cuidado durante o trajeto, Jorge seguiu em direção ao supermercado. Quase chegando ao supermercado, Jorge foi cercado por alguns meninos para roubarem o seu dinheiro, lhe deram uma surra e o deixaram desmaiado no chão.


Passou por ali um menino que seguia apressado, olhou Jorge caído no chão ficou com medo e foi embora sem ajudar.


Logo depois, outro menino passou pelo mesmo local, ao avistar o menino caído no chão reconheceu-o, mas com medo de que alguém pensasse mal dele saiu correndo sem ajudar o amigo.


Nesse momento, um menino que era novo no bairro, ainda não tinha intimidade com ninguém, viu Jorge estendido no chão e correu a ajudá-lo.


Esse menino deu água ao Jorge, e o auxiliou a chegar em casa.


A mãe de Jorge agradeceu ao menino e pediu que ele fosse ate a farmácia comprar remédios para Jorge.


No dia seguinte o menino veio visitar Jorge e conversaram animadamente, começando assim uma bonita amizade.


Qual dos três meninos cuidou de Jorge?
Quem teve piedade, demonstrando amor ao próximo? (Ouvir as crianças)
Agora vocês devem fazer o mesmo: Ajudar a quem precisa.
O próximo é aquele que está mais perto de nós. Vamos agora fazer o bem ao nosso próximo? Todos deverão dar um abraço no amigo que está do seu lado direito. (O evangelizador deverá ficar atento para que nenhuma criança fique sem ser abraçada.) Vamos agora dar um grande abraço coletivo (Fazer um círculo e dar um grande abraço de todos juntos)


Atividade:

Construir um acróstico com a palavra CARIDADE, utilizando nomes de pessoas que fizeram caridade.


DESCONHEÇO A AUTORIA

sábado, 30 de julho de 2011

ALLAN KARDEC E O LIVRO DOS MEDIUNS

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OBJETIVOS:
Perceber a diferença entre Espiritismo Experimental e Espiritismo Filosófico (Ciência e Religião); Identificar o Livro dos Médiuns como sendo um guia para os médiuns e evocadores; Reconhecer que a prática do Espiritismo pode apresentar dificuldades e tropeços, e que no Livro dos Médiuns há as explicações necessárias para que o médium se esclareça.


INTRODUÇÃO:
Trazer vários livrinhos de história espírita e apresentar às crianças.
Perguntar: Quem aqui gosta de ouvir histórias?
Converse com as crianças, pois esse ano elas irão estudar “coisas” novas sobre o Espiritismo, e que essas “coisas” novas estão no “O Livro dos Médiuns”. Mostre a elas o livro.
Lembre nesse momento a importância de Allan Kardec, que ao realizar bem o seu trabalho, nos proporcionou conhecer através do Livro dos Médiuns, como se dá essa comunicação com o mundo espiritual.

Convide-as a ouvir a história “O Filme”, mostrando as figuras.


HISTÓRIA: O FILME

Juca e João terminaram de assistir a um filme que falava de um menino chamado Fabinho, que havia desencarnado e estava no Plano Espiritual querendo mandar um recado para a sua mãe, mas não sabia como poderia fazer isso. Ele descobriu que lá no Plano Espiritual não havia correio para levar cartas.
Mas, na escolinha onde ele estudava, a sua professora disse que ele poderia falar com sua mãe. Ele gostou tanto da novidade que pediu para a sua professora lhe ensinar como poderia fazer aquilo, e a professora lhe explicou que lá no Plano Espiritual, para falar com sua mãe ele iria precisar de um médium na Terra.
— Médium? Que é isso? – perguntou Fabinho.
— É uma pessoa na Terra, que pode ouvir, sentir e até ver as pessoas que já desencarnaram e moram aqui no Plano Espiritual – respondeu a sua professora.
Fabinho tentou se comunicar com sua mãe através de um médium, mas não conseguiu.
Então, ele perguntou à sua professora, por que não tinha conseguido falar com a sua mãe. Sua professora respondeu que para ele se comunicar com a mãe, ele também deveria estudar o Livro dos Médiuns, que é o livro que explica como as comunicações acontecem.


Conversar com as crianças sobre a história
- Permita que elas observem bem as gravuras;
- Explore bastante as gravuras que deverão estar bem pintadas;
- Faça perguntinhas sobre as a história e vá respondendo, pois suas crianças são pequeninas;
- Faça o seu comentário de acordo com o que você estudou no Livro dos Médiuns, e na material de apoio.

Permita que as crianças participem. Use linguagem simples para as explicações.
Ilustre a aula citando alguns exemplos (tenha sempre em mente os objetivos propostos).


CONCLUSÃO:
Concluir que a alma é imortal e que temos a possibilidade de nos comunicar com aqueles que regressaram ao plano espiritual. Que a mediunidade é a capacidade que temos de receber a influência dos espíritos desencarnados, que todos segundo Allan Kardec somos mais ou menos médiuns, pois isso é uma faculdade que todo ser humano traz em si.
Allan Kardec foi o nosso grande professor para nos trazer todas essas informações, publicando o Livro dos Médiuns que é o resultado do trabalho de muitos médiuns, orientados sempre pelos amigos espirituais.
Com isso aprendemos que a Doutrina é dos Espíritos.

ATIVIDADE:
- Pintura com giz de cera da gravura sobre a história, onde aparece o menino pensando como irá se comunicar.

- Permita que cada um apresente seu trabalhinho à frente da turma;
- Pergunte o que representa a gravura que eles estão pintando (ouça as respostas).


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DESCONHEÇO A AUTORIA

HÁ ESPÍRITOS?

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 Idade - 5-7 anos

OBJETIVOS:
Compreender que a crença na existência dos Espíritos, baseia-se na existência de um princípio inteligente fora da matéria; Entender que há vários lugares para onde vão os Espíritos, e que essa divisão depende da elevação moral de cada um deles; Identificar a diferença entre alma e espírito.


DESENVOLVIMENTO:
Levar para a sala três folhas de amendoeira: uma bem nova e verde, outra já amarelando e outra mais envelhecida. Pedir às crianças que observem e indiquem as diferenças. Conversar sobre as transformações que ocorrem durante a vida dos vegetais. Na Natureza todos os seres vivos envelhecem e morrem. Quando o nosso corpo morre continuamos a viver na forma de espíritos livres. Então o que é o espírito? Ouvir as crianças.


Narração do caso – Nina acredita em assombração?

Naquela tarde, ao chegar da escola, Nina não entrou correndo pela porta da sala para abraçar mamãe e fazer festinhas em seu gatinho Bóris. Ela estava meio “jururu”, e, pelos seus olhinhos, parecia ter chorado. Que teria acontecido?
Mamãe esperou quando Nina foi lanchar e falou carinhosa:
- Então, filhinha, não quer me contar o que aconteceu? (FIG. 1)
- Não aconteceu nada...
- E desde quando "nada" faz a gente chorar?
- Está bem, mãe, vou lhe contar... Foi o Beto, aquele bobalhão lá da escola...
- O filho da d. Adelaide? Que foi que ele lhe fez?
- A d. Carolina, da secretaria, foi até nossa sala para preencher uns dados que faltavam nas fichas de matrícula. Quando ela perguntou qual era minha religião, eu disse: sou espírita.
- Muito bem. E daí?
- E daí que na hora do recreio o Beto se juntou com outros meninos e começaram a rir de mim, dizendo: - A Nina é espírita... Ela acredita em alma do outro mundo, ela acredita em assombração... (FIG. 2)
- E você se aborreceu com isto?
- No princípio não, mas depois eles me “encheram” tanto que tive vontade de dar um soco neles...
- Por que, ao invés de pensar em dar um soco neles, você não pensou em lhes explicar que não acredita em assombração, mas sim em Espíritos?
- Mas como eu poderia explicar o que é um Espírito?
Pegando Nina pela mão, mamãe a levou até seu quarto. Abrindo o armário, de lá tirou um álbum de retratos. E mostrou à garota duas fotografias, perguntando:
Sabe quem é esta, Nina? (FIG. 3)
- A do lado direito eu sei; é a vovó Marita, que já desencarnou.
- Pois esta do lado esquerdo também é a vovó; só que bem mais nova.
- Puxa, como a vovó era bonita...
- E você sabe, Nina, onde está vovó Marita agora, depois que desencarnou?
- Eu sei; ela está no Mundo Espiritual. Perdeu seu corpo de carne, mas continua a ser a vovó Marita em Espírito.
- E se pudéssemos tirar um retrato da vovó, no Mundo Espiritual, como acha que ela apareceria na fotografia? Como um fantasma, aquela figura que parece vestir um lençol branco?
- Claro que não, mamãe. Ela apareceria em um retrato não muito diferente do que era quando encarnada.
- Pois é, minha querida. O Espírito é assim. Alguém que desencarnou, mas guarda as qualidades que possuía. E, geralmente, a aparência da última reencarnação.
Gostei desta explicação, mãe. Acho até que vou levar os retratos da vovó Marita para o Beto ver. E vou perguntar pra ele se a avó dele, que também já desencarnou, virou fantasma. Aposto que ele vai achar muito melhor e mais certo dizer que ela é um Espírito desencarnado, alguém do jeitinho que ele conheceu ...
Mamãe sorriu da ideia de Nina e a achou interessante.
E vocês, o que acharam da ideia? Será que Beto ia entender o que é um Espírito?

Conversar com as crianças:

O espírito não é um “fantasminha”, é uma energia maravilhosa que não se destrói, que pode viver com o corpo ou sem ele.
Os espíritos que já viveram na Terra e que, por serem bons e nos terem dedicado afeição, têm permissão para amparar-nos, principalmente nos momentos difíceis de nossa vida.

Concluir que não devemos, assim, sentir medo das pessoas que deixaram a Terra. Elas abandonam o corpo, a sua roupagem para a vida na Terra, mas continuam a viver, a pensar, a sentir, tal como ocorre na Terra. Os espíritos somos todos nós, encarnados ou desencarnados e para explicar melhor essa diferença usamos a palavra alma para falar daqueles que estão encarnados e usamos a palavra Espírito para falar daqueles que desencarnaram

ATIVIDADE:
 Distribuir massinha e pedir que cada um modele o que tem no plano espiritual (Fique atento a cada criação e oriente quando necessário).






HÁ ESPÍRITOS?

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MATERNAL: 0 A 4 ANOS

OBJETIVOS:
Compreender que a crença na existência dos Espíritos, baseia-se na existência de um princípio inteligente fora da matéria; Entender que há vários lugares para onde vão os Espíritos, e que essa divisão depende da elevação moral de cada um deles; Identificar a diferença entre alma e espírito.

DESENVOLVIMENTO:
 Mostrar às crianças um pequeno vidro transparente contendo água da torneira, pedindo que o observem. Depois perguntar: – O que existe dentro desse vidro? Provavelmente a resposta será apenas: água. Esclarecer que, naquela porção de água, existem também muitas vidas - são os pequenos seres chamados micróbios que não podemos ver só com os olhos. Lembrar o ar que respiramos, que também não vemos, mas sabemos que ele existe. Vamos ouvir uma história para descobrir mais sobre o que não vemos, mas existe.
Convide-as a ouvirem a história “A Escada”, mostrando as figuras.
- Permita que elas observem bem as gravuras;
- Explore bastante as gravuras;
- Faça perguntinhas sobre a história e vá respondendo, pois suas crianças são pequeninas;
- Faça o seu comentário de acordo com o que você estudou no Livro dos Médiuns.

HISTÓRIA:

A ESCADA

 À noite quando Juca foi dormir, quis saber de sua mãe, que é espírita, se lá no Plano Espiritual tinha escola, se tinha casa, se as crianças podiam ficar brincando, se tinha que tomar banho e se as crianças e as pessoas más ficavam todas no mesmo lugar?
Eram tantas perguntas que Dona Clara o colocou no colo e contou para ele como é que tudo acontecia lá no Plano Espiritual:
— Juca, imagine que exista uma escada bem grande que vai da Terra até o Plano Espiritual. E que cada vez que nós fazemos uma coisa boa, nós subimos um degrau dessa escada.
— Em todos os degraus têm gente? – perguntou Juca.
— Tem, e para você chegar no Plano Espiritual e ficar em um lugar bom, você precisa ser uma pessoa de bem, fazer coisas boas e querer o bem das outras pessoas, porque só depende de você conseguir um degrau.
Então, Juca deitou-se na cama e disse para a mamãe:
— Vou procurar ser um bom menino para poder sempre subir um degrau dessa escada, e chegar no Plano Espiritual em um lugar bonito.
Mamãe lembrou nesse momento da importância de frequentar as aulinhas da evangelização, pois aprendemos que todos somos espíritos imortais, que a morte não existe.


CONCLUSÃO:
 Os espíritos são as almas dos homens que já voltaram ao plano espiritual. Que o corpo que hoje utilizamos é um instrumento que nos auxilia a crescer como espíritos, e assim nos dá condição de vivermos alegres e felizes no mundo espiritual.

ATIVIDADE:
- Pintura com giz de cera da gravura sobre a história;
- Enquanto você ajuda suas crianças a realizarem a tarefa, continue o comentário sobre a aula.











DESCONHEÇO A AUTORIA

sexta-feira, 29 de julho de 2011

COLABORAÇÃO


Objetivo: Fazer a criança entender a importância da colaboração, ressaltando que nunca devemos perder a oportunidade de ser útil a qualquer pessoa que precise do nosso auxílio, mas especialmente em relação aos familiares e amigos.
Motivação Inicial: Contar a história “Formação para a vida”.
Conversar sobre a importância do trabalho em nossas vidas.(20 min)

Desenvolvimento:



Após contar a história do príncipe, esclarecer sobre a importância do trabalho em nossas vidas.

Vocês sabiam que Jesus colaborava com seus pais desde que era criança? Ele aprendeu o ofício da carpintaria, ajudando o seu pai em pequenas tarefas enquanto ele trabalhava.
De que forma nós podemos colaborar, ser úteis? Pedir para as crianças contarem as tarefas que elas realizam em casa ou gostariam de realizar.

Exemplos: arrumar brinquedos, guardar o material da escola, lavar o copo que usou, deixar o quarto sempre organizado, manter as roupas arrumadas dentro do armário, arrumar a cama, limpar as sandálias depois que chegar da praia, recolher o lixo, molhar as plantas, colaborar no evangelho no lar, dar comida aos animais, ser educado e bem-humorado).

Perguntar quem os realiza?

Passar filme Bug´s Life (Construção do pássaro)
A Lei do trabalho é uma lei de Deus. O que vocês acham que aconteceria se não existisse essa Lei? Como nós seríamos? Teríamos evoluído?

Para quê o homem trabalha? Nós precisamos conservar o corpo físico, mas também desenvolver a inteligência.

E se a pessoa for rica? Será que ela precisará trabalhar? Será que não? Quem acha que não? Na verdade, ela não precisará trabalhar para sustentar seu corpo físico, mas terá a obrigação de ser uma pessoa útil. E sua obrigação de ser útil às pessoas é até maior, porque ela terá mais tempo para ajudar o seu semelhante.

Formação para a vida

Reinaldo era um jovem príncipe, herdeiro de um grande reino. Toda manhã, ao despertar, recebia uma lista de tarefas que devia cumprir.
Tarefas que o deixavam muito zangado, porque iam desde limpar os seus sapatos e vestes reais, organizar brinquedos e jogos, até lavar e escovar seu cavalo e organizar o seu quarto.
Embora não gostasse, em respeito a seu pai, o rei, ele obedecia. Mas não deixava de ficar olhando as terras e os campos infindáveis que pertenciam à sua família. Também os rebanhos, palácios e os súditos.
No palácio, onde vivia, existiam muitos criados prontos para executar todas as tarefas. Por isso mesmo é que o príncipe não entendia porque ele mesmo tinha que limpar os seus sapatos.
Certo dia, ele foi convidado a visitar um pequeno reino para conhecer um príncipe de sua idade, com o intuito de estreitar amizade.
O contato com o herdeiro daquele reino fez Reinaldo pensar ainda mais em como ele era injustiçado. É que aquele príncipe tinha a seu serviço três servos. Até o banho era preparado por um deles.
Nada de tarefas a cumprir. Era só dar ordens.
Quando regressou para sua casa, Reinaldo foi logo falar com seu pai:
“Não entendo”, disse ele, “porque o senhor faz isso comigo. Sou seu único filho e herdeiro. Por que devo cumprir tarefas? Devo ser motivo de risos entre todo o povo.”
Vi hoje, no reino vizinho, o que um verdadeiro herdeiro deve fazer: somente dar ordens.”
O rei, paciente, perguntou ao filho: “como era o reino que você visitou? Era grande como o nosso?”
“É claro que não, pai. É muito menor que o nosso, mais pobre, tem menos súditos e o castelo real é dez vezes menor que o nosso.”
“Veja bem, pai: se num reino pobre, o príncipe pode ter três criados para servi-lo, porque eu, num reino tão rico, devo fazer trabalho de criado?”
“Pois é, meu filho. Saiba que há anos atrás, o reino vizinho era vinte vezes maior do que o nosso. Nós crescemos, fomos ampliando e o reinado vizinho foi perdendo território.”
“Seu avô sempre me dizia: ‘se você não pode sequer limpar os próprios sapatos, como poderá cuidar de todo um reino? Se você não é capaz de organizar seu próprio quarto, como irá governar todo um povo?”
As tarefas simples, Reinaldo, nos educam, nos preparam para executar as maiores. Para comandar é preciso saber fazer. Até mesmo para exigir qualidade.
Se você nunca lavou as próprias vestes, como saberá se o outro as lavou bem? Apenas aceitará o que lhe entregam, da forma que vier.
Os seus antepassados foram comprando as terras do reino vizinho, que as perdeu por não saber administrar. Talvez falte ensinar aos príncipes herdeiros lições de humildade, da importância do trabalho simples, diário.
O que me diz, filho amado?”
O menino pensou um pouco, e declarou: “digo que tenho uma lista de tarefas para executar agora, e começarei limpando os sapatos que se sujaram de lama pelo caminho.” *** Não permita que seu filho se torne um incapaz, em razão do descaso em sua educação.

CONCLUSÃO:

O lar se torna mais tranqüilo e feliz quando todos se ajudam. No lar qualquer colaboração é importante. Toda tarefa realizada com amor resulta em benefício para todos os membros da família. Ajudar em pequenas tarefas no lar e obedecer aos pais é tarefa de cada criança. É a oportunidade que Deus nos dá de sermos úteis e nunca devemos desperdiçá-la.


Atividade Final:

Jogo dos balões. Cada evangelizando ganha 2 balões de cor diferente dos demais. Todos deverão manter os balões de todo mundo no ar, não importando a cor. Explicar que os balcões representam nossa vida, nosso problemas e que a todo momento precisamos de outras pessoas para nos colocar para cima e “segurar a nossa onda”. Se queremos ser ajudados, precisamos também ajudar a outras pessoas.

SOCIEDADE PRAIANA DE ESTUDOS ESPÍRITAS
EVANGELIZAÇÃO INFANTIL – Iº CICLO
1º SEMESTRE / 2009

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O CORPO: DÁDIVA DIVINA - MOVIMENTOS


AULA MATERNAL(3 a 4 anos)


Introduzir a aula reunindo as crianças em rodinha para a "Hora das novidades".

Desenvolver uma conversa informal perguntando:


Que partes do corpo vocês conhecem?

Ouvir as respostas, dizendo-lhes que agora iremos realizar uma brincadeira muito boa, em que algumas partes do corpo serão movimentadas.


ATIVIDADE DE LINHA

1 TEMPO: Colocar as crianças sentadas sobre uma linha,riscada em giz no chão,e desenvolver a seguinte atividade:

Nós vamos fazer, juntos,alguns movimentos.Tudo o que eu fizer vocês imitarão.Por ex: se eu levantar minhas mãos, vocês levantarão as suas, se eu falar palavra "mãos" vocês também dirão a palavra "mãos".

2 TEMPO: Nós temos uma cabeça(mostra a cabeça com as mãos e as crianças imitam, repetindo a palavra cabeça). Um rosto, dois braços, duas pernas(o evangelizador deve sempre mostrar o lugar indicado e repetir as palavras relativas às partes do corpo que estão mostrando, no que deve ser imitado pelas crianças). No rosto temos dois olhinhos, um nariz e uma boquinha.

3 ETAPA: Agora vamos mandar nosso corpo levantar, ficando em pé em cima da linha. Vamos andar devagar, colocando um pé em frente do outro(tudo com a maior atenção possível). Se alguém quiser rir, ou não conseguir se equilibrar, o evangelizador deve procurar manter a ordem do grupo, sem repreensões. E, sem interrupção, continuar.

4 ETAPA: Agora vamos andar na linha bem devagarzinho, na ponta dos pés, fazendo muito silêncio. Faz-de-conta que estamos no quarto de nossa irmãzinha ou irmãozinho e não queremos acordá-los(fazê-los avançar devagarinho). Podemos também marchar com as mãos na cabeça, batendo palmas, movendo a cabeça, perna para um lado e perna para outro, com as mãos na cintura,etc...

5 ETAPA:Vamos mandar, outra vez, o nosso corpo sentar na linha, de pernas cruazadas, finalizando assim a atividade.

ATENÇÃO: Esta atividade permite que a criança desenvolva sua coordenação, concentração e localização no espaço.

Ao término perguntar-lhes:

Vocês viram quantas coisas nós podemos fazer, com o corpo?

Que podem fazer as pernas, os braços e as mãos?

Nós podemos mandar nas mãos?

Pois bem, vou mandar minhas mãos contar-lhes uma história.

Narrar a história "Os Coelhinhos", com auxílio das mãos.'

Braços estendidos,mãos fechadas, flexionando o pulso,imitando movimento de comer, durante um minuto mais ou menos.

Era uma vez dois coelhinhos comendo cenoura.
De repende, um olhando para o outro(flexão dos braços defrontando as mãos fechadas), começam a conversar:

- Aí! eu já estou com a barriga cheia.
- Você não devia comer tanto! Quem come demais fica doente(em outro tom de voz).
- Vamos embora?
- Vamos sim.
Levantaram as duas orelhinhas(mãos para a frente erguendo os dedos indicadores e médios) e foram correndo para casa.(as mãos imitam saltos).

MATERIAL- As duas mãos do evangelizador nas quais ele pinta, com antecedência, dois coelhinhos.

Terminada a história perguntar:

-Quem gostaria de imitar os coelhinhos?

Pintar coelhinhos nas mãos das crianças e deixá-los reproduzir a história enquanto houver interesse.

A seguir convidá-las para uma outra brincadeira.

CORRIDA DOS ARCOS

Material: três arcos colocados no chão.

DESENVOLVIMENTO:As crianças andam ou correm seguindo o evangelizador que deverá entrar nos arcos e deles sair, fazer evoluções ao redor deles e várias outras brincadeiras,de acordo com o espaço que tiver para realizar este tipo de atividade.

Ao termino da brincadeira, retornar com as crianças à posição inicial,perguntando-lhe:

- Nessa brincadeira quais as partes do corpo que foram movimentadas?

- O que mais o corpo pode fazer?

Ouvir as respostas e dizer que Deus nos deu o corpo.O corpo é um presente de Deus a nós.


APOSTILA DA FEB

DINÂMICA - VAMOS ANIMAR ESSE ENCONTRO?

ABRAÇO


De mãos dadas.Olha a roda! Uma pessoa vai orientando a brincadeira e participando também. Quando essa pessoa disser:"Abraço de três".Todos começam a se abraçar em grupos de três. Depois da confusão, é bom prestar atenção: ficou alguma pessoa de fora ou deu para dividir toda a turma em grupos de três?
Então vamos desfazer os grupinhos e voltar para a grande roda.
E aquela pessoa anuncia:
-Abraço de cinco!
E as pessoas começam a formar grupos de cinco...
-Abraço de um!
Aqui todos devem ficar no mesmo lugar.Cada um abraça a si mesmo
- Abraço de todo mundo!
Todos se abraçam numa grande roda. Abraço, firme e forte.
- Abraço de dez!
E a brincadeira continua...

PUXA PROSA
O abraço é um sinal de amizade. Vamos descobrir outros gestos que são sinais de amizade?
Como você se sente participando deste grupo?
Qual o nome das pessoas que ficaram com vc no grupo de três? E no grupo de cinco?

RECRIAR

Vamos transformar essa brincadeira?

Por exemplo....

Agora vamos abraçar e... conversar. Atenção!
Conversa de um! Conversa de dois!
Agora vamos abraçar e... cantar...
Atenção! Cantoria de cinco! Cantoria de dez!
Todo mundo cantando!

(Livro-Carretel de idéias-Francisco Marques

PACIÊNCIA


OBJETIVO: identificar na paciência uma característica do homem de Bem.
- Espalhar sobre a mesa uma pequena porção de lentilha, ou arroz, ou milho. Pedir a uma criança para colocar os grãos num vidro, pegando-os um a um, com a ponta dos dedos ou com o auxílio de uma pinça (no caso da criança já ter coordenação motora para manejá-la). Quando a criança acabar a tarefa, parabenizá-la.
- Perguntar ao grupo:
– Se (fulano) não tivesse paciência, teria conseguido colocar os grãos no vidro? – O que é ter paciência?
- Ouvir as crianças, concluindo que ter paciência é fazer com calma e boa vontade o que precisa ser feito.
- Perguntar às crianças se desejam contar um caso de alguém que teve paciência.
- Propor ao grupo um trabalho “para ver quem é paciente”; portanto, deve ser feito com calma e boa vontade.
Exemplos: Fazer um desenho grande de um vestido (usar a técnica do molde vazado) cobrindo-o com pequenos retalhos quadrados. Colar bandeirinhas feitas de papel de revista num barbante ou em um desenho. Preencher a figura de uma caixa com bolinhas desenhadas com lápis de cores diferentes. Fazer um desenho grande de uma casa e colar palitos de fósforo, previamente coloridos de vermelho, no telhado.
- Explicar às crianças que os passarinhos constroem seus ninhos com muito trabalho, mas com muita paciência. Quando encontram palhinhas ou gravetos, carregam-nos, um a um, e juntando-os, vão fazendo seu ninho. Ali a mamãe-passarinho vai colocar os ovinhos, de onde depois saem os filhotes. Se possível, mostrar um ninho de passarinho (real).
- Sentados com os olhos fechados visualizar um passarinho que voa trazendo uma palhinha no seu bico... colocá-la no seu ninho para que ele fique fofinho... voa novamente... traz mais palhinhas... Papai-passarinho trabalhou com paciência... o ninho agora está pronto.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

QUAL É A MUSICA?

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QUAL É A MUSICA?



OBJETIVOS:

- Desenvolver o pensamento lógico.

- Exercitar a habilidade de participar de brincadeiras, com tranquilidade.

- Estimular o respeito pelo colega.

MATERIAL:

Fichas de cartolina, contendo cada uma um verso ou frase de uma música.

POSIÇÃO:

Crianças livres pela sala.

DESENVOLVIMENTO:

1- O evangelizador escolherá as músicas mais conhecidas dos alunos, e escreverá um verso ou frase, em fichas de cartolina.

2- Distribuir as fichas entre os evangelizandos.

3- Ao sinal, os alunos deverão cantar o verso recebido e, à medida que forem identificando a melodia , deverão agrupar-se de modo a completar a música.

4- Após completada a música, isto é, todos houverem se agrupados, os grupos farão um rápido ensaio e em seguida se apresentarão.

OBSERVAÇÃO: Para diminuir a dificuldade, colocar cada canção em cartolinas de cores diferentes, ou mesmo numerar cada música com números diferentes, para que os grupos se encontrem com mais facilidade e rapidez.

(100 jogos recreativos - FEB)

A LENDA DO PEIXINHO VERMELHO

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Ante as portas livres de acesso ao trabalho Cristão e ao conhecimento salutar que André Luiz vai desvelando, recordemos prazerosamente a antiga lenda egípcia do peixinho vermelho.
No centro de formoso jardim, havia grande lago adornado de ladrilhos azul turquesa. Alimentado por diminuto canal de pedra que escoava suas águas, do outro lado através de grade muito estreita.
Nesse reduto acolhedor, vivia toda uma comunidade de peixes, a se refestelarem nédios e satisfeitos, em complicadas locas, frescas e sombrias. Elegeram um dos concidadãos de barbatanas para os cargos de Rei, e ali viviam despreocupados entre a gula e a preguiça. Junto deles porém, havia um peixinho vermelho menosprezado de todos. Não conseguia pescar a mais leve larva nem refugiar-se nos nichos barrentos. Os outros, vorazes e gordalhudos, arrebatavam para si todas as formas larvárias e ocupavam displicentes, todos os lugares consagrados ao descanso. O peixinho vermelho que nadasse e sofresse. Por isso mesmo era visto, em correria constante, perseguido pela canícula ou atormentado de fome. Não encontrando no vastíssimo domicilio, o pobrezinho não dispunha de tempo para muito lazer e começou a estudar com bastante interesse, fez o inventário de todos os ladrilhos que enfeitavam as bordas do poço, arrolou todos os buracos nele existentes e sabia com precisão, onde se reunia a maior massa de água por ocasião dos aguaceiros. Depois de muito tempo, encontrou a grade do escoadouro.
A frente de imprevista oportunidade de aventura benéfica, refletiu consigo. Não será melhor pesquisar a vida e conhecer outros rumos?
Optou pela mudança.
Apesar de macérrimo pela abstenção completa de qualquer conforto, perdeu várias escamas, com grande sofrimento, a fim de atravessar a passagem estreitíssima. Pronunciando votos renovadores, avançou otimista, pelo rego d’ água encantado com as novas paisagens, ricas de flores e sol que o defrontavam, e seguiu embriagado de esperanças... Em breve alcançou grande rio e fez inúmeros conhecimentos.
Encontrou peixes de muitas famílias diferentes, que com ele simpatizaram, instruindo-o quanto aos percalços da marcha, e descortinando-lhe mais fácil roteiro. Embevecido, contemplou nas margens homens e animais, embarcações e pontes, palácios, veículos, cabanas e arvoredos. Habituado com o pouco, vivia com extrema simplicidade, jamais perdendo a leveza e a agilidade naturais.
Conseguiu, desse modo atingir o oceano, ébrio de novidade e sedento de estudo. De inicio porém, fascinado pela paixão de observar, aproximou-se de uma baleia para quem toda água do lago em que vivera não seria mais que diminuta ração. Impressionado com o espetáculo, abeirou-se dela mais que devia e foi tragado para lhe constituir a primeira refeição diária. Em apuros o peixinho orou ao Deus dos Peixes, rogando proteção no bojo do monstro e não obstante, as trevas em que pedia salvamento, sua prece foi ouvida porque o valente cetáceo começou a soluçar e vomitou, restituindo-o às correntes marinhas. O pequeno viajante, agradecido e feliz, procurou companhias mais simpáticas e aprendeu a evitar perigos e tentações.
Plenamente transformado em suas concepções do mundo, passou a reparar as infinitas riquezas da vida. Encontrou plantas luminosas, animais estranhos, estrelas móveis e flores diferentes no seio das águas. Sobretudo, descobriu a existência de muitos peixinhos, estudiosos e delgados tanto quanto ele, junto dos quais se sentia maravilhosamente feliz. Vivia agora sorridente e calmo, no Palácio de Coral que elegera com centenas de amigos para a residência ditosa, quando ao se referir ao seu começo laborioso veio a saber que somente no mar as criaturas aquáticas dispunham de mais sólida garantia, de vez que, quando o estio se fizesse mais arrasador, as águas de outras altitudes continuariam a correr para o oceano.
O peixinho pensou, pensou... E sentindo imensa compaixão daqueles com quem convivera na infância, deliberou consagrar-se à obra do progresso e salvação deles.
Não seria justo regressar e anunciar-lhes a verdade? Não seria nobre ampará-los prestando-lhes a tempo valiosas informações?
Não hesitou. Fortalecido pela generosidade de irmãos benfeitores que com eles viviam no Palácio de Coral, empreendeu comprida viagem de volta. Tornou ao rio, do rio dirigiu-se aos regatos e dos regatos se encaminhou para os canaizinhos que o conduziram ao primitivo lar. Esbelto e satisfeito como sempre, pela vida de estudo e serviço a que se devotara, varou a grade e procurou ansiosamente, os velhos companheiros.
Estimulado pela proeza de amor que efetuava, supôs que o seu regresso causasse surpresa e entusiasmo gerais. Certo, a coletividade inteira lhe celebraria o feito, mas depressa verificou que ninguém se mexia. Todos os peixes continuavam pesados e ociosos, nos mesmos nichos cheios de lama, protegidos por flores de ilusões, de onde saiam apenas para disputar larvas, moscas ou minhocas desprezíveis. Gritou que voltara a casa, mas não houve quem lhe prestasse atenção, porquanto ninguém, ali, havia dado pela ausência dele. Ridicularizado, procurou então, o rei dos peixes que possuía guelras enormes e comunicou-lhe a reveladoura aventura.
O soberano, algo entorpecido pela mania de grandeza, reuniu o povo e permitiu que o mensageiro se explicasse. O benfeitor desprezado, valendo-se do ensejo, esclareceu com ênfase, que havia outro mundo líquido, glorioso e sem fim. Aquele poço era uma insignificância que podia desaparecer de momento para outro. Além do escoadouro próximo desdobrava-se outra vida e outra experiência. Lá fora, corriam regatos ornados de flores, rios caudalosos repletos de seres diferentes e, por fim, o mar surpreendente de vida. Descreveu o serviço de tainhas e salmões, de trutas e esqualos. Deu notícias do peixe lua, do peixe coelho e do galo do mar. Contou que vira o Céu repleto de astros sublimes e vira cidades praieiras com barcos imensos monstros terríveis, jardins submersos, estrelas do oceano e ofereceu-se para conduzi-los ao Palácio de Coral, onde viveriam todos, prósperos e tranqüilos, Finalmente os informou de que semelhante felicidade, porém, tinha igualmente o seu preço. Deveriam todos emagrecer, abstendo-se de devorar tantas larvas e tantos vermes, nas locas escuras e aprendendo a trabalhar e estudar tanto quanto era necessário à venturosa jornada. Assim que terminou, gargalhadas estridentes coroaram-lhe a preleção. Ninguém acreditou nele. Alguns oradores tomaram a palavra e afirmaram solenes, que o peixinho vermelho delirava, que outra vida além do poço era francamente impossível, que aquela história de riachos, rios e oceanos era mera fantasia de cérebro demente e alguns chegaram a declarar que falavam em nome do Deus dos Peixes, que trazia os olhos voltados para eles unicamente. O soberano da comunidade, para melhor ironizar o peixinho, dirigiu-se em companhia dele até a grade do escoadouro e, exclamou borbulhante: Não vês que não cabe aqui nem uma só de minhas barbatanas? Grande tolo! Vai-te! Vai-te daqui depressa. Não nos perturbe o bem estar... Nosso lago é o centro do Universo... Ninguém possui vida igual a nossa! Expulso a golpes de sarcasmo, o peixinho realizou a viagem de retorno e instalou-se em definitivo no Palácio de Coral, aguardando o tempo. Depois de alguns anos, apareceu pavorosa e devastadora seca.
As águas desceram de nível, e o poço onde viviam os peixes pachorrentos e vaidosos esvaziou-se compelindo a comunidade inteira a perecer atolada na lama...

O esforço de André Luiz, buscando acender luz nas trevas, é semelhante à missão do peixinho vermelho. Encantado com as descobertas do caminho infinito, realizadas depois de muitos conflitos e sofrimentos, volve aos recôncavos da Crosta Terrestre, anunciando aos antigos companheiros que além dos cubículos em que se movimentam resplandece outra vida, mais intensa e mais bela, exigindo, porém, acurado aprimoramento individual para a travessia da estreita passagem de acesso às claridades da sublimação.
Fala, Informa, Prepara e Esclarece...
Há, contudo, muitos peixes humanos que sorriem e passam, entre a mordacidade e a indiferença, procurando locas passageiras ou pleiteando larvas temporárias. Esperam um paraíso gratuito com milagrosos deslumbramentos após a morte do corpo.
Mas, sem André Luiz e sem nós, humildes servidores de boa vontade, para todos os caminheiros da vida humana pronunciou o Pastor Divino as indeléveis palavras:  “A cada um, segundo as suas obras" Disse Jesus.
Pedro Leopoldo, 22 de fevereiro de 1949.

(Prefácio de Emmanuel do livro “Libertação” – André Luiz / Chico Xavier – Ante as Portas Livres)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O BOLO


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Meu irmão e eu chegávamos sempre em casa com muita fome, ao regressar da escola.


Um dia, como eu pedisse de comer, minha mãe pôs-nos diante de meio bolo, na mesa da cozinha.


Colocando uma faca ao lado do bolo, disse:


— Um de vocês vai cortar o bolo, mas o outro vai poder escolher, em primeiro lugar, o seu pedaço.


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Meu irmão, querendo fazer-se de esperto, deitou logo mão da faca e ia, evidentemente, cortar o bolo em dois pedaços desiguais.


Mas, de repente, parou. Olhando primeiramente para nossa mãe e, depois, para mim, cortou o bolo exatamente no meio.


E esperou que eu me servisse. Qualquer pedaço que eu escolhesse daria no mesmo: nenhum de nós sairia prejudicado.


E comemos, alegremente, as porções idênticas.

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Desde então, fosse o que fosse que houvesse a repartir - pão com manteiga, doces, pastéis, bolos ou balas -, tudo era sempre dividido conscienciosamente em partes iguais.


Isso nos ensinou um respeito, que nunca conheceu arrefecimento, para com os direitos daqueles com quem tínhamos que compartilhar alguma coisa.



FONTE: "E, para o resto da vida..." de Wallace Leal V. Rodrigues


Segundo a Lei de Igualdade, houve justiça na divisão das partes do bolo entre irmãos? Por quê?
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Você tem o costume de dividir ou compartilhar com seus irmãos e colegas o seu alimento, seu brinquedo ou objetos pessoais, quando necessário? Por quê?

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