quinta-feira, 29 de outubro de 2009

CONSTRUINDO UMA PRECE COLETIVA

Objetivos: Construção de uma prece coletiva,que realmente reúna os sentimentos de todos.Como realizarPra começar, pode-se estar sentado em círculo ou ao redor de uma mesa.O evangelizador explica que a prece será feita por todos os presentes,cada um oferecendo um pedacinho, onde ponha o seu melhor sentimento.Pedir para que cada um fale alto, de modo a ser ouvido por todos.Alguém inicia a prece, dizendo uma ou duas frases. Quem estiver sentado à direita continuará de ondeo outro parou, e assim, sucessivamente,até que a palavra retorne a quem começou.Sugestão: se houver poucas pessoas, pode se combinar que o "jogo"terá duas ou três voltas, antes de terminar.

LEI DE DESTRUIÇÃO

TEMA: DESTRUIÇÃO NECESSÁRIA E ABUSIVA

Objetivos Especificos: Levar a criança a entender que a lei de destruição é uma lei de Deus.
Recursos Didáticos: Gravuras
Mostrando a natureza se transformando
Ex: tempestade, vulcão, furacão

Mostrando a natureza destruída desnecessariamente pelo homem
Ex: os elefantes, pássaros,,jacarés,baleia,etc.
Introdução: Pedir para que as crianças identifiquem
Onde está a destruição abusiva?
Onde está a destruição necessária?

Desenvolvimeno: Conversação
Falar da destruição que acontece na natureza e que faz parte da evolução
Exemplos: Os animais destruindo-se por necessidade de sobrevivência.As tempestades, os vendavais que renovam a atmosfera.
Destruição abusiva: - toda aquela que mata sem necessidade, que derruba árvores e que leva o homem a destruir por ganância, egoísmo, maldade,falta de amor a Deus.

FIXAÇÃO: A História "O Pardal"



Quando eu tinha onze anos, um amigo de meu pai deu-me de presente uma carabina de brinquedo. Papai agradeceu-lhe polidamente, porém sem nenhum entusiasmo. Deixei-os e corri ao pomar.

Minha primeira vítima foi um pardal. Lembro-me bem de que, a despeito do orgulho que senti por ser tão bom atirador, tive a vaga sensação de culpa, ao ver cair o passarinho.

Minha insegurança levou-me a procurar meu pai. Encontrei-o ocupado em tirar, de uma teia de aranha, os insetos e moscas que ali se haviam aprisionado, colocando-os depois em uma caixinha de fósforos.

- Para que isso, papai? perguntei.

- Venha comigo e eu lhe mostro.

Levando -me ao jardim, mostrou-me, então, entre a espessa folhagem de uma arbusto, um ninho onde se achavam quatro pássaros implumes. Abrindo a caixa com cautela, foi metendo as moscas e os insetos nos biquinhos abertos. Compreendi o motivo e ofereci-me para ajudá-lo.

- Não é coisa fácil! - disse ele.

Passei a tarde procurando insetos e remexendo a terra, a ver se encontrava vermes. De noite, papai agasalhou os passarinhos com um pouco de algodão.

Na manhã seguin-te veio ter ao meu quarto, quando eu me estava vestindo. Trazia nas mãos um dos pequeninos pássaros, já morto.

- Morreu durante a noite! -, explicou ao mostrá-lo. - Vamos fazer tudo para salvar os outros.

Terminado o jantar, àquela noite, encon-tramos uma segunda vítima do frio. Alguns dias depois, estando eu a tomar o café da manhã, entrou meu pai, trazendo o terceiro filhote, igualmente inanimado.

- O último, porém, parece forte e resistente como poucos, observou sorrindo. Creio mesmo que, em breve, ensaiará as asas. Mas o pobre orfãozinho, acrescentou, há de passar por maus momentos, pois não tem quem lhe ensine os segredos do vôo e, embora não pareça, talvez esteja um pouco fraco. Os pássaros assim, novinhos, precisam receber alimento a todos os instantes e nós não chegamos a alimentá-los em tempo, como necessitavam.

Fomos encontrá-lo, um dia, o pequeno sobrevivente, a baloiçar-se amedrontado sobre um galho. O fato de que aquele passarinho precisava voar tornara-se, aos meus olhos, de suprema importância. Foi quando o vimos, de repente, soerguer-se no espaço. Bateu asas quanto pôde, mas em vão; um segundo depois caía sobre a relva. Agitou-se num tremor e... morreu.

- Pobrezinho, não teve sorte! -, observou papai.

Sentindo-me tomado de remorsos, exclamei por fim, sem mais poder conter o que mais ia na alma:

- Papai, a culpa é minha! Fui eu que matei a mãe deles!...

- Eu sei, meu filho, vi você fazer aquilo. Não se aflija, são raros os meninos que não fazem o mesmo. Quis apenas mostrar-lhe que, ferindo alguém, ferimos, ao mesmo tempo, outras pessoas e até mesmo as que mais amamos ou as que mais nos amam. E é, não raro, maior o mal que assim fazemos a nós mesmos.

Texto extraído do livro: "E, para o resto da Vida..." de Wallace Leal Rodrigues

LEI DE CONSERVAÇÃO

TEMA: CUIDADO COM O NOSSO CORPO

Objetivo Específico: Levar a criança a entender a lei de conservação como lei de Deus.
Recursos Didáticos: sabonete, toalha,baciacom água,escova, creme dental.
Introdução: Dramatização "O Irmão Porco"
Desenvolvimento:conversação sobre a dramatização.
Falar da importância da nossa aparência bem arrumada, isto não é roupas novas e nem sapatos caros, e sim roupas limpas, cabelos penteados, dentes escovados, banhos diários.
Fixação: Lavar a mão da criança numa bacia e falar dos micróbios.Mostrar que a mão que parecia limpa, deixou a água suja.

LEI DE CONSERVAÇÃO

TEMA: Cuidado com os objetos
Objetivos Específicos: Levar a criança a entender que todos nós somos responsáveis pela conservação de tudo que nos cerca, e que nos é útil, principalmente os bens públicos
Recursos Didáticos:Cartazes, primeiro de uma casa limpa e bem organizada, segundo de uma casa suja, objetos fora do lugar.
Introdução: Perguntar
-Qual das duas vocês preferem?
-Em qual das duas você se sentirá melhor?
Desenvolvimento: Conversação
Motivando a criança à organização dos próprios materiais escolares, brinquedos. Ajudar no lar- varrer, cuidardas plantas. Colocar o lixo na lixeira.
Na rua- cuidar dos bens públicos
Fixação:Ensinar atividades de cortesia.
Deixar as crianças contar fatos que ela já presenciou ou viu depois que foram destruídos, ficando impossibilitados de uso.

LEI DE CONSERVAÇÃO

TEMA:Conservação do Espírito

Objetivos Específicos:Levar a criança a entender que somos responsáveis por nós mesmos.
Recursos Didáticos:Cartazes com frases:

QUEM É RESPONSÁVEL PELAS SUAS ATITUDES?
QUEM É RESPONSÁVEL POR VOCÊ?

Introdução:Pedir que cada criança fale sobre as frases
Desenvolvimento: Conversação
Desde a infância temos que aprender a ter responsabilidade
Falar di livre Arbítrio
E como eles vão ser aceitos na sociedade;
Não basta ter dinheiro e sim ter moral
Ter moral- desenvolver virtudes, ser bom, honesto.
Falar que quando jovens, podem não ser bem aceitos no emprego por causa da má educação.
Fixação:História "A Tábua"

LIVRE ARBÍTRIO:COMENTAR O QUE É.
Nos é dado por Deus quando somos criados espíritos,
Dizer que livre arbítrio é a nossa liberdade de agir no bem ou nomal só que somos responsáveis pelos nossos atos.

LEI DE REPRODUÇÃO

TEMA REPRODUÇÃO DAS PLANTAS

Objetivo Específico: Levar acriança a entender a beleza da natureza, a bênção de Deus para conosco.

Recursos Didáticos:cartazes, mostrando plantas e sementes de várias espécies

Introdução: Perguntas

Vocês conhecem estas sementes?
Do que são?

Desenvolvimento:Falar que cada semente por menor que seja, existe vida latente no seu interior.
O quanto o homem precisa das plantas para viver...
Falar da ecologia e o porque de tantas pessoas estarem preocupadas com a natureza.
E o que acontecerá com o planeta e conosco se continuarmos a destruir sem preservar a natureza. E o respeito que devemos ter para com as plantas.

Fixação:Colagem, montagem de uma flor, de uma árvore, plantar sementes no jardim da escola de evangelização.
Para os menores plantar pequenas sementes em copinho.
História de um feijãozinho(4 a 6 anos)


LEI DE REPRODUÇÃO

TEMA: REPRODUÇÃO DOS ANIMAIS

Objetivo Específico:Levar a criança a entender a reprodução dos animais como Lei de Deus.

Recurso Didático: Gravuras de filhotes da espécie animal
Incentivação: Perguntas

A reprodução dos animais é uma lei de Deus?

Desenvolvimento: Deus permite a reprodução dos seres para a perpetuação da espécie. Falar do cio dos animais e que não existe malícia entre eles.
Exemplo: quando a cachorra na rua, acompanhada por vários cães porque está no cio, não devemos atirar pedras, mas sim olhar com naturidade, pois é a lei de Deus, lei de reprodução agindo.
Falar do nascimento das várias espécies, cachorro, gato, cavalo, passarinho, peixe, etc.Os animais também sentem dor, pois o organismo delesé igual ao nosso. Devemos ter o maior respeito para com o nascimento deles e compreender que eles estão perto de nós para que os protejamos.
Falar do instinto, da proteção que os animais possuem.

Fixação: Deixar que eles contem histórias que sabem sobre a reprodução dos animais.Contar casos de pessoas que maltratam os animais.
Contar casos de pessoas que protegem os animais.

LEI DO TRABALHO

Sempre introduzimos o tema com uma conversa descontraída com as crianças. Perguntamos:
- Quem aqui trabalha?
- O que você faz como trabalho?
- Quem ajuda a mamãe em casa?
- A mamãe e o papai trabalham fazendo o que?
- Eles ganham dinheiro para fazer isso?
- Que tipo de trabalho vocês conhecem?

Legal ir relacionando em um cartaz, a medida que forem falando os tipos de trabalho.

- E quando você crescerem o que serão? Que tipo de trabalho irão fazer?

Em outro cartaz, colocar as profissões que escolheram. Pedir para que desenhem a profissão que escolheram.

- As crianças nessa idade, costumam associar o trabalho com "ganhar dinheiro" ou outro interesse material. Contamos então a Fábula da Cigarra e da Formiga:

[fabula.jpg]


Trabalhando a Fábula
Ao contar a fábula da "Cigarra e a Formiga", aproveite para discutir sobre o trabalho remunerado e o trabalho voluntário. Qual a diferença entre os dois, e que nem sempre ganhamos dinheiro por um trabalho que realizamos. No caso da cigarra, o trabalho dela era cantar para alegrar o dia da formiga. Você pode distribuir entre as crianças figuras de pessoas trabalhando nos dois tipos: remunerado e voluntário. Monte um cartaz para cada tipo de trabalho onde as crianças deverão colar as figuras.

Olhem esta poesia que bonitinha para ser trabalhada também:


Sem Barra

Enquanto a formiga

carrega comida

para o formigueiro,

a cigarra canta,

canta o dia inteiro.

A formiga é só trabalho.

A cigarra é só cantiga.

Mas sem a cantiga da cigarra

que distrai da fadiga

seria uma barra

o trabalho da formiga.

(João Paulo)

http://evangelizandocomamor.blogspot.com/

LEI DE ADORAÇÃO

O PASSE

Objetivos Específicos: Levar a criança a entender o que é o passe.

Recurso Didático: Gravuras de cada momento do passe

Introdução: Perguntar para as crianças o que é passe...

Desenvolvimento: Explicar o mecanismo do passe(transfusão de energias).
Quando o médium impõe as suas mãos sobre as nossas cabeças, quer que tenhamos saúde, paz, coragem.
Na hora do passe, o médium está em prece, em ligação com os bons espíritos que atuam sobre nós, nos ajudando. É muito importante o nosso sil~encio na fila do passe enquanto esperamos.

Fixação: Contar casos de pessoas que se curaram com o passe
Falar também do merecimento
Falar da fé e da água fluidificada.

Sugestões de Histórias: O Cego de Jericó
A Cura da Filha de Jairo

LEI DE ADORAÇÃO

DEUS E JESUS

Objetivos Específicos: Levar a criança a entender a diferença entre Deus e Jesus.
Recurso Didático: Gravuras utilizadas nas aulas I e II, junto com fotos de Jesus e a frase:

"JESUS, PAI E CRIADOR DE TODAS AS COISAS".
Introdução: Perguntas

Com o que vocês discordam?
Tem alguma coisa a acrescentar?
Concordam com o que leram?

Desenvolvimento: Esclarecer a confusão que eles fazem entre Deus e Jesus.
Por que Jesus nasceu no planeta terra?(subsidio- A caminho da Luz- Emmanuel)
Em que época ele viveu?
O que aconteceu com Ele?
Qual foi a sua mensagem?
(subsidio- A Gênese- caracteres da revisão Espírita)
Onde podemos encontrar os ensinamentos dele?
(subsidio- Novo Testamento, Evangelho Segundo o Espiritismo).
Estamos na mesma categoria evolutiva de Jesus?
E o seu Amor para com a humanidade acabou?

Fixação: Análise da Frase: "JESUS VAI VOLTAR".(cabe ao evangelizador esclarecer a criança segundo ensinamentos da Doutrina Espírita).

A EXISTÊNCIA DE DEUS

Dramatização . Pode ser contada ou representada pelos evangelizadores .



Cenário - Uma fazenda no interior do Brasil . Um fazendeiro , vendo o seu empregado , um caipira analfabeto mas muito religioso , ajoelhado rezando próximo a uma fonte , admira-se e sai pensativo . Depois , manda chamar o empregado na sua casa e pergunta-lhe :

Fazendeiro - Por que oras com tanta fé ? Como sabes que Deus existe , se nem menos sabes ler ou escrever ? Quem te ensinou isso ?

Empregado - Patrão , ninguém me ensinou sobre Deus , não ensinamentos como nos livros . Ouvi muito a minha maezinha falar D”Ele quando eu era criança , mas eu conheço a existência D”Ele , que é o Nosso Pai Celeste , pelos Seus sinais .

Fazendeiro ( admirado ) - Como assim ?

Empregado ( humilde ) - Quando o senhor recebe uma carta de uma pessoa que está ausente , como reconhece quem a escreveu ?

Fazendeiro - Pela letra e pela assinatura .

Empregado ( sorrindo ) - E esse seu belo relógio de pulso ? (aponta o relógio do patrão ) . Como o senhor sabe o nome do fabricante ?

Fazendeiro ( olhando para o relógio e mostrando ao empregado o que está escrito no relógio ) - Olhe aqui , está escrito o nome da firma que o fez , Rolex . Este é o fabricante do relógio .

Empregado ( ainda sorridente ) - Quando o senhor ouve passos de animais perto da casa grande , como sabe depois se foi um carneiro , um cavalo ou um boi ?

Fazendeiro ( surpreso ) - Ora , pelos rastros que eles deixam na areia .

O empregado então , sai para a varanda e chama o fazendeiro . Mostra-lhe a Lua , as estrelas brilhantes , as árvores e as montanhas ao redor da fazenda e exclama , respeitosamente :

Empregado - Senhor , aqueles sinais lá em cima e aqui na Terra não podem ser obras dos homens !

Nesse momento , o orgulhoso fazendeiro , emocionado , com os olhos cheios de lágrimas , ajoelhou-se na varanda e começou a orar também .



( adaptado e inspirado do conto : DA EXISTÊNCIA DE DEUS - ditado por Meimei no livro PAI NOSSO - psicografia de Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

MEDIUNIDADE

Base doutrinária para o Evangelizador: Evangelho segundo o Espiritismo; livro dos Médiuns, Crianças no Além cap.4.
Objetivos:
 Perceber a função de intermediário, entender como o médium colabora e interfere na transmissão do pensamento do Espírito.
 Entender que a mediunidade é uma faculdade comum a todas as criaturas (pela intuição, todos nós somos médiuns).
 Compreender que, seja qual for à faculdade mediúnica, ela deve se utilizada para o Bem e em favor do Próximo.

1) Introdução do tema – 5 minutos. O tema será introduzido através de um diálogo com as crianças, utilizando as perguntas:
 Como a gente se comunica com as pessoas? (fala, escrita, rádio, T.V etc.)
 Alguém pode comunicar comigo através do telefone se eu não tiver um? ( a cr/ deverá perceber que poderei utilizar o telefone do vizinho)
 Se eu não falar Alemão, poderei entender uma pessoa que está tentando me dizer algo falado ou escrito, nessa língua?
 Uma pessoa que não enxerga pode receber uma comunicação por escrito e ler? ( lembrar que somente será possível se tiver estudado o sistema braile)
 Uma pessoa que não ouve e não fala pode-se comunicar com outras que têm o mesmo problema? E com pessoas que falam e ouvem?
 Onde estão os mortos ? Eles podem comunicar-se conosco ? Como ?
 Perguntar se acham que "mortos" e "vivos" podem se comunicar. Após conduzi-los à percepção de que sim, perguntar de que forma essa comunicação ocorre.
 Desencarnados e encarnados podem se comunicar através da mediunidade, que é a capacidade que algumas pessoas têm de entrar em contato com o chamado mundo invisível. Essas pessoas são denominadas médiuns.
 Se puderem, como se dá essa comunicação? ( A cada resposta será feito comentários mais específicos)

4) Sensibilização: 10 minutos. Sentar as crianças em círculo e fazer a brincadeira do telefone sem fio, usando frase HOJE VAMOS ESTUDAR A MEDIUNIDADE, POR SER ESTE UM PONTO IMPORTANTE NA DOUTRINA ESPÍRITA. Verificar como ela começou e como terminou, tentar descobrir as variações que ela sofreu no percurso.

5) Desenvolvimento do tema: 17 minutos

 Explicar para as crianças que existe também comunicação do mundo Espiritual com os encarnados.
 Os Espíritos são seres humanos desencarnados. São o que eram quando encarnados: bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou preguiçosos.
 Eles têm as suas ocupações como nós temos as nossas
 Muitos deles procuram ajuda para melhorar, progredir.
 Eles têm influência sobre nós, os encarnados agindo através do pensamento e também através de recursos especiais que algumas pessoas têm. Essas pessoas são chamadas de médiuns, o que quer dizer que têm faculdades mais desenvolvidas que outras pessoas. Essa faculdade é chamada de mediunidade. Todos somos médiuns de nascença, pois temos intuição ( explicar o que é ), mas somente alguns têm mediunidade.
 Os Espíritos têm que ter uma maneira, um código ( como o surdo-mudo) para se comunicar com os encarnados. Essa comunicação é feita pelo médium, se ele permitir. Seria como um "aparelho" que permite a comunicação entre dois mundos o material e o espiritual, mundo material poderia ser o que vemos, e o espiritual o que sentimos. Não vemos o amor mas podemos senti-lo. Alguns médiuns transmitem essas mensagens de diferentes modos: alguns ouvem, outros conseguem ver os espíritos, outros escrevem as mensagens, etc. O médium que servir de comunicador tem que ter conhecimento da Doutrina Espírita e moral elevada, pois senão fica sendo brinquedo dos Espíritos brincalhões ou maldosos.
 Se algum Espírito precisa comunicar com uma pessoa com urgência e esta não tem a mediunidade, o espírito procura um médium para ser o canal, ou seja, o intermediário ( como no caso da pessoa que não tem telefone)
- Quais são os tipos de mediunidade? Explicar para as crianças
 Mediunidade audiente - a pessoa ouve o que os espíritos dizem;
 Mediunidade de vidência - o encarnado vê senas do plano espiritual;
 Mediunidade de efeitos físicos - o indivíduo doa fluidos para que ocorram certos fenômenos;
 Mediunidade de cura - a pessoa consegue ajudar na melhoria da saúde de alguém através de passes;
 Mediunidade de psicofonia - o médium empresta seus órgãos da fala para que o espírito se comunique;
 Mediunidade de psicografia - o intermediário (médium quer dizer isso) empresta sua mão para que o desencarnado escreva;
 Mediunidade intuitiva - o encarnado capta idéias de espíritos, mesmo sem vê-los ou ouvi-los. Todos somos médiuns intuitivos, uns mais, outros menos.As pessoas que têm bem desenvolvida alguma das mediunidades acima são chamadas de médium ostensivo.
Perguntar se eles já ouviram falar em algum médium. Explicar que muitas pessoas são médiuns, mas que algumas se destacaram, pelo trabalho desempenhado e principalmente por quem são ou foram. Alguns médiuns notáveis: Francisco Cândido Xavier, que se destacava pela bondade e psicografou mais de trezentos livros; Divaldo Pereira Franco - grande palestrante e psicógrafo de livros muito importantes para o Espiritismo; Yvonne do Amaral Pereira, que psicografou vários livros importantes; José Raul Teixeira, que também dá palestras e psicografa. Claro que há muitos outros de destaque.
6) Mostrar a foto do Chico Xavier e contar a historia: Uma família Feliz usando a carta dentro do envelope.

Uma família Feliz

(Extraído e adaptado do livro “Crianças no além” Psicografia de Chico Xavier pelo espírito Marcos )

Esta é uma família muito feliz. Este é o papai Roberto. Ele é japonês. Esta é a mamãe Elite e este são seus filhinhos: Marcos, João batista e Sheila. No tempo em que aconteceu esta história, Marcos estava com 12 anos, João Batista com 11 anos e Sheila com 7 anos.
Moravam em uma cidade chamada Perus. Como estavam de férias da escola, foram passar suas férias na casa de seus amigos em Ribeirão Preto. Foram de ônibus, felizes e passearam muito. Uma semana depois o Sr. Roberto e Dona elite foram no seu carro buscar os meninos de volta.
Todos muito alegres, de carro pela estrada bonita, ouvindo musica pelo radio do carro. De repente... BUM! Que tristeza para todos... um veraneio saiu da sua mão e bateu no carro do Sr. Roberto jogando – o longe. Marcos, João Batista e Sheila desencarnaram e o Sr. Roberto e D. Elite ficaram vivos.
Papai e mamãe choraram muito. Muitos dias ... não conformavam. Acreditaram que seus filhinhos desapareceram para sempre...
Um dia, depois de muito tempo, D. Elite estava ainda inconformada e seu Roberto muito calado e muito triste ainda, aconteceu uma coisa engraçada: D. Consuelo, vizinha do casal, conversando com D. Elite perguntou para ela se já ouvira falar em Francisco Cândido Xavier, homem muito bondoso que morava em Uberaba e que tinha o poder de ver e ouvir os espíritos das pessoas que morriam.
Muito admirados, D. Elite resolveu então ir procurar o Chico Xavier em Uberaba. Levou a fotografia das três crianças e contou o que aconteceu pedindo ao bondoso amigo que se possível, queria saber notícias de seus filhinhos porque tinha certeza que morrera apenas o corpo de seus filhos, o espírito estaria vivo com certeza.
O bondoso Chico pediu – a que tivesse fé e que esperasse. Jesus é o amigo de todos. Talvez as crianças mandassem um recado. E D. Elite esperou.
Um dia, depois da quarta vez que D. Elite foi a Uberaba, aconteceu que Marcos, o menino desencarnado, mandou através das mãos do bondoso Chico Xavier uma cartinha maravilhosa para a mamãe, enchendo – a de alegria e confortando o coração do papai que vivia tão triste até agora. Veja um pedaço da carta:

“ “Uberaba, 12 dezembro de 1975”“.
Minha querida mamãe, meu querido papai:
Peço que me abençoem.
Mamãe confie em Deus e na vida. Papai não se deixe levar pelo sofrimento. Nos não morremos. Estou do lado de cá como num telefone direto em que o lápis é o fio.
Quando acordei do lado daqui, sentimos seus gritos e lágrimas. A senhora tem razão de chora, mas peço a senhora em nome do João Batista, da Sheilinha e do meu, que não chore mais e pode ter a certeza que vamos nos encontrar todos um dia.
Estamos morando num lugar bonito. É um parque de crianças que vieram para cá como nós: desencarnaram em desastre.
Os meninos maiores ajudam os menores e as enfermeiras são muito bondosas, nos amparam como se fôssemos seus filhinhos. Aqui tem muita gente bondosa dedicada ao bem: a irmã Luiza e o irmão Urulau nos cercam de muito amor quase todos os dias. O tio Diogo e o vovô Joaquim tudo fizeram para nos auxiliar. Nós estamos todos unidos. Tudo que foi nosso, dê as outras crianças daí em nosso nome.
Nas suas preces peça força sempre para nós. Ajudem as pessoas que nas calçadas e nas ruas estão sempre pedindo auxílio.
Não posso continuar. Mamãe abençoe seus filhinhos que contamos com a senhora para ficarmos mais fortes. Em meu nome, do João Batista e da Sheilinha, nosso beijo de respeito e de amor.
O abraço de todo coração do seu filho,
Marcos.

Desde este dia, D. Elite mudou muito. Ficou mais alegre e confiante. Seu Roberto está mais tranqüilo. Agora eles tem a certeza que a morte destrói apenas o corpo. O espírito continua vivo, no mundo espiritual. Nunca morre.

domingo, 25 de outubro de 2009

CRIANÇA, ESPÍRITO EM EVOLUÇÃO

Walter Oliveira Alves

Indo além das pesquisas da pedagogia tradicional e da psicologia educacional, a Doutrina Espírita nos revela, principalmente nos livros de André Luiz, o imenso trabalho do Mundo Espiritual na preparação de uma nova encarnação. Iluminando a pedagogia e a psicologia, a Doutrina Espírita nos revela que a criança é o Espírito que retorna, trazendo necessidades individuais e um programa de vida estabelecido durante sua preparação para reencarnar. Essencialmente, podemos afirmar que o Espírito se prepara tendo em vista suas necessidades básicas evolutivas, levando-se em conta:
• Sua bagagem evolutiva conquistada nos milênios anteriores, até o momento presente.
• O potencial futuro, passível de ser desenvolvido na próxima encarnação, a partir das conquistas atuais.
Da bagagem do passado, destacam-se as qualidades apreciáveis conquistadas pelo Espírito, bem como os defeitos, erros e viciações amealhadas em seu livre-arbítrio.
Todo o seu passado servirá de base para as conquistas futuras.
As conquistas anteriores, as tendências nobres, as qualidades superiores, servirão de ponto de partida para novas conquistas no campo intelectual e afetivo.
Temos, pois, na criança, um Espírito que reencarnou com um programa de vida, elaborado no Mundo Espiritual, que prevê as necessidades básicas evolutivas do reencarnante. É fácil perceber que as necessidades variam imensamente de Espírito para Espírito.
Cada espírito, pois, renasce no meio mais propício ao seu desenvolvimento interior, com um programa de vida traçado no Mundo Espiritual.
Isso não inclui a ação educativa em absolutamente nenhum caso. Por mais revel seja o Espírito, tenha ele renascido no antro mais profundo de inferioridade, abandonado pelos pais, nas piores condições, será ele o que mais necessitará da ação educativa, que fornecerá ao Espírito que reencarnou para evoluir, a energia e a força interior para vencer as provas necessárias ao seu aprimoramento. Por mais fundo tenha entrado nos liames da inferioridade, o Espírito recomeçará daí sua escalada evolutiva. A evolução é determinista. Variam as formas e os meios, mas todos os seres, filhos de Deus, evoluem incessantemente, alguns mais rapidamente, outros muito lentamente, conforme o próprio livre-arbítrio, mas todos caminham para frente e para cima, embora possa parecer aos olhos dos menos avisados que a Humanidade possa regredir.
Um dos grandes exemplos de fé na educação, nos deu Pestalozzi, quando, em Stans, na Suíça, arrebanhava as crianças abandonadas nas piores condições possíveis, albergando-as no orfanato que dirigia. A ação educativa de Pestalozzi, embasada no amor e na fé, reconduzia o Espírito aos canais superiores da evolução. Transformava crianças rebeldes em homens de bem. O educador sabe amar seu discípulo e ver nele o Espírito eterno, filho de Deus que renasceu para evoluir, seja qual seja a sua situação atual.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XI-9, encontramos o seguinte trecho esclarecedor:
"Os efeitos da lei de amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrestre. Os mais rebeldes e os mais viciosos deverão se reformar quando virem os benefícios produzidos por esta prática: Não façais aos outros o que não quereríeis que vos fosse feito, mas fazei-lhe, ao contrário, todo o bem que está em vosso poder fazer-lhes."
"Não creiais na esterilidade e no endurecimento do coração humano; ele cede, a seu malgrado, ao amor verdadeiro; é um imã ao qual não pode resistir, e o contato desse amor vivifica e fecunda os germes dessa virtude que está nos vossos corações em estado latente. A Terra, morada de prova e de exílio, será então purificada por esse fogo sagrado, e verá praticar a caridade, a humildade, a paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação, o sacrifício, virtudes todas filhas do amor."
Do livro Educação do Espírito. Introdução à Pedagogia Espírita.
Criança, espírito em evolução
Walter Oliveira Alves
Indo além das pesquisas da pedagogia tradicional e da psicologia educacional, a Doutrina Espírita nos revela, principalmente nos livros de André Luiz, o imenso trabalho do Mundo Espiritual na preparação de uma nova encarnação. Iluminando a pedagogia e a psicologia, a Doutrina Espírita nos revela que a criança é o Espírito que retorna, trazendo necessidades individuais e um programa de vida estabelecido durante sua preparação para reencarnar. Essencialmente, podemos afirmar que o Espírito se prepara tendo em vista suas necessidades básicas evolutivas, levando-se em conta:
• Sua bagagem evolutiva conquistada nos milênios anteriores, até o momento presente.
• O potencial futuro, passível de ser desenvolvido na próxima encarnação, a partir das conquistas atuais.
Da bagagem do passado, destacam-se as qualidades apreciáveis conquistadas pelo Espírito, bem como os defeitos, erros e viciações amealhadas em seu livre-arbítrio.
Todo o seu passado servirá de base para as conquistas futuras.
As conquistas anteriores, as tendências nobres, as qualidades superiores, servirão de ponto de partida para novas conquistas no campo intelectual e afetivo.
Temos, pois, na criança, um Espírito que reencarnou com um programa de vida, elaborado no Mundo Espiritual, que prevê as necessidades básicas evolutivas do reencarnante. É fácil perceber que as necessidades variam imensamente de Espírito para Espírito.
Cada espírito, pois, renasce no meio mais propício ao seu desenvolvimento interior, com um programa de vida traçado no Mundo Espiritual.
Isso não inclui a ação educativa em absolutamente nenhum caso. Por mais revel seja o Espírito, tenha ele renascido no antro mais profundo de inferioridade, abandonado pelos pais, nas piores condições, será ele o que mais necessitará da ação educativa, que fornecerá ao Espírito que reencarnou para evoluir, a energia e a força interior para vencer as provas necessárias ao seu aprimoramento. Por mais fundo tenha entrado nos liames da inferioridade, o Espírito recomeçará daí sua escalada evolutiva. A evolução é determinista. Variam as formas e os meios, mas todos os seres, filhos de Deus, evoluem incessantemente, alguns mais rapidamente, outros muito lentamente, conforme o próprio livre-arbítrio, mas todos caminham para frente e para cima, embora possa parecer aos olhos dos menos avisados que a Humanidade possa regredir.
Um dos grandes exemplos de fé na educação, nos deu Pestalozzi, quando, em Stans, na Suíça, arrebanhava as crianças abandonadas nas piores condições possíveis, albergando-as no orfanato que dirigia. A ação educativa de Pestalozzi, embasada no amor e na fé, reconduzia o Espírito aos canais superiores da evolução. Transformava crianças rebeldes em homens de bem. O educador sabe amar seu discípulo e ver nele o Espírito eterno, filho de Deus que renasceu para evoluir, seja qual seja a sua situação atual.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XI-9, encontramos o seguinte trecho esclarecedor:
"Os efeitos da lei de amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrestre. Os mais rebeldes e os mais viciosos deverão se reformar quando virem os benefícios produzidos por esta prática: Não façais aos outros o que não quereríeis que vos fosse feito, mas fazei-lhe, ao contrário, todo o bem que está em vosso poder fazer-lhes."
"Não creiais na esterilidade e no endurecimento do coração humano; ele cede, a seu malgrado, ao amor verdadeiro; é um imã ao qual não pode resistir, e o contato desse amor vivifica e fecunda os germes dessa virtude que está nos vossos corações em estado latente. A Terra, morada de prova e de exílio, será então purificada por esse fogo sagrado, e verá praticar a caridade, a humildade, a paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação, o sacrifício, virtudes todas filhas do amor."
Do livro Educação do Espírito. Introdução à Pedagogia Espírita.

A IMPORTÂNCIA DA EVANGELIZAÇÃO

Rosana Verzignassi
Como é de conhecimento de todos nós, a criança tem um papel muito importante no futuro da humanidade. Esta realidade nos faz pensar e analisar o quanto foi feito e ainda há por fazer. E nós já demos os primeiros passos. Vemos que várias crianças estão preocupadas com este futuro; e estão conscientes que este mundo será para elas, tornam-se preocupadas com justiça, solidariedade, ecologia, etc.
Vários segmentos religiosos se preocupam com este futuro. Para nós, no Espiritismo, não poderia ser diferente.
Não conhecemos a vida só do berço ao túmulo, mas sabemos que nossos espíritos não tem a idade do nosso corpo, mas sim séculos e séculos, portanto, se o nosso espírito é milenar, o de nossas crianças também. Aprendemos entre tantas coisas nesta Doutrina maravilhosa, que a cada existência vamos adquirindo mais conhecimentos e experiências; não regredimos, podemos estacionar, mas regredir, jamais.
"O Livro dos Espíritos" explica que a infância é um período em que o espírito se torna maleável, mais fácil de adquirir virtudes, recebe melhor o conselho dos pais. Fala-nos também da grande responsabilidade dos pais na educação dos filhos, dando-nos até um consolo: se tudo fazemos e ensinamos aos nossos filhos e eles não fizeram bom uso de nossos conselhos, a vida se encarregará de lhes mostrar o caminho, muita vezes, pela dor.
Jesus nos disse "A quem muito se deu muito será pedido". Quando ouvimos isso, trememos: O que será que Ele vai nos pedir? Nada do que não possamos oferecer; ora, se acreditamos no Espiritismo, se recebemos tanto dele, por que não oferecer esta dádiva às nossas crianças, fazendo com que desde pequenas conhecam um Deus que é amor; não um tirano que nos castiga e nos manda pro inferno, ensinando-lhes que amando seus semelhantes e a natureza, é amar e respeitar a Deus, e a partir dessa base será fácil encaminhar os outros assuntos que virão vida afora.
Richard Simonetti, no livro "A Constituição Divina", nos diz que a Evangelização Espírita tem condições de mudar certas atitudes nas crianças, para que mais tarde não entrem no vício, mas, essa mudança não é porque obrigamos a isso ou aquilo, ou que se não fizerem pagarão caro por isso, mas porque ela nos dá conhecimento das leis naturais e assim, conhecendo-as, conhecerão naturalmente as conseqüências.
Geralmente queremos resultados rápidos de tudo o que fazemos na vida, mas ás vezes, os resultados são lentos, contudo duradouros. Vejamos por exemplo, um caso de um curso japonês para se aperfeiçoar em matérias escolares. Ele não tem um tempo certo para terminar, respeita a individualidade de cada criança; não terá uma festa de formatura, mas os conhecimentos adquiridos ao longo do curso são duradouros (fixam no cérebro para sempre). Assim é a nossa Evangelização; os resultados vão aparecendo aos poucos e ficarão para a vida toda.
"O QUE UMA CRIANÇA NÃO RECEBE, ELA RARAMENTE PODERÁ OFERECER MAIS TARDE''
P.D. James (Riders Digest)

sábado, 24 de outubro de 2009

O SERMÃO DA MONTANHA

SEARA BENDITA - INSTITUIÇÃO ESPÍRITA

GRUPO AUGUSTO CÉZAR NETTO

Faixa Etária: 09 a 14 anos


BEM-AVENTURADOS OS MANSOS E OS PACÍFICOS




OBJETIVO:

Levar as crianças ao entendimento do significado de "Bem Aventurados os Mansos e Pacíficos" e aplicá-lo no seu dia a dia.



SUBSÍDIOS:

Este tema exige do evangelizador um trabalho de pesquisa mais aprofundado. Esta aula é apenas uma sugestão.

- Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Cap. IX

- Parábolas e Ensinos de Jesus - Cairbar Schutel

- Evangelho da Meninada - Eliseu Rigonatti



MOTIVAÇÃO:

Mostrar uma figura de Jesus, falando de forma bem sucinta sobre sua vida (nascimento, infância, missão).



DESENVOLVIMENTO:

Falar sobre o Sermão da Montanha de uma forma bem simples. Exemplo:



Jesus costumava fazer suas pregações ao ar livre, em locais onde havia bastante espaço para as multidões que queriam ouvi-lo. Em uma dessas pregações, chamada de "Sermão da Montanha", Jesus disse:



"Bem-aventurados os pobres de espírito porque é deles o reino dos céus;

Bem-aventurados os mansos porque eles possuirão a Terra;

Bem-aventurados os que choram porque serão consolados;

Bem aventurados os que têm fome de sede e de justiça, porque serão fartos;

Bem-aventurados os que têm coração puro, pois verão a Deus;

Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus"



Jesus chamou de bem-aventurados, isto é, chamou de felizes, aqueles que eram mansos e pacíficos. Como falou que seremos felizes se formos mansos e se formos pacíficos, é bom entender direitinho o que isso significa. Ser manso e pacífico é ser paciente com todas as pessoas e em todas as situações, é não se deixar irritar por qualquer motivo. Não se importar se alguém falou isto ou aquilo a nosso respeito ou pegou sem pedir alguma coisa nossa. Se nós temos que aprender muitas coisas para nos tornarmos melhores, pessoas realmente boas, também as pessoas que estão a nossa volta precisam aprender muito. Somos todos imperfeitos e portanto, devemos perdoar um ao outro. Se começarmos a tratar o outro de uma forma melhor, mais educada, esta pessoa passará a gostar mais da gente e nos tratará também melhor. Daí, seremos verdadeiros amigos e conseguiremos viver melhor em comunidade.

Muitas pessoas não admitem serem passadas para trás, querem sempre levar vantagem em tudo. Para defenderem aquilo que elas acham certo ou aquilo que elas querem, acabam se enervando muito, brigando muito e se metendo em encrencas. A vida não pode ser sempre do jeito que eu quero, ou do jeito que você ou ele quer. Cada um tem um pensamento e, portanto cada um quer uma coisa diferente do outro. Um dia será como a gente quer e o outro não. Assim todos ficam contentes e não brigam entre si, ficam amigos. Devemos sempre lembrar que o outro também tem sua vontade e os seus direitos, daí então seremos mansos e pacíficos como Jesus nos ensinou. E, como tudo aquilo que Ele nos ensina é para o nosso bem, seremos felizes atendendo o seu mandamento e também contribuiremos para a felicidade do mundo em que vivemos.



AVALIAÇÃO:

Concurso de Perguntas e Respostas. Dividir a classe em grupos, premiando a equipe vencedora:



01) O que significa bem-aventurados?

02) Como se chama a lição de Jesus que aprendemos hoje?

03) Por que o nome "Sermão da Montanha"?

04) A quem Jesus ensinava?

05) Onde encontramos escrito o Sermão da Montanha?

06) O que é ser manso e pacífico?

07) É possível que todo o dia seja do jeitinho que a gente quer? Por quê?

08) Devemos ficar bravos quando as coisas não são do jeito que a gente quer? Por quê?

09) O que as pessoas sentem quando ficam muito bravas? Elas se sentem bem?

10) O que devo fazer para que uma pessoa goste de mim?

11) Por que você deve perdoar alguém que lhe faz alguma coisa de que você não gosta?

12) Como devo falar com todas as pessoas, principalmente como nossos pais, irmãos, familiares, amigos e professores?

13) Como devo encarar as dificuldades da vida? Exemplo: pais desempregados, falta de dinheiro ou doenças.

14) Quando devo ficar nervoso e brigar?

15) O que é ser manso e pacífico em nossa casa, com nossa família?

16) O que é ser manso e pacífico conosco mesmo?

17) O que é ser manso e pacífico em nossa escola?

18) O que ser manso e pacífico em nossa comunidade?

19) O que significa a frase "Bem-Aventurados os mansos porque eles possuirão a Terra"?

20) O que significa a frase "Bem-Aventurados os pacíficos porque serão chamados Filhos de Deus?



FIXAÇÃO:

Dramatização de situações onde as crianças possam estar treinando a serem mansas e pacíficas. Exemplo: perdoando uma ofensa, desculpando quando alguém pegar um objeto sem pedir, respeitando colegas de classe, etc.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

DEUS E JESUS

FAIXA ETÁRIA: 4 A 7 ANOS

OBJETIVO:
Identificar que o Evangelho, reunindo os ensinos e exemplos de Jesus, filho de Deus assim como todos nós, a única diferença é que Jesus é um ser muito, mais muito evoluído (explicar o que seja evoluído), ele Jesus, indica- nos o caminho para a paz e verdadeira felicidade através dos exemplos por ele deixado quando a mais de 2000 anos esteve entre nós.

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA
Levar grãos de mostarda e outros tipos de sementes tais como: abacate, laranja e outras, para que as crianças possam observar as diferenças de tamanho em relação ao grão de mostarda. (O educador poderá levar uma lupa para que as crianças possam observar melhor os grãos de mostarda).

ATIVIDADE REFLEXIVA
Explorar o fato do grão de mostarda ser muito pequeno e dizer que, apesar do tamanho diminuto, ao crescer se transformará em uma árvore
Dizer que Jesus comparou o grão de mostarda que cresce... cresce... até ficar uma folhagem bonita, com os sentimentos bons que temos no nosso coração,como o amor e a fé. Ter fé é ter confiança no Pai do Céu (Deus) e nas coisas boas que estão dentro de cada um de nós.

NARRAR: O grão de Mostarda avaliar a compreensão da história através de perguntas tais como:

- Como o grão de mostarda se sentiu diante da zombaria das outras sementes?

- E como o grãozinho ficou depois de ouvir a história que Jesus contou?

- O que Jesus ensinava para as pessoas?

- Quando a sementinha de luz brilha muito no coração das pessoas?

Conversar com as crianças a respeito da sementinha de luz que temos no nosso coração, estimulando-as para que fale de ações que a façam brilharem (ser amigo, ajudar a mamãe etc.)

Concluir dizendo a importância de fazer coisas boas que Jesus ensinou, explicando que,assim, fazemos as pessoas felizes e fazemos com que luzinhas brilhem em nossos corações.

ATIVIDADE CRIATIVA

Dividir as crianças em subgrupos, colocando à disposição cola, papel e sementinhas (grão de milho ou semente de girassol) e, caso queiram, areia brilhante, para as crianças fazerem colagem.

Observação: Para fazer areia brilhante, basta misturar a areia da praia com purpurina.

HARMONIZAÇÃO FINAL/ PRECE

Distribuir uma sementinha para cada criança pedindo que as plantem em um vaso com terra. Explicar que as sementinhas, para desenvolverem- se melhor, necessitam de água, de terra fofinha. Quando também enviamos amor, que faz a luzinha brilhar no coração, a plantinha cresce mais depressa.


HISTÓRIA

O Grão de Mostarda

Nossa história aconteceu há muito tempo atrás, na época que Jesus esteve entre nós contando histórias.

Joaquim comprou um saco com muitas sementes para plantar muitas árvores frutíferas.

Entre as sementes estava um pequeno grão de mostarda, que veio por engano entre as outras. Por ser muito pequenina, não foi percebida pelo homem.
As outras sementes,quando viram aquela coisinha miúda, começaram rir e a zombar.
-Olha a nanica!- gritou uma semente de laranja.
-É uma semente ou uma formiga? - perguntou a semente de pêssego, só de gozação.
A zombaria continuou dentro do saco e o grão de mostarda foi ficando cada vez mais tristinho...
Foi então que todos ouviram uma voz muito bonita.
Olharam para fora e viram um belo moço que falava para muitas pessoas:
"O Reino dos Céus* é como um grão de mostarda que um homem plantou na terra.
Apesar de ser a menor de todas as sementes, a plantinha vai crescendo...
Depois, torna-se uma grande planta com muitos ramos e as avezinhas do céu vêm morar neles"

-Quem está contando essa história? - perguntou feliz o grãozinho de mostarda encolhido num cantinho.
-É Jesus! Ele é uma pessoa muito especial!- respondeu uma das sementes.
E logo todas pararam de rir.
O grão de mostarda soube, então, que Jesus ensinava muitas coisas importantes como o amor, o respeito aos pais, o bem ao próximo etc.
As histórias de Jesus eram como se fossem sementinhas de luz no coração de todos que ouviam. A sementinha de luz brilhava muito forte sempre que as pessoas faziam coisas boas.
O tempo passou. A sementinha de mostarda cresceu... Cresceu... Botou muitos ramos... Virou uma árvore. E fez tudo aquilo que Jesus contou na história: os passarinhos e pequenos animais se abrigavam debaixo da sua sombra.
Em gratidão à bondade do pé de mostarda, eles contavam para ele às histórias que ouviam de Jesus.

*Explicar para a criança que é o reino do bem, onde todos vivem felizes.

(EDUCAÇÃO DO SER INTEGRAL)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A LIÇÃO DOS AMIGOS


Resultado de imagem para pelos caminhos da evangelização - terça-feira, 20 de outubro de 2009 A LIÇÃO DOS AMIGOS
A raposa acordou cedo e foi procurar seu amigo elefante. Precisava muito pedir emprestado dinheiro. O amigo disse que não podia falar naquele momento. Estava com pressa porque tinha arrumado um emprego numa Loja de Cristais.

Já imaginou um elefante numa Loja de Cristais? A raposa riu e foi procurar sua amiga tartaruga. Essa igualmente estava com pressa, a caminho do trabalho. No dia seguinte, ela começaria a trabalhar como mensageira do Reino.

A raposa continuou a procurar amigos. Precisava muito pedir emprestado dinheiro.

Todos, no entanto, estavam muito ocupados.

A coruja conseguira uma vaga, durante o dia, imagine, como professora, o tatu era mestre-de-obras do metrô da mata, a girafa trabalhava como outdoor ambulante e a preguiça era fiscal da floresta.

Ora, pensou a raposa, se todos trabalham, por que eu também não posso trabalhar?

E foi procurar emprego. Conseguiu uma vaga na construção de tocas residenciais.

Foi uma semana dura. Mas, a raposa ficou muito feliz por ter conseguido, pelo próprio esforço, o que antes desejava emprestar de amigos.

Recebeu seu salário semanal, foi até a lanchonete para encontrar os amigos e oferecer a todos eles uma rodada de suco.

Com isso, desejava agradecer a lição que tinha aprendido com eles, no início da semana.

Ensinamos o quê? - perguntaram, surpresos.

Que é muito bom conseguir as coisas pelo próprio esforço. Que ter uma ocupação útil faz bem para nossa vida.

E todos brindaram com suco de laranja, abacaxi, melão, mamão - cada qual a seu gosto.

Adaptação da história Fique esperto, da Revista Mônica
nº 230, redação de Maurício de Sousa, ed. Globo.

O REI DOS ANIMAIS


Resultado de imagem para pelos caminhos da evangelização - O REI DOS ANIMAIS

A bicharada se reuniu, certo dia, para eleger o seu rei. O candidato natural era o Leão. O problema começou quando três leões jovens e fortes apareceram, desejando ser cada qual o rei dos animais.

Os candidatos discursaram, os animais discutiram, sem solução. Foi daí que o Macaco teve a idéia de lançar um desafio.

Os leões deveriam subir a Montanha das Dificuldades. Aquele que chegasse antes ao pico, teria demonstrado ser o mais forte, o mais hábil e, assim, com direito à coroa.

Marcou-se dia e hora. A bicharada se reuniu para assistir a escalada.
Os três leões tentaram, tentaram, mas nenhum conseguiu chegar ao topo da Montanha.

E agora? - gritaram os animais. Quem será o rei?

Eu sei quem deverá ser o nosso rei - falou imponente a Águia.

Como? - perguntaram todos ao mesmo tempo. Nenhum deles atingiu o objetivo.

Acompanhei, explicou ela, a escalada dos três, voando junto a eles. Tanto o primeiro, como o segundo, após algumas tentativas, retornaram, dizendo: “Montanha, você me venceu.”

Mas o terceiro, afirmou:

“Montanha, você me venceu, por enquanto! No entanto, você já atingiu seu tamanho final e eu ainda estou crescendo.
Um dia, vou conseguir chegar lá em cima. Espere-me.”

E concluiu a Águia:

Desta forma, o último é que deve ser o rei porque teve uma atitude de vencedor diante da derrota. Quem age assim é maior que seu problema, é rei de si mesmo. Está preparado para ser rei dos demais.

O jovem Leão foi coroado. Seu discurso foi muito aplaudido:

Não importa o tamanho dos problemas e dificuldades que temos. A maioria deles já atingiu o nível máximo.

Nós, ao contrário, ainda estamos amadurecendo e somos maiores que todos eles juntos. Por isso, cada um pode vencer a escalada da Montanha das Dificuldades. É só acreditar em si mesmo.

Autor desconhecido

Redação jornal@feparana.com.br

MARCOS E O NINHO


Marcos, todas as tardes, ia até o pomar de sua casa, onde havia muitas árvores frutíferas e lá se deliciava com as frutas saborosas da estação. Numa tarde aconteceu algo muito especial. Enquanto Marcos procurava os frutos, lá no alto da árvore algo lhe chamou a atenção. Era um ninho de passarinhos! Que coisa formidável! Ele nunca tinha visto um ninho tão de perto. Ficou muito contente e pensou logo em apanhá-lo. Foi se equilibrando na árvore, ajeitando os pés nos galhos, esticando os braços... até que conseguiu pegá-lo. Observou que dentro do ninho havia alguns ovinhos. Desceu com cuidado, chegando seguro ao chão. Quando seu pai chegou em casa, ele correu abraçá-lo, segurando na outra mão o ninho. — Veja, papai, o que eu encontrei: um ninho de passarinho! — Que bonito, meu filho! Já reparou que este ninho é todo feito de palha? Como teria o ninho ido parar lá em cima da árvore? — É mesmo, não tinha pensado nisso, disse Marcos. Eu acho que o passarinho levou uma palha por vez. Puxa! Quantas viagens deve ter feito esse passarinho, até juntar todas estas palhas! — É isso mesmo, concluiu o pai, os passarinhos têm um trabalho enorme para construir seu ninho, a fim de botar seus ovinhos. Os passarinhos gostam muito de seus ovinhos. É como se fosse um tesouro para eles. Isso porque destes ovos vão nascer alguns filhotes. Neste instante, enquanto o dia estava quase escurecendo, ouviu-se lá fora o piar insistente de um passarinho. — Ih, papai! Acho que o dono do ninho deu por falta dele. — Se você guardar este ninho com você, não vai nascer nenhum filhotinho, porque é necessário o calor da mãe. Se o passarinho ficar muito tempo sem chocar seus ovos, o filhote que está aí dentro poderá morrer. Marcos ficou bastante preocupado e saiu em disparada para o pomar, para recolocar o ninho em seu lugar. — Afinal, pensou ele, a mamãe passarinho trabalhou tanto para construir seu ninho. Depois de alguns dias, numa bela manhã, Marcos ouviu muitos piados. Subiu com cuidado na árvore, e viu uma coisa interessante: o pai e a mãe dos filhotes traziam comida no bico, enquanto os filhotes abriam o mais que podiam a boca para apanhá-la. Marcos ficou tão contente! Acompanhou o crescimento dos filhotes e viu com que carinho a mamãe passarinho, depois de um tempo, quando eles já estavam maiores, os ensinava a voar. Autoria desconhecida. Redação jornal@feparana.com.br

O MENINO QUE MENTIA

Em uma bela colina, um menino pastor costumava levar seu rebanho para comer a grama verde e fresca que brotava. Um dia resolveu pregar uma peça nos vizinhos.
- Socorro! Socorro! Um lobo! Ele vai comer minhas ovelhas! Alguém me ajude!
Os vizinhos largavam tudo que estavam fazendo, e saíam correndo para socorrer o pequeno pastor. Mas que surpresa! Chegando à colina e viam-no a gargalhar! Não havia nenhum lobo, era só uma peça que queria pregar em todos.
Ainda outra vez o menino fez a mesma brincadeira. – Socorro! Ajudem-me! O lobo vai devorar minhas ovelhas! Socorro!
E todos iam novamente correndo ajudar. E ele caçoou de todos! E saiu gargalhando outra vez!
- Ha, ha, ha. Enganei todos vocês, não tem lobo algum!
Mas um dia, o lobo apareceu de verdade, e começou a atacar as belas ovelhas do menino mentiroso. Morrendo de medo, o pastor saiu gritando:
- Socorro, socorro! Alguém ajude! Um lobo, um lobo feroz!
Só que desta vez, os vizinhos ouviram a gritaria, mas pensaram:
- Ah! É só uma brincadeira.
E ninguém socorreu e o menino pastor perdeu todo seu rebanho.
Assim é: Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.

Esopo(Adaptação: Departamento de Infância e
Juventude)

GRANDES EDUCADORES

Jesus, o Mestre



O único título que Jesus reclamou para si, ainda que fizesse jus às mais excelentes denominações honoríficas que possamos imaginar, foi o de “Mestre”. Esse o título por ele reivindicado, porque, realmente, Jesus é o Mestre excelso, o Educador incomparável. (1)



Jesus não era educador no sentido comum da palavra, mas fez uso de forma incomum de propriedades pedagógicas para ensinar o Evangelho. Clemente de Alexandria chamou-o Pedagogo da Humanidade, e vários historiadores da educação reconhecem a existência de uma Pedagogia de Jesus que deu origem a várias formas da Pedagogia Cristã.



Pestalozzi, nas suas principais obras, refere-se constantemente ao Evangelho de Jesus, onde, se tivermos “olhos de ver”, perceberemos toda a teoria citada em linguagem simples, argamassada com imagens fecundas, em parábolas que falam do trigo, do pastoreio, da pesca, do sal, da luz da candeia, de um reino que existe dentro de cada um. Remontamos, pois, às origens da Educação do Espírito, da educação por excelência: Jesus. (2)



Tornou-se o Pedagogo por excelência, não apenas ensinando a conhecer, a fazer, a conviver, a ser, mas, sobretudo, demonstrando que Ele o realizava. Vivenciou tudo quanto ensinou, comportando-se como modelo imprescindível à lição ministrada. Jamais desmentiu pelos atos o que lecionou por palavras. O Seu é o ministério do exemplo, da ternura, do amor e da compaixão. (3)



A mensagem de Jesus não foi apenas aquela constante de suas palavras, mas também e talvez, principalmente, aquela vivida em todos os seus atos. Não é simplesmente teoria, mas vida. Não se dirige tão somente ao intelecto, mas também e principalmente ao sentimento. Não se deve apenas ser estudada, mas vivida. Jesus foi e é Mestre e desta forma se apresentou à Humanidade “Porque um só é o vosso mestre, que é Cristo.” (Mt 23:10). A missão do mestre é educar. A missão de Jesus é a educação, renovação da Humanidade, preparando o reino de Deus na Terra, que ocorrerá com o desabrochar do “Reino” de cada um. (4)



A Sua é uma mensagem incessantemente fundamentada no conhecimento que liberta e conduz, retirando o ser da ignorância e descortinando-lhe os horizontes infinitos do progresso espiritual que lhe está destinado. Jamais atendeu a quem quer que fosse, que lhe não oferecesse a diretriz para o conhecimento de si mesmo, para que depois pudesse entender o seu próximo, passando a amar a Deus. Por outro lado, nunca tomou o fardo das aflições dos outros, ensinando cada qual a carregar a sua cruz, conforme Ele o faria mais tarde até colocá-la no Gólgota. Apontava diretrizes e induzia a criatura a segui-las fazendo a sua parte, porquanto, cada qual é responsável por tudo aquilo que se lhe torna necessário. (3)



O aluno se liga ao professor para aprender, o discípulo se liga ao Mestre. Jesus é Mestre por excelência. É nosso Mestre particularmente. Em seu Evangelho estão os ensinamentos mais profundos. De que a humanidade necessita para a sua elevação espiritual. “Brilhe vossa luz diante dos homens...” (Mt. 5:16) recomendava o Mestre – e a luz de cada um brilhava na intensidade que era própria. O evangelizador e o educador de hoje e do futuro têm um vínculo com Jesus e deverá acender sua própria luz e fazê-la brilhar diante dos homens através de suas obras, de sua exemplificação. A luz que brilha de nossos corações é energia emuladora que alcança o coração de quantos conosco medeiam e estimula a luz que existe neles próprios. Compreendemos, aqui, por luz, o sentimento superior e nobre, excelentemente o sentimento de amor. O amor, pois, a que se refere Jesus é o amor com que ele nos amou. Amor que se doa, amor que faz as criaturas crescerem, não é orgulhoso nem se ensoberbece. Energia poderosa que, qual adubo que faz a semente germinar, estimula os poderes superiores do Espírito. (4)



Assim, a Doutrina Espírita resgata o Evangelho de Jesus ao processo educativo. Sendo educação o processo pelo qual as potências do Espírito se desenvolvem gradual e progressivamente, através do esforço interativo com o meio físico e espiritual, não pode haver educação neste amplo sentido fora do Evangelho de Jesus, que deve fazer parte integrante da Educação do Espírito, pois representa as próprias leis Divinas. É chegada a hora de uma mudança nas estruturas intelectuais, morais e sociais de nosso Planeta. Os valores serão revistos e o Evangelho de Jesus retomará a sua função educadora por excelência, assumindo a direção Pedagógica de nosso Planeta, longe dos grilhões dogmáticos e escravizantes, mas com a plena certeza da fé alicerçada na própria razão, que não apenas crê, mas sabe, analisa, raciocina e compreende pela razão, o que é melhor, o que é certo, o que é bom. (2)



“Eu sou a luz do mundo, sou a verdade, sou o pão que desceu do céu” - proclamou o Senhor. Esparzir luzes, revelar a verdade, distribuir o pão do Espírito – tal a obra da educação, tal a missão do Redentor da Humanidade. Que dúvida poderá restar a nós outros, neo-cristãos, sobre o rumo que deve tomar a nossa atividade, uma vez que o advento do Espiritismo é o Consolador prometido? Que outra forma poderemos dar ao nosso trabalho, que seja tão eficaz, tão profícua e benéfica à renovação social, como aquela que se prende à educação, no seu sentido lato e amplo? Trabalhemos, pois, com ardor e entusiasmo pela causa da educação da Humanidade, começando pela infância e pela juventude desta terra de Santa Cruz. (1)





Para pensar na evangelização



Se já sentiste a mensagem de Jesus, ouvindo-a, lendo-a, auscultando-a no coração, não te detenhas. Aproveita este momento importante e deixa-te penetrar por ela, a fim de que a tua seja uma aprendizagem valiosa, que te facultará a alegria de viver, liberando-te das causas das aflições e emulando-te ao crescimento interior incessante. Melhor pedagogia do que a dele não existe, pois que vem atravessando os dois milênios já transatos com superior qualidade de orientação. Este é o teu momento de realmente aprenderes a viver. (3)





(1) Em torno do Mestre. Vinicius. Parte 1, cap. Jesus, O Mestre.

(2) Educação do Espírito. Walter Oliveira Alves. Cap. VI, item 7.

(3) Diretrizes para o Êxito. Divaldo Pereira Franco pelo espírito de Joanna de Ângelis cap. I.

(4) Educação do Espírito. Walter Oliveira Alves. Cap. IV, item 14


Redação jornal@feparana.com.br

sábado, 10 de outubro de 2009

A IMPORTANCIA DO PASSE E A PRECE

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Atividade inicial: Depois das boas vindas, brincar de desejar coisas boas para os amigos. Cada criança será um número; o primeiro jogador lança o dado e terá que desejar boas coisas para o amigo que for o número correspondente ao dado.


Atividade principal: História - O dia de Cecília

Cecília sempre foi uma menina muito alegre e bem humorada. Hoje porém, Cecília acordou e foi tomar o café da manhã, mas Cecília não estava se sentindo feliz como nos outros dias.
Sabendo que tinha que escovar os dentes para ir a escola, já começou a reclamar dizendo que não ia escovar os dentes e muito menos ir a escola. A mãe de Cecília com muita paciência convenceu a menina que ela estava errada e tinha que fazer as atividades normais de todos os dias.
Cecília reclamando muito, acabou fazendo o que a mãe pediu.
Voltou da escola com a mesma carinha emburrada, não quis se alimentar direito no almoço e foi assistir televisão. Passado alguns minutos começou a chorar e sua mãe preocupada veio correndo.
- O que está acontecendo minha filha? Perguntou a mãe aflita.
- O meu programa de TV favorito não está passando...
- Cecília minha filha, vc sabe que seu programa favorito só começa no meio da tarde e ainda é cedo, pq tanta choradeira?
E foi assim durante todo o dia, Cecília estava mesmo muito irritada e triste.
Só que neste dia elas tinham um encontro muito legal de que gostavam muito e mesmo Cecília estando enjoadinha de tudo, se arrumou e foi com sua mãe ao Centro Espírita. Lá sua mãe ficava na sala só de mães e a filha na Evangelização. Cecília chegou toda mal humorada, emburrada, mas durante a aula foi se animando. Ouviram histórias, brincaram, desenharam e por fim Cecília tomou um passe.
Vcs sabem o que é um passe, né mesmo?
Isso mesmo, passe é uma troca de energia, é um remédio que recebemos quando não estamos nos sentindo muito bem e que nos ajuda a melhorar e sentir paz.
Depois disso tudo sabe como Cecília estava se sentindo?
Yyyyesss, Yes, voltou a ser a menina bem humorada, alegre, gentil de sempre e voltou para a casa feliz com sua mãe.

Atividade complementar: Dinâmica da água. Levamos uma garrafa pet de 2 litros cheia de água, um copo e uma bacia. Despejamos a água bem devagar no copo virado de boca pra baixo e deixamos as crianças observarem o que acontece???
Pq o copo não ficou cheio de água??
Pq caiu tudo na bacia??
Explicar para as crianças que é isso que acontece quando não nos preparamos para receber o passe, quando entramos na sala de passe pensando em outras coisas, ou quando estamos bravos, irritados. Que devemos pensar em Jesus na hora do passe para que o nosso corpo, assim como o copo, se encha de coisas boas. Na hora do passe devemos estar em prece, e isso significa pensar em Jesus, nas coisas boas que Ele nos dá, pensar em tudo que nos traz paz e alegria.
Explicar que fazer uma prece não é decorar uma oração, mas estar com o pensamento ligado a Jesus e ter gratidão por estar recebendo aquela boa energia.
Cecília, depois que tomou passe, voltou a ser uma menina feliz e bem humorada. Ela agiu como o copo de boca para baixo ou ela ficou toda cheia de água ???
Será que Cecília estava pensando no seu programa de TV favorito ou pensando em Jesus?
O que devemos fazer então quando entramos na sala de passe da casa espírita???

Atividade final: folha de sulfite com o desenho do passe. As crianças deverão colar no balão (pensamento da pessoa recebendo passe) a figura de Jesus e desenhar outras coisas boas que trazem paz. O desenho será pintado com tinta guache.

AJUDA AO PRÓXIMO

OBJETIVOS :
_ Desenvolver as competências sociais por meio da comunicação, da interação e da ajuda ao próximo .
CLIENTELA :

_ Crianças de 03(três) a 15(quinze) anos, que necessitam de alimentação, de amor, de limites, de acompanhamentos e da intervenção da Instituição SESEB.

PROCEDIMENTOS:
Incentivação:

DINÂMICA:
- Crianças divididas em grupo ;
- Cada grupo com várias figuras geométricas dentro de um saco ;
- A Evangelizadora colocará as figuras do lado de fora, em cima da mesa ou no chão, em seqüência alternada de acordo com a idade da turma. O desafio é importante.
- Cada membro do grupo irá do lado de fora com as mãos para trás, observa a seqüência, volta ao grupo e diz a forma que está, por meio da comunicação até acertar.
- Alterna-se os membros do grupo, para que todos participem.
- Caso forem espertos e terminem logo peça para esperar os outros grupos.
- É importante determinar o tempo.
- Poderá acontecer situações em que a Evangelizadora terá que intervir,de maneira que os membros percebam aonde estão errando.
- As crianças menores deverão fazer com figuras de animais.
OBS: Esta dinâmica tem como objetivo maior o saber comunicar-se e a ajuda ao próximo. Manter a disciplina é muito importante.
AVALIAÇÃO:
Perguntar às crianças :
- O que vocês aprenderam com esta dinâmica?
A partir das respostas, induzir que a comunicação e a ajuda ao próximo são importantes para a nossa vida .Ler ou falar uma palavra do Evangelho.

ATIVIDADE:
Cada Evangelizadora irá desenvolver com as crianças um cartaz com os compromissos com a Instituição e o lar. Esse deverá ser fixado no mural e lembrado todas as aulas, pois é a partir desse, que irão conseguir a disciplina, à ordem, os valores e etc.

Peça às crianças que também façam em uma folha, as regras para o seu lar.

OBS:
Este trabalho também é possível com os menores .O que difere é a linguagem.
As Evangelizadoras deverão falar na hora dos compromissos sobre a importância da DOUTRINA ESPÍRITA .
Sugestão de leitura: Noções Básicas e/ou O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Peço as Evangelizadoras, para observar as características da turma, para que possamos trabalhar de acordo, ou seja, adequarmos os conteúdos, as dinâmicas, os jogos e o atendimento.

Seja perseverante e acredite em tudo que irá fazer. Você é muito capaz!
www.seseb.org.br

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

CRIANÇA


Resultado de imagem para sexta-feira, 9 de outubro de 2009 CRIANÇA

De tudo o que nos cerca na vida, um dos dons mais preciosos que Deus nos proporciona é a presença da criança.

Ela tem o dom especial de dar sabor e graça a tudo. Contenta-se com tão pouco: um passeio, um por de Sol, um pacote de pipoca.

E tem a pretensão de que o mundo inteiro lhe pertence. É sua a árvore, a bola, a peteca. É seu o pássaro, o jardim. São seus o carro do papai e o batom da mamãe.

Uma criança nasce com um brilho angelical e mesmo crescendo, sempre fica um elo de luz suficiente para nos cativar o coração, mesmo que ela se sente no lodo, chore a todo o volume, faça um berreiro ou ande pela casa se gabando depois de vestir as melhores roupas e sapatos de sua mãe ou de seu pai.

Ela pode ser a mais carinhosa do mundo e parecer a mais ingênua, até o ponto de esgotar a nossa capacidade de responder perguntas.

Quando está brincando, produz todo tipo de ruídos que nos colocam os nervos à flor da pele.

Quando a repreendem ela fica quietinha, faz beicinho, carinha de choro. Mas continua com esse brilho angelical nos olhos.

Ela é a inocência jogada na terra, a beleza fazendo cambalhotas e também a mais doce expressão do amor materno, quando acaricia e faz dormir a sua boneca ou o seu bichinho de pelúcia.

Quando Deus a cria, utiliza uma parte da matéria-prima de muitas de suas criaturas. Usa os gorjeios do sabiá e os saltos do gafanhoto, a curiosidade e a suavidade do gato, a ligeireza do antílope e a teimosia de uma mulinha.

Gosta de sapatos novos, de sorvete, brinquedos, do jardim de infância, dos companheiros de folguedos e de correr atrás dos pombos e do gatinho.

Adora livros de colorir, as lições de dança, a bola e o patinete.

Ama a praia, o sol, o mar, as férias, o luar e as estrelas.

Não gosta que lhe penteiem o cabelo e é a mais ocupada criatura na hora de ir para a cama, porque sempre precisa acabar alguma coisa que ainda nem começou.

Ninguém nos dá maiores aflições ou alegrias, desgosto ou satisfações ou o mais legítimo orgulho.

Pode bagunçar nossos papéis de trabalho, o cabelo e a roupa. É especialista em nos pedir tempo para compartilhar das suas brincadeiras e tem uma fértil imaginação.

Às vezes, pode parecer uma calamidade que quase nos desespera com tantos ruídos e travessuras.

Mas quando sentimos que as nossas esperanças e desejos estão a ponto de cair por terra, quando o mundo parece que se fecha para nós; quando chegamos a pensar que o fracasso logo nos alcançará, ela nos converte em majestades, quando se senta em nossos joelhos, passa os bracinhos pelo nosso pescoço e pede para contar um segredo no ouvido, e diz: Eu te amo!

* * *

As crianças são como espelhos. Na presença do amor, refletem o amor. Quando o amor está ausente, elas nada têm a refletir.

Guardamos sérias responsabilidades para com esses espíritos que nos foram confiados por Deus, nosso Pai,.

Na condição de pais, é nosso dever guia-os pelos caminhos do bem, falar-lhes de responsabilidades e dos objetivos da vida.

E a melhor forma de ensinar é exemplificar. E exemplificar exige que se dedique tempo e amor aos nossos filhos.

Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir do texto da autoria de Juan Alfonso Astiazarán, intitulado “Que é uma menina?”, da obra Um presente especial, de Roger Patrón Luján.

domingo, 4 de outubro de 2009

CONTAR HISTÓRIAS

Conselhos valiosos para quem
pretende ser um contador de
histórias.
- Aprenda a ouvir histórias, em primeiro lugar.
- Prepare-se estudando, pesquisando, ensaiando.
- Procure conhecer melhor as crianças, como
funciona sua imaginação.
- Não tenha a pretensão de ensinar ou formar a
criança. Apenas conte uma história.
- Pesquise e monte seu repertório. Com o tempo suas
histórias ficarão mais fáceis de contar. E ganharão
vida, porque você estará acreditando nelas.
- Todos os recursos são válidos para chamar a
atenção: cantar, dançar, usar sotaque.
- É sempre bom usar objetos que estimulem a
imaginação: um lenço enrolado num cabo de guardachuva
pode ser uma linda rainha vestindo sua capa.
- Procure desenvolver sua sensibilidade. Se você
acreditar que o lenço é a capa da rainha, a criança
vai gostar mais do seu jeito de contar.
- Porém, procure sempre conhecer o universo das
crianças para as quais você vai contar a história. O
sucesso ou fracasso dos recursos que você vai usar
depende disso. O lenço enrolado no cabo de guardachuva
pode não significar nada para elas.
- Descubra a pontuação da história: os momentos de
respirar, de se surpreender. Assim, a história ficará
viva em você. E você se surpreenderá naquele
momento, junto com quem está ouvindo, mesmo que
tenha contado a mesma história mais de 100 vezes.
- Antes de começar a história, organize um espaço
sem muitos objetos, elementos e movimentos que
desviem a atenção de quem está ouvindo.
- No caso específico de hospitais, procure integrar à
sua história os elementos que não podem ser
eliminados (medicamentos, enfermeiros, camas).
- Faça reuniões com os demais contadores. Contem
histórias uns para os outros.
- Acredite no que está fazendo.
In: WWW.VIVAEDEIXEVIVER.COM.BR