segunda-feira, 28 de maio de 2012

O CEGO DE JERICÓ



E foram para Jericó...
Quando Jesus saía de Jericó, juntamente com os discípulos e uma numerosa multidão, Bartimeu, cego mendigo, filho de Timeu, estava assentado a beira do caminho.
E ouvindo que era Jesus, o Nazareno, pôs-se a clamar:
- Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!

E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele cada vez gritava mais alto:
- Filho de Davi, tem misericórdia de mim!



Jesus parou e disse:
- Chamem-no...
Chamaram então o cego, dizendo-lhe:
- Tenha bom ânimo e levante-se... ele o chama!
Lançando de si a capa, levantou-se ele de um salto e foi ter com Jesus. Este lhe perguntou:
- O que quer você que eu lhe faça?


Respondeu o cego:
- Mestre, que eu torne a ver!...
Então Jesus lhe disse:
- Vai, a sua fé o salvou!..
.




E imediatamente o cego tornou a ver, e então seguiu Jesus estrada afora... 



(Marcos 10, vs. 46-52)

sábado, 26 de maio de 2012

EMANCIPAÇÃO DA ALMA

Resultado de imagem para pelos caminhos da evangelização - SAULO E ESTEVÃO


Objetivo:

Apresentar a frase de Jesus "Orai e Vigiai para não cairdes em tentação"", ressaltando que até mesmo na hora do sono, se estivermos bem preparados, podemos aproveitar pra nos fortalecer e aprender.
Conversar com o grupo sobre a importância do sono e o cansaço de uma noite mal dormida. No entanto, podemos dormir muito e acordarmos angustiados ou cansados.
Há pessoas que têm o sono entrecortado de pesadelos que até se repetem. Por que isso acontece?

Ouvir o grupo e esclarecer que: Durante o sono, o corpo está em repouso para recuperar energias, mas a alma não necessita desse repouso. É como um balão que se movimenta, mas sempre preso por um fio.

Tornar a explicação concreta, procedendo da seguinte forma:
1- Jovens deitam sobre folhas de papel ( que podem ser folhas de jornal emendado).
2- É desenhado o contorno do jovem sobre a folha.
3- Eles recortam os seus contornos.
4- Prendem um barbante ligando sua roupa com o molde. Nessa simulação o cordão fluídico, que é o barbante.
6- Simular que estão dormindo, devem se deitar sobre o molde. Nesta simulação várias situações podem ocorrer simultaneamente:
Chegam mentores espirituais e os convidam para visitar colônias espirituais, aonde poderão estudar e se confraternizar com outros jovens que também buscam o progresso espiritual. Alguns jovens acompanham os mentores. Outros decidem ficar junto ao corpo, sentados na "cama". Outros jovens decidem que vão a uma festa de arromba e saem em companhias de espíritos desequilibrados.
7- "no dia seguinte" os jovens acordam e contam as suas sensações dos "sonhos" que tiveram. Os jovens que seguiram os mentores estão revigorados, cheios de disposição e coragem para enfrentar o dia-a-dia. Os jovens que ficaram ao lado do corpo na "cama", estão desanimados, apáticos. Os jovens que foram á festa estão se sentindo cansados, enfraquecidos, como se tivessem sugado todas as suas energias vitais.

Dizer que de acordo com o que pensamos sentimos e gostamos de fazer, durante o sono, aproximamo-nos de outras almas que tenham afinidade ou sintonia conosco, isto é, que pensam e sintam como nós.
Durante o sono, podemos ajudar e ser ajudado, visitar amigos cuja convivência nos agrada, estudar e até ver fatos do nosso passado. Muitas vezes o sonho é uma lembrança do que fazemos durante o sono, enquanto o corpo dorme.
Conforme nossa sintonia espiritual, podemos despertar tranquilos e reanimados ou nos sentimos deprimidos e angustiados.

Perguntar ao grupo se conhecem o modo mais seguro de se garantir um bom sono:

ORAI E VIGIAI PARA NÃO CAIRDES EM TENTAÇÃO   (JESUS)

Perguntar:

O que Jesus quis dizer com isso?

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A GREVE DOS LÁPIS

Tipo de Atividade:
Dobradura-Pintura
Idade Sugerida:
A partir dos 7 anos

Objetivo:
Imaginação. Exercício de busca de caminhos para solucionar problemas.

Material:

Retângulos de papel dobradura, na proporção 2x1, em cores diversas.
Folhas de papel sulfite e lápis de cor.

Como Aplicar:
Distribua os papéis e ensine a dobradura dos lápis.


Resultado de imagem para pelos caminhos da evangelização  - UMA BELA HISTÓRIA SEM FIM

Explique que estes lápis são os personagens de uma história e conte a história.

A GREVE DOS LÁPIS

No dia em que os lápis de cor resolveram parar, nada foi pintado.
Dos estojos, recusaram-se a sair.
Na escola, todos os desenhos ficaram pretos e brancos.
É que lápis não aguentavam mais tanta rotina.
O lápis amarelo se cansou de pintar o sol. Os vermelhos não queriam saber de telhados.
O lápis verde dizia:
- Chega de ser graminha! Nasci para ser mais do que isto! Quero experimentar coisas novas!
- As tintas sim, são felizes - comentavam os outros lápis. Nas pinturas famosas, Monet fez neve amarela, Van Gogh fez montanhas roxas e Ganguin pintou areia de cor de rosa. Por que não podemos ter este direito?
E so decidiram voltar ao trabalho quando as crianças concordaram em criar desenhos com cores bem diferentes.
E você, também vai ajudar?

Pergunte às crianças:

Como os lápis se sentiam, no inicio da história? Como se chama o sentimento que possuíam? O que os deixava descontentes?

Que solução encontraram para isto?
Poderia haver outros jeitos de solucionar seu problema? Quais?

Como você costuma reagir quando está descontente com alguma coisa em sua vida:
Cala-se e se conforma? Chora e tenta conseguir as coisas pela insistência?
Tenta negociar um acordo? O que será que dá o melhor resultado?


Distribua papéis e lápis de cor. Vamos fazer desenhos e usar cores bem incomuns?...(a dobradura pode ser colada no desenho)

(Rita Foelker)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

TODOS JUNTOS, APRENDENDO COM AS DIFERENÇAS





Este cartaz foi veiculado pela Revista Nova Escola em agosto de 2.000, em parceria com o Ministério da Saúde e da Fundação Victor Civita.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

ORDEM E DISCIPLINA

IDADE - 5 e 6 anos

OBJETIVO:

 Levar a criança a perceber e sentir as suas limitações, respeitando o limite do próximo, direcionando assim seus impulsos com ordem e disciplina.

INCENTIVAÇÃO:

Propor uma dinâmica às crianças com o objetivo de trabalhar com o equilíbrio, ordem e disciplina. As crianças em fila; o evangelizador vai à frente e andam contando em ordem decrescente (10 a 1) batendo os pés e as mãos alternadamente

DESENVOLVIMENTO:

Mostrar as figuras. (separadamente) Anexos 1, 2, 3 . Refletir com as crianças sobre o que está se passando nas figuras. As reflexões devem levar a criança a perceber as escolhas que fazem com relação a hábitos, costumes e atitudes de cada um em casa, na escola e na sociedade em geral. Levar a criança a perceber através dos anexos, que tudo segue uma ordem e disciplina, começando na natureza.
A ordem e a disciplina facilitam nossas tarefas, evitam acidentes, aborrecimentos e fazem parte de nossos deveres.

FIXAÇÃO:

Levar bastante figuras de objetos de cozinha, quarto, escola, higiene, etc. Distribuir folhas de papel e em cada uma a criança deve separar os objetos com a mesma finalidade, colocando assim uma ordem, mostrando que as coisas organizadas em nossa casa facilita o trabalho e não desperdiçamos tempo em procurá-los.










FONTE: Centro Espírita Batuíra

domingo, 20 de maio de 2012

O ILUMINADO

No alto de uma montanha havia um mosteiro onde moravam um Mestre e três monges. No passado, esse mosteiro havia abrigado um grande número de monges e as pessoas dos povoados vizinhos costumavam subir a montanha para pedir-lhes conselhos e levar-lhes oferendas.

Mas, nos últimos tempos, ninguém mais aparecia no mosteiro e os três monges e seu Mestre estavam muito isolados. Não apenas isolados, mas muito desarmoniosos: não se entendiam mais e estavam sempre desconfiados uns dos outros, ironizando e vivendo em desentendimento. Isso deixava o Mestre aborrecido e nada que ele fizesse parecia ajudar a situação.

Uma noite, o Mestre sonhou com um Rabino que vivia num povoado vizinho e que tinha fama de ser sábio. Foi então procurá-lo e contou-lhe o mal estar que estava ocorrendo no mosteiro. O Rabino disse:
-” Muito me admira saber que existe desarmonia no mosteiro já que eu tive uma grande revelação: me foi revelado que um de seus monges atingiu a iluminação. Isso é tudo o que posso dizer”.
O mestre voltou para o mosteiro e contou aos discípulos o que o Rabino havia dito. Ficaram estupefatos. Quem seria, dentre eles, este privilegiado que havia alcançado a plenitude?

Cada um dos monges foi fazer suas tarefas ruminando um pensamento. Enquanto descascava batatas, João pensava:
-” Mas quem de nós será o iluminado? Será o Joaquim? Mas o Joaquim é tão sério, tão sisudo, tão fechado, tão mal humorado…Será que é ele? Bem, na verdade, apesar de mal humorado, ele é uma pessoa muito confiável e sempre que temos um assunto importante, podemos levá-lo até ele, pois ele sabe encontrar a solução…”

Lá fora, no jardim, o monge Joaquim arrancava o mato e pensava:
-” Quem de nós será esse iluminado? Eu certamente não sou…Será o Júlio? Ah, mas não pode ser…O Júlio é tão brincalhão! Só quer saber de vida mansa e não leva nada a sério. Mas…pensando bem, até que pode ser o Júlio porque quando a gente está triste e o ambiente está pesado, o Júlio sempre vem com uma bobagem qualquer e alegra o nosso coração…”

O monge Júlio estava varrendo a sala de meditação e também não parava de pensar:
-” Quem poderia ser o iluminado? Quem? Será o João? Mas o João é tão exigente, tão duro com todo mundo…será que é ele o iluminado? É , até que pode ser…quantas vezes ele nos ajudou quando estávamos em real necessidade! Ele sabe ser solidário”.

A partir desse dia, aconteceu uma coisa estranha. Os monges foram, aos poucos, parando de implicar uns com os outros e a harmonia voltou no mosteiro

quarta-feira, 16 de maio de 2012

CASA ESPIRITA


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OBJETIVO:

Esclarecer às crianças a importância da Casa Espírita para que nos tornemos melhor.

INCENTIVO INICIAL:

Mostrar um relógio e perguntar para que serve, por que usamos, ...

CONTEÚDO:

Assim como o relógio marca nossas vidas com horário para acordar, almoçar, ir à escola, assistir ao nosso programa na televisão, a Casa Espírita conduz nossa vida para que nos tornemos melhores, para aprendermos e progredirmos.
Podemos conquistar títulos, bens materiais, mas se descuidarmos da reforma moral, retornaremos ao Plano Espiritual como repetentes. Temos muitos exemplos: médicos que não atendem os doentes adequadamente, políticos que desviam dinheiro do povo, juízes e advogados que usam a lei para beneficiá-los, engenheiros que deixam prédios caírem por usar material inferior para ganhos próprios, empregados que furtam seus patrões, etc. (Neste ponto as crianças podem ajudar a lembrar de casos os quais as pessoas são infiéis ao Ensino Moral)
Na Casa Espírita buscamos a iluminação interior.
“O Evangelizador ao ensinar, é o primeiro a aprender.”
Jesus falou: “Deixai vir a mim as criancinhas”, mostrando a importância da instrução Evangélica às crianças, os cuidados necessários para ser perfeito e útil. Os pequenos e os jovens orientados desde cedo no Evangelho e na Doutrina Espírita serão cidadãos honrados no futuro.
Os Espíritos que reencarnam num Lar Espírita, têm uma responsabilidade maior.
Não só o adulto, mas também a criança e o jovem precisam se conscientizar do seu importante papel.
Precisamos valorizar todos os trabalhos da Casa Espírita, que nos ensina e prepara, freqüentando com assiduidade, pontualidade e interesse.
Agradeçamos a Deus a oportunidade de freqüentar uma Casa Espírita e participemos ativamente, aproveitando os ensinos, a companhia dos colegas e Evangelizadores, todos os que se aproximam de nós, na certeza de que “para viver o Evangelho, nunca é cedo demais.”
“Se as escolas atuais fossem escolas Espíritas, a Humanidade já estaria espiritualizada.”

NA CASA ESPÍRITA

Entrar pontualmente sem gritos ou barulhos. É local de encontro com as Forças Superiores.
Dedicar atenção aos trabalhadores sem conversas, bocejo ou tosse bulhenta. Para ser mantido o respeito ao Lar da Oração.
“Os atos da criatura revelam-lhe os propósitos”.
O silêncio favorece a ordem.
O exemplo do bem começa nos gestos pequeninos.
A harmonia dos pensamentos condiciona a paz e o progresso de todos.
Quem se ilumina, recebe a responsabilidade de preservar a luz.
A pureza da prática da Doutrina Espírita deve ser preservada a todo o custo.

O QUE SE APRENDE NA CASA ESPÍRITA

Valores morais.
Saneamento da sociedade materialista.
Aprender a viver num ambiente comunitário
Restaurar valores culturais e morais
Retirar preconceitos
Aprender que todos somos uma grande família
Educar para salvar

FIXAÇÃO:

Contar a história “O Relógio” do livro “E, para o resto da Vida...” de Wallace Leal V. Rodrigues, cap. 27, usando as gravuras.


O RELÓGIO

O colégio onde eu estudava, em menina, costumava encerrar o ano letivo com um espetáculo teatral. Eu adorava aquilo, porém nunca fora convidada par participar, o que me trazia uma secreta mágoa.
 Quando fiz onze anos avisaram-me que, finalmente, ia ter um papel para representar. Fiquei felicíssima, mas esse estado de espírito durou pouco: escolheram uma colega minha para o desempenho principal. A mim coube uma ponta, de pouca importância.
 Minha decepção foi imensa. Voltei para casa em pranto. Mamãe quis saber o que se passava e ouviu toda a minha história, entre lágrimas e soluços. Sem nada dizer ela foi buscar o bonito relógio de bolso do papai e colocou-o em minhas mãos, dizendo:
- Que é que você está vendo?
- Um relógio de ouro, com mostrador e ponteiros.
Em seguida, mamãe abriu a parte traseira do relógio e repetiu a pergunta:
- E agora, o que está vendo?
- Ora, mamãe, aí dentro parece haver centenas de rodinhas e parafusos.
Mamãe me surpreendia, pois aquilo nada tinha a ver com o motivo do meu aborrecimento.  Entretanto, calmamente ela prosseguiu:
- Este relógio, tão necessário ao seu pai e tão bonito, seria absolutamente inútil se nele faltasse qualquer parte, mesmo a mais insignificante ou o menor dos parafusos.
Nós nos entrefitamos e, no seu olhar calmo e amoroso, eu compreendi sem que ela precisasse dizer mais nada.
 Essa pequena lição tem me ajudado muito a ser mais feliz na vida. Aprendi, com a máquina daquele relógio, quão essenciais são mesmo os deveres mais ingratos e difíceis, que nos cabem a todos. Não importa que sejamos o mais ínfimo parafuso ou a mais ignorada rodinha, desde que o trabalho, em conjunto, seja para o bem de todos.
 E percebi, também que, se o esforço tiver êxito, o que menos importa são os aplausos exteriores. O que vale mesmo é paz de espírito do dever cumprido...

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      ATIVIDADE: montar um origami de casa.

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terça-feira, 15 de maio de 2012

SOLIDARIEDADE

Objetivo:


Identificar na solidariedade a prática da máxima do Cristo: "Ama o teu próximo como a ti mesmo".

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA

Apresentar o anexo 1a e b. Pedir que observem a história em quadrinhos (só o primeiro quadro tem legenda) e contem o que compreenderam.

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Ouvir os participantes



ATIVIDADE REFLEXIVA

Questionar:
- Essa pequena história apresenta um sentimento que deveria existir entre os seres humanos. Como se chama esse sentimento?
- O que é solidariedade?
- Qualquer pessoa, mesmo muito pobre, pode oferecer solidariedade?
- Abraçar com sincera ternura um amigo que está triste é um ato de solidariedade? Precisa ter dinheiro para fazer isso?
- Ler para um cego uma notícia importante do jornal é um ato de solidariedade?
- De que precisamos para sermos solidários?

Ressaltar:
A boa vontade é a condição mais importante para sermos solidários.
Quem adia sempre a ajuda, geralmente perde importantes oportunidades e a vida passa.


Narrar: A CONSTRUÇÃO EXEMPLAR

Perguntar ao grupo:
- Randolfo trabalhou muito para a construção desse abrigo e, em razão disso, tem muitos méritos. Será que ele se enganou em algum momento? Onde?
Dizer que quando queremos ajudar devemos aproveitar todas as ocasiões do dia, ainda que através de pequenos serviços. Observar e comentar os anexos 2a,2b.2c.

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Questionar:

- Qual o sentimento negativo que dificulta a solidariedade entre as pessoas? (o egoismo)


Pedir que cada um reflita em silencio e com sinceridade: "Com quem devo ser mais solidário?"


ATIVIDADE  CRIATIVA


Propor uma atividade em colaboração que deverá ser feita em silencio e com sensibilidade.
Material: blocos de madeira (tipo "tijolinhos" de construção) de forma e cores variadas.
Dar a cada criança uma peça de madeira (de preferencia não muito pequena) que deverá ser bem observada.. Colocar um fundo musical, em cujo ritmo as crianças procurarão se movimentar. As crianças sentam-se em circulo e uma inicia colocando sua peça no centro. Retorna ao lugar e outra criança faz o mesmo. Todos vão observando a figura que vai surgindo, percebendo o momento em que deve dar a sua contribuição para o trabalho, isto é, o momento em que deverá colocar sua peça.
Ao final, cada um fala sobre sua percepção em relação a figura formada e o educador destaca a importância das pequenas colaborações (no caso as peças do jogo) na construção de algo maior.

A CONSTRUÇÃO EXEMPLAR

Fig.1- Randolfo desejava muito construir um abrigo para as crianças desamparadas de sua cidade. Conseguiu, depois de algumas campanhas comprar uma casa antiga com um grande terreno. Randolfo planejou uma ampla reforma. Nada de adaptação, nem remendos. Queria mesmo uma construção tão confortável e exemplar, que fosse conhecida e admirada em todo o país.
Randolfo fez novas campanhas. Finalmente iniciou a obra, que se arrastou por muitos anos. Quando uma parte estava pronta, Randolfo idealizava novos acréscimos. Enquanto isso, dezenas de crianças continuavam desamparadas e muitas delas eram órfãs, esmolando para sobreviver. Mas a rua é péssima escola. Muitas crianças adquiriram vícios, desde a bebida até o roubo.

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Fig.2 - Certa vez, amigos trouxeram seis crianças cujos pais haviam desencarnado em um acidente. Suplicaram amparo urgente, mas Randolfo alegou faltar ainda as condições adequadas para que as crianças fossem bem atendidas. A presença delas também poderia atrapalhar a obra...
Finalmente o dia da inauguração. Mais de dez anos de muitos sonhos e muito esforço. Autoridades convidadas. Banda de música. Entrevista para jornais.




Fig.3 - Enquanto as autoridades faziam seus discursos, um grupo de jovens delinquentes entrou sorrateiramente no estacionamento do Abrigo e, em poucos minutos, os seis jovens "depenaram" os automóveis. Eram aqueles seis irmãos cujo amparo foi negado por Randofo, alguns anos atrás e que, na péssima escola da rua, adquiriram o vício de roubar.





Fig.4 - Dias depois, Randolfo, penalizado, visitava aqueles jovens, presos na Delegacia de Policia.