segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

NOSSO RETORNO


ESPÍRITOS





EVANGELIZAÇÃO

AMIZADE




O Sapo
Era uma vez um sapinho muito alegre, que tinha muitos amigos na floresta, 
ele morava na beira da lagoa, como muitos sapos moram...

Ele passava o dia brincando e cantando na lagoa, 
e era muito querido pelos outros animais, pois ele era muito bonzinho e
sempre ajudava aqueles que não sabiam nadar a atravessar a
lagoa e até ensinava aqueles que queriam aprender...
Muitas vezes era o carteiro da floresta...
levando recados de um lado a outro da lagoa

Numa noite veio uma chuva muito forte, uma tempestade,
e o sapinho estava dormindo embaixo de uma pedra e nem percebeu... 
Mas a chuva foi tão forte que a lagoa encheu e 
o sapinho foi arrastado pela água...

Até ele que sabia nadar... para se salvar  subiu 
em uma folha, fechou os olhos e orou a Deus..
Quando foi no dia seguinte ele viu que não estava na sua lagoa...

Acontece que a chuva foi tão forte que encheu a lagoa e 
o sapinho foi levado pela  enxurrada.  
O sapinho ficou muito triste, pois estava sozinho e 
não sabia como encontrar os seus amigos.

Só que os amigos do sapinho foram até a lagoa 
ver como ele estava depois da chuva,
e como não o viram, resolveram procurá-lo. 
Eles se dividiram em grupos e foram procurá-lo... passaram dias,
até que finalmente eles o encontram, foi uma festa!
Todos se abraçaram contentes  e voltaram para casa.

E naquela noite todos cantaram e dançaram felizes.

SUGESTÃO DE TEMAS A DESENVOLVER

1. Mostrar às crianças que precisamos cultivar a amizade, 
para que nossa vida em grupo seja mais feliz

2. identificar que entre os amigos, há diferenças e semelhanças. 
Ex: que todos têm qualidades e defeitos e que devemos aprender 
a amar as pessoas como são;

3. Brincar com amigos é melhor que brincar só;

5. Saber dividir seus brinquedos;

6. Ninguém vive só, todos precisamos de amigos;

7. Como posso me comportar para ter sempre amigos?
(deixar as crianças falarem) 


SUGESTÃO DE ATIVIDADE

Realizar com as crianças a montagem de um sapinho 
com recortes de papel dobradura verde musgo ou claro.

Recorte um círculo e corte-o ao meio, cujas partes,
pelas próprias crianças, serão coladas, invertidas, 
sobre um papel sulfite e deixe que elas desenhem 
os detalhes ( olhos, boca, pés e a paisagem).
Veja o modelo    



segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

QUE TRISTE!!!


A EPIDEMIA

Ano de 1918. Nos campos da velha e cansada Europa, os homens empenhavam-se noutra guerra dolorosa.
Violência e ambição... Corpos insepultos, aos milhares contribuíam para o aparecimento de uma epidemia de gripe.
A gripe espanhola fazia suas vítimas. Os hospitais estavam superlotados. Mas a desencarnação era sempre certa. a gripe espanhola não poupava. Da Europa a epidemia atingiu o Brasil, ceifando vidas.

Um dia, no abrigo dirigido por Anália Franco:
- Anália, a Zizinha está ardendo em febre.
- Vamos vê-la, Bastos.
- Bastos! é a gripe espanhola.
- Não pode ser anália...Temos cento e quarenta crianças aqui, no abrigo.
- Vou mantê-la isolada. Disse Anália.Quem sabe podemos amenizar o surto epidêmico.
- Vou procurar o médico.Disse Bastos.

Horas depois, Bastos volta desolado.
- Consegui apenas estes medicamentos, Anália, nada mais existe...
- E o médico...virá?
- O médico virá. Mas pelo que vejo nos lares de São Paulo... Deveremos ter poucas esperanças de salvar as meninas.

O médico afinal, chegou...
-Onde está a doentinha Anália?
-No dormitório.
- Por que não a isolou? Afinal, vocês têm um punhado de crianças aqui!
- Não havia espaço, nenhum quarto especial para isolamento, a casa está repleta de meu povo.
- Infelizmente é a gripe espanhola, Anália, as demais crianças serão atingidas.

Uma interna os interrompe.
- A Julianinha também está quente de febre.
- Calma! Disse Anália, o doutor está aqui, e veremos o que se faz.
- O senhor tem razão, doutor a gripe nos visita. Disse Anália. De que recursos podemos dispor doutor?
- Honestamente...Nenhum! Estamos de mãos vazias, diante da gripe epidêmica. 
 E o médico retira-se. 

Bastos estava abatido...
- Que faremos, Anália? Já todas as meninas estão enfermas.
- Apelaremos para os recursos espíritas, meu esposo.
- Como assim, Anália?
- Se nos faltam meios na ciência humana, a ciência Divina não nos desamparará. 

Anália falou:
- Minhas filhas, vamos orar a Jesus.

Senhor, ousamos apelar para Seu coração misericordioso,em benefício de nosso povo. Rogamos permitir que os mensageiros celestiais nos socorram através dos passes espirituais. E que a água fuida se torne o medicamento que não temos.

Anália iluminou-se nos passes espíritas.
- Envolve, Senhor a nossa Zizinha em Seu Santo Amor.É água fluída, filha. Beba, pensando em Jesus.
- Hum... que gosto amargoso!
De leito em leito, Anália e seu esposo distribuiram passes e água fluída.Socorriam as cento e quarenta doentes, com a medicação espiritual da hora.
 
Semanas após, o médico retornou.
- Espantoso, Anália! As meninas estão em recuperação. E não ocorreu um só falecimento.
- graças a Jesus, doutor!
-Incrível! com a inexistência de medicamento, eu estava pronto para passar cento e quarenta atestados de óbito! Que fez você para salvá-las, Anália?
- Apliquei passes, dei água fluída e alguns chazinhos caseiro, doutor.
- Apenas com essas práticas espíritas, você substituiu a ciência! Perguntou o médico
-  Mais uma vez, Jesus se revelou, mais uma vez, o" Médico Divino."
Sua fé permitiu que, novamente, o abrigo fosse um lar de flores e esperança.

(Livro: Anália Franco - A benfeitora. Roque Jacintho)