segunda-feira, 17 de setembro de 2018
A FLORZINHA DA CARIDADE
A florzinha Lili
Lili era uma
florzinha que vivia num lindo jardim. Esse jardim ficava na entrada de uma casa
espírita. Todos os dias, Lili via muitas pessoas entrando e saindo daquele
lugar.
Lili percebia que todos ali trabalhavam com alegria para ajudar o próximo. Alguns dias da semana, Lili observava que a casa ficava repleta de pessoas que entravam murchinhos, como ela mesma ficava em dias de muito calor, e saíam felizes, como ela também ficava em dia de chuva.
Lili via crianças saindo correndo com seus brinquedos novos, mocinhos com roupas e calçados e adultos com sacolas de alimentos. Todos com seus olhinhos brilhantes.
No entanto, Lili naquele dia ficava triste, pois pensava que não podia fazer nada para ajudara a alegrar todas aquelas pessoas. E assim pensando, começou a chorar.
Nesse instante, chega ao jardim a bela borboleta Esperança, com suas asas multicores e sua grande sabedoria e, logo preocupa-se com a tristeza da amiga:
- Por que choras Lili?
- É que eu não posso fazer nada para ajudar essas pessoas, já que não tenho braços nem pernas para trabalhar como os trabalhadores desta casa espírita. Responde a florzinha soluçando.
- Como não pode ajudar, Lili? Espanta-se a borboleta.
- E o seu perfume que se espalha pelo ar, levando um aroma agradável a todos? E as suas cores que alegram os olhos daqueles que te vêm e os deixam mais felizes?
Lili pensou, pensou e concluiu que a Esperança tinha razão e daquele dia em diante descobriu que existem várias formas de fazer a caridade.
Lili, então, tornou-se cada
vez mais colorida e perfumada, porque agora ela era uma florzinha feliz.Lili percebia que todos ali trabalhavam com alegria para ajudar o próximo. Alguns dias da semana, Lili observava que a casa ficava repleta de pessoas que entravam murchinhos, como ela mesma ficava em dias de muito calor, e saíam felizes, como ela também ficava em dia de chuva.
Lili via crianças saindo correndo com seus brinquedos novos, mocinhos com roupas e calçados e adultos com sacolas de alimentos. Todos com seus olhinhos brilhantes.
No entanto, Lili naquele dia ficava triste, pois pensava que não podia fazer nada para ajudara a alegrar todas aquelas pessoas. E assim pensando, começou a chorar.
Nesse instante, chega ao jardim a bela borboleta Esperança, com suas asas multicores e sua grande sabedoria e, logo preocupa-se com a tristeza da amiga:
- Por que choras Lili?
- É que eu não posso fazer nada para ajudar essas pessoas, já que não tenho braços nem pernas para trabalhar como os trabalhadores desta casa espírita. Responde a florzinha soluçando.
- Como não pode ajudar, Lili? Espanta-se a borboleta.
- E o seu perfume que se espalha pelo ar, levando um aroma agradável a todos? E as suas cores que alegram os olhos daqueles que te vêm e os deixam mais felizes?
Lili pensou, pensou e concluiu que a Esperança tinha razão e daquele dia em diante descobriu que existem várias formas de fazer a caridade.
domingo, 16 de setembro de 2018
A FORMIGUINHA PREGUIÇOSA
Tema: Valor do Trabalho, Livre-Arbítrio, Erro e Reparação
Num formigueiro já antigo morava uma formiguinha que, pelo seu desânimo e falta de atividade, recebeu o nome de Preguiçosa.
Enquanto suas companheiras saíam em busca do alimento, vigiavam as entradas e auxiliavam a rainha em seus múltiplos serviços, garantindo, assim, o bem-estar da comunidade, Preguiçosa apenas bocejava, dormia e dormia...
Num formigueiro já antigo morava uma formiguinha que, pelo seu desânimo e falta de atividade, recebeu o nome de Preguiçosa.
Enquanto suas companheiras saíam em busca do alimento, vigiavam as entradas e auxiliavam a rainha em seus múltiplos serviços, garantindo, assim, o bem-estar da comunidade, Preguiçosa apenas bocejava, dormia e dormia...
Uma coisa, no entanto, ela não perdia: a hora das refeições! Não saía para buscar comida, mas na hora de comer era a primeira a chegar.
O comportamento de Preguiçosa deixava a rainha muito triste. Por várias vezes chamou-a e aconselhou-a a se modificar e se integrar nas tarefas, mas ela apenas suspirava e continuava dormindo.
Pouco a pouco, as companheiras de Preguiçosa foram ficando descontentes:
- Por que só nós trabalhamos e ela descansa?
- Isso não é justo!
- Nós trazemos de longe o alimento e ela é a primeira a comer!
E o comentário foi-se espalhando, e o descontentamento crescia a cada dia que passava.
As operárias, contrariadas, relaxavam em suas tarefas. As carregadeiras não trouxeram mais alimento; as guardas retiraram-se dos postos e as serviçais da rainha se recusaram a comparecer ao seu gabinete.
Assim, desorganizado, o formigueiro, antes tão seguro e confortável, tornou-se um alvo fácil dos insetos inimigos, que o invadiram sem dó e destruíram vários abrigos, deixando vazio o depósito de alimentos.
Poucos dias de paralisação haviam bastado para estabelecer a confusão geral.
Assustada com o nível das dificuldades que enfrentava, a rainha reuniu todas as habitantes do formigueiro no pátio central e falou-lhes, em lágrimas:
O comportamento de Preguiçosa deixava a rainha muito triste. Por várias vezes chamou-a e aconselhou-a a se modificar e se integrar nas tarefas, mas ela apenas suspirava e continuava dormindo.
Pouco a pouco, as companheiras de Preguiçosa foram ficando descontentes:
- Por que só nós trabalhamos e ela descansa?
- Isso não é justo!
- Nós trazemos de longe o alimento e ela é a primeira a comer!
E o comentário foi-se espalhando, e o descontentamento crescia a cada dia que passava.
As operárias, contrariadas, relaxavam em suas tarefas. As carregadeiras não trouxeram mais alimento; as guardas retiraram-se dos postos e as serviçais da rainha se recusaram a comparecer ao seu gabinete.
Assim, desorganizado, o formigueiro, antes tão seguro e confortável, tornou-se um alvo fácil dos insetos inimigos, que o invadiram sem dó e destruíram vários abrigos, deixando vazio o depósito de alimentos.
Poucos dias de paralisação haviam bastado para estabelecer a confusão geral.
Assustada com o nível das dificuldades que enfrentava, a rainha reuniu todas as habitantes do formigueiro no pátio central e falou-lhes, em lágrimas:
- Minhas queridas companheiras, vejam a que fomos reduzidas por causa de um mau exemplo seguido! Sei que vocês ficaram insatisfeitas com a atitude de Preguiçosa, uma companheira que não soube agir corretamente, mas não podemos deixar que o desânimo de um afete o serviço do conjunto! Nosso formigueiro era tão feliz e harmonioso! Por que havemos de deixá-lo ficar agora assim, sem segurança e alimento?
A rainha fez breve pausa, durante a qual tentou controlar as lágrimas.
Nenhuma voz se ouvia na comovida assembleia, até que a rainha recomeçou:
- Sem vocês todas trabalhando, eu nada posso fazer!
E não pôde mais continuar, de tão emocionada.
Nesse momento e para sua surpresa, uma vozinha chorosa ergueu-se do silêncio e gritou:
- Perdão, minha rainha, pelo mau exemplo que dei! Confesso diante de todos o meu erro! Agora vejo os males que a preguiça e o desânimo podem causar!
Era Preguiçosa, a formiguinha dorminhoca, que agora impressionava a todos com seus soluços.
A rainha fez breve pausa, durante a qual tentou controlar as lágrimas.
Nenhuma voz se ouvia na comovida assembleia, até que a rainha recomeçou:
- Sem vocês todas trabalhando, eu nada posso fazer!
E não pôde mais continuar, de tão emocionada.
Nesse momento e para sua surpresa, uma vozinha chorosa ergueu-se do silêncio e gritou:
- Perdão, minha rainha, pelo mau exemplo que dei! Confesso diante de todos o meu erro! Agora vejo os males que a preguiça e o desânimo podem causar!
Era Preguiçosa, a formiguinha dorminhoca, que agora impressionava a todos com seus soluços.
A rainha, também emocionada, falou-lhe:
- Minha querida filha, alegro-me com seu arrependimento e fico contente em saber que você reconheceu seu erro, contudo precisamos de algo mais além de lágrimas! Não quer você mesma auxiliar na reconstrução daquilo que o seu mau exemplo destruiu?
Ouviu-se, então, uma resposta trêmula, mas sincera:
- Sim! Trabalharei para ver tudo em ordem novamente!
Animadas e satisfeitas com a transformação de Preguiçosa, as outras companheiras logo formaram turmas de emergência e puseram mãos à obra.
Preguiçosa, que de preguiçosa agora só tinha o nome, era a mais ativa de todas. Trabalhava sem descanso em todos os setores, e tal foi a sua atividade que em poucos dias as casas estavam consertadas, o depósito de alimentos estava cheio e a guarda normal havia-se restabelecido.
Para a rainha, grande foi a alegria ao ver o formigueiro novamente em ordem e todos os seus habitantes satisfeitos, porém nada lhe agradou mais que a mudança da formiguinha dorminhoca.
- Minha querida filha, alegro-me com seu arrependimento e fico contente em saber que você reconheceu seu erro, contudo precisamos de algo mais além de lágrimas! Não quer você mesma auxiliar na reconstrução daquilo que o seu mau exemplo destruiu?
Ouviu-se, então, uma resposta trêmula, mas sincera:
- Sim! Trabalharei para ver tudo em ordem novamente!
Animadas e satisfeitas com a transformação de Preguiçosa, as outras companheiras logo formaram turmas de emergência e puseram mãos à obra.
Preguiçosa, que de preguiçosa agora só tinha o nome, era a mais ativa de todas. Trabalhava sem descanso em todos os setores, e tal foi a sua atividade que em poucos dias as casas estavam consertadas, o depósito de alimentos estava cheio e a guarda normal havia-se restabelecido.
Para a rainha, grande foi a alegria ao ver o formigueiro novamente em ordem e todos os seus habitantes satisfeitos, porém nada lhe agradou mais que a mudança da formiguinha dorminhoca.
Esta, agora, passara a chamar-se Trabalhadora Feliz, pois desde que se movimentou para garantir o bem-estar dos outros com seu trabalho, ela descobriu que isso lhe causava felicidade tal, que nem todos os dias de sono e de descanso jamais lhe haviam oferecido!
História retirada da apostila da FEB, Módulo 1, Primeiro Ciclo, coleção 4.
História retirada da apostila da FEB, Módulo 1, Primeiro Ciclo, coleção 4.
sábado, 15 de setembro de 2018
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
sábado, 1 de setembro de 2018
JANE E A INVEJA
Jane, de seis anos, gostava sempre de ter tudo para si. Como fosse a mais nova entre os irmãos, conseguia tudo no choro e nas lágrimas.
Nunca estava satisfeita com nada. Quando era o irmão que ganhava algum presente, ela imediatamente ficava brava, fechava-se no quarto de dormir, e de lá não saía até que alguém viesse buscá-la, levando-a para a sala. Ao chegar à sala, era comum Túlio, seu irmão, sempre ceder a benefício de Jane, que continuava chorando sem consolo.
Naquele dia ela já havia chorado bastante sem que ninguém tivesse se apiedado dela. Então, Jane aproximou-se do irmão e, abraçando-o, disse:
– Túlio, você é meu irmão e eu o amo muito! Mas você bem que poderia dar-me aquele presente que ganhou da vovó Marta, não é? Eu gostaria muito de ter algo igual!
E Túlio, olhando para a irmã, sem saber o que fazer, concordou:
– Está bem, Jane. Vou dar-lhe este presente que ganhei, porém é a última vez que isso acontece. Você é uma menina egoísta e só pensa em si mesma. Porém, não lhe darei mais o que eu ganhar, entendeu? Mamãe me disse que você abusa quando quer alguma coisa! Então, de outra vez não lhe darei nada. Vou-lhe dar o que me pediu, mas é a última vez, certo?
– Sim, Túlio. Eu entendi, obrigada!
Alguns dias depois, na escola, Túlio ganhou uma rifa e recebeu um urso de pelúcia que era uma lindeza!
Ao vê-lo, Jane aproximou-se dele, melosa, e pediu:
– Túlio, meu irmão, posso segurar um pouco seu lindo urso em meus braços? Só um pouquinho!...
– Está bem, Jane! Mas é só esta vez! Mas ele não é seu, é meu! Você entendeu?
– Entendi. Fique tranquilo – disse Jane, saindo da sala a sorrir.
Túlio, satisfeito por ter sido sorteado na rifa, não se preocupou com a irmã. Mais tarde, ele se lembrou do brinquedo que ganhara pela manhã e foi até o quarto de Jane pedir a devolução dele.
– Túlio, deixe-me brincar mais um pouco! Não vou estragá-lo, acredite!
E Jane pediu tanto que o irmão saiu do quarto de Jane, deixando-a a brincar toda satisfeita. Mais tarde, ele voltou a buscar o urso e, chorando, a irmã disse que o cachorro da família havia estragado o urso de pelúcia.
Muito chateado, Túlio foi reclamar para a mãe, que o acalmou, e depois disse que iria comprar outro brinquedo para ele.
Naquele mesmo dia, a mãe comprou para ele um lindo carro vermelho, que tocava a buzina! Cheia de inveja, Jane começou a chorar de raiva. A mãe colocou-a no colo e explicou:
– Logo você fará aniversário, Jane, e ganhará presentes; todavia, agora foi Túlio que fez aniversário e é justo que ele ganhe presentes!
Jane sentiu tanta raiva que não parava de chorar. A mãe pegou-a no colo e conversou com ela, afirmando que logo seria sua vez de ganhar presentes e ter uma festa. Faltam apenas 10 dias para seu aniversário. A menina acalmou-se e logo estava brincando de novo.
Ao despertar no dia de seu aniversário, Jane recebeu um abraço do seu irmão, acompanhado de um brinquedo que ele ganhara e de que ela gostara muito.
– Eu não disse que era para você ter paciência, Jane? Aqui está seu presente! Felicidades, minha irmã!
– Peço-lhe perdão, Túlio! Você é muito generoso. Obrigada! Nunca mais vou fazer o que fiz com você.
E, levantando-se, deu um abraço bem apertado em Túlio. E, a partir desse dia, Jane aprendeu a lição e nunca mais brigou com Túlio, entendendo que tudo tem um momento certo na vida, e que devemos esperar com paciência a nossa vez de sermos atendidos.
MEIMEI
Recebida por Célia Xavier de Camargo em 25/9/2017.
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