segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O NASCIMENTO DE JESUS


OBJETIVO:
Apresentar o nascimento de nosso irmão Jesus como um momento sublime para a humanidade.
- Vocês sabem que todo nenêzinho, quando nasce, precisa ter papai e mamãe, não é?
- Vamos então contar agora a história de um nenezinho, que é O NOSSO MAIOR AMIGO. Então, para esse nenêzinho, foram escolhidos uma papaizinho e uma mamãezinha. (não falar o nome deste amigo ainda, que é Jesus.).
- O evangelizador deverá ressaltar a bondade dos pais de Jesus. Dizer que mesmo quando criança Jesus já ajudava seu pai na carpintaria, que apesar de pequeno ele possuía muito conhecimento, ensinando até os homens mais sábios da época.

- Cantar a música, que alguns já conhecem, para reforçar que Jesus é nosso irmão, e Deus é nosso Pai:

Não vou mais fazer nenhuma confusão,
pois Deus é nosso Pai
E Jesus é nosso irmão.

- O evangelizador pode fazer alguma atividade de colorir, relacionado com a aula, ou pedir para que desenhem Jesus quando pequeno, em alguma atividade que eles acham que Jesus gostava de fazer.

O NASCIMENTO DO NOSSO MAIOR AMIGO

Numa pequena cidade morava um casal muito pobre, mas muito bom. Ele se chamava José, era carpinteiro e muito trabalhador; ela se chamava Maria, e estava cuidando sempre das coisas da casa, costurando lavando, arrumando para que tudo ficasse em ordem.
Um dia Maria estava sentada, quando, de repente, surgiu á sua frente um mensageiro do Deus. Ela assustou-se um pouco, mas logo depois se acalmou. Então, o mensageiro lhe disse que ela havia sido escolhida por Deus, para ser a mãezinha de um nenê que iria nascer e que receberia o nome de Jesus. Maria ficou muito contente por ter sido a escolhida e, depois, o mensageiro disse a José que ele iria ser o papai de um nenê, que receberia o nome de Jesus.
Os dias forma passando.
Naquele tempo, os países eram governados por reis, e o rei resolveu saber quantas pessoas moravam em várias cidades. Por isso, José e Maria tinham que ir á cidade de Belém, para dar os seus nomes. Quando essa notícia chegou á cidade onde moravam José e Maria, José começou os preparativo para a viagem. Arranjou um burrinho, arrumou as coisas que tinham que levar, e partiram. Maria ia montada no burrinho e José a pé, ao seu lado. Naquele tempo não havia automóvel, trem, nem muito menos avião, e eles levaram muitos dias para chegar á Belém.
Quando conseguiram chegar, a cidade estava cheia, já não havia lugar para passarem a noite. Em todos os lugares que eles foram, era sempre a mesma resposta: - Sentimos muito, mas está tudo ocupado.
Por fim, depois de tanto andarem sem nada conseguir, José perguntou a um homem, que estava parado numa casa, se ele não sabia de algum lugar onde eles pudessem passar a noite. O homem disse que o único lugar que ainda não estava ocupado era aquele onde costumava guardar os animais, na estrebaria.
José e Maria foram para lá e acharam que estava muito bom para eles. Depois de arrumarem tudo, agradeceram a Deus por conseguirem aquele lugar.
E foi lá numa noite fria, que nasceu o nenezinho que recebeu o nome de Jesus! E é justamente o aniversário de Jesus que festejamos no natal. Natal quer dizer nascimento, nascimento de Jesus.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

MARIA


Naqueles dias, Maria andava como se bailasse ao som da flauta e da cítara.

Conversava como se cantasse hinos de louvor e gratidão.

Costurava como se produzisse a benção das vestimentas.

Naqueles dias, Maria plantava como se entregasse presentes à terra.

Contemplava o amanhecer como quem se nutre de beleza e de harmonia.

Descansava a ouvir, nas águas e nos ventos, a prece da Natureza.

E vivia como se cada gesto fosse uma saudação a Deus ...

... Enquanto esperava Jesus nascer.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

SINTO A PRESENÇA DE DEUS EM TODA PARTE

OBJETIVO:
Apresentar a pluralidade dos mundos habitados como benção em nossas vidas, pois possilita a todas as criaturas do Pai terem oportunidades de reencarnar.
- propor a seguinte dinâmica:
arrumar a turma em círculo, o primeiro a participar começa com uma frase.
Exemplo: “Durante minhas férias irei para a Lua.”
O segundo continua: “Quando estiver na Lua farei um passeio de jipe.”
O seguinte dirá: “Quando estiver no jipe, irei...” - e assim por diante.
Sugestão: usar como Tema, elementos de viagem espacial e astronomia.
- Dividir a turma em 2 Grupos de Estudo: A e B, para debater o tema:
“A Vida em Outros Planetas, na visão de obras espíritas.”
- Grupo A, deverá ler, conforme ANEXO I, sobre o planeta MARTE.
- Grupo B, deverá ler, conforme ANEXO I, sobre o planeta JÚPITER.
- Apresentação dos estudos realizados pelos grupos:
- breve descrição dos pontos mais interessantes e dúvidas que possam ter surgido;
- contraposição com os conhecimentos científicos da atualidade.
- Pode se acreditar em tudo o que foi relatado?
- No ANEXO II há material complementar para enriquecer o debate.
ANEXO I
Grupo A
MARTE
Informações de Maria João de Deus*, no livro CARTAS DE UMA MORTA, psicografado por Chico Xavier.
“As cidades são formadas por edificações semelhantes às da Terra.
A vegetação é ligeiramente avermelhada, flores e frutos com cores variadas e perfumes diversos.
Atmosfera rarefeita, muito mais leve que a da Terra. A densidade de Marte é menor.
Os habitantes de Marte são semelhantes a nós, mas possuem protuberâncias como se fossem asas e voam. Possuem poderosas máquinas que cruzam os ares em todas as direções. Os mares são menos profundos, com sistema natural de canais. Existem planícies imensas.
A humanidade evoluiu mais rapidamente, não se alimentam de carne. São mais adiantados e possuem conhecimentos profundos da natureza.
Diz-nos Maria João de Deus: “Todavia, o que mais me admirou não foram as expressões físicas desse planeta, tão adiantado em comparação com o vosso. Nele, a sociedade está constituída de tal forma, que as guerras ou os flagelos seriam fenômenos jamais previstos ou suspeitados, A vibração de paz e de harmonia que ali se irradia aos corações felicidades nunca sonhadas na Terra. A mais profunda espiritualidade caracteriza essa humanidade, rica de amor fraterno e respeito ao Criador.”
* Maria Joaão de Deus foi a mãe de Chico Xavier, que desencarnou quando ele era ainda uma criança.
Grupo B
JÚPITER
Informações de Bernard Pallisy, Revista Espírita nº 3 e 4 de 1858.
Em Júpiter reina exclusivamente o bem e ajustiça, pois não há senão bons espíritos. Os corpos são parecidos com os nossos, mas mais leves. Apenas roçam a superfície do solo, como pássaros no ar ou peixes na água. Alimentação puramente vegetal: frutas e plantas.
O ar é nutritivo – também haurem o alimento do meio ambiente, aspirando emanações. O homem é protetor dos animais. Os animais mais desenvolvidos se encarregam de trabalhos manuais. Comunicam-se com facilidade com os Espíritos. Vidência é natural a todos.
Habitam cidades como na Terra, mas os povos são unidos entre si por laços de amor. Não há mais crimes e as guerras são desconhecidas.
A ninguém falta o necessário e ninguém tem o supérfluo. A autoridade se baseia no grau superior de perfeição.
Não existe a maioria das enfermidades que afligem os homens na Terra. Os espíritos crescem em perfeição sem mais suportar provas. Enfrentam sofrimentos em missões que escolhem, por amor.
Perguntado se o homem, deixando a Terra pode ir imediatamente a Júpiter, a resposta foi: “Sim. Mas aqueles que podem esperar este favor, não são seguramente nem os egoístas, nem os ambiciosos, nem os avaros, nem os ingratos, nem os ciumentos, nem os orgulhosos, nem os vaidosos, nem os hipócritas, nem os sensuais, nem nenhum daqueles que estão dominados pelo amor aos bens terrestres; a estes, talvez, seja preciso, ainda, longas e rudes provas. Isso depende da sua vontade."
ANEXO II
1- MARTE
- Em 1877 o astrônomo italiano Giovanni Schiaparelli relatou a observação de canais em Marte, quando da observação máxima de Marte a Terra.
- A partir de 1892, Percival Lowell, de Boston, que teve papel importante na descoberta de Plutão (assim batizado porque as duas primeiras letras coincidiam com as iniciais PL), decidiu dedicar-se ao estudo de Marte. Foi o primeiro a sugerir a existência de calotas polares no planeta vermelho. Mas o incrível foi seu trabalho de descrever um intrincado sistema de canais em Marte. Ele elaborou mapas, e nomeou os canais. Acreditava que estava vendo uma obra de engenharia, e portanto que o planeta era habitado. Os canais serviriam para a irrigação do planeta seco e árido, trazendo água dos pólos. Após Lowell, nenhum outro astrônomo encontrou sinais dos canais de Lowell.
- As naves espaciais da NASA, Viking 1 e 2, pousaram em Marte (respectivamente em 19/06/76 e 03/09/76) e não encontraram os canais, e por enquanto não há registro de vida. (Teria Lowell tido uma visão mediúnica?...)
2. JÚPITER
- Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar. Se tivesse 80 vezes mais massa do que tem hoje, teria iniciado uma reação nuclear em seu núcleo e teria se tornado um 2º sol em nosso sistema. (Referir ao filme “2010”, Arthur Clarke). Sua gravidade é tão grande que não poderíamos sequer chegar perto de sua superfície sem ser esmagados. A vida em Júpiter tem que ser diferente da nossa. Carl Sagan, no livro Cosmos, propõe opções mirabolantes para seres vivos, baseados na mesma química que a nossa. Para viver neste ambiente, habitariam preferencialmente a parte gasosa do planeta.

PODEMOS FAZER A DIFERENÇA

OBJETIVO:
Apresentar a caridade como uma antena, que nos coloca em sintonia com as fontes da vida, para a captação da energia Divina.
- perguntar ao grupo se sabem qual a função de uma antena. Ouvir as respostas.
- ler o conto “Fazer a diferença” (ver ANEXO I).
- As mãos do jovem e do turista funcionaram como antenas? O que elas captaram? Com o que sintonizaram?
- Ler o seguinte trecho do texto escrito por Richard Simonetti - Reformador, junho 2000, FEB (autor espírita de vários livros para jovens, entre eles o Não Pise na Bola):
“... Quanto aos excluídos socialmente, os dados são controversos. Afirmam os pessimistas que no Brasil somam perto de quarenta milhões. Os otimistas defendem que não passam de quinze milhões. Num ponto estão de acordo – são milhões! Ao olhar desavisado parecerá inútil socorrer este ou aquele, fazer algo em benefício de alguns. ...”
- o que tem esta frase de Richard Simonetti em comum com o conto “Fazer a diferença”?
-que diferença faz, se há tantos para ajudarmos? (para aquele que atendemos, aquele que ajudamos incutindo-lhe fé na humanidade e esperança no futuro, nossa iniciativa faz muita diferença).
- O que tem em comum o conto das estrelas-do-mar e Richard Simonetti com o velho ditado quando pisamos uma flor afetamos uma estrela?
(PS: é uma imagem poética que exprime a misteriosa comunhão existente entre todos os seres da criação).
- Conversar com os jovens colocando que:
1-Vivemos numa cadeia, cheia de elos, influenciamos e somos influenciados uns pelos outros.
2- na medida que tentamos fazer a diferença para aqueles a quem ajudamos, eles fazem a diferença para nós, proporcionado-nos um clima de serenidade e paz.
3- esta ajuda pode ser para o corpo e/ou para o espírito.
4- é como se nossas mãos, nosso sorriso, nosso olhar, servindo funcionassem por abençoadas antenas, colocando-nos em sintonia com as fontes da vida, para a captação das benções de Deus.
5- com estas benções nos sentimos mais fortes, mais equilibrados para enfrentar os nossos próprios problemas do nosso dia-a-dia.

FAZER A DIFERENÇA

O turista andava pela praia quando viu um jovem que recolhia estrelas-do-mar na areia, trazidas pela maré, e as jogava de volta ao oceano.
Curioso, perguntou-lhe a razão de sua iniciativa.
- o sol está muito quente. Se ficarem na areia vão secar e morrer...
o turista admirou-se:
- meu jovem, existem vários quilômetros de praia nesta região e milhares de estrelas-do-mar espalhadas na areia. Você joga umas poucas de volta ao oceano, mas a maioria vai morrer. Que diferença faz?
O moço pegou mais uma, atirou-a no oceano, e respondeu:
- para essa eu fiz a diferença.
Naquela noite, o turista revirou-se no leito, sem conseguir conciliar o sono, impressionado com a iniciativa do jovem. Na manhã seguinte juntou-se a ele. Juntos jogavam os indefesos animais de volta ao oceano. Em algum tempo, imitando o seu exemplo, ao longo das praias, dezenas de pessoas faziam a diferença para milhares de estrelas-do-mar que salvavam das areias escaldantes

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

AS TRÊS REVELAÇÕES

Resultado de imagem para pelos caminhos da evangelização  -  AS TRÊS REVELAÇÕES


OBJETIVO:
apresentar as Três revelações que Deus nos enviou para que pudéssemos entender as suas Leis Divinas.

 Falar às crianças:
Se você tem dificuldades em alguma matéria na escola, e não consegue aprender o que a professora esta ensinando, e os seus pais não conseguem ensiná-lo, eles procuram alguém (pode ser um parente, uma professora que dê aula particular/explicadora) que possa ajudá-los a entender melhor a matéria, não é mesmo? Deixar que falem.
 Perguntar:
E Deus, o que faz quando não estamos entendendo bem alguma lei dele?
Toda vez que os seres humanos precisam saber coisas fundamentais para o seu progresso, mas não o conseguem sozinhos, Deus envia Espíritos Superiores, que reencarnam na Terra, para fazer as REVELAÇÕES necessárias, de acordo e com o grau de inteligência dos seres humanos.
 A humanidade já recebeu várias REVELAÇÕES DIVINAS, através de Espíritos Superiores que viveram na Terra. Entre estas REVELAÇÕES, 3 se destacam:

AS TRÊS REVELAÇÕES

1- MOISÉS (Judeu, cerca de 1300 a.C.) Fez Leis Humanas e recebeu os 10 Mandamentos (Leis Divinas). SABIA QUE Jesus viria a Terra.
2- JESUS (Judeu, há 2 mil anos) Ensinou as leis Divinas, completou o que Moisés havia começado. Jesus disse: “ muitas coisas ainda tenho para os falar, mas vocês não entenderiam. Se me amais, guardai os meus ensinamentos, e eu rogarei ao Pai e Ele vos enviará outro Consolador”.
3- ESPIRITISMO (1857 d. C.) que significa = Doutrina dos Espíritos. Recorda, explica, completa aquilo que foi ensinado (Leis Divinas) por Moisés e por Jesus, pois veio em uma época em que o homem podia entender melhor o que Moisés e Cristo disseram. O espiritismo NÃO é apenas uma religião, mas sim uma Doutrina que reune Religião, Ciência e Filosofia.
 Fazer um relaxamento, buscando, através do contato mental com a natureza, agradecer a Deus por ter nos enviado as Revelações, ou seja, Espíritos Superiores, que reencarnaram na Terra nos trazendo novos conhecimentos para o nosso progresso. Agradecer em especial por hoje seguirmos o caminho deixado por Moisés e Jesus, e por conhecermos a 3ª Revelação, que é a Doutrina Espírita.

DEVEMOS CAMINHAR DO ABISMO PARA AS ESTRELAS

Objetivo:

identificar os atributos do espírito, ser imortal e filho de Deus.

- apresentar a dinâmica do ANEXO I.
- após a dinâmica, perguntar:
Nos espíritos somos filhos de Deus? Então, somos criadores ou criaturas?
Então, por que Jesus disse “Vós sois deuses”?
- ouvir as respostas, e então, dizer que (Emmanuel, no livro O Consolador) :
em todos nós, espíritos, repousa a partícula da divindade do criador, com a qual pode a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da criação;
o problema é que nós, espíritos, ainda não entendemos devidamente o quanto de possibilidades/dons divinas estão dentro de nós;
e para agravar a situação, esses dons sagrados, que trazemos em nós, são muitas vezes usados para a destruição e o fracasso;
é de fundamental importância, portanto, que de posse de tais dons, nós devemos é contruir e brilhar!
- dizer que, para construir e brilhar, Deus nos dotou de vários atributos.
- dividir a turma em subgrupos.
- dar a cada subgrupo um ou mais atributos (ANEXO II), conforme o número de subgrupos.
- cada subgrupo deverá ler, entender o atributo pelo qual ficou responsável, e ao final do tempo dado pelo evangelizador, os subgrupos deverão dizer a turma qual o atributo que ele ficou responsável e explicá-lo a turma.
ANEXO I
Dinâmica
Dentro de uma caixa surpresa, deverá conter várias tiras de papel. Nestas tiras deveram estar escritos alguns comandos, como por exemplo: pisque um olho só; ande com um pé só, sem pular; coce o umbigo com o nariz, etc. deverá conter também algumas palavras ―soltas‖. Estas palavras são:
DEUSES - DISSE - JESUS - SOIS - VÓS
(Obs: cada uma desta palavra deverá estar escrita separadamente em diferentes tiras de papel).
Pedir ao jovem, um de cada vez, que tire uma tira de papel de dentro da caixa surpresa. Se o jovem tirou um comando, deverá executá-lo, ou pagará algum mico, que a turma irá escolher. Se o jovem tirar uma das palavras, pedir que aguarde até que todas as tiras de papel seja tiradas de dentro da caixa surpresa.
Ao final, pedir aos quatro jovens que tiraram as palavras, que tentem advinhar a frase que se forma com estas palavras.
(resposta: Vós sois deuses, disse Jesus).
ANEXO II
Atributos do espírito
( adaptação de O Livro dos Espíritos)
INTELIGÊNCIA – Sabemos que os espíritos são seres inteligentes da criação, e que a inteligência é um atributo essencial do espírito.
PENSAMENTO - quando o pensamento está em alguma parte, o ser aí está também, pois é o ser que pensa. É o pensamento que diferencia o espírito da matéria, sem o pensamento, o espírito não seria espírito.
CONSCIÊNCIA DE SI MESMO – principal atributo do espírito, pois este pensa e age por sua livre vontade.
LIVRE-ARBÍTRIO – o ser tem liberdade de pensar e de agir, portanto tem livre-arbítrio. Sem o livre-arbítrio o homem seria máquina.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

BOA VONTADE – O QUE É – COMO PRATICÁ-LA


INCENTIVAÇÃO:

Quem souber pode falar
Vocês sabem o que é “boa vontade”? É vontade de ajudar a todo mundo, vontade de servir. Eu conheço uma menininha do tamanho de vocês que tem boa vontade: ela guarda os brinquedos, ajuda a mamãe a carregar embrulhos, apanha os papéis do chão para a empregada, busca o jornal para o papai. Mas eu também conheço meninos e meninas que não têm boa vontade. Se a mamãe pede para guardar o brinquedo reclamam:
- Não fui eu que espalhei! Foi o meu irmão. Ele é que tem que apanhar.
Se a mamãe pede para atender ao telefone, resmungam:
- Tudo eu! Estou cansado de atender a esse telefone!
Se a mamãe pede para buscar alguma coisa, gritam:
- Agora não, mãe estou vendo desenho.
Esses meninos e essas meninas que falam assim não gostam de ajudar, não têm boa vontade.
Agora vamos ver alguns ver alguns desenhos e vocês vão me contar se as pessoas que aparecem têm ou não têm “boa vontade”

Ilustração 1 – Menina apanhando cascas de frutas que um irmãozinho menor jogou no chão da cozinha.
Perguntas para orientar a interpretação: Qual é o nome da menina? O que ela está fazendo? Foi ela que jogou as cascas no chão? Por que ela está apanhando as cascas? ( Porque tem boa vontade, gosta de ajudar).
Ilustração 2 – Um homem aplicando passe a uma senhora de idade.
O que este homem está fazendo? Para que serve o passe? Ele está dando de sua força para a senhora. Foi Jesus que nos ensinou a fazer isto: colocar as mãos sobre uma pessoa e deixar que um pouco de nossa força passe para a pessoa que está recebendo o passe.
O Senhor.... Tem boa vontade, gosta de ajudar?
Ilustração 3- Uma criança convidando outra para participar da brincadeira.
O que esses meninos estão fazendo? Vamos escolher nomes para eles? Por que Fulano não estava brincando? (ou não conhecia os outros ou havia brigado com alguma criança). Quem o convidou para brincar? Quem teve boa vontade? Vocês convidam os amiguinhos para brincar?
Ilustração 4 – Uma menina cedendo lugar no ônibus a uma senhora com um bebê no colo.
O que está menina está fazendo? Por que ela cedeu o lugar para esta senhora? Por que é perigoso está menininha uma senhora viajar em pé com um bebê? O que pode acontecer se um nenê cair? Para quem a gente deve ceder o lugar? (Lembrar dos velhos, as gestantes, as pessoas com sacolas pesadas). Será que esta menina teve “boa vontade’?
Ilustração 5 – Uma criança ao lado da mãe faz prece por uma pessoa doente.
O que a mãe e o menino estão fazendo? O que a mãe e o menino estão pedindo a Jesus e aos amigos espirituais? Quem teve boa vontade? Por que fazemos prece para os outros?
Muito bem. Estou muito contente com vocês. Vocês têm boa vontade de vir aqui aprender sobre Deus – nosso Pai, Jesus – nosso Irmão e Mestre e os amigos do mundo espiritual. Fico muito contente quando vocês vêm e sinto saudades daqueles que não podem vir.

FIXAÇÃO: Trabalho em grupo.

O evangelizador poderá dividir as crianças da maneira que julgar necessário. Mas primeiramente deverá explicar que eles deverão conversar e cada um dará mais exemplos de situações do nosso dia-a-dia (em casa, na escola, na rua, na casa espírita) nas quais demonstramos boa vontade.
Fonte – Apostila AME –JF








domingo, 18 de setembro de 2011

BEM AVENTURADOS OS POBRES DE ESPIRITO

Faixa etária: 10 A 13 ANOS

Texto de apoio:

O HOMEM RICO
Um homem muito ,muito rico,possuía uma bela e vistosa casa, muito bem estruturada, e que era
decorada com objetos de altíssimo valor.
Como eram de grandes extensões as suas terras, o homem rico tinha um considerável número
de serviçais,para desempenhar as diversas tarefas que ele não era capaz de executar. Também
na mansão, havia muitas pessoas trabalhando para ele. De sol a sol, aquelas pessoas labutavam,
pois o serviço era intenso.
Apesar da dedicação desses empregados, o homem rico tratava-os mal. Não lhes concedia
nenhum direito. Se algum deles adoecia, em lugar de ser levado a um médico,era despedido e
esquecido,como um traste sem valor:
De hoje em diante, você não trabalha mais aqui.Junte suas coisas e saia de minhas terras,
procure outro canto para ficar.Aqui só me importa a tarefa cumprida, gente sadia que possa
trabalhar! Berrava ele sem nenhum sentimento de humanidade.
Certa tarde, estava ele refrescando-se numa fonte em seu jardim de inverno, deleitando-se com
as mais finas iguarias, quando uma mulher adentrou o recinto, aos gritos:
Por favor! Por favor! Salve o meu filho. Ele caiu em um buraco e é preciso um carro de tração
para descer um homem aos poucos e retirá-lo de lá. Só o senhor possui esse carro... por favor,
ajude-me! Gritava em prantos.
Mulher! Como se atreve a interromper-me o deleite para assunto tão insignificante? Não vê que
seu filho não me importa? Só servem para dar problemas estes pobres...Expulsem-na daqui!
Essa gente não vale perante Deus,senão teriam nascido privilegiados como eu – comentou ele.
A mulher retirou-se em desespero.
O tempo passou. Um dia, o homem rico levantou-se pela manhã para exercitar-se,como de
costume, mas, quando deu alguns passos, notou que todo o seu corpo estava inchado. Tentou
gritar para pedir auxílio a um criado, mas sentiu a voz baixa e impotente. Sua língua parecia
imensa. Quando um criado o encontrou naquele estado,chamou uma junta médica que o atendeu
muito tempo, cobrando-lhe absurdas somas e sem conseguir curá-lo. Começaram a aparecer as
primeiras feridas pela permanência no leito e ele desesperou. Ordenou a um serviçal:Salve-me! Como posso ficar assim, tão poderoso que sou? Ordeno-lhe que me socorra!
O homem, apiedando-se do seu estado, lhe falou:
Meu senhor, já vi diversas pessoas com esse mal, em suas terras, e só existe uma pessoa capaz
de tratá-lo e curá-lo.
Pois então, traga-a imediatamente. Pagarei o que ela quiser. Que ela me cure é o que me importa.
Assim foi feito. O criado trouxe a pessoa: uma mulher, que encontrou o poderoso senhor
dormindo, com muita febre.
A mulher imediatamente, começou a tratá-lo. De joelhos, cabeça coberta por um véu, ela orava,
enquanto friccionava-lhe o corpo com uma pasta feita de ervas e raízes. Depois, esperou que ele
despertasse e deu-lhe um líquido para beber. De novo ele adormeceu. Ela permaneceu orando e
cuidando dele.
Quando o homem rico despertou, já falava normalmente e não estava mais inchado. Então,
virando-se para a mulher que o tratara, ele falou:
Mulher, diga quanto quer por seus serviços. Sou um homem muito importante para Deus, que
me fez rico. Posso pagar-lhe o que me pedir.
Senhor, não quero o seu dinheiro. A mim basta que esteja curado e só desejo que compreenda
que Deus não privilegia ninguém. Perante Ele, todos somos iguais em importância: ricos ou
pobres, belos ou feios, perfeitos ou defeituoso. A Lei Divina de igualdade nos faz assim.
O homem tocou-se por aquelas palavras sábias e pela voz doce daquela mulher:
Quem é você afinal? Descubra o rosto.
Então, retirando o véu de sua face ela falou:
Sou aquela que o procurou para que lhe salvasse o filho.
Humilhado ante tanta nobreza, o homem rico comoveu-se e chorou.

Autora - Roseni Teixeira Pereira
Livro – O melhor é viver em família

O texto acima vai ser trabalhado na forma de fantoche e dramatização.

Dinâmica para sensibilização:

Dinâmica do chapéu :
Os nomes abaixo serão colocados num chapéu feito de papel.
Cada evangelizando deve escolher um e juntamente com o grupo fazer comentários.
Palavras usadas:
 Corrupção, Consumismo, Violência, Vaidade, Orgulho, Prepotência, egoísmo, solidariedade, fé,
amor, bondade.
Questões que norteiam a reflexão: O que se deve entender por pobres de espíritos? O que Jesus quis dizer com “O Reino dos Céus é dos Simples".

Recurso didático utilizado para apresentação do conteúdo da aula: Color set, chapéu de papel, EVA, marcador de texto, caneta hidrocor.
Atividade das crianças para fixação da reflexão: Marcador de texto para confeccionar com os evangelizandos


Avaliação da aula:
 
Coloque os numerais em ordem crescente para descobrir a mensagem.

6 - PERANTE 1-TODOS 5-IGUAIS 2-OS 4-SÃO 3-HOMENS 7-DEUS


(Sugestão oferecida por Evangelizadores da Casa Espírita Servos de Maria) 
Depois de montar a mensagem, solicitar que cada um faça um comentário.

BEM AVENTURADO OS AFLITOS

Sub tema: Causas anteriores das aflições
Faixa etária: 10 a 13 anos
Texto de apoio: - Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 5, Bem Aventurados os Aflitos item 6,7,8 e 9.
- Livro dos Espíritos, Cap. IV, Da Pluralidade das Existências.
- O Céu e o Inferno, Cap. VIII, Expiações Terrestres.

Dinâmica para sensibilização:

Levar fotos de pessoas em diferentes situações: homens, mulheres, pobres, ricos,portadoras de necessidades especiais, doentes, saudáveis, diferentes culturalmente, socialmente, mortes
prematuras, etc.
portadoras de necessidades especiais, doentes, saudáveis, diferentes culturalmente, socialmente, mortes
prematuras, etc.
Questões que norteiam a reflexão:
 - Todos os homens são iguais perante Deus? (Livro dos Espíritos, pergunta
803).
- Por que Deus não deu as mesmas aptidões para todos os homens? (pergunta 804.)
- É possível a igualdade entre as riquezas? Alguma vez existiu? (Pergunta 811, Cap. IX, Lei de Igualdade, Livro dos
Espíritos)
- Por que Deus deu a uns a riqueza e o poder, e a outros a miséria? (Pergunta 814, Livro dos Espíritos)
- Diante de Deus o homem e a mulher são iguais e têm os mesmos direitos? (Pergunta 817)
- Por que há tantas disparidades no mundo? (inteligência, saúde, condição financeira, aparência,
homens/mulheres)
- Onde está a Justiça Divina em meio a tantas diferenças?
Recurso didático utilizado para apresentação do conteúdo da aula:
 - Data show para apresentar aos fotos e questionamentos para desenvolver o raciocínio sobre o tema, histórias.
Atividade das crianças para fixação da reflexão:
- Dividir a sala em grupos e cada grupo lerá uma história do livro o Céu e o Inferno, Cap.VIII,Expiações Terrestres, sobre as causas anteriores das aflições.
 Ao final cada grupo apresentará para a sala sua historia.(OU)
- Exercício de fixação com exemplos práticos, no qual as crianças identificarão as causas de sofrimentos atuais que se originaram no passado.

(Sugestão oferecida por Evangelizadores da Casa Espírita Francisco Caixeta)

BEM AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS

Sub tema A misericórdia – O trabalho útil seja ele qual for é um ato de amor
Faixa etária: 7 a 9
Texto de apoio: Música “Pequeno Carpinteiro” Franklin José Heilbuth
Dinâmica para sensibilização
Vamos montar uma oficina de carpintaria. Cada um vai desenhar uma ferramenta ( serrote, lixa, martelo)
O que se faz em uma carpintaria?
Como é o trabalho? É leve ou pesado? É fácil ou difícil para uma criança?
É útil? Etc.....
Questões que norteiam a reflexão
O que representa o trabalho de Jesus na carpintaria de José?
Qual a profissão de mais valor?
Quando e como devemos colaborar nas tarefas do lar?
Recurso didático utilizado para apresentação do conteúdo da aula: Apresentar a música em forma de texto.
TEXTO:
O Carpinteiro
Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar.
Ele contou ao patrão sobre seus planos de deixar as atividades ligadas à construção de casas
para aproveitar a vida ao lado de sua esposa e de seus familiares.
Para ele, receber o salário daquele mês nem era mais importante. Ele queria apenas se aposentar.
O patrão estava bastante chateado por estar perdendo um empregado exemplar.
Mas, como um último e pessoal favor, pediu seu empenho na construção de apenas mais uma casa.
O velho carpinteiro concordou, mas no mesmo instante foi possível perceber que seu coração
não estaria presente naquele trabalho.
E assim, ele trabalhou com desleixo, usando, inclusive, materiais de má qualidade na obra. Foi
uma forma infeliz de se encerrar uma dedicada carreira.
Quando o carpinteiro concluiu seu trabalho, o patrão esteve no local para inspecionar a casa. Ele
passou as chaves do imóvel para o carpinteiro e disse:
"Esta é a sua casa. É um presente meu para você".
O carpinteiro ficou chocado ! Que vergonha !
Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito tudo diferente.
Assim acontece com a gente.
Nós construímos nossas vidas dia-a-dia, geralmente colocando menos do que poderíamos em
nossas obras.
E subitamente é que percebemos que temos que viver naquela casa que construímos.
Se fosse possível fazer de novo, faríamos diferente.
Mas o tempo não anda para trás.
Você é o carpinteiro.
Na construção da sua vida, cada dia você bate um prego, ajeita uma tábua, ergue uma parede.
"A vida é um projeto faça-você-mesmo".
Suas atitudes e escolhas de hoje irão construir a casa em que você viverá amanhã.
Portanto, construa-a com consciência.
Trabalhe como se não precisasse de dinheiro.
Ame como se nunca tivesse se machucado.
Dance como se ninguém estivesse olhando.
Cante como se ninguém pudesse ouvi-lo.

Analisar cada estrofe, ressaltar o aprendizado de uma delas. Ex.: * A vida de Jesus e seu trabalho colaborando no lar,
 * Tudo que fizer, faça com amor, * Jesus “a Estrela primeira”, * Postura diante do desencarne (separação
de Maria com Jesus após a crucificação}, * Lição da tarefa útil e elaborada com amor, esta é a profissão de mais valor.

Atividade das crianças para fixação da reflexão
- Cantarem a música
- Comentar cada estrofe.
- Convidá-los a fazer uma viagem no tempo e se sentirem em cada situação apresentada na música. (fechandoos olhos, ouvindo a música e se envolverem com Jesus no fato ocorrido)

Avaliação da aula:

Observar Participação e interesse
Questionamento sobre as lições tiradas da música

(Sugestão oferecida por Evangelizadores da Casa Espírita Estudantes do Evangelho – Mariana)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

HONESTIDADE


Prece Inicial

Primeiro momento: contar a história Uma pescaria inesquecível.


UMA PESCARIA INESQUECÍVEL

Ele tinha onze anos e, a cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago.
A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.
O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água.
Logo, elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago.
Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha.
O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água.
Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada.
O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras movendo para trás e para frente.
O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Pouco mais de dez da noite...
Ainda faltavam quase duas horas para a abertura da temporada.
Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:
- Você tem que devolvê-lo, filho!
- Mas, papai, reclamou o menino.
- Vai aparecer outro, insistiu o pai.
- Não tão grande quanto este, choramingou a criança.
O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista.
Voltou novamente o olhar para o pai.
Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável.
Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura.
O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu.
Naquele momento, o menino teve certeza de que jamais pegaria um peixe tão grande quanto aquele.
Isso aconteceu há trinta e quatro anos.
Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido.
O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais.
Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite.
Porém, sempre vê o mesmo peixe todas as vezes que depara com uma questão ética.
Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de CERTO e ERRADO.

Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa.
A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos observando.
Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA.
A boa educação é como uma moeda de ouro: TEM VALOR EM TODA PARTE.

Uma Pescaria Inesquecível, de James P. Lenfestey, do livro Histórias para Aquecer o Coração dos Pais, Editora Sextante

Segundo momento:

Conversar com os evangelizandos a respeito das atitudes dos personagens da história e suas conseqüências.
Sempre podemos escolher que atitude tomar. As nossas atitudes sempre têm conseqüências.
Ser honesto, não mentir, respeitar o que é dos outros são escolhas que fazemos todos os dias.
Não é Deus quem escolhe por nós.
Todos temos liberdade de escolha, também conhecida como livre-arbítrio.
Deus não é culpado pelas escolhas que fizemos. Logo Ele não é culpado pelo resultado das nossas atitudes erradas e nem pelas dificuldades que elas vão trazer no futuro.

Terceiro momento:

Os bens materiais são empréstimos de Deus. Devemos fazer bom uso deles. Também há liberdade de escolha na riqueza (auxiliar os outros) e na pobreza (não ter inveja, nem ciúme do que os outros possuem).

Quarto momento:

Pedir que as crianças citem outros exemplos de honestidade. Abaixo segue o relato de algumas situações que surgiram em nossa aula:
Devolver o troco que recebeu a mais.
Não colar nas provas.
Falar a verdade (é mais fácil perdoar a verdade do que a mentira).
Devolver o que encontrar perdido.
Não pegar as coisas ou roupas dos irmãos ou amigos escondido.
Obs: uma criança contou uma pequena história de um menino que sempre fingia que estava se afogando para que os outros o socorressem e quando as pessoas chegavam perto começava a rir. Um dia ele estava se afogando de verdade, gritou por socorro e ninguém socorreu, pois pensaram que ele estava brincando, acabou morrendo afogado.

Quinto momento:

Lembrar que tudo se resume na frase: Fazer aos outros o que desejamos que façam para nós.

Comentar:

Devemos ser honestos sempre, mesmo que ninguém esteja olhando.
Todos erramos às vezes, afinal, ainda estamos aprendendo, mas temos que nos perdoar e continuar tentando acertar.

Quando estamos com dúvida sobre que atitude tomar, é importante orar e pedir a ajuda da espiritualidade para seguir no caminho do bem (conversar com nosso espírito protetor).
Obs:a história poderá ser lida pelo evangelizador para que os evangelizandos reflitam sobre a mensagem. O importante é que a leitura seja clara e pausada, para que eles possam entender a mensagem, sem a necessidade de explicações complementares que entrecortariam a história.

Sétimo momento:

Solicitar que os evangelizandos realizem uma das duas tarefas abaixo:
* Descrever uma situação que envolva o tema da aula (honestidade);
* Fazer um desenho que represente uma atitude de honestidade.

Prece de encerramento






segunda-feira, 29 de agosto de 2011

SEMENTES DE AMOR E SABEDORIA

OBJETIVO:

Mostrar que a criança e o jovem devem ser amparados e esclarecidos de forma que ao chegarem na fase adulta possam auxiliar na construção de uma sociedade mais fraterna e cheia de paz.
- pedir que façam uma leitura silenciosa do ANEXO I.
- perguntar:
Vocês acham que a nossa sociedade pode ainda ser comparada com uma maçã podre?
No texto, o que o representa a semente em nossa sociedade?
Vocês acreditam que a nossa sociedade tem solução, para deixar de ser podre?
Qual ou quais são estas soluções?
Dizer que:
o trabalho de evangelização infanto-juvenil, de uma casa espírita, é preparar as sementes da sociedade futura;
as crianças e os jovens, que ainda não amadureceram, são estas sementes;
que ainda não se tornaram uma maçã, e que portanto ainda não estão totalmente contaminados pelos “vermes”, que corroem a maçã;
a criança e o jovem evangelizado e vivenciando os ensinos de Jesus, serão como as maçãs saudáveis;
eles alimentarão a sociedade com muito amor e compaixão em seus corações;
renovando portanto esta sociedade tão cansada de sofrer pelos seus próprios desenganos e erros.
por onde passarem, estes futuros adultos serão dignos da amizade do Cristo e de terem sidos escolhidos por Ele, como Ele mesmo nos disse:

“Sois meus amigos porque tudo quanto ouvi de meu Pai
vos dei a conhecer”
- Jesus (JOÃO, 15:15)

Conta-nos Humberto de Campos, em mensagem recebida em 1939 por Chico Xavier que tinha lido em algum lugar a seguinte lenda: Humberto de Campos: livro Novas Mensagens (Recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em 12 de março de 1939

ANEXO I

Lenda da Maçã Podre

Reunidos na praça pública, alguns velhos patrícios romanos falavam dos desvios do Império e da penosa decadência dos seus costumes em família.
Alguns, possuidores de esperança, apelavam para a guerra ou para novos decretos de força, que compelissem os seus compatriotas ao cumprimento dos mais sagradosdeveres da existência. Contudo, um dos componentes do grupo tomou de uma grande maçã podre, exclamando:
"Esta maçã, meus amigos, é o símbolo do atual Império. Nunca mais voltaremos ao seio dasnossas antigas tradições!... No dia em que esta fruta voltasse a ser bela, retomando a sua pureza primitiva,também nós teríamos restaurado a alegria de nossa vida, com a volta aos sagrados costumes!...‖
Os companheiros seguiam-lhe a palavra, com atenção, quando o mais velho e o mais experientede todos respondeu com austera nobreza:
"Enganai-vos, meu amigo!... Poderemos renovar a nossa vida, como essa fruta poderá vir,mais tarde, a ser nova e bela. Tomemos as sementes desta maçã condenada e deitemo-las, de novo, no seio da terra generosa. Cultivemos os seus rebentos com cuidado e amor e, sob o amparo do tempo, o nosso esforço vê-la-á multiplicada em novas maçãs frescas e formosas!... Façamos assim também com o nosso povo. Busquemos semear na ala das gerações florescentes os princípios sagrados de nossas tradições e dos nossos hábitos e, mais tarde, toda podridão terá passado na esteira do Tempo, para caminharmos pelo futuro a dentro com a pureza do nosso idealismo!...‖

RESPEITO FAÇO O BEM E SINTO-ME LIVRE



Objetivo:

Reconhecer que a liberdade do cristão é a opção pela vida em sintonia com a Lei Divina, desvinculando-se dos condicionamentos negativos.

Narrar a seguinte história, interagindo com os participantes:

Marcos tem 12 anos e vive dizendo que quer ser livre como um passarinho. Quer chegar e sair de casa sem dar satisfação a ninguém; quer comer só o que gosta e brinca o tempo todo. D. Maria, a sua mãe, e o Sr. Venâncio, o pai, preocupados com a atitude do filho, chamaram ele para uma conversa.

Perguntar:

Como deve ser essa conversa? Coloquem-se no lugar da mãe ou do pai. O que vocês diriam ao Marcos?
 Contar que:
Depois da conversa, D. Maria pediu a Deus, em oração, que ajudasse Marcos a descobrir o caminho do bem.
Naquela mesma noite Marcos teve um sonho interessante. Andava por uma estrada quando viu à sua frente, dois caminhos. Entrou por um deles que era florido e cheio de letreiros luminosos, que diziam: “Aqui tudo é fácil”, “Você terá tudo que deseja, sem fazer esforço”, “Ganha mais quem for o mais esperto”...Marcos andou algum tempo e quando passou uma curva, acabaram-se as luzes e as flores. Estava tudo escuro, sombrio. Ouvia-se pessoas chorando, soluçando e pedindo socorro... Marcos sentiu muito medo e quis sair dali tinha a impressão de que seus pés estavam pesados e presos a um visgo. Com dificuldades retornou e procurou o outro caminho.
O segundo caminho não era tão florido e luminoso. A estrada não era calçada e era mais difícil andar por ela. As pessoas iam e vinham do trabalho ou da escola. Sorriam satisfeitas. Ao contrário do primeiro caminho, Marcos sentia-se muito bem e feliz, quando... acordou! Começou a pensar no sonho e achou que tinha entendido o seu significado. Pela manhã, procurou seus pais para conversar, dizendo ter decidido o caminho da sua vida.

Perguntar:


1-Se marcos fosse um amigo de vocês e te contasse o sonho que ele teve, e pedisse que vocês falassem o que signifcava este sonho, o que vocês diriam para ele?
2-Na vida, temos caminhos diferentes a seguir?
3-Como saber qual o melhor?
4-Se caminharmos no errado, podemos voltar para o caminho certo? É fácil?
5-Como vocês imaginam que será a vida de Marcos, daqui a vinte anos, se ele escolher o primeiro caminho?
6-E se ele escolher o segundo caminho?

A partir das contribuições do grupo, ressaltar que:

A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
A liberdade começa no pensamento. Há pessoas escravas do dinheiro.Acham que se tiverem dinheiro serão felizes. Acabam sofrendo muito quando não conseguem ou perdem o dinheiro. Outras pessoas se escravizam à comida, outras ao sexo. Livre é aquele que domina suas más tendências, porque não se escraviza a coisa alguma. A nossa liberdade termina onde começa a liberdade do outro.

Relaxamento:

Deitados no chão, com música suave, imaginar um mundo melhor. Seu bairro, sua cidade está em paz. As pessoas têm liberdade de ir e vir. Você entra na sua rua... Vê grupos de crianças brincando... Pessoas felizes voltando do trabalho...Você se sente em paz. Você se aproxima e se junta a um grupo... São seus amigos que sorriem para você. Você sente alegria no coração. Agora volte ao nosso ambiente... satisfeito com a imagem que criou na sua mente de um mundo melhor.

sábado, 27 de agosto de 2011

ORAI E VIGIAI PARA NÃO CAIRDES EM TENTAÇÃO

OBJETIVO:
Apresentar a frase de Jesus “orai e vigiai para não cairdes em tentação", ressaltando que até mesmo na hora do sono, se estivermos bem preparados, podemos aproveitara pra nos fortalecer e aprender.
- Conversar com o grupo sobre a importância do sono e o cansaço de uma noite mal dormida. No entanto, podemos dormir muito e acordarmos angustiados ou cansados. Há pessoas que têm o sono entrecortado de pesadelos que até se repetem. Por que isso acontece?
- Ouvir o grupo e esclarecer que:
Durante o sono, o corpo está em repouso para recuperar energias mas a alma não necessita desse repouso. É como um balão que se movimenta, mas sempre preso por um fio.
Tornar a explicação concreta, procedendo da seguinte forma:

1º. Jovens deitam sobre folhas de papel (que podem ser folhas de jornais emandadas).
2º. É desenhado o contorno do jovem sobre a folha.
3º. Eles recortam os seus contornos.
4º. Prendem um barbante ligando sua roupa com o molde feito na folha de papel.
5º. Portanto temos o corpo, que o molde em papel, o espírito que é o próprio jovem, e o cordão fluídico, que é o barbante.
6º. Simular que estão dormindo, devem se deitar sobre o molde. Nesta simulação várias situações podem ocorrer simultaneamente:
Chegam mentores espirituais e os convidam para visitar colônias espirituais, aonde poderão estudar e se confraternizar com outros jovens que também buscam o progresso espiritual. Alguns jovens acompanham os mentores.
Outros decidem ficar junto ao corpo, sentados na “cama”.
Outros jovens decidem que vão a uma festa de arromba e saem em companhais de espíritos desequilibrados.
7º. “no dia seguinte” os jovens acordam e contam as suas sensações, dos “sonhos” que tiveram. Os jovens que seguiram os mentores, estão revigorados, cheios de disposição e coragem para enfrentar o dia-a-dia. Os jovens que ficaram ao lado do corpo na “cama”, estão desanimados, apáticos. Os jovens que foram a festa estão se sentindo cansados, enfraquecidos, como se tivessem sugado todas as suas energias vitais.

Dizer que:


de acordo com o que pensamos, sentimos e gostamos de fazer, durante o sono aproximamo-nos de outras almas que tenham afinidade ou sintonia conosco, isto é, que pensem e sintam como nós.
Durante o sono, podemos ajudar e ser ajudados, visitar amigos cuja convivência nos agrada, estudar e até ver fatos do nosso passado.
Muitas vezes o sonho é uma lembrança do que fazemos durante o sono, enquanto o corpo dorme.
Conforme nossa sintonia espiritual, podemos despertar tranqüilos e reanimados ou nos sentirmos deprimidos e angustiados.
Perguntar ao grupo se conhecem o modo mais seguro de se garantir um bom sono:

"ORAI E VIGIAI PARA NÃO CAIRDES EM TENTAÇÃO" (Jesus)


Peguntar:

O que Jesus quis dizer com isso???

ALTERNATIVA

Esta aula também pode ser dada utilizando o seguinte recurso: amarrando uma bola de aniversário, cheia de ar a uma régua por meio de um fio longo. A bola representa o perispírito; o ar dentro da bola é o espírito; a régua é o corpo; o fio é o cordão fluídico.
Mostrar diversas situações:
a) A alma pode ficar apenas junto ao corpo (enrolar quase todo o fio na régua);
b) Ou aproximar-se de outras almas também presas ao corpo (utilizar outra bola também amarrada em uma régua);
c) Ou aproximar-se de outras sem o corpo (outra bola cheia e amarrada, sem o fio e sem a régua).

O SORRISO, O SORRISO É BOM !

OBJETIVO:

Reconhecer que as experiências vividas influenciam nossas emoções, sentimentos e atitudes, podendo gerar conflitos, traumas psicológicos e doenças.
- Pedir aos jovens que leiam o texto do ANEXO I.
- Perguntar:
Os médicos dizem que o sorriso faz bem a saúde, vocês realmente acreditam nisso?
Vocês já experimentaram a força de um sorriso?
Vocês acham que o sorriso pode ser usado como proteção?
- mostrar aos jovens a figura do ANEXO II.
- pedir a um dos jovens que leia, com voz de narrador, o texto do ANEXO II.
- dizer que Deus nos fornece os meios para que possamos viver melhor, assim como proveu esta aranha com um aspecto “amigavel”, ele também nos proveu de vários aspectos amigáveis.
- perguntar aos jovens quais são os aspectos “amigáveis”são este que Deus nos proveu.
sorriso amigo, ouvido que escuta, boca que fala com carinho e compreensão, mãos que ajudam no trabalho em casa, inteligência que constrói, etc.)

A força de um simples sorriso (por: Desconhecido)

Havia um pequeno menino que queria se encontrar com Deus. Ele sabia que tinha um longo caminho pela frente, portanto ele encheu sua mochila com pasteis e guaraná, e começou sua caminhada.
Quando ele andou umas 3 quadras, encontrou um velhinho sentando em um banco da praça olhando os pássaros. O menino sentou-se junto dele , abriu sua mochila , e ia tomar um gole de guaraná, quando olhou o velhinho e viu que ele estava com fome, então ofereceu-lhe um pastel. O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino. Seu sorriso era tão incrível que o menino quis ver de novo, então ele ofereceu-lhe seu guaraná. Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino. O menino estava muito feliz!
Ficaram sentados ali sorrindo, comendo pastel e bebendo guaraná pelo resto da tarde sem falarem um ao outro. Quando começou a escurecer o menino estava cansado e resolveu voltar para casa, mas antes de sair ele se voltou e deu um grande abraço no velhinho. O velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já havia recebido.
Quando o menino entrou em casa, sua mãe surpresa perguntou ao ver a felicidade estampada em sua face. "O que você fez hoje que te deixou tão feliz? Ele respondeu. "Passei a tarde com Deus" e acrescentou "Você sabe, ele tem o mais lindo sorriso que eu jamais vi".
Enquanto isso, o velhinho chegou em casa radiante, e seu filho perguntou: "Por onde você esteve que te deixou tão feliz?" Ele respondeu "Comi pasteis e tomei guaraná no parque com Deus". Antes que seu filho pudesse dizer algo ele falou: "Você sabe que ele é bem mais jovem do que eu pensava?"
Nunca subestime a força de um sorriso, o poder de uma palavra, de um ouvido para ouvir, um honesto elogio, ou até um ato de carinho. Tudo isso tem o potencial de fazer virar uma vida. Por medo de diminuir deixamos de crescer. Por medo de chorar deixamos de sorrir! Portanto Sorria!!!

ANEXO II
O que um sorriso não pode fazer!
(do site hhttp://www.terra.com.br/capa)

Nova Iorque - Uma espécie de aranha, que mede apenas alguns milímetros, tem desenvolvido traços dando a aparência de um rosto sorridente. Os cientistas acreditam que a espécie, que tem o nome científico Theridion grallator e é inofensiva para os seres humanos, evoluiu para confundir seus predadores.
"Existem diversas teorias sobre o motivo pelo qual a aranha desenvolveu os traços, um deles é que se pode confundir os predadores" afirma Geoff Oxford, um estudioso em aranhas da Universidade de York.
"O predador pensa antes de decidir se quer ou não comer algo que ele não conhece ou está vendo pela primeira vez. A aranha pode ter desenvolvido as variações para escapar no momento em que o predador está decidindo se vai ou não atacar" completa Oxford.
A espécie, que só é encontrada nas florestas tropicais do Havaí, é ameaçada pela introdução de animais não nativos nas ilhas. Elas vivem debaixo das folhas das plantas. O Theridion grallator caça principalmente durante a noite. Cada aranha tem um padrão único, e os padrões variam de ilha para ilha.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS





HISTORINHA PARA O TEMA:

UMA VIAGEM LEGAL

Pedrinho era um menino muito esperto e bondoso. Ele gostava muito de estudar. A matéria que ele mais adorava era ciências, na parte que estuda o universo, os astros e os planetas. Ele vivia dizendo que quando crescesse seria astronauta e iria viajar pelo espaço e conhecer outros planetas em sua espaçonave. Todos riam de Pedrinho, mas ele nem ligava.

No Natal, Pedrinho pediu aos seus pais uma luneta de presente. Todas as noites ele subia no teto de sua casa e ficava horas observando as estrelas no céu e se perguntava: “Será que existem outras pessoas vivendo lá?”

Ele adorava também assistir filmes de ficção científica, que falavam de viagens pelo espaço e de seres extraterrestres

Um dia o seu José, pai de Pedrinho, quis fazer uma surpresa. Ele levou Pedrinho para conhecer o Centro de Astronomia. Lá eles tinham aparelhos de observação avançadíssimos. Pedrinho ficou louco de alegria e correu logo para um telescópio gigante. Ele conseguiu ver a superfície de vários satélites e planetas de pertinho. Mas, Pedrinho ficou muito triste porque não viu ninguém vivendo lá e pensou:

“Será que o Papai do Céu fez este universo tão grande e só colocou vida no planeta Terra? Eu acho que os extraterrestres descobriram que eu estava olhando e se esconderam...”

Passaram-se alguns meses e Pedrinho ficou muito doente. A mamãe e o papai de Pedrinho estava muito tristes porque os médicos não deram esperanças.

Um dia Pedrinho piorou e adormeceu. Ao despertar devagarzinho estava num outro quarto. De repente alguém entrou e perguntou: “Como você se sente, Pedrinho?” E ele respondeu: “Sinto-me bem. Mas, onde eu estou? Onde estão os meus pais? Quem é você?” E o moço respondeu: “Pedrinho, meu nome é André. Você não tem mais corpinho de carne. Agora você é um espírito. Você desencarnou porque seu corpinho ficou doente. Seus pais ficaram lá na Terra...”

E Pedrinho perguntou curioso: “Eu não estou mais na Terra? Eu estou em outro planeta?” E o moço bondosamente respondeu: “Você está numa colônia perto da Terra. Eu sei que você sempre gostou de estudar o espaço. Você gostaria de passear em outro planeta um dia desses?”

E Pedrinho respondeu contente: “Eu adoraria. Quando nós vamos?”

“Logo, logo...” – disse André.

Passaram-se algumas semanas e Pedrinho já estava mais acostumado à nova vida, a vida espiritual. Numa tarde, ele estava na biblioteca quando André se aproximou e disse: “Pedrinho, hoje você vai fazer uma viagem legal. Eu vou te levar para conhecer o planeta Marte.” E Pedrinho disse alegre: “Oba, oba...!”

Eles deram as mãos, fecharam os olhos e de repente estavam em um lugar muito bonito. Era o planeta Marte. Pedrinho ficou maravilhado com o que viu. Lá a vegetação era toda vermelha. Era um lugar de muita paz. De repente ele viu um homenzinho azul que lhe perguntou: “Você está gostando do planeta Marte?” E Pedrinho disse feliz: “É maravilhoso. Eu sabia que existia vida em outros planetas. Porque eu não consegui ver vocês lá da Terra?” E o homenzinho azul respondeu sorrindo: “Por que você estava vendo com os olhinhos da carne, mas agora você está vendo com os olhinhos espirituais. As pessoas lá na Terra não conseguem nos ver porque são muito tristes e infelizes. Aqui em Marte nós vivemos em paz. Não existem guerras ou tristezas. Tudo é alegria. Nós vivemos para sermos felizes, para estudar e evoluir cada vez mais. Aqui não há lugar para o egoísmo e a maldade. Todos nós nos amamos.”

E Pedrinho perguntou ao André: “Existe vida nos outros planetas também?”

“Claro, Pedrinho.”

“Você me leva para conhecer?”

“Calma, amiguinho! Você tem toda a eternidade para isso...”

E todos sorriram felizes.


Levar a criança a refletir sobre a existência do Universo de maneira coerente e realista. Fazê-la compreender que os infinitos astros e planetas existentes nada mais são que as diversas moradas do Pai Celestial, criadas com a finalidade de nos acolher e conduzir na jornada evolutiva.



MOTIVAÇÃO:

 Cartaz sobre o sistema solar (localizar o planeta Terra).

QUESTIONAMENTO:

 Onde estamos? De onde viemos? Para onde vamos? Será que

estamos sozinhos no Universo?

Dinâmica de observação com uma luneta de sucata.

ATIVIDADE:

 Montagem de uma luneta com rolo de papel higiênico e plástico transparente.

SUGESTÕES PARA QUESTONAMENTO SOBRE A HISTÓRIA


1- Por que Pedrinho pôde visitar outro planeta?

2- Será que Deus criou vida somente na Terra?

3- Para onde vamos se formos maus?

4- E se formos bons?

5- Por que Pedrinho não pôde ver os extraterrestres quando ainda estava encarnado?

ASSUNTO PARA ESTUDO:

“HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DO PAI”

“CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS MUNDOS” (primitivos, provas e expiações, regeneração, ditosos e celestes ou divinos).

Apresentar o conceito:

 ERRATICIDADE , questionar e explicar o que é.



LIVROS:

ESE – Cap. III (todo)

LE – Peguntas: 35 – 55 – 56 – 57 – 58 – 87 – 172 – 173 – 174 – 181 – 183 – 184.

PALAVRAS DE VIDA ETERNA – Caps. 60 – 74 e 78.

CARTAS DE UMA MORTA – Cap. “Belezas de Saturno” – pág. 38

“O Planeta Marte” – Pág. 77















































domingo, 21 de agosto de 2011

LEI DE DESTRUIÇÃO

Objetivos:

 Entender que a guerra era algo normal entre as civilizações primitivas, cuja natureza animal predominava sobre a natureza espiritual; predominava a lei da força. À medida que o homem progride, as guerras se tornam menos freqüentes; Compreender que através da violência não se conquista a felicidade e que o nosso orgulho é que, na maioria das vezes nos faz agredir e/ou revidar uma ofensa.


Desenvolvimento:

Pergunta às crianças o que elas acham da guerra. A guerra traz algum benefício? Conseguimos sempre o que desejamos com violência? Contar a história em forma de conversa, sempre perguntando a opinião das crianças. Lembrando a Lei de Amor que Jesus nos trouxe. Após a história refletir com as crianças:

O que vamos fazer quando alguém implicar conosco ou quiser nos agredir?



A História: A Briga

- Não permitirei que ninguém pise “nos meus calos”, se alguém mexer comigo, parto para briga. Quem assim falava era Júlio César, um menino malcriado, levado e muito brigão. Orgulhava-se de não levar desaforo para casa.

Sua mãe, muito bondosa dizia: - Filho, não aja dessa maneira, assim você vai perder seus amigos e acabar sozinho. A violência não leva a nada. Mas Júlio não ouvia.

No campo de futebol, sempre arrumava confusão.

Júlio: - E aí pessoal, vamos ver quem é o bom de bola?

Paulo: - Ih! Lá vem aquele garoto brigão, se ele vier jogar bola com a gente eu saio.

Beto: - Não liga não Paulo, vamos falar para ele que não estamos a fim de briga. – Hei Júlio, se quiser brincar com a gente, tudo bem, mas vê se brinca sem violência, viu? Esse aqui é o Paulo, nosso novo amigo.

Paulo: - Oi, Júlio, tudo bem?

Júlio: - Tudo bem nada. Vamos ver se você joga bola mesmo!

E o jogo começou. Logo no primeiro momento Júlio deu um chute no Paulo, que foi logo falando: - Hei garoto, vê se acerta a bola, não a minha perna.

Júlio: - Vai ficar cheio de “não me toques” é? Se não gostou vem aqui e vamos resolver no braço!

Beto: - Hei pessoal, vamos parar de briga, nós estamos aqui para brincar. Júlio acho melhor você ir embora, você está sempre arrumando confusão.

Júlio: - Vou embora mesmo. Vocês não estão com nada e esse garoto aí é um covarde. Se fosse homem mesmo vinha resolver tudo na briga.

Paulo: - Brigar pra que? Isso não resolve nada. Por que não brincamos em paz?

Júlio: - Vocês são uns chatos e eu vou embora.

E Júlio foi embora, triste, por ter mais uma vez estragado uma brincadeira com os amigos, mas seu orgulho não o deixava reconhecer.

Em casa, percebendo o filho triste, a mãe tentou conversar com ele, mas ele lhe respondeu mal e foi trancar-se no quarto.


Conclusão:

A violência gera violência, e só a vivência fraterna gera harmonia. Chegará o tempo que as civilizações não se utilizarão da guerra, da violência, para resolverem suas diferenças.


Atividade complementar: levar as palavras soltas para as crianças montarem a frase e conversar a respeito da frase: Viver de maneira fraterna nos traz alegria e felicidade.



(Desconheço a autoria)








terça-feira, 16 de agosto de 2011

AMOR E SABEDORIA DE DEUS


Prece Inicial

Primeiro momento:

Iniciaremos a aula com a adivinhação "O quê é o quê é". De acordo com as respostas iremos montando no quadro uma paisagem. O evangelizador fará, previamente, desenhos e os fixará no quadro com durex, até a paisagem ficar pronta.

1- Todo mundo gosta, pode ser morna, quente, fria ou bem gelada, ninguém vive sem ela. Pode estar na jarra, no copo, na natureza, torneira ou geladeira? O quê é o quê é?

ÁGUA. (figura de um rio ou um lago)

2- Sou enorme, irradio muita luz. Não preciso de água. Não tenho pernas, mas ando por todos os lados. Gosto da cor amarela e às vezes laranja. Só apareço de dia, à noite me escondo. O quê é o quê é?

SOL (grav.Sol)

3- Minha casa é a água. Posso ser bem pequeno ou bem grandão. Tenho várias cores e nomes. Posso ser bem feroz ou enfeitar a sua casa. O quê é o quê é?

PEIXE

4- Gosto da terra. Quando nasço viro um tapete verdinho, lindo de deitar. Muitos animais me usam como alimento. O quê é o quê é?

GRAMA

5- Tenho muitos ramos, sou bonita, faço sombra, dou flores e frutos. O quê é o quê é?

ÁRVORE

6- Sou cheirosa e bonita. Preciso da terra, da água e do sol para viver. O quê é o quê é?

FLOR

7- Tenho bico, duas asas e canto. O quê é o quê é?

PÁSSARO

8 - Quando nasço sou uma larva, moro em um casulo, me transformo para voar. O quê é o quê é?

BORBOLETA

9- Gosto muito de voar e trabalhar. Quando estou com medo, dou uma picada e solto um ferrão. Produzo algo muito docinho, bom de passar no pão. O quê é o quê é?

ABELHA

10- Nasço, cresço, morro e volto a nascer, mas meu espírito continua sempre vivo. Às vezes cuido da natureza, às vezes não. Tenho tendências boas e más que preciso melhorar. Estou sempre em evolução. O quê é o quê é?

SER HUMANO

Segundo momento:

Depois de montada a paisagem perguntar aos evangelizandos se eles gostaram, e se poderíamos acrescentar mais alguma coisa. Ver se as crianças percebem que poderemos acrescentar as nuvens, para ficar mais bonita.

Terceiro momento:

Perguntar para os evangelizandos quem gosta de brincar na água, tomar sol, banho de chuva, ouvir o canto dos passarinhos, deitar na grama, comer mel, pescar, quem tem aquário em casa, quem já percebeu como as borboletas são bonitas e coloridas.
Quarto momento:
Questionar as crianças se eles acham possível viver sem alguma dessas coisas. Se eles precisam pagar para ter tudo isso.
Conversar com os evangelizandos sobre quem nos deu esses presentes e por quê. Todas essas maravilhas da natureza foram nos dados por Deus, nosso Pai, porque Ele é sábio e nos ama muito.

Explicar que tudo tem um autor. Que Deus nos coloca a disposição todos os dias, sem nada nos cobrar, o sol, a chuva, as plantas, os alimentos. Deus nos criou para evoluirmos espiritualmente.

Citar coisas que o ser humano pode criar, transformando a natureza (roupas, móveis. casas).
Deus é sábio e bom. Sua sabedoria se revela nas obras da criação. Deus provê as necessidades de todos os seres. Tudo o que Ele faz é para o nosso bem.
Quinto momento:
Pedir para as crianças citarem coisas que Deus criou e coisas que o ser humano criou.

“Deus é a fonte da vida, a origem de tudo. O ser humano transforma.”

(Desconheço a autoria)

domingo, 14 de agosto de 2011

OS ENSINOS DE JESUS

OBJETIVO:

 Identificar os ensinos de Jesus, principalmente através das Parábolas.

INCENTIVO INICIAL

Mostrar uma foto de uma pessoa retirada de uma revista ( que seja desconhecida). Perguntar se você visse aquela pessoa falando uma porção de coisas num lugar qualquer: - Você pararia para ouvir? Por que? Aguardar as respostas das crianças e entrar no conteúdo da aula.

DESENVOLVIMENTO

Toda a moral de Jesus se resume na Caridade e na Humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. (Explicar às crianças que CARIDADE é sempre estarmos prontos a ajudar as pessoas que estão à nossa volta; e Humildade é sabermos que não somos melhores do que ninguém, que todos somos iguais perante Deus.)

O próximo a quem precisamos ajudar é sempre a pessoa que se encontra mais perto de nós – nossos pais, irmãos, professores, amiguinhos da escola, a faxineira, o zelador, etc.

Jesus, mais do que ninguém, nos ensinou o verdadeira sentido da palavra CARIDADE.

E como podemos avaliar se estamos sendo caridosos com o próximo?

AMAR AOS OUTROS COMO GOSTARÍAMOS QUE OS OUTROS NOS AMASSEM. FAZER AOS OUTROS O QUE GOSTARÍAMOS QUE OS OUTROS NOS FIZESSEM.

 Esse é mais maravilhoso código de conduta que existe. E foi Jesus quem o ensinou.
A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, mas a todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes. ( Aqui dá para fazer uma pausa e questionar às crianças quais caridades podemos praticar em nosso dia-a-dia).

Saber calar-se, diante de uma calúnia ... Saber ser surdo a uma palavra zombeteira ... não ver o sorriso de sarcasmo de alguém que se supõem acima de nós ... etc. Isto também é caridade. E Jesus exemplificou tudo isso. Muito mais do que ensinar, Ele exemplificou.

Existem muitas maneiras de praticarmos a caridade ensinada por Jesus: endereçar bons pensamentos, pronunciar boas palavras para consolar, vibrarmos em prece aos necessitados, aconselharmos nossos amigos sobre erros que os vemos cometerem...

Todo o Evangelho de Jesus é um código de Amor. Na época em que Ele esteve aqui, a maioria das pessoas não puderam compreender os Seus ensinamentos. Hoje temos a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, que trouxe ao entendimento de todos, tudo o que Jesus disse. Como por exemplo:

 “Aquele que não Nascer de Novo, não pode ver o Reino de Deus” (reencarnação) ou “Há muitas moradas na Casa de Meu Pai”(pluralidade dos mundos habitados), “Vás e não peques mais” (Lei de Ação e Reação) e todas as Suas Parábolas.

FIXAÇÃO:

Contar a Parábola da Ovelha Perdida usando as gravuras.
ATIVIDADE

 O Evangelizador pode fazer cópias da história para colorir, ou levar um molde de uma ovelha para que se cole algodão sobre ela.














sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Abençoado Trabalho que nos Liberta da Inércia



OBJETIVO:
 Identificar no trabalho uma bênção Divina
- contar a estória “O preguiçoso”, ANEXO I.
- perguntar:
Vocês já ouviram esta frase: “A preguiça é a morte em vida”?
O que significa esta frase?
(O indivíduo perde a iniciativa e passa a vegetar, alheio à dinâmica da existência, sinônimo de movimento).
Vocês já ouviram falar nas leis do movimento da Física? Esperar as respostas.
- dizer que, segundo Isaac Newton, uma das leis do movimento de um corpo é a lei da inércia, que diz, de forma resumida que:
Um corpo que está em repouso, ou com velocidade constante, tende a permanecer neste estado indefinidamente, a menos que uma força atue sobre ele.
Perguntar:
Quantos de vocês já não ouviram alguém falando que uma pessoa, após ser demitida, entrou em depressão?
Ou teve um infarto?
Ou quem fica muito tempo parado, sem se exercitar, atrofia os músculos?

Ressaltar que:

Na nossa vida é fundamental que vençamos a inércia/preguiça, e lutemos pelos nossos sonhos, nossos ideias, usando o potencial que Deus nos deu.
Deus é a força que atua sobre nós para nos tirar da inércia, mas temos que deixar que ele atue sobre nós e estarmos sempre dispostos a vencermos a inércia/preguiça!
É fundamental que trabalhemos, até para que não atrofiemos os músculos, perturbemos os neurônios ou comprometamos o coração, como o demonstra hoje, claramente, a ciência médica.
A própria encarnação, o usar um corpo de carne, é um dos recursos usados por Deus para fazer com que o Espírito mexa-se.
Submetidos a um corpo que deve ser sustentado e protegido, sob a égide do instinto de conservação, vemo-nos na contingência de “dar duro”, para atender às suas necessidades.
Se permanecêssemos indefinidamente no mundo espiritual, onde ninguém morre de fome ou frio e se sobrevive sem abrigo, tenderíamos a estacionar.

ANEXO I

O Preguiçoso

(Richard Simonetti)

Era indolente por vocação. Infenso a qualquer iniciativa, vivia miseravelmente. Ainda que não faltassem oportunidades de melhorar de vida, logo tratava de afastar-se da ―tentação‖. Para dar-lhe uma lição, no empenho por ―acordá-lo‖, algumas pessoas decidiram simular seu enterro, comunicando-lhe: – Já que você não se dispõe a mexer-se, melhor que vá para debaixo da terra. E o enfiaram num caixão e seguiram para o cemitério, sem que nosso herói reagisse, guardando a habitual indiferença.Durante o cortejo, um transeunte perguntou quem era o ―defunto‖. – É um preguiçoso que não serve para viver. Não tem onde morar, nem o que comer... Compadecendo-se, o desconhecido ofereceu: – Se o problema é de comida, posso ajudar. Darei um saco de arroz para sustentá-lo. O ―falecido‖, que tudo ouvia, levantou a tampa do caixão e perguntou: – O arroz está com casca ou já está limpo? – Está em casca (respondeu o desconhecido) – Então, pode seguir com o enterro - disse o ―falecido preguiçoso‖.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

PRECONCEITO - RESPEITO É FUNDAMENTAL

Atividades

• Comece a aula perguntando aos alunos se eles conhecem dois seres vivos iguais. Use as figuras dos quadrinhos abaixo como exemplo de que não apenas nós humanos somos muito particulares. Se alguém responder que existem gêmeos idênticos, questione as diferenças de temperamento que geralmente esses irmãos apresentam.
• Incite um debate: como seria o mundo se todos fossem iguais, pensassem da mesma maneira, tivessem os mesmos gostos, desejos e sonhos, e agissem do mesmo modo? Mostre as vantagens de as pessoas serem diferentes, pois isso origina diversas contribuições para a sociedade.





Pergunte se eles conhecem algum portador de deficiência. Peça que eles contem quem são essas pessoas, como é o relacionamento com elas e que tipo de sentimentos elas despertam. Anote os comentários.
A seguir proponha exercícios de vivência emocional. Divida a classe em pares. Cada dupla deve optar por um tipo de deficiência(motora,visual, mental ou múltipla). O s alunos devem passar alguns minutos como um portador de deficiência, alternando os papéis de deficiente e acompanhante.

Algumas Sugestões:

Deficiência visual: explorar a sala de aula ou outro ambiente de olhos vendados, com a ajuda do colega.
Deficiência auditiva: assistir a um programa de televisão sem som. O que eles apreendem observando so as imagens.
Deficiência na fala: tentar passar, através de mimica, uma mensagem para o colega.
Deficiência motora: deve ser abordada em brincadeiras como corrida do saco ou corrida do ovo na colher, nas quais ora o aluno estará com as pernas, ora com os braços imobilizados.
Deficiência multipla: associar dois ou mais tipos de deficiências.

Com a classe novamente reunida, pergunte aos alunos como eles se sentiram ao ficar com um dos membros ou sentidos sem função. Como o colega ajudou ou atrapalhou? Questione a turma se houve alguma mudança em relação aos sentimentos citados no inicio da discussão e, principalmente, o que aprenderam com a experiência.

Solicite uma pesquisa em revistas, jornais e na internet sobre pessoas que nasceram com deficiência ou que a tenham adquirido depois de um acidente. Como elas desenvolvem suas atividades e superam as dificuldades? Exemplo: o locutor Osmar Santos e os atores Gerson Brenner e Flávio Silvino, além de atletas da para-Olimpíada.
Com essas conclusões em mãos peça que os alunos façam uma redação sobre o tema: "Todos têm o direito de ser diferentes".

Revista Escola - agosto de 2000
Paola Gentile