terça-feira, 21 de agosto de 2012

VIDA DE PAULO


VIDA DE PAULO (baseado no Livro Paulo e Estevão de Emmanuel – Psicografia de Chico Xavier)

Convém que, em aulas anteriores, o expositor explique ligeiramente a seqüência de fatos que antecederam a presente narrativa:
a vida e missão de Moisés, o trabalho dos profetas e o objetivo da vinda de Jesus e seus ensinamentos.
Explique também que a contagem de anos da nossa era se iniciou com o nascimento de Jesus.

Capitulo I - Tema Docilidade – Serenidade – Resignação

Na cidade de Corinto, na Grécia, havia uma família de judeus composta de pai e dois filhos: um rapaz e uma jovem.
A moça, cujo nome era Abigail, tinha 18 anos e era muito formosa. O rapaz Jesiel, deveria ter uns 25 anos. Jesiel gostava de ler os ensinamentos de Moisés e dos profetas, de onde tirava belas lições de amor, dever, obediência e perdão.
Estávamos no ano 34 da nossa era, um ano após a morte de Jesus Cristo. Os romanos, que dominavam a Grécia,fizeram cruéis perseguições aos habitantes locais, principalmente aos israelitas – dos quais tiravam as propriedades e muitas vezes a vida.
Foi assim que o pai de Jesiel foi morto, Jesiel feito escravo e apenas Abigail conseguiu refugiar- se junto a uma família amiga.
Posto como escravo nas galeras (embarcações) romanas, Jesiel logo chamou atenção pela sua atitude serena,diferente da de revolta dos demais prisioneiros. A todos animava com seu exemplo e sabias palavras, mostrando que qualquer serviço é digno e que os sofrimentos devem ser suportados com
resignação.
Certa vez, embarcou no navio em que Jesiel servia, um jovem romano ilustre de nome Sergio Paulo. No meio da viagem, esse importante passageiro, que era tratado com a maior atenção,foi vitima de violenta febre, altamente contagiosa.Receosos, todos os amigos o abandonaram. O comandante, não querendo expor-se ao perigo de contagio, resolveu escolher um dos escravos mais bem educados para tratá-lo.
O indicado foi Jesiel, que se dedicou ao tratamento do enfermo com toda a ternura do seu coração.
Dentro de algum tempo, como resultado dos cuidados de Jesiel,o jovem romano começou a restabelecer-se. O dedicado enfermeiro porém, foi tomada de febre maligna, e visto ser escravo, o comandante decidiu atirá-lo ao mar,para que não contaminasse os demais passageiros.
Sergio Paulo, que ficara profundamente agradecido a Jesiel, pediu que em vez de ser lançado ao mar, o jovem fosse deixado nas praias de Jope, porto
da Palestina. Para que ninguém ficasse sabendo que contra as leis romanas, dera liberdade ao escravo grego, Sergio Paulo fez constar nos livros de bordo que Jesiel fora lançado ao mar e pediu a este que, se sobrevivesse a doença, mudasse de nome, para que todos ignorassem o que acontecera.
Levado á praia, Jesiel ali ficou, cheio de dores, com febre alta. Nisto aproximou- se um malfeitor..... (continua no próximo capítulo).










quarta-feira, 15 de agosto de 2012

CÉU E INFERNO EXISTEM?

OBJETIVO:
A criança deverá:Identificar “céu” e “inferno” como estados íntimos da criatura, de acordo com sua vinculação ao bem ou ao mal; (2) deduzir que é natural se reunirem as pessoas segundo suas afinidades e interesses, impregnando com suas qualidades o ambiente onde se encontrem.

Incentivação inicial:

Dinâmica (“tempestade mental”).

Explicar às crianças que farão uma brincadeira que exigirá de todos muita atenção. Elas não poderão falar durante a mesma, só o fazendo quando o evangelizador determinar.
Mostrar-lhes um cartaz onde esteja escrito, EM LETRAS BEM GRANDES, a palavra CÉU.
Pedir-lhes que olhem fixamente durante meio minuto; depois deverão fechar os olhos, e durante meio minuto pensarão em tudo que aquela palavra lhes sugere. Após este tempo o evangelizador pedirá que abram os olhos e escrevam, ou desenhem, em folha de papel que lhes foi colocada à frente, aquilo que lhes passou pela cabeça ou lerem a palavra “céu”. Terão cinco minutos para realizarem a tarefa.

Repetir a brincadeira com a palavra INFERNO.
OBS.: Para crianças não alfabetizadas, o evangelizador mostrará o cartaz e lerá a palavra; e as crianças, em vez de escreverem, serão convidadas apenas a desenhar suas idéias.

Desenvolvimento: Narração.

A DÚVIDA DE RIQUE

Aquela noite prometia ser muito interessante.
A família de Julinho - papai, mamãe, Verinha, o pequeno Ricardo e vovó Helena - espíritas que eram, tinham o feliz costume de se reunirem, nas noites de quartas-feiras, para estudarem o Evangelho de Jesus. E naquela reunião o tema a ser comentado era “o céu e o inferno”, na visão espírita.
Desocupada a mesa das vasilhas do lanche, Verinha colocou copos com água para todos, enquanto mamãe providenciava os livros.
Papai fez a prece inicial, e após pequena leitura de uma pergunta de “O Livro dos Espíritos”, todos começaram a comentar o assunto, dando suas opiniões. Até que o Rique (este era o apelido de Ricardo) exclamou: (FIG.1)
- Eu tenho medo de morrer e ir para o inferno! Outro dia D.Antonieta, nossa vizinha, disse que eu era um verdadeiro “capetinha”...
Todos sorriram ante a espontânea confissão do garoto, e Julinho comentou:
- Ih, Rique, não fique preocupado... Certamente a D.Antonieta falou assim porque você deve ter “aprontando” alguma, e meninos arteiros costumam ser chamados de capetinhas, pestinhas, e outras palavras com o mesmo sentido.
- Além do mais - atalhou Verinha, com gestos muito engraçados - a gente não mooooooooooore; a gente desencarna!
Todos sorriram mais uma vez, enquanto Rique suspirava, aliviado.
Foi quando vovó falou:

- Vou contar uma história, e você, Rique, vai entender bem o que sejam o céu e o inferno.

Era uma vez um homem muito preocupado com o futuro. Cuidava de viver bem o presente, mas queria também garantir que não fossem ruins os dias que teria pela frente, mesmo após sua desencarnação.
Resolveu, então, procurar um senhor bem velhinho,tido como sábio, para pedir conselho.
- Que é um sábio? – indagou Rique.
- É alguém que tem muitos conhecimentos, que sabe muitas coisas! –se apressou a esclarecer Verinha, que estava inspirada naquela noite!
- Velho sábio – disse o homem – gostaria de saber o que devo fazer para ir para o céu quando desencarnar...
- O que você acha que seja o céu, meu filho? – perguntou o ancião.
- Ah,o céu deve ser um lugar onde as pessoas estão sempre bem, alegres, felizes...
- Pois bem – continuou o bom velhinho – imagine sua casa em um dia de festa; em seu aniversário, por exemplo. Que se passa lá?
- Ah,velho sábio, no dia de meu aniversário tudo é alegria! Os amigos chegam para me cumprimentar, todos gentis e bondosos; eu procuro arrumar a casa para recebê-los, ofereço bolo e sucos, pois quero que todos estejam felizes comigo!
- E na sua casa, meu filho – continuou o sábio – às vezes acontecem brigas?
Cabisbaixo, revelando profunda tristeza, o homem respondeu:
- Ah,meu bom ancião, e como acontecem! ... São momentos de grande tristeza... As pessoas ficam nervosas, dizem coisas das quais irão se arrepender, e até ensaiam agressões... E, se guardam ressentimentos, aquele clima de tristeza e dor custa a passar, deixando os envolvidos em sofrimento e angústia...
- Você acabou de me apresentar, meu filho – conclui o ancião – o céu e o inferno.(FIG.2)
Embora a casa seja a mesma, o que ocorre dentro dela é que vai torná-la um lugar mais feliz, ou menos feliz. No primeiro caso (o aniversário) sua casa era o céu; já no segundo (a briga), ali estava o inferno.
Isto acontece sempre, estejamos encarnados ou desencarnados. Céu e inferno são os nossos sentimentos, nossas emoções, o que trazemos dentro de nós, conforme estejamos vinculados ao bem –
céu, ou o mal – inferno. As pessoas ligadas ao bem, as que desenvolvem dentro de si os melhores sentimentos estarão sempre no “céu”, enquanto aquelas que se voltam para o mal, viverão em um verdadeiro “inferno”, até que se resolvam a endireitar os caminhos, a se melhorarem, porque todos
fomos criados para sermos felizes; depende de nossa vontade vencermos o mal e nos integrarmos ao bem.

Vocês acham que todos da família de Julinho entenderam o que seriam o céu e o inferno?
Quem poderia resumir para nós os esclarecimentos da vovó Helena?

FIXAÇÃO: “Pescaria”.

O evangelizador preparará peixinhos de papelão (modelo anexo), de modo a que haja dois para cada criança. Colará atrás deles tiras de papel onde estejam descritas situações ou qualidades que indiquem estados de “céu” ou “inferno” (por exemplo: carinho, atenção, briga, ficar “emburrado”, repartir um doce, estragar um objeto de outra pessoa, etc.). Espetará os peixinhos em um tabuleiro de areia. Cada criança receberá um anzol (feito segundo o modelo anexo), e pescará dois peixinhos, devendo identificar a situação descrita atrás, se corresponde a um estado de “céu” ou de “inferno”.

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FONTE - AME-JF