AMOR A FAMÍLIA -PAI E MÃE SÃO
AQUELES QUE NOS AMAM
- Um lar é
feito de amor, indiferente de ser uma mansão ou um barraco.
· Todos
devemos colaborar em nosso lar: ajudando os pais e os irmãos, mantendo o ambiente
feliz e saudável e aceitando a maneira de ser de cada um.
· Lar é
formado pelo amor que une os integrantes e não pelos laços de sangue.
HISTÓRIA
– “DONA PATA CHOCA E A GALINHA CARIJÓ”
Dona Pata Choca e Dona Galinha Carijó estavam chocando
seus ovos, muito felizes, porque em breve seriam mamães.
Um dia foram fazer um passeio e deixaram o ninho
sozinho. Aconteceu que o Raposo “Engana a Todos” decidiu fazer uma brincadeira
com elas. Sabe o que foi? Trocou os
ovos.
Quando nasceram os filhos da Dona Galinha Carijó, ela
ficou muito contente e logo foi contar a Dona Pata Choca:
- Sabe vizinha, meus pintinhos já nasceram. E são sete.
- Parabéns, disse Dona Pata Choca. – Em breve eu
também terei novidades.
E o tempo foi passando.
Um dia Dona Galinha Carijó arrumou seus filhos para
fazerem um passeio um piquenique no
lago.
Quando eles passaram
pela casa de Dona Pata Choca, viram que ela estava na porta com sua ninhada.
Mal avistou a vizinha e foi logo dizendo:
- Olhe Dona Galinha Carijó, meus pintinhos já
nasceram.
- Parabéns. Respondeu Dona Galinha. E virando-se para os seus filhos, ensinou:
- Cumprimentem pintinhos, digam piu-piu.
Mas em vez de dizer piu-piu, eles disseram quá-quá.
Dona Galinha Carijó ficou muito admirada dos seus
filhotes falarem outra fala e pensou: “Parece mentira, mas não entendo a fala dessas
crianças!”
Dona Pata Choca olhou para os filhos de Dona Galinha
Carijó e achou que eles eram muito mais bonitinhos que seus filhotes. Depois pensou: “Embora os filhos de Dona
Galinha Carijó sejam lindos, com suas patinhas curtas e seus biquinhos arredondados,
os meus também são lindos. O que acho estranho é o pezinho.”
E Dona Pata Choca foi logo
aprontando os seus filhos:
- Bem filhos, aprontem-se para
ir ao lago. Vocês vão ver que maravilha
é nadar ou ficar boiando na água.
-
Vamos, vamos – responderam todos. Mas em
vez de dizerem o alegre quá-quá, adivinhem, disseram piu-piu.
- Vejam, pensou Dona Pata Choca – essas
crianças de hoje. Vivem imitando os
outros!
E seguiram para o lago. Os patinhos, desde cedo devem ser
marinheiros.
E quando iam chegando ao lago, Dona Pata Choca ouviu
os gritos:
- Socorro, socorro.
Dona Pata Choca ouviu a voz de Dona Galinha Carijó e saiu correndo para
ajudar. Dona Galinha estava fora da água assustada, enquanto seus filhos
nadavam e brincavam tranquilamente no lago, fazendo uma festa enorme.
Dona Pata logo viu que não havia perigo. Entrou no lado e trouxe as sete bolinhas
amarelas para a margem dizendo:
- Que feio! Vocês não estão ouvindo sua mamãe chamar
assustada?
E para acalmar a vizinha disse-lhe:
- Não se assuste, Dona Galinha Carijó, as crianças
estavam apenas brincando. Parece até a
minha ninhada. Era bem assim. E suspirou com saudade dos filhos que já
haviam ido embora.
- Agora você vai ver os meus filhos como sabem nadar.
- Vamos, criançada, vamos todos nadar.
Mas seus filhos não tinham coragem de entrar na água e
ficaram chorando na margem: piu-piu, piu.
Dona Pata Choca estava envergonhada e ia empurrando os
seus filhos para o lago, quando ouviu os gritos do Raposo Engana a Todos que
chegava correndo:
- Espere, espere… gritava. Não obrigue as crianças a nadar. Não são seus filhos… São da Dona Galinha
Carijó. Eu troquei os ovos por brincadeira, estou arrependido.
- Dona Pata Choca olhou
espantada àqueles que julgava serem seus filhos. Por isso que tinham medo de água, que faziam
piu-piu em vez de quá-quá.
- Dona Galinha Carijó olhou chorosa para as sete
bolinhas que a acompanhavam:
- Ah, era por isso que não tiveram medo da água.
- Que brincadeira de mau gosto!
O Raposo Engana a Todos estava mesmo arrependido.
- Sim… disse o raposo. Foi uma brincadeira perigosa. Eu não sabia o que estava fazendo. Nunca mais vou brincar assim. E agora, o que
vou fazer?
- Mas Dona Galinha queria muito bem as sete
bolinhas amarelas e Dona Pata Choca também gostava muito dos filhos que faziam
piu-piu. Então resolveram não se separar
deles.
-
Então combinaram morar numa mesma casa e ficaram muito contentes, e as crianças
aprenderam a amar as duas mães, que gostavam muito deles.
REFLEXÃO
:
O que as
mães devem fazer?
Devem
trocar os filhos ou não?
Devem
perdoar a raposa?
O que
seria honrar a vosso pai e a vossa mãe ?
O que
seria piedade filial ?
Cabe aos pais velhos e fracos serem os servidores
de filhos jovens e fortes ?
Quando
os pais estiverem velhos, como devemos agir ?
Quando
éramos pequeninos como fomos tratados? E agora como retribuímos aos nossos pais
?
Existem
pais que não cumprem seus deveres, quem deve puni-los ?
Honrar
a vosso pai e a vossa mãe é uma conseqüência da lei geral de caridade e de amor
ao próximo, porque não se pode amar o próximo sem amar pai e mãe; mas a palavra honrai encerra um
dever a mais a seu respeito: da piedade
filial. Deus quis mostrar com isso que, ao amor, é preciso acrescentar o
respeito, as atenções, a submissão e a “ ceder” o que implica a obrigação de cumprir para
com eles, de um modo mais rigoroso ainda, tudo o que a caridade manda para com
o próximo. Este dever se estende dever
se estende naturalmente às pessoas que estão no lugar de pai e de mãe, e
que tem tanto mais mérito quanto seu devotamento é menos obrigatório. Deus pune
sempre, de maneira rigorosa, toda violação a esse mandamento.
Respeitar
vosso pai e vossa mãe é assisti-los na necessidade, proporcionar-lhes o repouso
na velhice, cercá-los de solicitude como fizeram por nós em nossa infância.
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Allan Kardec
Capítulo XIV – Honra teu Pai e tua Mãe
NEFA 2004 - EVANGELIZAÇÃO
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