sábado, 7 de dezembro de 2019

DINÂMICAS

Dinâmica 01: A vida é uma novidade vibrante!!

CONVIVÊNCIA
Desenvolvimento: Sentados(as) em pequenos círculos
 (5 a 6 pessoas),
 cada participante pega um giz de cera de cor diferente da que o(a)
companheiro(a) escolher. Ao som da música, cada um inicia um desenho,
procurando expressar um problema ou uma ideia. Ao comando do evangelizador
cada participante passa o desenho para a pessoa da direita, recebe o desenho
da pessoa da sua esquerda (sem mudar a cor do seu lápis) e prossegue a
 atividade, observando o que recebeu e completando o desenho com
o que considerar oportuno para a solução do problema
 ou enriquecimento da ideia.
 Quando a folha com a qual cada participante iniciou a atividade,
 retornar às suas mãos, fazem-se os comentários e reflexões.
**Considerações que podem auxiliar:
*Permitir que o outro partilhe com você e que o(a) ajude.
*Se você for forte, nunca tenha tanto orgulho de sua força, a ponto de
pensar que não precisa de apoio.
*Refletir: A minha cor foi importante para o outro?
A cor do outro foi importante para mim?
*Mesmo com uma cor escura no momento, você pode
 expressar bons sentimentos. A força interior existe!
O mesmo lápis que escreve o ódio, escreve AMOR.
*Cada um de nós tinha uma cor, mas o desenho que está conosco
não tem apenas mais uma cor, tem outras cores.
Quando estamos abertos para receber o outro,
 a vida é uma novidade vibrante!!!

RETRATO FALADO
(Muito bom para os primeiros dias de aulas)
IDADE: 12 anos em diante
OBJETIVOs: Aprofundar a percepção de si mesmo; perceber as motivações que interferem nos pensamentos, sentimentos e ações.
Material: papel sulfite, lápis preto e de cor, borracha.
1.  Colocar música suave e pedir pras crianças sentarem-se em círculo
2.  Solicitar que desenhem na folha de papel uma figura humana de frente, da cabeça aos pés. Explicar que não se trata de obra de arte, mas sim um esboço de uma figura humana e nada mais. Depois, pedir pra que olhem para a figura, entrar em contato com ela, dar-lhe uma identidade, uma vida e um nome.
3.Pedir a todos que, juntos cada  um no seu desenho, respondam por escrito às solicitações que lhe serão feitas:
§  Saindo da cabeça do personagem, fazer  um balão com três idéias que ninguém irá modificar;
§ Saindo da boca, fazer um balão com uma frase que foi dita e da qual se arrependeu e outra frase que precisa ser dita e ainda não o foi;
§ Do coração  sair uma seta, indicando três amores. Chamar a atenção do grupo para o fato de que esses amores  não precisa necessariamente ser alguém, podendo tratar-se de uma ideia, uma atividade, etc.;
§        Na mão direita do personagem, escrever um sentimento que este  tem disponível para oferecer;
§        Na mão esquerda, escrever algo que ele tem necessidade de receber;
§No pé esquerdo, escrever uma meta que deseja alcançar;
§No pé direito escrever os passos que precisa dar em relação a essa meta.
Quando terminarem o que foi solicitado, perguntar quais as semelhanças entre o personagem, e quem o construiu. E cada qual apresentará o personagem a todos os companheiros da sala.
Comentário: Ao fazer o retrato falado e lhe dar vida, cada criança irá refletindo sobre si mesma.
É uma atividade rica, prazerosa, leve e descontraida. Muitas crianças falarão mais profundamente de si mesmas, fato que o evangelizador deve estar atento, no sentido de auxilia-las nesse momento.
Esse mesmo esquema pode ser usado para falar das emoções, decisões, sentimentos, relacionamentos, etc.
Nos balões, saindo da cabeça, olhos, boca, ouvido, coração, braços e mãos, pernas e pés, podem conter o que o Evangelizador  deseja propor.
Ex: da cabeça: pensamentos felizes – gerando bem estar; boca: palavras que ajudam, que ensinam, que auxiliam; as mãos: fazer o bem, ajudar o outro,etc.
Fonte: Projeto Memorial Pirajá/”Aprendendo a Ser e Conviver”/ Adaptado por mim, para a Evangelização

 UM POR TODOS...TODOS POR UM

OBJETIVO

  Levar a criança a compreender as diversas formas de expressão da comunicação;
Perceber que todos nós dependemos uns dos outros - cooperação
A importância da solidariedade.

IDADE: todas

Para essa vivência é necessário:
  • uma sala grande;
  • 4 cartões de  20  cm em color set , ou cartolina verdeazulvermelho laranja
  • fita crepe
  • canetas hidrocolor da mesma cor dos cartões , ou durex colorido, da mesma cor dos cartões
1ª etapa:
Com antecedência, fixar os cartões coloridos  nas paredes da sala com fita crepe, em pontos distantes uns dos outros.

2ª etapa:
Reunir as crianças, e comunicar a elas que se trata de uma dinâmica ou vivência para fixação da aula e que todos devem colaborar.

Conta-se então uma história de ficção: Que dentro de poucos minutos, uma forte chuva, cairá sobre a cidade. Todos terão uma marquinha colorida na testa,  da mesma cor do abrigo para onde devem se dirigir no momento do temporal (certamente que todos poderão ver a côr do colega, mas devem ignorar a própria côr.)  E que aquele que se refugiar em esconderijo de cor diferente a que estiver em sua testa, ficará todo molhado pela forte chuva, e terá que sair da dinâmica. Entretanto, após receber essa marquinha, ninguém mais poderá conversar com o coleguinha e nem com o evangelizador, com ninguém. Silêncio absoluto.

3ª Etapa.
Todos devidamente sinalizados e a postos, inicie a contagem regressiva. Esclarecendo que terão apenas 3 minutos para se esconderem junto aos cartões coloridos (abrigo). 5, 4,3,2, e ...1!
O evangelizador observa atentamente as crianças se movimentando pela sala, correndo em busca dos cartões da mesma cor que está marcada em suas testas, meio perdidos, pois deverão adivinhar qual é a sua cor, a não ser que....Isso!!! Que o (os)coleguinha (s) os ajudem apontando o lugar correto para se esconder da chuva, ou seja, sob o cartão na parede da mesma cor assinalada em suas testas. Essa comunicação não pode se verbal, mas é válida se for com os olhos, um movimento de cabeça, de mãos, com o corpo, etc....
O ideal será que num gesto de solidariedade, uns ajudem aos outros; que descubram que a comunicação pode ser feita de diversas maneiras , sem ser a verbal; que percebam que numa sociedade todos dependem uns dos outros concorrendo para o bem geral, praticando a cooperação.
"A maneira como se joga pode tornar o jogo mais importante do que imaginamos, pois significa nada menos que a maneira como estamos no mundo" - J.B. Leonard
Nessa dinâmica é comum o participante ficar desapontado quando ele percebe que procurou um lugar para si, sem se lembrar que poderia ter colaborado com os colegas com um simples apontar de dedo, pois pede  a dinâmica  apenas para não falarem, e percebem que poderia ter-se comunicado de outras formas sem ser a verbal.
Encerrada a vivência, reunir a turma para uma avaliação. Perguntar , se for o caso, por que não auxiliaram determinada criança, que sem saber qual a sua cor de esconderijo acabou por se abrigar em lugar cuja cor não era a que trazia na testa. Ouvir atenta as respostas, sem atitude de crítica ou censura, pois o desapontamento já é o suficiente para o jovem perceber a lição que a dinâmica encerra.
Conversar com eles, e levá-los a observar a vida, imaginando qualquer cena do nosso dia-a-dia para perceber que vivemos nessa imensa "teia" de mútua dependência. E que temos uma posição importante a ocupar nesse mundo.
Sendo assim, vocês não acham que é fundamental refletir sobre qual tem sido a nossa posição no mundo, na vida?
Em geral, as crianças se saem bem, colaborando umas com as outras, se divertindo muito, ao mesmo tempo que se sentem felizes por poder ajudar.
Felicidades, e muita paz a todos.
                        (Maria Lucia)
                              
 
 

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