(Evangelização do Maria de Nazaré)
Livro dos Espíritos- Cap.- VI
Lei de destruição
necessária e destruição abusiva.
Os seres
inorgânicos, que são as matérias essencialmente físicas,
tais como a terra,
as rochas, a água e substâncias de diferentes
espécies, são por
natureza chamados a passar por
transformações
constantes.
A TERRA - HOJE
É
constituída por Continentes com seus respectivos
Países, cercados de
Mares e grandes Oceanos. Possuindo ainda as regiões
Polares "Polo Sul
e Polo Norte"
Dizem os estudiosos
que: _Num início muito remoto, os Continentes estavam
unidos num só Bloco.
Forças Tectônicas vindas do centro da Terra,
ou movimentos outros
do próprio Planeta, fizeram as terras separarem-se.
Ficando os grandes
Continentes separados por também grandes Oceanos.
Mesmo assim, já
mudaram seus limites em diversas ocasiões. No alto das cordilheiras dos Andes,
são encontradas conchas e ossos de animais marinhos, provando que o
mar já esteve ali. Nos desertos Africanos já existiu antes um grande Oceano. Os
rios não seguiram sempre os mesmos cursos. As rochas transformaram-se em
constantes ocasiões. Tanto que os Geólogos,
sabem medir a idade da
Terra, estudando as camadas superpostas das rochas.
Sabem por que se dá
isto? Porque os Oceanos vão se enriquecendo
com os elementos
trazidos pelas correntezas dos grandes
Rios e nas suas
profundezas, vão-se armazenando toda riqueza
mineral e vegetal da
Terra.Ex: petróleo, ouro, prata,
ferro, urânio, etc.
A Terra, ao contrário,
vai ficando pobre desses mesmos elementos, por causa
do grande consumo que
a humanidade vai fazendo uso.
Então em determinadas
épocas há necessidade de certas transformações.
Onde foi Mar, passa a
ser Terra e vice- versa.
A Geologia, ciência
que estuda a estrutura, afirma que a Terra é formada por
camadas superpostas
umas as outras e se apresentam bastante distintas,
mostrando terem sido
formadas de substâncias diversas e por motivos diferentes.
A camada superficial,
chamada vegetal que deve suas propriedades aos detritos de matéria orgânica,
proveniente das plantas e dos animais. As camadas inferiores, recebem em
Geologia o nome de rochas. Umas são formadas de areia, de argila, pedras,
mármore, carvões de pedra, asfalto, etc.
Mediante exames,
reconhece-se por sinais certos que umas provem de matérias fundidas e as vezes,
vitrificadas pela ação do fogo.
As planícies
horizontais demonstram a passagem de água.
As quantidades enormes
de despojos fósseis de animais
e vegetais, dentro das
diferentes camadas, conclui a existência
de tais seres antes à
formação das aludidas rochas.
Acham-se ossadas de
animais pré históricos como os mamutes (enormes elefantes), peixes, insetos e
até pegadas perfeitas incrustadas nas rochas. Os cataclismos que existiram,
mudaram as condições de vida e fizeram desaparecer gerações inteiras de seres
vivos. Que força poderosa foi necessária para deslocar e recolocar o oceano e
levantar montanhas?
Por quantas revoluções
físicas, violentas não teve que passar a Terra, antes de ser tal qual a vemos
hoje?
Mas, na NATUREZA NADA
SE PERDE TUDO SE TRANSFORMA.
A semente da planta
por exemplo. Ela precisa deixar de existir,
para que nova planta
ressurja. Mamãe tinha um lindo vasinhos, com
uma plantinha bem
verde e florida. Um dia as folhas
começaram a
amarelecer e as folhas caíram. Era uma doença
na raiz e disso
morreu.
A plantinha não
deixou de existir, porque de suas sementes,
vieram uma porção de
outras plantas iguais. Além do mais, virou esterco e foi alimentar a terra do
quintal
Ela precisa deixar de
existir, para que outra planta ressurja.
Toda semente tem
dentro de si, um filhote da planta. Toda semente tem dentro
de si, alimento para
o filhote da planta. Toda semente, tem uma capa que
protege o filhote e
seu alimento. O filhote da planta, pode viver muito tempo
dentro da semente,
envolvido por essa capa.
Quando a semente é
colocada na terra quente e úmida, o filhote
da planta começa a
crescer. Uma raiz sai para o fundo da terra,
outra (chamada caule)
sai para fora e principia a crescer.
Nada se perdeu,
daquela semente que se exauriu, aparece uma nova planta da mesma espécie que
dará muitas sementes da mesma qualidade.
Os animais quando
velhos ou doentes, morrem. Seus corpos vão para o grande laboratório da
natureza, a mãe terra. Ali vai alimentar outros seres viventes como as plantas,
outros bichinhos da terra.
A alma do animal que
além do instinto, possui alguma inteligência, continua no plano espiritual,
progredindo e aperfeiçoando-se também, porque a alma, dormita na pedra, vegeta
na planta, acorda no animal e sonha no homem.
Na criatura humana, o
processo é o mesmo.
Nós nascemos
ou melhor, voltamos a encarnação.
Estávamos no plano
espiritual, como espíritos e voltamos
a habitar um corpo de
carne, que cumpre um determinado
período de vida
física. Depois de algum tempo, nossas
forças vai-se
exaurindo, os órgãos envelhecem e um dia que só Deus sabe,
desliga-se o espírito
da vida orgânica precária.
Voltamos então a nossa
pátria de origem, a "espiritualidade".
E o que acontece ao
nosso corpo? Baixa a sepultura, e como
os demais vai servir
de alimento a outros seres. Os elementos químicos,
tais como: carbono,
hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, ferro, cobre, enxofre,
cálcio, etc.,
distribui-se na terra e se destina a constituição de outros seres.
Então a morte, na
verdade, é uma transformação, uma troca de roupagem.
Uma nova modalidade de
vida se apresenta. O corpo vai para a terra,
mas o espírito volta
para a espiritualidade. Mas devemos a todo custo
preservar a vida,
valorizando-a para o bom cumprimento da tarefa que
nos propusemos. Cuidar
da saúde é um dever.
Cuidar do corpo
também. Render graças á Deus, pela presente encarnação, pela oportunidade de
aprendizado e trabalho.
Não se entregar aos
vícios para não se auto-destruir.
Isto é contrário
a lei de Deus. Mas quando formos chamados para a pátria espiritual,
devemos nos manter serenos e confiantes.
Aos nossos pais, avós,
filhos e amigos que se encontram
no plano espiritual,
devemos cultua-los com pensamentos de amor
e saudades, para que
um dia com alegria possam lembrar-se de nós.
Como a natureza é
sábia e verdadeira.
Ao lado dos meios de
conservação, colocou os agentes de destruição.
"É o remédio ao
lado do mal, para manter o equilíbrio da natureza".
Os vulcões, são
válvulas de escape, isto é, a Terra já foi uma esfera de fogo,
que foi se esfriando,
esfriando no espaço, mas contendo no seu interior
um calor muito grande,
que precisa se escapar por um lugar qualquer.
Igual a uma panela de
pressão, que solta o seu calor por um minúsculo buraco.
Se não tivesse aquela
abertura a panela explodiria. Assim a terra que
através do vulcão, põe
para fora, o grande calor que tem no seu interior.
Parece destruição a
lava ardente que desce pela encosta da montanha,
porém com isso, vai
mantendo o equilíbrio do calor no centro da Terra, evitando destruição maior.
Uma tempestade
por exemplo. Chuva e relâmpagos, refrescam e purificam o ar.
Vejam como o ar é
gostoso depois da chuva.
No reino
animal, nos observamos as tartarugas viverem no mar.
Nas desovas,
entretanto, vêem para as praias, cavam buracos na areia e depositam seus ovos.
Porém nem todas, sobrevivem. Muitas não alcançam o mar porque as aves ou outros
animais as devoram. É uma destruição natural e necessária.
O homem (e que talvez
as extermine, porque com os estampidos
ensurdecedor de bombas,
está deixando-as cegas e surdas e muitas não
encontram o caminho
para o mar, já que são guiadas pelo marulhar das ondas).
Os peixes, também, nas
desovas perdem milhares de
pequenos peixinhos,
que são devorados pelos peixes maiores.
É uma destruição natural,
uma vez que servem de alimento a outros.
A onça ataca a lebre,
porque tem fome.
O urso se alimenta do
salmão porque tem-no em abundância.
Os insetos são
devorados pelos pássaros e com isso se mantém o equilíbrio ecológico.
Sabe-se que os
insetos, compõe em 700.000 espécies;
Dois terços de todas
as espécies conhecidas. Vamos meditar.
Se existissem todos?
Como seria o mundo."O mundo dos insetos".
È dado ao homem,
permissão para pescar e caçar, segundo as suas necessidades.
E também destruir os
insetos daninhos que estragam as plantações. Não porém por
crueldade.
Quando matamos um
lindo pássaro que canta, destruímos uma vida bela, um girassol alado.
As guerras
destruidoras, são conseqüência do EGOÍSMO HUMANO, e
não da lei natural de
destruição.
As nações não se
contentam com o que possuem e
constroem toda sorte
de armas, para atacarem e se defenderem.
As vezes um gênio, um
espírito superior descobre um engenho
valioso que deveria
ser aplicado para o bem, para a cura de doenças.
Infelizmente caindo
nas mãos de ambiciosos, vai ser aproveitado
para a fabricação de
armas mortíferas, como bombas, gases venenosos...
Bombas que nas guerras
matam milhares de criaturas.
Isto não está nas leis
de destruição natural, e sim destruição que o
homem voluntariamente
faz, atendendo ao seu egoísmo, a sua vaidade e egoísmo
ENQUANTO OS HOMENS
NÃO SE AMAREM COMO IRMÃOS, AS GUERRAS
DESTRUIDORAS SERÃO
INEVITÁVEIS Á HUMANIDADE.
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