sexta-feira, 21 de abril de 2017

HIGIENE MENTAL

Faixa etária: 11-12 anos

Objetivo: Levar o evangelizando a criar o hábito de prestar atenção aos seus pensamentos como parte da saúde espiritual.

Incentivação inicial: Propor aos evangelizandos que façam uma lista de situações que ocorrem no nosso cotidiano. Ex: hora do almoço, recreio escolar, hora do estudo, filas, meus pais estão uma “fera” comigo, meus irmãos, minhas tarefas no lar, etc. Analisar:

- como reagimos diante delas?
- o que pensamos sobre essas reações?
- acrescentam algo de bom ou ruim?
- como são os efeitos dessas reações para mim e para outros?
- fiquei em desarmonia com elas?
- essas reações passam logo?

Desenvolvimento: Após a atividade iniciar um diálogo:

- vocês sabem o que é higiene?
- deem exemplos de higiene.
- o que vocês pensam sobre higiene? É importante?
- existe alguma relação entre essa higiene que conversamos e a atividade que acabaram de fazer?
Se vocês tivessem que reformar uma casa que está com muitos problemas, desde vazamentos, curtos circuitos, até pintura, por onde vocês começariam: pela aparência externa da casa ou pelos encanamentos, fiação, etc?

É disso que estamos falando, sobre o nosso interior e o exterior. A nossa aparência limpa, higienizada é muito importante, mas o nosso estado íntimo, o dos sentimentos e pensamentos é que nos deixará realmente saudáveis.

Assim como o ambiente e o corpo limpos evitam doenças, o espírito que mantém pensamentos sadios está higienizando a mente, promovendo o equilíbrio mental e espiritual.

O pensamento é a expressão do que sentimos. Através dele angariamos energias boas ou ruins que irão se manifestar no corpo, através do perispírito, como saúde ou doença.

Jesus disse: “vigiai e orai”. Fazendo esse exercício constante de vigilância sobre nossos pensamentos poderemos manter uma boa saúde mental que refletirá num corpo saudável também.

Fixação: (atividade obtida do livro “Educação Emocional e Intuitiva, nº 03, de Rita Foelker).

- levar duas folhas de papel Kraft. Escrever no alto de uma folha, “Pensamentos que Resolvem” e na outra “Pensamentos que não Resolvem”.
- espalhar na mesa vários balões de pensamentos feitos de papel, com frases otimistas e pessimistas. Ex: gosto de mim; tudo vai dar certo; se prestar atenção,   consigo aprender; nada dá certo pra mim; como sou burro; aquele panaca sempre implica comigo; não consigo, vou desistir, etc.
- cada criança escolhe um pensamento e decide em qual folha ele deve ser colado.
- os pensamentos devem ser colados no alto da folha para que sobre espaço embaixo.

Então, forme dois grupos e peça que cada um desenhe como é a pessoa que tem aqueles pensamentos. Peça que voltem aos seus lugares, analisem os desenhos e reflita com eles: 

- qual destes dois personagens está vivendo melhor? 
- qual destes dois necessita mais de ajuda?
- como o que está melhor poderia ajudá-lo?

Beatriz de Almeida Rezende 

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