quinta-feira, 30 de junho de 2011

OS FENÔMENOS DE HYDESVILLE

Na aldeia de Hydesville, no Condado de Wayne, Estado de New York, morava num barracão de madeira, a família Fox.

Moravam na casa o Sr. John D. Fox, sua esposa e três filhas: Kate (9anos); Margareth (12 anos) e Lia a mais velha.

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As irmãs Fox (Margareth, Kate e Lia)

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Em 28 de março de 1848, aconteceram, na casa, alguns fenômenos estranhos que perturbou a tranquilidade da família. Pancadas nas paredes se faziam ouvir por todos, sem que se encontrasse a causa.
Na noite de 31 de março, as pancadas se tornaram mais fortes, fazendo tremer até os móveis do quarto. O Sr. Fox decide dar uma busca completa dentro e fora da casa para descobrir de onde vinham os barulhos. Porém, não encontra nada que explicasse o mistério e as pancadas continuavam.
Kate, a filha mais nova, já acostumada com os barulhos, começa a imitar os sons, onde eles eram mais fortes.
-Vamos, Old Splitfoot, faça o que eu faço! – disse a menina.
E as pancadas se fizeram ouvir em igual número e paravam quando Kate parava.
Encorajada por Kate, Margareth também participa da comunicação:
-Agora faça o mesmo que eu: conte um, dois, três, quatro...
Todos ficaram surpresos e medrosos com a satisfação do pedido.

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Naquela noite foram obtidas várias respostas às perguntas feitas por vizinhos ali chamados. O comunicante invisível contou a sua história dizendo ter sido um vendedor ambulante, morto por antigos moradores da casa e que seu corpo se achava sepultado no porão, o que se comprovou anos mais tarde.
           Como as pancadas continuavam, para facilitar a comunicação, convencionou-se um alfabeto em que cada letra representaria determinado número de batidas.
           Estava estabelecida a comunicação dos vivos com os mortos e assentada uma nova era de mais dilatadas esperanças, com a comprovação da continuidade da vida além do túmulo.

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