terça-feira, 22 de junho de 2010

ALLAN KARDEC E A CODIFICAÇÃO








Na Evangelização Infanto-juvenil, a história de Allan Kardec (e da Doutrina
Espírita) pode ser contada de várias maneiras. O modo mais utilizado é
iniciar pelo reencarne, infância, idade adulta, codificação da Doutrina
Espírita e desencarne.
Muitos evangelizandos já ouviram a história em outros ciclos, em anos
anteriores, por isso é importante que o evangelizador use técnicas criativas
e/ou diferentes abordagens. É possível tornar essa aula interessante para
todos. Vejamos alguns exemplos:
Para crianças maiores, pode-se iniciar contando a história de Allan Kardec
não pelo seu nascimento mas, usando a imaginação, pelos momentos que
antecederam seu reencarne: sem dizer seu nome, falar de Kardec no plano
espiritual, conversando com seu espírito protetor, recebendo dos amigos
espirituais as instruções sobre a missão de codificar a Doutrina Espírita.
Importante lembrar que apesar de ter essa missão, ele teve o livre-arbítrio
de realizá-la ou não (então outra pessoa faria).
Dividir os acontecimentos da vida de Kardec em etapas (anos, períodos ou
décadas). Cada evangelizando deve pesquisar e ilustrar uma fase (exemplo:
1804: reencarne; 1832: casamento com Amélia; 1854: mesas girantes...). As
crianças podem apresentar o resultado de suas pesquisas aos demais colegas e
ao final, organiza-se um mural com os trabalhos, em ordem cronológica.
Para o jardim e primeiro ciclo pode ser utilizado xerox de gravuras de
apostilas e revistas e montada a história em álbum seriado, cineminha,
cartões, teatro de fantoches. Um globo para mostrar onde fica a França,
falar sobre a época da Codificação (não havia luz elétrica, televisão, água
encanada, não havia ônibus, avião, as viagens eram em carruagens ou em
cavalos, etc, com o intuito de fazê-las entenderem a época e as dificuldades
enfrentadas); levar as Obras Básicas para serem manuseadas, são idéias
válidas para tornar interessante a história.
Um trabalhador do Grupo Espírita pode ser convidado para contar a história,
pois outra pessoa oportuniza um enfoque diferente, com outras palavras,
outra voz, tornando atrativa a aula.
Para finalizar o encontro e reforçar as idéias desenvolvidas durante a
aula, pode-se usar quebra-cabeça com a figura de Kardec, cruzadinhas,
desenho das Obras Básicas, gravuras da história para pintar, Dominó com a
seqüência dos acontecimentos, Jogo de Memória com os principais fatos, Jogo
do Certo e Errado (dividir a turma em dois grupos, e ir sorteando perguntas
sobre o tema, as quais devem ser avaliadas em certo ou errado).
Para crianças do segundo e terceiro ciclos, pode-se, na aula seguinte,
trazer xerox das capas das Obras Básicas, para que eles pintem e escrevam
uma frase que resuma o que contém cada Obra. É importante nesta aula trazer
também todas as Obras Básicas para que os evangelizandos as manuseiem e usem
como fonte de pesquisa. Se necessário, pode ser feito esta parte da
atividade com evangelizandos e evangelizadores em conjunto. Ao final,
dividir a turma em cinco grupos e cada um apresenta uma das Obras, contando
quando foi publicada, o que contém e escolhendo uma frase, a fim de
demonstrar aos demais que o livro é interessante e vale a pena ser estudado.
Há muitas maneiras de se contar a mesma história, com criatividade e amor,
cada aula pode ser uma viagem no tempo, levando os evangelizandos ao século
XIX, aprendendo sobre Kardec e a Doutrina dos Espíritos.
A seguir segue resumo dos principais fatos da vida de Allan Kardec, para
ser utilizado como fonte de pesquisa.

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