OBJETIVO:
Observar a grandeza da
criação, as infinitas moradas que Deus preparou para as tantas humanidades
espalhadas no universo. Quantos mundos em evolução, quanta vida espalhada por
todo universo gerando mais vida e mais evolução. A terra deixará de ser um
mundo de provas e expiações e será um mundo de regeneração, para isso todos nós
nascemos neste momento na terra, somos a força capaz de transformar a Terra e
cada criança que nasce é um emissário Divino trazendo consigo a esperança de
Deus para a nossa Terra. Cada um de nós é responsável e capaz por esta
transformação onde, devemos cuidar de nós mesmos e do mundo que habitamos para
isso precisamos compreender e aceitar que tudo está em evolução e estamos neste
planeta contribuir para esse crescimento.
DESENVOLVIMENTO:
Prece de
abertura. (1 minuto);
Leitura do
Evangelho. (3 minutos);
Aula expositiva: falar sobre as várias
moradas do pai através da história “o astronauta do futuro”. (20 minutos);
Aula prática:
Continuar a construção da árvore da vida, trabalhando os frutos da árvore que
representam o que devemos fazer de bom para o próximo e para si mesmo. Pedir às
crianças que desenhem uma fruta que gostam e dentro escrever uma boa ação. (30 minutos);
Prece de
encerramento. (1 minuto).
MATERIAL UTILIZADO:
Aula expositiva
– história “O astronauta do futuro”.
Aula prática –
a) quadro, papel, tampinhas de garrafas, imagens de revistas, cola, pistola de
cola quente, tesoura e pincel atômico. b) galhos, gravetos e casca de árvores.
c) moldes de flores e miolos de flores riscados em papel-cartolina. d) papel/cartolina,
lápis de cor, cola.
TEMPO TOTAL DA AULA: 55 minutos.
HISTÓRIA
O ASTRONAUTA DO FUTURO
Lucas, menino de sete anos, andava
sempre olhando para o céu, admirando as estrelas e sonhando acordado.
Adorava o espaço e gostava de
imaginar que era um astronauta. Sempre que se reunia com amiguinhos, em sua
casa, a brincadeira mais frequente era que estavam numa nave espacial, em
viagem pelas galáxias. Inventavam dificuldades, obstáculos e problemas, que
eles mesmos resolviam, retornando sempre em segurança para o planeta Terra.
Quando Lucas ganhou uma roupa de
astronauta, ficou eufórico. Aí não conseguia mais fazer nada. Passava o tempo
todo dentro da roupa, vivendo no seu mundo de fantasia.
Na escola, tinha dificuldade em
manter o pensamento na aula. Estava sempre viajando.
Certo dia, ele não conseguiu fazer
os deveres de casa, e a professora perguntou:
— Por que não fez as tarefas,
Lucas?
De cabeça baixa, envergonhado por
ser repreendido na frente dos colegas, ele respondeu:
— Esqueci, professora.
Daniel, um garoto que estava sempre
brincando e fazendo piadas a respeito de tudo, sugeriu:
— Vai ver que estava viajando pelas
estrelas, professora.
Todos caíram na gargalhada.
— Silêncio! — ordenou a professora.
Depois, olhando para o engraçadinho
perguntou:
— Por que você disse isso, Daniel?
O menino, encabulado, respondeu:
— Desculpe-me, professora, mas o
Lucas está sempre brincando de viagens espaciais!
— Ah! Então é por isso que você não
fez as tarefas, Lucas?
— É verdade, professora. Quando
brinco não vejo o tempo passar. Adoro colocar minha roupa de astronauta e
imaginar que estou no espaço em missão.
— Entendo. Mas por que tanto
interesse? O que você espera com isso?
Diante da atenção da professora,
Lucas explicou:
— Tenho vontade de conhecer outros
planetas, de encontrar vida em outros mundos, de conhecer seres diferentes.
Quando crescer, vou estudar bastante e quero ser um astronauta!
A professora, que o fitava séria,
considerou:
— Mas não percebe que, agora, você
pode se prejudicar, e até ser reprovado, se não estudar? Além do mais, Lucas,
tudo isso é bobagem. Até agora ninguém provou que existe vida em outros mundos.
Acho melhor esquecer essas besteiras e tratar de estudar. Vamos à aula!
A professora voltou-se para o
quadro-negro, escrevendo a matéria do dia, e ninguém mais falou no assunto.
Lucas, porém, estava profundamente
chateado. Sentia-se humilhado perante os colegas.
A professora havia acabado com seus
sonhos, com seus planos para o futuro.
Triste e desiludido, de cabeça
baixa, Lucas retornou para casa.
Ao vê-lo chegar desanimado, a mãe
perguntou:
— Olá, meu filho! O que houve?
Parece que você está um pouco triste. Venha cá, sente-se perto da mamãe e me
conte o que aconteceu.
O garoto relatou o acontecido na
sala de aulas e, com lágrimas nos olhos, quis saber:
— Mamãe, é verdade que não existe
vida em outros planetas?
A mãezinha arregalou os olhos,
surpresa:
— Como não, meu filho? O fato de
ainda não terem encontrado vida não significa que não exista. As viagens
espaciais são feitas exatamente para encontrar vestígios de vida em outros
mundos.
— Ah, é verdade? Estou mais
tranquilo — respondeu o menino, aliviado.
A mãe pensou um pouco, e
prosseguiu:
— Além disso, meu filho, julgo que sua
professora não conhece direito o Evangelho de Jesus.
E, diante do garoto maravilhado, a
mãe explicou:
— Quando Jesus disse: Há muitas
moradas na Casa de meu Pai, falou exatamente sobre esse assunto. Qual é a Casa
do Pai, Lucas?
— Aprendi que é tudo o que existe!
— Exato, meu filho. Então, a Casa
de Deus, nosso Pai, é o Universo, com tudo o que ele contém: o Sol, a Lua, as
Estrelas, os Planetas e tudo o mais. Você acha que o Criador, que é a sabedoria
suprema, criaria tudo isso para nada? Por exemplo, você criaria uma cidade para
colocar vida inteligente apenas num pequeno barraco, de um bairro bem distante?
— Claro que não, mamãe!
— Então, Lucas, nosso Pai Celeste
também não faria isso.
Ainda preocupado, o menino
retrucou:
— Então, por que até agora não foi
encontrado vida em outros mundos, mamãe?
A mãezinha pensou um pouco e
concluiu:
— Talvez ainda seja cedo, meu
filho. A quantidade de planetas que existe no Universo é imensa, o que torna a
busca mais difícil. Acontece, também, que nossos aparelhos e naves não são
equipados de maneira a realizar essa façanha, no momento. Além disso, com toda
a violência que existe na nossa sociedade, as guerras, que são fruto do
orgulho, do egoísmo e da ambição dos homens, o que acha que iria acontecer se
Deus permitisse que o ser humano desembarcasse num outro planeta?
— Iria levar brigas para lá! —
respondeu o garoto.
— Isso mesmo, meu filho. Levaria
confusão, desordem, agressividade, violência, e muito mais. Tudo o que existe
aqui em nosso mundo. E isso Deus não pode permitir.
Lucas ficou calado, refletindo no
que a mãe tinha dito.
Vendo o filho pensativo, a mãe
concluiu: — Mas não perca a esperança, meu
filho. Confie em Deus. Tudo isso vai mudar. No futuro, quando o homem for
melhor, quando conseguir viver em paz com seus irmãos, quando souber respeitar
a si mesmo, ao seu semelhante e à própria natureza, Deus permitirá que realize
seu desejo e encontre vida em outros mundos. Até lá, não deixe de sonhar, mas
prepare-se e estude bastante.
Lucas encheu-se de alegria e de renovadas
esperanças ante as palavras da mãezinha.
E continuou olhando para o espaço
infinito, admirando as estrelas e sonhando com o dia em que seria um
astronauta, para levar a paz a outros planetas.
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