quinta-feira, 12 de agosto de 2010

PARABOLAS DE JESUS -TRABALHADORES DA ULTIMA HORA

ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME- J F ) AULA Nº 08

Departamento de Evangelização da Criança (DEC ) III CICLO “A”
IDADES: 11/12

PLANO DE AULA\

1. TEMA: Parábola - Os Trabalhadores da Última Hora

2. OBJETIVO: A criança deverá identificar nessa parábola um importante chamamento de Jesus para que a criatura aproveite melhor o tempo, buscando o auto- aprimoramento espiritual.

3. BIBLIOGRAFIA:
M t, 20: 1 a 16
E SE, cap. 20
Parábolas Evangélicas à Luz do Espiritismo (Rodolfo Calligaris ),

4. AULA:
a) Incentivação inicial: Diálogo.
O Evangelizador deverá iniciar a aula dizendo às crianças que hoje vai ser estudada mais uma parábola das que Jesus contou. Depois deverá perguntar se alguém se lembra do que significa parábola. A seguir, perguntará se alguém já ouviu falar da Parábola dos Trabalhadores da Última Hora.

b) Desenvolvimento: Narração.
O Evangelizador distribuirá o texto, ou narrará, a Parábola dos Trabalhadores da Última Hora, já transcrita em palavras mais acessíveis às crianças.
Depois de lida ou narrada a parábola, perguntar às crianças por que Jesus a teria contado. Sabendo que um Espírito como Jesus não viria à Terra para contar estórias com o fim de distrair as pessoas, devemos procurar os ensinamentos que certamente estão contidos nela.
À primeira vista, parece que os operários que se queixaram tinham razão de reclamar contra a decisão do senhor da vinha em pagar-lhes o mesmo salário, pelo fato de terem trabalhado mais tempo que os outros, que só tiveram uma hora de serviço. Esse é o raciocínio humano, é a idéia da justiça do mundo, que só considera o lado exterior das coisas. No caso da parábola, os operários não tinham razão de reclamar, porque estavam recebendo exatamente o salário que haviam combinado na praça com o seu patrão. Era o salário comum naquela época, para o trabalho de um dia, uma jornada, ou um jornal, como diziam. O dono da vinha havia combinado pagar um denário e cumpriu a sua palavra.
Depois desses comentários, distribuir as palavras recortadas (ou escrevê-las no quadro- de- giz, ou num cartaz) pedindo-lhes encontrar no texto alguma ligação com elas, mais ou menos de acordo com as interpretações que se seguem:

- Fé: O primeiro ensinamento é o da fé. Aqueles homens que foram contratados por último tiveram fé. O seu pensamento forte, além de ir a Deus, deve ter alcançado o dono da vinha, que, por certo, foi tocado pela vibração desejosa de trabalho que eles mantinham e, por isso, os contratou, embora já fosse tarde.

- Persistência: Uma demonstração viva da fé é a persistência com que ficaram, até quase o fim do dia, buscando quem os empregasse. Não adiantaria nada apenas ter fé, pedirem a Deus, e irem- se embora, com preguiça. Eles permaneceram até quase o fim do dia no local onde habitualmente os trabalhadores eram contratados, esperando ser chamados ao trabalho. Ficando ali até a tarde, puderam conseguir um meio de ganhar seu pão honestamente.

- Confiança: Os trabalhadores que foram contratados à última hora não ficaram discutindo o quanto ganhariam. Aceitaram o trabalho, sem saber o quanto receberiam. Aproveitaram imediatamente a oportunidade de trabalho que lhes foi oferecida. Confiaram no dono da vinha. Confiaram no valor do seu trabalho. Sabiam que do trabalho viria algum resultado bom.

- Decisão: os trabalhadores que foram contratados por último decidiram imediatamente aceitar o trabalho que lhes era oferecido. Essa atitude mostra que eles sabiam o que queriam, e logo que a oportunidade surgiu, a pegaram. Se tivessem ficado indecisos, o resto do tempo do dia teria passado e eles não teriam oportunidade de trabalhar.

- Dedicação: Aqueles homens que foram contratados por último devem ter-se entregue ao trabalho com muita coragem e dedicação, valorizando a oportunidade que lhes era dada. Esse esforço, essa dedicação, por certo, foram notados pelo dono da vinha, que se decidiu pelo pagamento igual.

- Inveja: podemos tirar valioso ensinamento quanto à inveja. Só poderia ser considerada uma reação invejosa aquela dos homens que haviam trabalhado desde a manhã, pois o dono da vinha estava pagando exatamente conforme havia combinado. Não devemos nos preocupar com o que os outros fazem com aquilo que lhes pertence. O dono da vinha pagou o quanto ele achou que era justo. É muito importante nos preocuparmos com a nossa vida,
com aquilo que é da nossa responsabilidade. Só devemos nos preocupar com a vida dos outros quando notamos que precisam de nós. Aí, sim, devemos observar as ações do nosso próximo, não para questioná-las, mas para vermos em que podemos ajudar.

- Justiça: Nem sempre um controle numérico, matemático nos permite fazer justiça. Se o dono da vinha fosse pagar apenas com base no número de horas, os valores seriam diferentes. Entretanto, ele levou em conta outros fatores que não podem ser medidos matematicamente. Esses valores nem sempre aparecem aos olhos das criaturas que não estão firmemente empenhadas em fazer justiça. Só aqueles realmente desejosos de acertar é que desenvolvem a sensibilidade capaz de fazê-los ver além dos números. O dono da vinha era dotado dessa sensibilidade.

- Escolha: Ao dizer que “muitos são os chamados e poucos os escolhidos”, Jesus não quis dizer que há alguma preferência especial por esta ou aquela pessoa, que não seja baseada no mérito. O Mestre chama a atenção para o fato de que entre os chamados há aqueles que são os escolhidos, porque fazem por merecer, como os trabalhadores da última hora.


c) Fixação e/ou avaliação: Feitas no decorrer da própria aula.

PARÁBOLA - Os Trabalhadores da Última Hora


O Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que saiu de madrugada, procurando trabalhadores para a sua plantação de uvas. Combinou, com os que encontrou, que pagaria um denário a cada um, por dia, e eles foram ao trabalho na vinha.
O dono da vinha saiu de novo, no início da manhã, e encontrou numa praça algumas pessoas desocupadas, e, convidando-as para trabalhar, disse-lhes que pagaria o que fosse justo. E elas foram para a vinha.
Saiu novamente no final da manhã e no meio da tarde e fez o mesmo; depois, no final da tarde,
encontrando pessoas desocupadas, perguntou-lhes: “Por que estão sem trabalhar o dia inteiro?” E eles
responderam: “porque ninguém nos contratou.” Então o dono da vinha convidou-os também a trabalhar, dizendo que lhes pagaria o que fosse justo.
Ao cair da tarde, o dono da vinha chamou um empregado que cuidava dos seus negócios e disse-lhe:
“Chama os trabalhadores que estão no campo e paga-lhes o que é de direito, começando pelos últimos e indo até os primeiros.”
Então vieram os que começaram a trabalhar por último, no final da tarde, e foi-lhes pago um dinheiro a
cada um. Depois chegaram aqueles que haviam sido contratados primeiramente, e pensaram que fossem receber mais; entretanto, cada um recebeu apenas um denário. Ficaram descontentes, e foram reclamar com o dono da vinha: “Os que chegaram por último trabalharam apenas uma hora e receberam o mesmo que nós, que trabalhamos durante todo o dia, suportando o calor.”
Então disse o senhor a um deles: “Meu amigo, não o estou prejudicando. Não combinamos que você receberia um denário por dia? Toma o que lhe pertence e vai embora; eu quero dar ao que chegou por último o mesmo que dei a você. Ou não me é permitido fazer o que quero com aquilo que é meu? Ou o seu olho é mau porque sou bom?
Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, porque muitos são os chamados e
poucos os escolhidos.

d ) Material didático: folhas com texto e tiras de papel, ou quadro-de-giz.

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