quinta-feira, 8 de julho de 2010

DIA DOS PAIS

Aula para a turma de 9 e 10 anos.


Objetivo: Desenvolver na criança, os sentimentos de respeito, carinho e agradecimento ao pai e a compreensão de que ele é um Espírito perfectível, sujeito a erros e enganos.
Ex. Meu pai é... Bravo - Porque... Descontrola-se.
Motivação:
1 - Pedir a cada uma das crianças que escreva na lousa um adjetivo com que ela descreveria o pai e o porque deste adjetivo.
2 – Depois que cada um escrever, perguntar se eles sempre viram o pai desta forma ou se já tiveram uma idéia diferente sobre ele. Qual? Quando?
3 – Agora então, será a vez dos evangelizadores irem a lousa e escreverem como viam o pai quando tinham 10 anos, e hoje, se o conceito deles a respeito do pai mudou ou se continua o mesmo.
Ex. Quando eu tinha 10 anos meu pai era... Assustador – Porque... Bebia muito.
Desenvolvimento:
Sugerir que observem na lousa os conceitos que cada um tem sobre o pai.
São em sua maioria bons ou ruins? Por quê?
Por duas coisas:
1 – Quem são nossos pais?
Esperar que respondam, estimulando com perguntas e levando a seguinte conclusão:
São Espíritos em evolução, em aprendizado. Estão tendo a oportunidade de experenciar o papel de pai. Não são perfeitos ainda é, portanto naturais que se enganem.
2 – E nós, quem somos?
Com o mesmo procedimento, estimulando que participem, trabalhando as respostas dadas, levar as reflexões aos seguintes termos:
Como nossos pais, somos Espíritos em evolução! E pelo egoísmo que ainda trazemos, não conseguimos enxergar o muito que recebemos dos pais e nos colocamos como cobradores, exigindo posicionamentos que nós mesmos ainda não conseguimos ter.
Pedir que observem novamente a lousa. Os conceitos que algumas pessoas tinham a respeito do pai, sofreu modificações? Para melhor ou para pior? Por que?
Isso é muito bom, porque mostra que as pessoas se modificaram e conseguem ver as coisas e pessoas de outra forma. E o fato da modificação ter sido para melhor, significa que elas estão evoluindo. Muitas vezes nossos conceitos sobre os pais modificam-se quando nos tornamos pais.
Utilizando a lição número 19, do livro Reflexões Úteis1 (Leda de Almeida Rezende Ebner), como subsídio, trabalhar ainda as seguintes questões:
1 – Nossos pais, apesar de não serem perfeitos ainda, são importantes? Por quê?
2 – Como devemos tratá-los?
3 – E aqueles pais difíceis, que maltratam, que abandonam?
Conclusão:
Deve-se fazer por eles, por todos os pais, o amor ao próximo ensinado e recomendado por Jesus. Lembrar que as falhas, neste caso, serão muito mais graves, porque “à falta de caridade se junta à ingratidão”. E ingratidão em relação aos pais é talvez, o sentimento mais abjeto que possa existir.
Fixação: Ler para eles o texto abaixo:
O QUE O FILHO PENSA DO PAI...
Aos 7 anos:
Papai é grande. Sabe tudo!
Aos 14 anos:
Parece que papai se engana em certas coisas que diz...
Aos 20 anos:
Papai está um pouco atrasado em suas teorias: não são desta época...
Aos 25 anos:
O “Coroa” não sabe nada... Está caducando, decididamente.
Aos 35 anos:
Com minha experiência, meu pai seria hoje milionário...
Aos 45 anos:
Não sei se consulto o “Velho”; talvez me pudesse aconselhar...
Aos 55 anos:
Que pena papai ter morrido; a verdade é que ele tinha idéias notáveis!
Aos 60 anos:
Pobre papai! Era um sábio! Como lastimo tê-lo compreendido tão tarde...

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