Amor a Deus
Primeiro momento: utilizar o texto "O farmacêutico ateu" (texto nos posts abaixo). Como havia 3 evangelizadores, encenamos como esquete. Pode ser lido como história ou pedido para que os evangelizandos encenem.
Segundo momento: resgate do texto.
Perguntar aos evangelizandos:
- O que eles acharam da atitude do farmacêutico;
- Se ele era ateu, por que ele resolveu orar?
- Deus atendeu às suas preces? Como sabemos?
Terceiro momento: conclusão
Os evangelizadores deverão fazer o fechamento expondo as conclusões contidas no LE, parte III, cap. 2, q. 360:
“O amor a Deus está contido na Lei de Adoração. A adoração é um sentimento inato, como o da existência de Deus. A consciência de sua fraqueza leva o homem a curvar-se diante daquele que o pode proteger.
A submissão à vontade de Deus e o amor ao próximo são as maneiras de demonstrar-Lhe o amor “.
Narrador – Evaristo era um homem muito bom e cumpridor de seus deveres. Tinha princípios retos, mas simplesmente não encontrava espaço em suas cogitações íntimas para a existência de Deus.
Certa feita, fechava a farmácia quando entrou uma jovem.
Evaristo - Sinto muito, minha filha. Estou de saída...
Jovem -- Por favor, senhor farmacêutico, é muito importante. Trago uma receita para minha mãe. Está gravemente enferma. Deve tomar o remédio imediatamente. Corre risco de vida!
Narrador – Antigamente, os medicamentos eram preparados na própria farmácia. O farmacêutico atuava como químico a misturar substâncias. Serviço demorado. Daí sua relutância. Tinha um compromisso.
Mas, vendo a jovwm tão aflita, decidiu atendê-la.
Apanhou a receita, foi ao laboratório e rapidamente preparou o remédio com a mistura recomendada.
A menina pagou, agradeceu e partiu, apressada.
O bom homem voltou ao laboratório para guardar o material usado.
Estarrecido, verificou que na pressa havia trocado vidros, usando uma substância extremamente tóxica que, se ingerida pela mulher, provocaria sua morte.
Apavorado, correu à entrada da farmácia, olhou a rua em todas as direções, foi até à esquina... Não mais viu a menina.
Evaristo - E agora? Não conheço a paciente. Não reparei no nome do médico. Não há menor chance de desfazer o engano!
Narrador – Evaristo, atormentado, sentindo-se na próximo de converter-se num criminoso, matando a pobre mulher com o seu descuido, caiu de joelhos e, erguendo o olhar, falou, suplicante:
Evaristo -- Deus! Por favor, ajude-me! Não quero transformar-me num assassino!
E chorava copiosamente, repetindo:
Evaristo -- Ajude-me! Ajude-me! Por misericórdia, Senhor!
Alguém tocou de leve em seus ombros.
Voltou o olhar assustado.
Então, num misto de espanto e alívio, viu que era a jovem.
Jovem -- Ah! Meu senhor, uma coisa terrível aconteceu. Tão afobada eu estava a correr, na ânsia de levar o remédio para minha mãe, que caí, não sei como. O vidro escapou-me das mãos e se espatifou. Não tenho dinheiro para outra receita. Por favor, atenda-me, em nome de Deus!
O farmacêutico suspirou emocionado.
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