sábado, 4 de janeiro de 2020

DICAS PEDAGÓGICAS


Conhecer bem a turma é o primeiro passo, e o trabalho que se está desenvolvendo é o segundo passo para evitar a realização de atividades que não despertem interesse.
O evangelizador/monitor precisa estimular no evangelizando/participante a vontade de aprender. Essa vontade está ligada a importância do conteúdo a ser estudado. Qual o sentido da aplicação dessa aprendizagem para a vida? Como essa aprendizagem vai auxiliar na aquisição de novos saberes?
A aprendizagem é estimulada por atividades e/ou relacionamentos humanos capazes de desencadear novos processos de construção. Por isso a importância da prática reflexiva, criativa e desafiadora.
O evangelizador/ monitor deve estar atento às seguintes situações:
Mostrar ao evangelizando/participante a importância da aprendizagem em sua vida.
O evangelizador/monitor precisa saber ouvir os evangelizandos/participantes para auxiliá-los em suas dificuldades de aprendizagem.
Saber ouvir as reclamações, entendê-las e buscar soluções em conjunto, evangelizador/monitor e evangelizandos/participantes.
Existem muitas maneiras de expressarmos gosto ou desgosto por algo. O gesto, a expressão facial e a expressão corporal dos evangelizandos/participantes são indícios preciosos para medirmos o nível de aceitação de nossas atividades.
Muitas situações de hostilidade entre grupos surgem a partir de atividades mal planejadas ou, de não haver a preocupação no fechamento adequado da atividade.
A participação deve ser espontânea, e pode ser avaliada pelo envolvimento do evangelizando/participante nas atividades propostas.
A apatia, no evangelizando/participante, é sinal de desinteresse. O desinteresse pode ter vários fatores determinantes. É preciso investigar para sanar esse problema que pode surgir a partir de: aulas desmotivadoras (sem significado, descontextualizadas, sem objetivos etc); fatores físicos (doenças, problemas de visão etc); fatores psíquicos (dificuldade de interação com a turma); fatores emocionais (problemas na família); costumes e opiniões contrárias aos trabalhados em sala ( choque cultural ou social que pode gerar discriminação) e muitos outros.
Na sala de aula, a oportunidade de participação de todos os evangelizandos/participantes é proporcionada por um ambiente cordial e acolhedor.
Sentir-se acolhido é sentir-se amado, respeitado em sua individualidade.
A autoestima é fator relevante no sucesso da aprendizagem.
Criar um ambiente harmônico e seguro favorece as relações de amizade, cortesia e de troca de experiências entre os evangelizandos/participantes.
O exemplo do evangelizador/ monitor, de respeito, de receptividade, de amizade, empatia e de paciência, servirá de modelo a ser seguido pelos evangelizandos/participantes.
Lembrar que mesmo sem a utilização de recursos materiais, o evangelizador/monitor se torna o condutor direto da aprendizagem. Daí, a necessidade de atenção na entonação da voz, nos gestos utilizados durante uma narração, da ênfase dada em determinados textos e de tudo que envolve o conteúdo.
A autoridade do evangelizador/ monitor está ligada diretamente à sua competência como educador, tanto no aspecto moral e doutrinário como didático.
A avaliação da aula, no aspecto didático e de conteúdo, deve ser feita pelo evangelizador/monitor e pelos evangelizandos/participantes, como forma de sanar eventuais problemas e garantir uma progressão segura dos conteúdos.

Federação Espírita Brasileira - http://www.febnet.org.br

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