Atividade: “Perdão Compartilhado”
Desenvolvimento:
1 - Apresentar uma chave e perguntar aos jovens: Para que serve uma chave?
2 - Aguardar as respostas. Lembrar que uma chave serve tanto
para abrir como para fechar.
3 - Falar que o perdão pode ser comparado a uma chave.
4 - Perguntar: O que o perdão pode abrir ou fechar?
5 - Refletir com os jovens que a chave abre a porta do coração.
Abrir: reatar amizade, alívio de um peso, sentimento de
liberdade, perdão de Deus, alegria, etc.
Fechar: espaço para brigas, amarguras, ressentimentos,
doenças, mente tranquila etc.
6 - Colocar a música “A voz do coração” da Marielza Tiscate
(ANEXO I) e pedir que ouçam com atenção observando a mensagem da musica.
7 - Após a música passar pelos jovens uma chave e pedir que ao recebê-la
possam dizer em quais momentos ela abriu a porta do seu coração para pedir
e aceitar verdadeiramente o perdão de alguém.
8 -Trabalhar a página Perdão – Melhor Terapia de Amélia
Rodrigues (ANEXO II)
9 - Ao final dos relatos, tocar a música “Tesouro do Coração”
– Marielza Tiscate (ANEXOIII) e pedir que escolham um chaveiro com um
sentimento que fez parte desse processo de “abertura” do coração.
Nas chaves estarão escrito alguns sentimentos como: amor,
leveza, reconhecimento, libertação, paz, alívio, harmonia...
ANEXO I
A voz do coração – Marielza Tiscate
Quando a gente quer ouvir o coração
Para descobrir a fonte do amor
Que vai nos fazer mais leves, mais fortes pra crescer
Quando a gente quer às vezes dói...
É olhar pra dentro bem nos olhos,
Desvendar mistérios, desatar mil nós.
Pra sair num vôo lindo, encontrar o outro irmão
Perdão – Melhor Terapia (Amélia Rodrigues, in “Pelos Caminhos
de Jesus” – cap. 13)
Extraordinária terapia para a exulceração moral é o perdão.
Elevada expressão do amor, abençoa quem o doa e apazigua
aquele que o recebe.
Ninguém há, que passe pela existência corporal, sem necessitar do
seu lenitivo.
Sem ele, o clima social se intoxica com os vapores venenosos e os
indivíduos se asselvajam, descontrolados; a intolerância extrapola
na agressividade e a ira arma o ódio de vingança brutal...
O perdão chega e suaviza a gravidade do delito, auxiliando na
reparação, mediante a qual o equivocado se reabilita, alterando a
conduta e tornando-se útil à comunidade onde está situado.
Quem perdoa, cresce; quem recebe o perdão, renova-se.
O doador enriquece-se de paz e o beneficiado recupera o valor
para dignificar-se através da reabilitação.
Enquanto o homem não perdoa, permanece no estágio primário da
vida, renteando com a barbárie em processo de estagnação.
Aquele que recusa o perdão, duplamente enfermo, padece de
hipertrofia dos sentimentos, ruminando desforço, atado a distúrbios
da emoção.
Por ser de amor, toda a Doutrina de Jesus é lavrada na conduta do
perdão.
Perdoando, o amor enseja refazimento da estrada antes percorrida
com desequilíbrio, mediante cujo esforço a consciência amplia o
campo de serviço e se desalgema do remorso, da intranquilidade,
do medo...
Não é importante que o outro, o agressor, aceite a vibração
luarizadora de quem perdoa, porquanto, a ação beneficente é
sempre maior e mais útil para quem a exerce. Todavia, se a onda
de amor encontra receptividade naquele a quem vai dirigida, mas
extraordinários serão os efeitos da doação.
Há reações infelizes que explodem no homem, gerando conflitos
como efeito de mágoas não superadas, de receios infundados, de
angústias não diluídas.
Aspirando a psicosfera dos ressentimentos e da amargura, o
indivíduo apequena-se, envenenando-se e reagindo de forma
irracional.
Compraz-se em infelicitar, porque é desditoso; alegra-se em ferir,
em razão de estar doente, semeia incompreensões, porque se
acredita menosprezado.
A Boa Nova possui um conteúdo de restauração, de
enobrecimento, de dignificação.
Ninguém que a recebe, que não se toque da sua magia
transcendente.
Protótipo do amor que fecunda o perdão, Jesus transpirava a
compaixão com que envolvia a todos que dEle se aproximavam,
sempre compassivo, por conhecer as mazelas humanas e as
paixões mesquinhas, dominadoras, que governam os homens.
A Sua presença na Terra era um ato de perdão divino aos
delinquentes humanos, que trucidaram os profetas e O
crucificariam, sanguissedentos.
[...] Apesar de saber o que O aguardava, pôde amar e perdoar
os trêfegos e insensatos com os quais compartiu as Suas horas,
ensejando-lhes responsabilidades e elevação.
E concluiu, a sábio:
“É assim que meu Pai que está no céu, vos tratará se não
perdoardes, do fundo do coração, as faltas que vossos irmãos
houveram cometido contra cada um de vós”.
No ar ficaram os último acordes do extraordinário ensinamento.
Perdoar, do fundo do coração – é a ordem nova – a fim de ser
perdoado.
O calceta, impiedoso e venal, que não perdoa, não mai dispõe da
liberdade, reencarnando-se encarcerado na dor até que pague todo
a dívida.
O perdão concede a liberdade, enquanto a exigência aprisiona.
A música da Mensagem permaneceu no ar, anunciando a vitória
do amor e do perdão como sublimes terapias para a felicidade
humanas.
ANEXO III
Tesouro do Coração - Marielza Tiscate / RJ
Se existe um coração que chama, aí está a chance
De estender a mão, de entender o amor,
Iluminar inteiramente o coração.
Se você procura ser feliz, este é seu sonho mais bonito.
Abra os braços para amar.
A gente só possui o amor que tem pra dar.
Aonde o nosso coração está aí estará o nosso tesouro. (2x)
Aí estará o nosso tesouro... (2x)
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