Todos gostaram muito da ideia e aceitaram colaborar.
Assim, no dia seguinte a professora trouxe o material que seria usado para fazer os enfeites do grande salão. Depois, separou as equipes e escolheu um chefe para cada uma delas, dando-lhes serviços diferentes e explicando como deveriam fazer.
Marcos, chefe de uma das equipes, teria cinco colegas | |
trabalhando com ele. Aline, uma das meninas, que gostava de criar problemas, não aceitou cortar faixas de papel para enfeitar o salão. Marcos, com paciência, explicou: |
— Aline, não fui eu que escolhi o serviço. Foi a professora que distribuiu as tarefas!
— Pois não concordo e não quero fazer!
— Então, vá falar com a professora — respondeu Marcos.
A menina saiu pisando duro, irritada. Ao encontrar a professora, foi logo se queixando:
— Prof.ª Amélia, Marcos quer me obrigar a fazer o que não quero e não gosto!
Com delicadeza, a professora explicou-lhe que cada equipe tinha uma atividade diferente e à dela cabia fazer as faixas para enfeitar as paredes. Como Aline continuasse reclamando do serviço, a professora mudou-a de equipe.
Lá foi Aline para a equipe de Márcia, que lhe explicou o que estavam fazendo:
— Estamos cortando cartolina para fazer os convites para a festa. Você tem que medir a cartolina e depois cortar. Só isso. É fácil!
— Sinto muito — respondeu Márcia — essa é a tarefa desta equipe.
Aline novamente reclamou à professora, que a mandou para outra equipe, onde estavam pintando cartazes para enfeitar as paredes do salão. A reação dela foi rápida:
— Mas não sei pintar!...
Cheia de paciência, a professora a encaminhou para outra equipe, e mais outra e outra ainda. Chegou o momento que a professora lhe disse:
— Aline, eu já sei qual o seu problema de adaptação às equipes.
— E qual é, professora?
— Preguiça. Falta de vontade de trabalhar!
A menina ficou vermelha, e baixou a cabeça envergonhada.
— Não é isso, professora. É que não tenho facilidade para fazer essas tarefas. Dê-me outra chance! Prometo que vou fazer sem reclamar.
A professora pensou um pouco e concordou:
— Está bem. Creio que achei a tarefa adequada para você.
— Que bom! Finalmente!...
A professora chamou-a em um canto e, pegando uma vassoura, um balde e uma pá, colocou tudo nas mãos dela:
— Aqui está, Aline. Creio que agora será capaz de trabalhar. A única coisa que deverá fazer é varrer os restos de papel que caem no chão e colocá-los no lixo.
— Mas... varrer o chão, professora?
— Sim! Nada há de vergonhoso nisso. Apenas estou adiantando o serviço. Ao terminar as atividades, todos os alunos iriam recolher os papeis do chão para deixar o salão limpo. Todavia, como você não está fazendo nada, começará a recolher a sujeira do piso. Assim, todos terminarão as tarefas ao mesmo tempo!
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