segunda-feira, 13 de março de 2017

PERDÃO


OBJETIVO DA AULA: Levar as crianças a compreenderem que perdoar consiste no esquecimento total das ofensas recebidas. Devemos perdoar sempre, pois estamos sujeitos ao erro e necessitaremos do perdão alheio. Quando Jesus nos convida a perdoar quantas vezes forem necessárias, Ele quer dizer que fazendo isso, estamos trabalhando para o nosso próprio equilíbrio espiritual.

Descrição das atividades:

1) Adivinhação do tema da aula

Utilizando o fantoche de Jesus, o evangelizador deverá contar a seguinte história:

“Mariana e Carol eram grandes amigas, um dia, Carol sem querer quebrou uma boneca de Mariana. Ela pediu desculpa para a amiga, mas Mariana não a perdoou. A partir desse dia, Mariana não quis conversar mais com Carol, e isso deixou Carol muito triste.” Desde esse dia Mariana passou a carregar um sentimento muito ruim em seu coração.

Vamos descobrir qual é esse sentimento? (dar dicas caso for preciso).

Depois o evangelizador deve perguntar: Está certo é a mágoa, vamos ver como é ruim ficar com mágoa no coração? E deixar as crianças adivinharem.

Todos pensem em alguém que não perdoaram por qualquer motivo.

Jesus lembra sua passagem aqui na Terra e conta:

Matheus 18: 15, 21-22

“Se vosso irmão pecar contra ti, vai, e corrige-o entre ti e ele somente; se te ouvir, ganhado terás a teu irmão. Então, chegando-se Pedro a ele, perguntou: Senhor, quantas vezes poderá pecar meu irmão contra mim, para que eu lhe perdoe? Será até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes”.

Marcos 11: 25-26

“E, quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial perdoe os seus pecados.
Mas, se vocês não perdoarem, também o seu Pai que está nos céus não perdoará os seus pecados".

Tudo isso significa que não devemos carregar coisas ruins no nosso coração.
 Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. 10 item 1, nº 4
“(...) Infeliz daquele que diz: Eu jamais perdoarei! Porque, se não for condenado pelos homens, o será certamente por Deus. Com que direito pedirá perdão de suas próprias faltas, se ele mesmo não perdoa aos outros? Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que se deve perdoar ao irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete.
Mas há duas maneiras bem diferentes de perdoar. Uma é grande nobre, verdadeiramente generosa, sem segunda intenção, tratando com delicadeza o amor próprio e a suscetibilidade do adversário, mesmo quando a culpa foi inteiramente dele. A outra é quando o ofendido, ou aquele que assim se julga, impõe condições humilhantes ao adversário, fazendo-o sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar. Se estender a mão, não é por benevolência, mas por ostentação, a fim de poder dizer a todos: Vede quanto sou generoso!
Nessas circunstâncias, é impossível que a reconciliação seja sincera, de uma e de outra parte. Não, isso não é generosidade, mas apenas uma maneira de satisfazer o orgulho. Em todas as contendas, aquele que se mostra mais conciliador, que revela mais desinteresse próprio, mais caridade e verdadeira grandeza de alma, conquistará sempre a simpatia das pessoas imparciais”.

A Prática do perdão
1) Distribuir bolinhas feitas de papel ou isopor ou uma caixa com algo dentro lacrada (de cor escura, se possível) para cada evangelizando.
2) Dizer a seguir: ”Agora imaginem que o que seguram na mão é uma mágoa que vocês não conseguiram perdoar. Ela está em vocês, grudada e não podem soltá-la. Será que uma mágoa, uma ofensa atrapalha a vida de quem a carrega?”
3) Orientar as crianças a: com uma das mãos sempre segurando a bola, vocês vão fazer o seguinte: (O evangelizador vai orientá-los fazer uma coisa de cada vez dando tempo para que sintam a dificuldade em realizar o que está sendo pedido):
1. Bater palmas;
2. Cumprimentar uns aos outros;
3. Abraçar;
4. Pentear os cabelos;
5. Limpar o ouvido;
6. Fazer um desenho (distribuir folhas e lápis - desenho livre);
7. Andar de mãos dadas;
8. Pegar objetos no chão;
9. Arrumar a sala;
10. Tirar a blusa de frio;
11. Amarrar o tênis.

4) Depois de uns 10 minutos tentando fazer as coisas, o evangelizador deverá perguntar às crianças:
- “E então, foi difícil fazer o que foi pedido? Assim a mágoa, ela é como a bola de papel, ela impede atrapalha quem a carrega de fazer uma porção de coisas boas.
- Então o que fazer? Perdoar. Como perdoar? Esquecendo a ofensa. Não ficar lembrando, não ficar contando o que aconteceu para todas as pessoas que encontrar, não desejar o mal da para pessoa. Perdoar com o coração.”

5) Perguntar ao grupo: “Lembram da história que Jesus nos contou no início da aula? De que devemos perdoar todas as pessoas e quantas vezes forem necessárias. Devemos nos perdoar também (auto-perdão), pois todos nós erramos.Quando não perdoamos fica um peso em nosso coração, causando tristezas, nos impedindo de fazer muitas coisas boas. É como se carregássemos uma pedra na mão sempre. É como se um veneninho fosse aos poucos entrando no nosso corpo, podendo nos causar doenças, isso nos prejudica e atrasa nossa evolução.
Passar o lixo e dizer-lhes: Então, vamos jogar essa mágoa fora? Lembre-se de alguém que você não perdoou e jogue fora a mágoa que tem dele aqui.”

6) Depois convidá-los a repetir a atividade anterior de bater palmas, cumprimentar uns aos outros, abraçar, etc.

Atividades de Fixação

1) Com a atividade 1 em mãos, o evangelizador deverá fazer um jogo da verdade de forma oral com as crianças, fazendo-as identificar quais afirmativas são verdadeiras ou falsas acerca do tema perdão. O evangelizador deverá ler as frases e pedir para as crianças falarem se cada uma delas é verdadeira ou falsa e porquê. Parabenizar a turma belo desempenho.


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