TEMA- "NENHUMA OVELHA SE PERDERÁ"
Motivação: - Já lhes ocorreu indagar de alguém se o inferno existe? Vocês nunca ouviram alguém dizer que "está vida é um inferno"? Que acham disto?
DESENVOLVIMENTO:
- Pois eu acho que o inferno existe. Nós, quando estamos aborrecidos, zangados, não dizemos certas expressões que equivalem dizer que a vida é um inferno?
O inferno é a aflição em que se vive quando se é mau, egoísta, invejoso, cheio de ódio, criando um estado horrível de sofrimento para a nossa alma.
Assim também a nossa alma, quando deixa o corpo, continua a viver no inferno que ela mesma criou. É esse o inferno, mas o inferno dentro da alma e não a alma dentro do inferno, conforme algumas pessoas acreditam.
Então somos nós que fazemos o nosso inferno? É assim mesmo.
Essa ideia de que existe um lugar de sofrimento, de expiação eterna, para receber as almas das pessoas pecadoras, a que dão o nome de "inferno", é uma ideia errônea. Nem podemos conceber Deus condenando seus filhos eternamente.
Se nós, que somos pecadores, estamos sempre perdoando as faltas de nossos filhos, quanto mais Deus que é a Bondade Infinita.
Como poderia Deus condenar um recanto onde ficasse para sempre estabelecido o mal, onde residissem criaturas que nunca progredissem, que nunca se tornassem boas, quando todos os mundos
progridem, vão se tornando melhores, mais aprazíveis e felizes, até alcançarem a perfeição?
Jesus mesmo nos contou uma parábola, em que Ele nos ensina que Deus não abandona seus filhos.
"Havia na Palestina, um homem que tinha cem ovelhas. Era um pastor, pois ele mesmo as apascentava.
Com muito cuidado e bondade levava suas ovelhinhas aos lindos campos, onde havia bom pasto para elas.
Levava-as também às fontes, onde elas encontravam água fresca e limpa.
O pastor era muito carinhoso e bom e suas ovelhas o seguiam confiantes.
Um dia, porém, uma ovelhinha fugiu do rebanho. Que teria pensado ela, para assim abandonar o pastor e suas irmãzinhas?
Vamos imaginar o que teria ela pensado.
Certamente pensou que além daqueles pastos onde vivia, havia pastagens melhores e mais ricas. Não pensou nos perigos que poderia enfrentar longe de seu pastor. Não pensou que poderia encontrar, numa noite qualquer, sozinha, algum lobo ou algumas hienas que a devorasse. Não pensou nos perigos. Pensou que era melhor ser livre, ser sozinha, correr pelos campos e pelas pastagens, solta, sem vigilância de seu dono e sem a companhia de suas irmãs. E por isso, fugiu...
Correu muito, para livrar-se do pastor e para não ser vista pelas companheiras.
O pastor, porém, que cuidava de suas cem ovelhinhas, sentiu a falta da fugitiva. No aprisco contou, logo na manhã seguinte, noventa e nove ovelhas.
Que fez então o bondoso pastor?
Deixou as noventa e nove ovelhinhas bem guardadas no redil e partiu em busca da ovelhinha desgarrada.
Andou muito o pobre pastor. Procurou-a pelas pastagens próximas e não a encontrou. Andou, andou muito... Só no dia seguinte encontrou a pobre ovelhinha deitada perto de uma colina, ferida pelos espinhos. Já estava sem forças, sedenta e quase morta.
Como estava arrependida do que fizera. Com que alegria recebeu o pastor amigo que chegava para salvá-la.
O pastor deu-lhe água, pensou-lhe as feridas, acariciou-a amorosamente, conversou com ela... Depois coloco-a bem em seu ombro e, feliz, voltou com sua ovelhinha.
Chegando à casa, chamou seu vizinho e amigos e disse-lhes:
Alegrem-se comigo, meus amigos, porque já achei a minha ovelha que se havia perdido."
Assim também - diz Jesus no Evangelho - haverá mais alegria no céu, por um pecador que se arrepende do que pelo bom comportamento de noventa e nove justos.
Então podemos ver por essa parábola, que ninguém fica desamparado, nem condenado eternamente, que nenhuma ovelha se perderá.
Podemos, então, entender que o céu é exatamente o contrário do inferno, é o estado de alegria, de paz, de felicidade, se somos bons, carinhosos, resignados, cheios de amor e compreensão, estaremos no céu, mesmo aqui na Terra.
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