Objetivos: conscientizar as crianças sobre a fé que todos nós temos e sua importância em nossa vida principalmente nos momentos difíceis.
Atividades iniciais:
- Prece inicial
- Introdução ao tema:
Perguntar:
a) O que você quer ser quando crescer? Você acha que vai chegar lá? Por quê?
Escutar respostas e comentar.
b) O que é fé? (escrever Fé no quadro)
Fé: certeza, crença em algo (dar exemplos: quando torcemos por um time em um jogo, acreditamos que ele vai ganhar; quando acreditamos em Deus e em seus ensinamentos, acreditamos que são o melhor caminho a ser seguido)
c) O que mais conhecemos e falamos: certeza da existência de Deus.
O mais importante da fé é a gente acreditar naquilo que faz sentido por exemplo:
Não dá para acreditar, ter fé, se eu chegar aqui e falar que o Sol é verde.... vcs vão ter fé? Não
Por isso não devemos acreditar em tudo o que ouvimos, temos que procurar saber se é verdade se tem sentido.
No espiritismo falos de fé com raciocínio, pensada por isso. E é para isso que estamos aqui todos os sábados; não é somente para ouvirmos e acreditarmos. Devemos tirar nossas dúvidas, entender tudo o que ouvimos, para depois podermos explicar a quem nos perguntar.
Dinâmica da Vela:
Cada criança irá receber uma folha de sulfite e fazer um leque De dobradura.
Explicar que nossa fé é uma chama, que não podemos deixar apagar assim vamos fazer de conta que esta vela é a nossa fé (Acender uma velinha)
Perguntar: -Como apagamos uma chama? Vento. Então vamos testar essa chama, vamos avaliar a nossa fé? Todos sentados em círculo em volta da vela. Explicar que existem muitas circunstâncias no mundo testando a nossa fé. As dificuldades, as tristezas... assim como agora a vela está com muitos leques a sua volta.
Contar a história e pedir para que nos momentos ruins (nos quais eles sentirem que o personagem sentiu) tristeza, raiva, desespero, angústia, eles abanem, tentando apagar a vela. Quando forem momentos bons, de alegria, amor, paz, eles parem.( Se a vela apagar, o evangelizador acende novamente.)
Ao fim da história, dizer que a chama é como nossa fé. Ela é bonita e brilha dentro de nosso peito. Mas, com as dificuldades da vida, muitas vezes ela quase apaga. Se a tristeza nos domina, esquecemos dela. Por isso devemos estar sempre exercitando-a, estudando o evangelho, pra que não deixemos que ela se apague.
Perguntar se eles perceberam que as vezes que ela apagava, alguém acendia. Explicar que é o papel de nosso mentor: sempre nos amparando quando estamos em dificuldade. Devemos ter fé, porque não estamos sozinhos, Deus nos ampara.
Atividade final:
Fazer uma gincana. Dividir a sala em dois grupos. Fazer perguntas sobre a estória e sobre o tema da fé em papeizinhos. Cada vez um sorteia uma pergunta e responde. Se não souber, o grupo pode ajudar. Fazer um número de perguntas até que todos ganhem em número igual.
Encerramento
História:
“A lição do jabuti” - retirada do livro “O Besouro Casca Dura”
A águia abriu as grandes asas e ergueu vôo. E viu na Floresta Maravilhosa vários porquinhos brincando de rolar pela grama. “Onde estará a mãe deles?” – pensou ela. E, como não vise Dona Porca pelas redondezas, voou com rapidez em direção aos porquinhos e... zás! Levou um para o seu ninho na Montanha Azul.
_Pare de chorar, disse a agia. Não vou lhe fazer mal. Eu vivo sozinha e você será tratado como se fosse um filhote meu.
Mas o porquinho continuava a chorar, cada vez mais alto, chamando pela verdadeira mãe.
_Já lhe disse para não chorar nem gritar. Não quero ficar irritada e castigar você.
Enquanto isso, lá em baixo, Dona Porca e seus filhinhos continuavam desesperados com o que acontecera. Foi quando vários animais, ouvindo lamentações, aproximaram-se, perguntando o que houve.
_A águia levou para o pico da montanha um de meus filhinhos! Ajudem-me! Por favor, ajudem-me! Quero meu filhinho mais novo de volta!
Os animais entreolharam-se
_Eu gostaria de ajudá-la, disse o tamanduá. Mas não posso, não tenho forças para subir a montanha, que é muito
alta!
_ E o senhor Quati?
_Eu?
_ Sim, pode me ajudar?
O Quati sacudiu a cabeça, negativamente.
_Ah, não posso...tenho medo de dona Águia!
Nesse momento, aproximou-se devagarzinho o jabuti conhecido pelo apelido de “Capacete”, devido à sua casca. E foi logo dizendo:
_Se a dona porca quiser, estou aqui para ajudá-la.
Os animais deram uma gargalhada.
_Ajudar com essas pernas curtinhas e esse corpo pesado? Exclamou o tamanduá rindo.
_Você não conseguirá com essas perninhas e com esse peso chegar ao pico da montanha! É melhor desistir, acrescentou o quati, achando, também graça.
O jabuti, muito sério, respondeu:
_Deus ajuda quem tem boa vontade. Eu sou pesado e tenho as pernas curtas, é verdade. Mas com minha vontade hei de trazer de volta o filhinho de dona porca.
E começou lentamente a subir a montanha. Gastou muito tempo para chegar ao alto. A águia, felizmente, fora buscar alimentos, longe... O porquinho, ao ver o jabuti, saiu do ninho e correu ao seu encontro.
_Graças a Deus alguém veio me salvar! Rezei tanto para isso! Como está minha mãezinha?
_Sua mãe e seus irmãos estão bem, respondeu o jabuti, respirando com dificuldade. Eu é que não estou...deixe-me respirar um pouco... Pronto! Agora sim, estou ótimo!
_Como fugir daqui? Não sei o caminho de volta e você, Capacete, não consegue correr. A águia nos pegará...ela vai voltar de um momento para o outro!
_Tenha fé em Deus e encontraremos uma solução.
_Olhe! Exclamou de repente o porquinho, arregalando os olhos. Veja aquela nuvem negra... É a águia! Ela
chegará dentro de pouco tempo! O que fazer?
_Orar meu amiguinho. A prece remove montanhas! E nós estamos em uma montanha...oremos já!
E começaram a orar o Pai Nosso. Após a prece, ambos viram aparecer o espírito luminoso do pai do jabuti, que disse:
_Ouvi o pedido de socorro e vou ajudá-los. Ao pé desta montanha existe um grande lago de águas azuis. Vocês devem mergulhar nele.
_Eu sei nadar muito bem. Foi o senhor que me ensinou! Respondeu o jabuti.
_Depressa meu filho. Faça o que eu disse! A águia já está chegando. Mergulhe no lago com seu amiguinho...coragem!
O jabuti pediu que o porquinho se agarrasse firme em seu casco.
_Segure com mais força .Assim!
E ambos se atiraram no lago... tibum! Exatamente quando a águia pousava no ninho.
Dona porca, quando viu o filhinho chegar carregado pelo jabuti, correu ao seu encontro, chorando de alegria.
O jabuti, humilde, olhava os dois.
_Deus lhe pague pelo que fez! Disse dona Porca. Realizou uma façanha que muito animais grandes e ligeiros não seriam capazes! Como conseguiu?
_Com a minha fé! Respondeu o jabuti.
E, lentamente, afastou-se, enquanto pensava:
_Eu nada sou, mas, estando com Deus, que pode o mundo contra mim?
Sugestões de perguntas:
- O que é fé?
- O que faz a nossa fé quase se apagar?
- Como ter fé raciocinada?
- O que é fé?
- O que devemos fazer para que a nossa fé não se apague?
- Qual a diferença entre fé cega e fé raciocinada?
- Qual era o apelido do jabuti? Por que?
- Para onde a águia levou o porquinho?
- Por que os animais não queriam ajudar a dona porca a salvar o seu filhinho?
- Quem ajudou a dona porca a resgatar o seu porquinho?
- Por que os animais riram e acharam que o jabuti não ia conseguir salvar o porquinho?
- O que deu coragem ao jabuti para salvar o porquinho?O que o porquinho e o jabuti lembraram depois de
orar o Pai Nosso?
- O que o porquinho e o Jabuti fizeram quando viram a águia voltando?
- Como o porquinho e o jabuti fugiram da águia?
- A águia queria fazer mal ao porquinho?
Adorei!
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