Objetivos: Ajudá-los a perceber que o problema de uma pessoa não prejudica somente a ela; que o egoísmo é um empecilho à felicidade; que muitos males podem ser evitados, se deixarmos de nos ocupar somente da nossa satisfação ou, no máximo, da dos que estão mais próximos; que caridade e solidariedade são valores que precisam ser cultivados, não só porque nos dizem que deve ser assim, mas porque são ferramentas de promoção do bem-estar geral; que a sociedade é um organismo vivo, no qual um "órgão" depende constantemente do outro; que ajudar não é fazer o mais fácil, nem o que queremos, mas o que aquele que auxiliamos *precisa realmente* que façamos.
Dinâmica inicial
Enrolar os braços dos participantes com cartolinas de modo que não possam dobrar os braços. Dar um pirulito para cada um dizendo que podem comê-lo.Alguns poderão pensar que é um teste de habilidade, mas muitos perceberão que abrir o seu pirulito sozinho é muito dificil e se um der na boca do outro, este fará o mesmo consigo e todos comerão os pirulitos.
. Narrar para eles a historinha abaixo:
A RATOEIRA
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!A galinha disse:- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.O rato foi até o porco e disse:- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher. O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.A mulher melhorou e acabou morrendo.Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.. Perguntar se gostaram da história, o que acharam do comportamento de cada um dos animais personagens, se o final poderia ter sido diferente, caso aqueles com que o rato foi falar tivessem agido de outra forma.* Deixar que dêem suas respostas livremente e comentá-las.Em seguida, levá-los a ver que a galinha, o porco e a vaca foram extremamente egoístas, negando-se a fazer qualquer movimento prático em auxílio ao rato. Todos pensavam que nada lhes ocorreria por causa da ratoeira. Contudo, com o desenrolar dos fatos, o rato, que era o único preocupado no início, acabou por ser o único poupado pela morte. Se os animais que se recusaram a dar maior atenção ao problema do rato tivessem tentado ajudar, muito provavelmente a cobra não teria sido apanhada, a mulher não levaria a picada e os bichos que viraram alimento não teriam ido parar na panela.Qual a grande lição do texto?* APós ouvir-lhes as opiniões, mostrar-lhes que, "se há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre perigo". Em termos mais simples, se existe uma pessoa com uma dificuldade, ela não é a única prejudicada.
. Perguntar-lhes de que forma os animais da história poderiam ter ajudado o rato.
. Perguntar: Se vocês estão com um problema na barriga, dizem que ela está doente ou que vocês estão?* É provável que respondam a segunda hipótese. Não costumamos tratar as partes do nosso corpo como seres a parte do resto. Se estamos com dor na barriga, ela não é a única afetada, pois está ligada ao restante do nosso organismo. Se nossa perna dói, não atenderá a um comando de nosso cérebro para correr, nem poderá nos levar a qualquer lugar. Se nossa mente se desequilibra, vários aspectos de nossa vida serão afetados.A sociedade é também um organismo em que o que acontece com uma parte afeta o todo. Se vimos que os problemas dos outros podem nos atingir, como devemos agir com relação a eles?* Após as participações dos evangelizandos, auxiliá-los na percepção de que solidariedade e caridade são imprescindíveis para o bem-estar geral.Se tiverem dificuldade com o conceito de solidariedade, explicar que é a capacidade de ver o problema do outro, de se importar e de buscar solução para ele. Comentar que, enquanto houver uma pessoa no mundo com fome, sede, frio ou doença, ele não será um lugar totalmente feliz. É a indiferença de muitos, fruto do egoísmo, que gera os grandes problemas sociais.É bom lembrar que ser solidário e caridoso de verdade é compreender quem nos chega com um problema e nos dispormos ao auxílio, mas da forma que os ensinamentos cristãos nos mostram que ela precisa, não como nós queremos ou ela deseja.
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