terça-feira, 27 de setembro de 2016

HUMILDADE

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“Bem- aventurados os  humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”                                                                                                Mateus, 5:3

Objetivo: Conscientizá-los da importância que a humildade tem na elevação da criatura humana e do fato de que todos têm sua relevância no universo. Ajudá-los a ver que não existe superioridade verdadeira de um sobre o outro, só por causa da função exercida, do dinheiro, da posição ou das aparências.


Incentivação: 

O FARISEU E O PUBLICANO


Certo dia duas pessoas foram ao templo para orar. Os dois entraram no templo e cada qual fez sua oração. O primeiro chegou diante do altar, ergueu suas mãos para o alto (era costume da época) e orou:
Oh! Senhor eu te agradeço porque não sou uma daquelas pessoas que não dão coletas, que vivem de negócios desonestos como, por exemplo este homem que se encontra ali no fundo do templo. Eu não sou ruim, duas vezes por semana eu me purifico e não como. Dou a décima parte de tudo que ganho para a igreja.
Assim continuou a apresentar a Deus tudo de bom que ele fez.
O segundo agiu de forma bem diferente do anterior. Não teve nem coragem de erguer as suas mãos. Nem sequer ergueu a cabeça. Ele estava certo que era pecador e que não tinha nada para se gabar diante de Deus. Só tinha condições de bater no peito e dizer:
Senhor, eu sou um pecador, minha vida está cheia de erros, tenho prejudicado o meu próximo, não sou merecedor de nada, mas tenha pena de mim e dá-me o teu perdão.
Com qual das orações Deus se alegrou?
O primeiro chegou diante do Senhor falando de sua vida e de como ele era bom e de quantas boas obras tinha feito. O segundo veio, com mãos vazias, confessou sua vida cheia de erros. Ele não tinha nada para apresentar. Somente uma coisa ele queria: perdão pelos seus pecados, e, salvação que só Deus pode dar.
Jesus disse que o segundo fez certo e orou corretamente. Ela demonstrou humildade e confiança total. Sua vida, cheia de faltas e enganos, não está certa. Mas a sua humildade e confiança de dizer isto ao Senhor e a certeza e confiança de que o Senhor pode dar ente perdão fez com Jesus concluísse dizendo: “Uma coisa é certa! Quem voltou para casa perdoado foi o publicano. Aquele que realmente veio para ser perdoado”.

Diálogo:

§  Alertar que quando ficamos contando vantagem sobre alguma virtude, freqüentemente queremos convencer a nós mesmos de que a temos. Quem é de verdade não precisa dizer: os outros simplesmente vêem.
§  Assim, quem é inteligente de fato não precisa dizer que é, porque qualquer um pode perceber isso; quem é honesto, responsável ou bondoso não necessita gritar isso, ou tentar convencer os outros de que é, muito menos desmerecer os méritos alheios para elevar os seus. Se as virtudes forem verdadeiras, elas se imporão por si.
§  Observar que, muitas vezes, aquele que faz propaganda de uma virtude tem pouco mais do que ela de que se orgulhar.

 Pedir que dêem exemplos de atitudes humildes
Após ouvi-los, dar alguns exemplos:
§  Reconhecer que nós também erramos. Há muitas pessoas que pensam que os outros erram, mas que elas estão sempre certas. Em uma discussão, raramente conseguem perceber que o outro pode ter alguma razão.
§  Em várias situações na vida, acham que a culpa pelos problemas é sempre de outras pessoas ou de Deus. Pedir desculpas, mesmo que não estiver totalmente convencido de que errou. Às vezes, erramos sem querer e não notamos, mas outras pessoas nos mostram nosso equívoco e é nosso dever moral pelo menos nos desculpar.
§  Tratar com respeito aqueles que, teoricamente, são inferiores a nós. Se, em uma matéria, somos muito melhores que um nosso colega, não é certo que fiquemos "jogando isso na cara dele". Não ficar falando para os outros que somos isso e aquilo de bom. Tratar os que têm menos que a gente com o mesmo respeito que gostaríamos de ser tratados pelos que têm mais.
§  Aceitar ajuda - ninguém consegue fazer tudo sozinho. Reconhecer que não sabemos alguma coisa. Ouvir o que os outros estiverem falando. Mesmo que, na nossa opinião, eles estiverem falando besteira, pode ser que algo de proveitoso tenham a expor.

Pedir que citem atitudes orgulhosas.
§  Todas as contrárias às que citamos no item acima, além de outras, tais como olhar com desprezo para uma pessoa mal vestida, não aceitar fazer um trabalho tido como inferior, como lavar vasos sanitários ou louças, não admitir críticas, não admitir nossa própria inferioridade
§  Não acreditar em Deus é um ato de extremo orgulho, porque faz com que a pessoa se julgue superior, sem ninguém acima dela. Querer que todos tenham a nossa opinião. Achar que nossa palavra não pode ser contestada, que os outros devem fazer tudo como nós fazemos ou mandamos. Tratar as pessoas como se não precisássemos delas. Achar que os outros não merecem ter coisas boas que nós temos.

Existe vantagem em ser humilde? Qual?

§  A pessoa humilde evolui mais depressa, porque reconhece seus defeitos e isso é o primeiro passo para os eliminar.
§  . A humildade leva a pessoa a cultivar outras virtudes, como o respeito, a paciência, a tolerância e a compreensão dos erros dos outros, esta porque sabemos sermos nós mesmos cheios de falhas.
§  O humilde aceita com mais facilidade a vontade de Deus, o que faz com que seja mais tranqüilo para ele cumprir sua missão aqui na Terra.
§  Por outro lado, o orgulhoso mente para si mesmo, porque se acredita muito melhor do que verdadeiramente é. Ele pode ofender muitas pessoas no caminho, porque seu orgulho não lhe permite ver que elas não são seres inferiores, que merecem ser tratados como tal. Aquele que alimenta o orgulho tem dificuldades na convivência com os outros, além de preparar para si mesmo momentos de sofrimentos, sendo vários deles ligados à percepção de quem realmente são, que muitas vezes vem de forma amarga.
§  Quem é humilde sabe servir ao próximo. Isso contribui não só para a evolução daquele que serve, mas também para a melhoria do planeta, para a paz na Terra.

 Pedir que citem o nome de alguma pessoa muito humilde que conheçam ou de quem já tenham ouvido falar

§Conduzi-los à percepção de que Jesus, além de ensinar a humildade através das palavras, exemplificou-a o tempo todo. Ele, o maior espírito que já passou pela Terra, não humilhou ninguém com seu poder, com sua superioridade. Poderia, certamente, ter escolhido nascer rico, em meio a ouro e roupas bonitas. Teria todas as possibilidades de assumir o poder, de mandar nas pessoas da época, se assim quisesse. Se fosse orgulhoso, não quereria andar no meio de pobres, prostitutas, cegos e estropiados.
§  Não trataria a todos como seus iguais. Não chamaria a todos de irmãos, nem se curvaria diante do que percebia ser a vontade do Pai.
§  O Mestre nos disse que "Bem-aventurados são os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus". Quis dizer com isso que a felicidade é para os humildes, aqueles que não procuram rebaixar os outros, que sabem se colocar na sua posição exata diante de Deus, de si e dos homens.
§  Jesus, ao pregar a humildade, sabia que ela é a mãe de outras virtudes muito importantes para o nosso crescimento.
§  Ele disse também que "Os exaltados serão humilhados e os humilhados serão exaltados". Isso significa que aqueles que buscam se elevar acima dos homens acabam se tornando os mais baixos diante de Deus, enquanto aqueles que fazem a vontade deste e aceitam servir ao semelhante elevam-se diante do criador.Contar-lhes a cena da Santa Ceia, em que Jesus lava os pés e as mãos dos doze apóstolos, que estavam com ele. Na época, essa tarefa era feita por escravos e, antes da chegada do nazareno, os seus companheiros discutiam à cerca de quem faria tão subalterna atividade. Após lavar-lhes os pés e as mãos, Jesus falou-lhes: "Aquele que quiser ser o maior dentre vós, seja o menor", deixando claro que a verdadeira virtude está na humildade.
Contar a historia de Francisco de Assis.

FRANCISCO DE ASSIS

     No dia 26 de setembro de 1182, em Assis, na Itália, nascia o filho de Pedro Bernardone, rico comerciante de tecidos, e dona Joana Bourlemont.
     Como Pedro Bernardone estivesse viajando na época do nascimento do filho, dona Joana, alma sensível e mansa, de profunda religiosidade, levou o pequenino para o batismo e lhe deu o nome de João. Ao voltar da viagem, Bernardone ficou furioso ao saber do nome do filho e disse:
     - Com autoridade de quem você batizou meu filho? Quem batiza sou eu! E ele se chamará Francisco.
     Joana teve a intuição certa ao fazer batizar seu filho com o nome de João, pois ele era, na realidade, a reencarnação do apóstolo João Evangelista, que Jesus fizera renascer no seio da Igreja Católica a fim de restaurar a pureza do Evangelho.
     Francisco foi crescendo e seu pai, homem de caráter forte e autoritário, desejava que o filho chegasse a ser um rico comerciante como ele. Não poupou esforços quando Francisco, ainda jovenzinho, pediu para ser cavaleiro. Sem relutância o rapaz alistou-se para defender sua gente numa guerra entre Assis e a Perúsia. Não houve o sucesso que se esperava e o vibrante soldado foi preso pelos inimigos. Privou-se da liberdade,mas foi nesse cárcere que pôde meditar profundamente sobre a complexidade da vida humana.
     Começava para ele uma grande revolução interior, o homem velho dava lugar ao novo. Agora Francisco percebia o verdadeiro sentido do seu destino. Não havia nascido por acaso. E seu coração estava preparado para realizar a vontade do Senhor.
     Na época havia muitas igrejas e conventos em ruínas, então Francisco ligou-se de imediato com o aspecto da igrejinha de São Damião, que estava a ponto de ruir. Ouviu uma voz que dizia:
     -Minha casa está caindo. Quero que você a reforme.
     Não pensou de pronto, que a casa a que se referia a voz era o corpo da Doutrina, o Evangelho de Jesus. Na possibilidade de oferecer algo de si, sua meta inicial foi reconstruir igrejas. Chegou mesmo a gastar algum dinheiro do pai nessas reformas, o que provocou frontal e escandaloso desentendimento. Seu pai ficou inconformado com o prejuízo material e com a opção de Francisco em ajudar a pobreza, indo contra todos os sonhos de vê-lo um cavaleiro e rico sucessor de seus bens.
     Francisco de Assis deixou a casa paterna, entregando ao pai tudo o que tinha, até mesmo as roupas que estava usando. Era abril de 1207, o rapaz tinha 25 anos. Nascia, então, Francisco de Assis, o “Profeta da pobreza”.
     Francisco de Assis dedicou-se integralmente a seu semelhante, aos doentes, pobres, órfãos e amou a todos, inclusive os animais e a natureza. Restaurou o Evangelho na sua pureza primitiva. Na figura do “Poverello”, relembrou aos homens, principalmente àqueles que estavam na direção da Igreja e que haviam adulterado os ensinamentos do Mestre, que o Evangelho deveria ser aplicado aos simples e necessitados.
     A todos chamava carinhosamente de “irmão”: irmão Sol, irmã Lua, irmão fogo, irmã Terra. Exemplificou assim a humildade diante da Criação de Deus.
     No dia 3 de outubro de 1226, em Santa Maria da Porciúncula, terminou a caminhada terrena deste homem cheio de misericórdia, sempre pronto a se compadecer e a perdoar.
     Aquele que viveu como Jesus e amou todas as criaturas pequenas e grandes, vivas ou inanimadas. No dia seguinte, 4 de outubro, foi sepultado em Assis, data em que passou a ser comemorado o Dia Universal da Natureza.
     Francisco de Assis é considerado o protetor dos animais e patrono dos “lobinhos”, ramificação do Escotismo que atende crianças de 7 a 10 anos, pelo amor que demonstrou à natureza.

Musica vagalume

Sou o vagalume
Que vive a piscar
A minha luzinha
É pequenininha,
Mas dá p’ra iluminar
Não me comparo ao sol
Lindo a brilhar
Nem me comparo à lua
Que no céu está

Mas lá na floresta
Quando está escuro
A minha luzinha
É pequenininha
Mas dá p’ra iluminar
Promover a reflexão para a formação dos conceitos:
§  O vagalume se achava tão brilhante quanto o sol?
§  Ele se achava tão brilhante quanto a lua?
§  Quando o vagalume piscava? Para quê?
§  Ele sabia que a sua luz era pequenina?
§  Ele sabia que sua luz só podia ajudar um pouquinho?
§  O vagalume gostava de ajudar?
§  Ele era humilde ou orgulhoso? Por quê?
§   Se eu precisasse de uma luz forte e só tivesse vagalume para iluminar o que eles poderiam fazer?

Concluir  que:
§  As crianças são como o vagalume: podem também ajudar, mesmo que a ajuda seja pequena.
Toda ajuda dada com amor, mesmo pequena, traz luz e felicidade ao coração. Todas as crianças juntas poderão dar uma grande ajuda, tal como os vagalumes fizeram uma grande luz. E Jesus espera isso de nós.




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