Identificar o amor como sentimento ideal para que a familia cumpra a sua missão de aprimoramento espiritual dos seus membros.
ATIVIDADE INTRODUTÓRIA
Perguntar:
Um jogador de futebol poderia desenvolver as habilidades de um goleiro, por exemplo, se treinasse sozinho?
ATIVIDADE REFLEXIVA
Ouvir as respostas do grupo. Levá-lo a refletir como so podemos desenvolver certas habilidades quando em conjunto com outras pessoas. Omesmo acontece com certas qualidades como, por exemplo, a compreensão e o perdão. Se vivêssemos sós, como exercitá-las?
Identificar a família como o primeiro lugar que Deus nos concedeu para desenvolvermos as qualidades que precisamos adquirir. Por convivermos com pessoas diferentes, ás vezes até desagradáveis temos oportunidade de aprender a tolerância, a gentileza etc. Dizer que isso acontece em todas as famílias da Terra, até nas do Condominio Vila Verde.
Narrar: CONDOMINIO VILA VERDE - CAP V
Explorar a narrativa através do diálogo a partir de questões como:
1.
O que Pinduca ouviu dos colegas de Pedrinho poderia
prejudicá-lo? Por quê?
2.
Pedrinho agiu bem pedindo que os colegas respeitassem o
menino?
3.
Por que disse à mãe que não ia sair com Pinduca para evitar
problemas? Estava certo?
4.
O que Pedrinho achava de sua família? Ele sentia
gratidão?
5.
Devemos ter respeito e gratidão aos pais mesmo quando eles não
são bons pais?
6.
O que vocês acham que está transformando o Pinduca em um
menino feliz?
Concluir com os seguintes conceitos, usando linguagem e exemplos acessíveis ao grupo:
- O que vivemos dizendo a uma criança que ela é, vai formar o conceito sobre si mesma, influenciando sua auto-estima. É importante não chamar a criança de "burra, "infeliz etc.
- A paciência, a boa vontade e o amor entre os integrantes do lar são necessários para acalmar os angustiados.
- Nascemos na família de que necessitamos para nos tornarmos melhores. Não há injustiças.
Portanto, ainda que nossos pais e irmãos tenham problemas, devemos-lhes respeito e gratidão.
- A paciência e o amor dão segurança afetiva, fazendo desabrochar a felicidade, tal como uma flor que desabrocha em boa terra.
ATIVIDADE CRIATIVA
Distribuir para cada criança
uma folha de papel colorido, dobrada em sanfona, com o traçado de um boneco,
feito em pilot escuro. Pedir que cada um recorte pelo traçado, abra o papel,
colocando o recorte numa folha.
Abaixo da colagem a
evangelizadora escreverá uma frase sobre a família, dita pela criança.
- Organizar um painel com os trabalhos.
- Meditar: Aceito minha família como é e ofereço-lhe a paz.
CONDOMÍNIO VILA VERDE – CAP.
V
Fig.1 – Depois de uma
semana de chuva o dia amanhecerá ensolarado, com céu todo azul.
D. Rita, a mãe de Pedrinho,
achou que Pinduca precisava daquele sol.
Pinduca era um menino de três
anos, franzino, com uma barriguinha volumosa e uma cabeça bastante grande em
relação ao corpo. Alimentava-se mal, pouco sorria e pouco falava. Por certo,
guardava as consequências da vida de muitas carências materiais e afetivas
porque tinha passado.
D. Rita desdobrava-se para lhe
dar alguns cuidados. Naquele dia ensolarado o menino deveria ir ao Posto Médico
tomar vacinas e ao mesmo tempo beneficiar-se do contato com a natureza.
D. Rita pediu que Pedrinho,
logo depois do café, levasse o pequeno ao Posto Médico, não muito distante
dali.
Fig. 2 – Logo que
chegaram ao local, Pedrinho encontrou três colegas que também acompanhavam os
irmãos. Os meninos, com ar de zombaria, perguntaram:
- Onde você arrumou um irmão tão feio e cabeçudo?
- Ele não fala nada? Tem língua? Ou só barriga?
Pedrinho olhou firmemente e
falou:
- Pinduca fala pouco, mas entende tudo. Essas brincadeiras
de mau gosto vão magoá-lo.
Os meninos calaram-se, mas um
deles cochichou no ouvido de Pedrinho:
- Mas que ele é feio e cabeçudo, você não pode negar!
E, apesar do cochicho, todos
ouviram e riram-se a valer. Menos o Pedrinho que ficou vermelho.
Logo que Pinduca tomou a
vacina, Pedrinho trouxe-o de volta para casa. E foi dizendo para a mãe:
- Acho melhor eu não sair com o Pinduca. Vou acabar me
aborrecendo!
E contou a mãe o que tinha
acontecido.
Fig. 3 – D. Rita
percebeu a revolta do filho. Sentou-se frente a ele e, acariciando suas mãos
falou:
- Pedrinho, em toda parte encontraremos sempre os que não
entendem nossos sentimentos e intenções. O problema é deles, não é o nosso, que
é cumprir os nossos deveres com boa vontade e alegria. Não podemos nos contagiar
pela provocação dos outros.
Ouvindo a voz meiga da mãe,
Pedrinho foi acalmando-se. Refletiu como era feliz viver num lar equilibrado,
que o ajudava a melhorar seus sentimentos. E pensou que a felicidade daquele lar
também poderia ajudar o Pinduca. Que importava ele ser feio, magrinho e
cabeçudo? O importante é que ele se sentia querido para ser feliz!
Chamando Pinduca, apanhou
alguns brinquedos e foi para o jardim brincar com seu novo irmão. No começo, o
pequenino parecia não ouvir o que Pedrinho falava, mas aos poucos voltou sua
atenção para os brinquedos. Segurava-os, repetia os movimentos observava os sons
e...
Fig. 4 – Pela primeira
vez Pinduca deu uma grande e alegre risada! Pedrinho continuou a estimular o
pequeno a brincar. Observou que, a partir daí, ele ria, ria a valer!
Fig. 5 – Nessa hora,
Didi, o irmão de Pinduca e outros meninos chegavam da escola. Todos pararam
admirados.
- Este é outro Pinduca! – diziam.
Pedrinho sentiu-se vitorioso.
Tinha conseguido fazer Pinduca feliz!
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