segunda-feira, 9 de abril de 2012

AMOR A FAMÍLIA

Objetivo:
Identificar o amor como sentimento ideal para que a familia cumpra a sua missão de aprimoramento espiritual dos seus membros.

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA
Perguntar:
Um jogador de futebol poderia desenvolver as habilidades de um goleiro, por exemplo, se treinasse sozinho?

ATIVIDADE REFLEXIVA
Ouvir as respostas do grupo. Levá-lo a refletir como so podemos desenvolver certas habilidades quando em conjunto com outras pessoas. Omesmo acontece com certas qualidades como, por exemplo, a compreensão e o perdão. Se vivêssemos sós, como exercitá-las?
Identificar a família como o primeiro lugar que Deus nos concedeu para desenvolvermos as qualidades que precisamos adquirir. Por convivermos com pessoas diferentes, ás vezes até desagradáveis temos oportunidade de aprender a tolerância, a gentileza  etc. Dizer que isso acontece em todas as famílias da Terra, até nas do Condominio Vila Verde.

Narrar: CONDOMINIO VILA VERDE - CAP V

Explorar a narrativa através do diálogo a partir de questões como:

1. O que Pinduca ouviu dos colegas de Pedrinho poderia prejudicá-lo? Por quê?
2. Pedrinho agiu bem pedindo que os colegas respeitassem o menino?
3. Por que disse à mãe que não ia sair com Pinduca para evitar problemas? Estava certo?
4. O que Pedrinho achava de sua família? Ele sentia gratidão?
5. Devemos ter respeito e gratidão aos pais mesmo quando eles não são bons pais?
6. O que vocês acham que está transformando o Pinduca em um menino feliz?

Concluir com os seguintes conceitos, usando linguagem e exemplos acessíveis ao grupo:

- O que vivemos dizendo a uma criança que ela é, vai formar o conceito sobre si mesma, influenciando sua auto-estima. É importante não chamar a criança de "burra, "infeliz etc.
- A paciência, a boa vontade e o amor entre os integrantes do lar são necessários para acalmar os angustiados.
- Nascemos na família de que necessitamos para nos tornarmos melhores. Não há injustiças.
Portanto, ainda que nossos pais e irmãos tenham problemas, devemos-lhes respeito e gratidão.
- A paciência e o amor dão segurança afetiva, fazendo desabrochar a felicidade, tal como uma flor que desabrocha em boa terra.

ATIVIDADE CRIATIVA

Distribuir para cada criança uma folha de papel colorido, dobrada em sanfona, com o traçado de um boneco, feito em pilot escuro. Pedir que cada um recorte pelo traçado, abra o papel, colocando o recorte numa folha.

Abaixo da colagem a evangelizadora escreverá uma frase sobre a família, dita pela criança.


  • Organizar um painel com os trabalhos.
  • Meditar: Aceito minha família como é e ofereço-lhe a paz.

CONDOMÍNIO VILA VERDE – CAP. V

Fig.1 – Depois de uma semana de chuva o dia amanhecerá ensolarado, com céu todo azul.
D. Rita, a mãe de Pedrinho, achou que Pinduca precisava daquele sol.

Pinduca era um menino de três anos, franzino, com uma barriguinha volumosa e uma cabeça bastante grande em relação ao corpo. Alimentava-se mal, pouco sorria e pouco falava. Por certo, guardava as consequências da vida de muitas carências materiais e afetivas porque tinha passado.
D. Rita desdobrava-se para lhe dar alguns cuidados. Naquele dia ensolarado o menino deveria ir ao Posto Médico tomar vacinas e ao mesmo tempo beneficiar-se do contato com a natureza.
D. Rita pediu que Pedrinho, logo depois do café, levasse o pequeno ao Posto Médico, não muito distante dali.

Fig. 2 – Logo que chegaram ao local, Pedrinho encontrou três colegas que também acompanhavam os irmãos. Os meninos, com ar de zombaria, perguntaram:
- Onde você arrumou um irmão tão feio e cabeçudo?
- Ele não fala nada? Tem língua? Ou só barriga?
Pedrinho olhou firmemente e falou:
- Pinduca fala pouco, mas entende tudo. Essas brincadeiras de mau gosto vão magoá-lo.
Os meninos calaram-se, mas um deles cochichou no ouvido de Pedrinho:
- Mas que ele é feio e cabeçudo, você não pode negar!
E, apesar do cochicho, todos ouviram e riram-se a valer. Menos o Pedrinho que ficou vermelho.
Logo que Pinduca tomou a vacina, Pedrinho trouxe-o de volta para casa. E foi dizendo para a mãe:
- Acho melhor eu não sair com o Pinduca. Vou acabar me aborrecendo!
E contou a mãe o que tinha acontecido.


Fig. 3 – D. Rita percebeu a revolta do filho. Sentou-se frente a ele e, acariciando suas mãos falou:
- Pedrinho, em toda parte encontraremos sempre os que não entendem nossos sentimentos e intenções. O problema é deles, não é o nosso, que é cumprir os nossos deveres com boa vontade e alegria. Não podemos nos contagiar pela provocação dos outros.

 

Ouvindo a voz meiga da mãe, Pedrinho foi acalmando-se. Refletiu como era feliz viver num lar equilibrado, que o ajudava a melhorar seus sentimentos. E pensou que a felicidade daquele lar também poderia ajudar o Pinduca. Que importava ele ser feio, magrinho e cabeçudo? O importante é que ele se sentia querido para ser feliz!
Chamando Pinduca, apanhou alguns brinquedos e foi para o jardim brincar com seu novo irmão. No começo, o pequenino parecia não ouvir o que Pedrinho falava, mas aos poucos voltou sua atenção para os brinquedos. Segurava-os, repetia os movimentos observava os sons e...

Fig. 4 – Pela primeira vez Pinduca deu uma grande e alegre risada! Pedrinho continuou a estimular o pequeno a brincar. Observou que, a partir daí, ele ria, ria a valer!


Fig. 5 – Nessa hora, Didi, o irmão de Pinduca e outros meninos chegavam da escola. Todos pararam admirados.
- Este é outro Pinduca! – diziam.
Pedrinho sentiu-se vitorioso. Tinha conseguido fazer Pinduca feliz!
Estavam começando as primeiras colheitas da paciência e do amor na família.


Nenhum comentário:

Postar um comentário