Fig. 1 - Após perder seu filho na
cruz, Maria foi morar em uma cidade chamada Batanéia, onde alguns parentes a
esperavam com carinho. Durante os anos seguintes, a saudade angustiava seu
coração. Ela relembrava com lágrimas de seu filho tão amado. Relembrava de seu
Jesus pequenininho. Da noite estrelada em que ele nasceu, deitado na
manjedoura, rodeado pelas ovelhas. Do amor e carinho que sempre teve com ela,
dos cuidados com os sofredores.
Fig. 2 - Neste tempo, João, apóstolo de Jesus, apareceu na casa de Maria, em Batanéia.. João contou à Maria que estava morando em uma casinha simples na cidade de Éfeso. João também disse que tinha vindo buscá-la. Queria que ela fosse morar com ele, ele seria seu filho do coração, e ela lhe daria o carinho de mãe. Os dois, juntos, como mãe e filho, levariam aos desamparados de Éfeso os ensinamentos de Jesus, levariam o consolo aos sofredores.
Maria
aceitou alegremente o convite que João estava lhe fazendo.
Fig. 3 - E então, pouco
tempo depois, os dois já viviam juntos na tal casinha.
Poucas semanas depois, a casa de
João se transformou em um local onde as pessoas humildes se reuniam para
relembrar do Cristo Jesus. Maria contava às pessoas sobre suas lembranças de
seu filho. E João, que era apóstolo e amigo de Jesus, ensinava as pessoas tudo
aquilo que ele tinha aprendido do Mestre. Muitas vezes essas reuniões só
terminavam tarde da noite, quando as estrelas tinham maior brilho.
Fig. 4 - E
não era só isso que acontecia naquela casinha simples. Quando a notícia de que
Maria, a mãe de Jesus, estava morando ali se espalhou, aquele povo se encheu de
esperança e alegria. Formavam-se grandes filas de pessoas necessitadas que
queriam falar com Maria. E ela atendia, na sua casinha, a todos os doentes,
leprosos, e pobres que vinham lhe procurar, aliviando suas dores, através de
palavras carinhosas.
Até
que ela passou a ser chamada de Mãe Santíssima, e sua casinha passou a ser
conhecida como a “Casa da Santíssima”. Aquelas pessoas passaram a chamá-la de
mãe, devido a todo amor que ela tinha com eles. E ela, que perdeu seu filho tão
amado, agora se enchia de paz com todos esses “filhos” que ela ganhara.
E
os anos se passaram.
Fig. 5 - Certo
dia, Maria, já velhinha, estava em sua casinha, quando viu se aproximar um
vulto de uma pessoa, que lhe disse: “Minha mãe, vim te fazer companhia e também
receber sua benção”.
Com ternura de mãe, Maria
convidou o desconhecido a entrar. O tal homem começou a falar do céu, da
bondade de Deus, e da fé que devemos ter nele. Maria pensou: “Que mendigo será
esse que me acalma tanto, que traz tanta paz ao meu coração? Que voz suave e
carinhosa, onde será que já ouvi esta voz antes?”.
Foi quando o visitante lhe
estendeu as mãos e lhe falou com profundo amor:
Fig. 6 - “Minha mãe, vem para os meus braços”.
Neste instante, Maria reconheceu
aquelas mãos, aqueles olhar e disse: “Meu filho! Meu filho!”. Era Jesus! Quis
abraçar os pés de Jesus, mas ele a levantou e, beijando suas mãos, disse: “Sim,
minha mãe, sou eu! Eu vim te buscar, pois meu Pai quer que no meu reino, você
seja a Rainha dos Anjos”.
Maria se encheu de tanta
felicidade, queria agradecer a Deus!
Fig. 7 - Logo no dia seguinte,
Maria se adoentou e desencarnou.
E então, ela experimentou a
sensação de estar se afastando do mundo terreno. Seu espírito estava livre.
Mas,
antes de ir embora, ela quis dar uma última olhada em cada um dos lugares que
Jesus percorreu.
Lembrou-se
dos discípulos de Jesus que eram perseguidos no mundo, e enviou a eles um
pensamento de amor e coragem.
Antes de partir, Maria também
aliviou o coração daqueles que sofriam, orou junto deles, espalhou a luz de seu
espírito aquelas pessoas tristes e amarguradas.
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