terça-feira, 11 de maio de 2010
PAI NOSSO
Jardim 03 à 05 anos
Unidade Temática: A ligação do homem com Deus
Objetivos: Levar o evangelizando a conhecer a oração do “Pai Nosso”. Mostrar que quando oramos comamor e fé, nossos desejos são atendidos.
Desenvolvimento:Tempo: Atividade:Cantos para harmonizaçãoPrece e inicial (incentivar as crianças a elaborarem a prece. Completar se necessário.).
Contar a história do carvoeiro:
Um carvoeiro humilde e trabalhador chamado João, morava com sua esposa próximo a umamata na periferia, onde fazia o carvão que vendia na cidade. Apesar das dificuldades, Joãoacreditava muito em Deus e, por isso, sentia-se feliz. Ele costumava orar sempre. Todos osdias, antes do nascer do Sol, levantava-se, fazia sua prece e dirigia-se ao trabalho.À noitinha, regressava ao lar e, mesmo que suas vendas não fossem bem sucedidas,elevava seu pensamento a Deus e, numa prece sincera, agradecia a Deus as graçasrecebidas durante o dia. Jamais o carvoeiro deixava de orar. Muitas vezes em caminho aotrabalho, admirava a beleza da mata e pensava:- Meu Deus, como és bom! Como é grande a sua misericórdia e a sua sabedoria! Proveste omundo, Senhor, destas maravilhosas matas e da natureza que, como mãos dedicadas,tudo nos oferecem, sem nada exigir. Obrigado, meu Deus, e ajuda-me a ser digno desua imensa bondade.Certa ocasião, voltando para casa, João encontra sua mulher doente. No começo, pensouque a doença seria passageira. Porém, os dias se passavam e sua mulher não apresentavamelhora.O bom carvoeiro teve que deixar o trabalho para se dedicar à esposa, que necessitava demuitos cuidados. Passado algum tempo, verificou com tristeza que suas economias tinhamacabado e que precisaria retornar ao trabalho para poder comprar mantimentos para a casae remédios para a esposa.Assim, resolveu deixar a esposa por algumas horas para levar à cidade os sacos de carvãoque ainda restavam para vender.Pronto para sair, com suas roupas simples e gastas e suas botas descoloridas e furadas,levantou os olhos para o céu e pediu:- Senhor, meu Deus, ajuda-me!E orou com muita fé e com muito amor a oração do Pai Nosso!Como recobrando forças, pela confiança com que dirigia seu pedido, colocou os sacos nascostas e saiu. Como era época de chuvas, uma parte da estrada estava alagada. para nãomolhar suas únicas botas, João deixou-as perto de uma árvore e seguiu caminho descalço,sem sentir o cansaço da caminhada. Ao chegar à cidade, uma desagradável surpresa o esperava: oúnico depósito que comprava o carvão estava fechado.- O que teria acontecido? Ninguém em casa! E agora, o que faria?–estes pensamentosatordoavam a cabeça do nosso pobre carvoeiro.Voltou para casa, triste e cansado, porém sem perder a confiança em Deus. Caminhava eorava baixinho:- Meu Deus, meu Deus, seja feita a Tua vontade!Enquanto isso, um professor de Biologia fazia uma excursão com seus alunos pela mesmaestrada que levava à mata. Os alunos estavam contentes observando as flores, árvores epedras, quando um deles tropeçou nas botas do carvoeiro. Todos riram do colega que haviacaído e sugeriram:- Vamos esconder estas botas?- Vamos esconder e ver com que cara fica o dono quando as procurar – disse o outro.O professor, vendo os alunos conversarem, se aproxima para perguntar o que estavaacontecendo:- O que vocês estão fazendo?- Encontramos estas botas e vamos escondê-las – foi a resposta.- Filhos, estas botas demonstram que o dono é um homem pobre, que talvez só tenha estecalçado. Para não estragá-lo, tirou os sapatos para atravessar o trecho alagado. Vocêsjá pensaram que este homem deve estar cansado e ansioso para chegar em casa elevar o pão para sua família?- É mesmo. – concordaram os alunos, arrependidos.- Tenho uma idéia! Vamos colocar alguma coisa dentro dessas botas? – disse um menino.- Boa idéia!-concordou o professor, que tirou algumas moedas da carteira e deu aosmeninos para colocarem na bota.- Tenho mais uma moeda! – disse o outro.- Tenho dez reais. – disse outra menina.E assim, todas as crianças contribuíram e, em seguida, colocaram as botas no lugar em quea haviam encontrado.- Muito bem, meninos, vamos embora –disse o professor.- Não, professor! Não vamos embora! Eu quero ver a cara que vai ficar o dono dessas botas– falou uma aluna.- Vamos nos esconder? – falou o outro – O homem não deve demorar.E todos se esconderam em umas moitas próximas, esperando o homem chegar. Passadoalgum tempo, viram um vulto se aproximar.- Lá vem ele!João foi chegando, chegando, olhando de um lado para outro, procurando suas botas.Quando as encontrou, sentou distraído, ainda pensando em sua mulher doente.De repente, pára e leva um susto.- O que é isto?E virando uma bota, sacode-a, deixando cair as moedas. Rapidamente, pega a outra etambém a sacode.- Mais dinheiro! – exclamou num sussurro.O bom carvoeiro, meio confuso, olha de um lado para outro. Depois, como entendendo oque havia acontecido, levanta-se com emoção e, entre lágrimas, disse:- Senhor! Benditas sejam as mãos que T u utilizou! Obrigado, Senhor, meu Deus! Obrigado!E guardando o dinheiro, calçou as botas e seguiu para casa. Os meninos assistiram toda acena, comovidos. Quando desapareceu o carvoeiro, saíram devagarinho dos esconderijos,um a um e, juntamente com o professor, seguiram para a casa. (FIM DA HISTÓRIA)
Perguntar aos evangelizandos qual foi a parte da história que eles mais gostaram. Comentar que o carvoeiro, fez uma oração com muita fé e amor, que é uma oração conhecida de quase todos nós, a oração do Pai Nosso! Aqui na salinha, temos alguns evangelizandos que ainda não conhecem a oração do Pai Nosso, então vamos todos juntos rezar, para aqueles que ainda são pequenos para aprender?? (Realizar com eles a oração do Pai Nosso).Atividade de fixação:Distribuir aos evangelizandos moedinhas de chocolate, e pedir que eles troquem suas moedas entre si; assim como as crianças da história doaram suas moedas ao carvoeiro, elas irão doar suas moedas aos outros evangelizandos.
Atividade de recortar:Distribuir revistas e pedir aos evangelizandos que pensem o que pode ser encontrado no caminho da casa do carvoeiro até o local onde ele ia vender os sacos de carvão. Pedir para eles recortarem o que imaginam que o carvoeiro pode encontrar no caminho e colar em um cartaz.
Prece de encerramento
Cantar as músicas que eles gostam: silêncio, três palavrinhas, as conchinhas, chuva que cai.
Distribuição de água fluidificada.
Material Necessário: Saquinho com carvão, moedas, um par de botas (para mostrar aos evangelizandos enquanto estiver contando a história), aparelho de som com o CD de evangelização FEB, caso seja necessário realizar um relaxamento com música ou escutar música enquanto realizamos atividade de recorte.
Breve Avaliação
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