“Bem- aventurados
os humildes de espírito, porque deles é
o reino dos céus” Mateus,
5:3
Objetivo: Conscientizá-los da importância que a humildade tem na
elevação da criatura humana e do fato de que todos têm sua relevância no
universo. Ajudá-los a ver que não existe superioridade verdadeira de um sobre o
outro, só por causa da função exercida, do dinheiro, da posição ou das aparências.
Incentivação:
O
FARISEU E O PUBLICANO
Certo dia duas pessoas foram ao templo para orar.
Os dois entraram no templo e cada qual fez sua oração. O primeiro chegou diante
do altar, ergueu suas mãos para o alto (era costume da época) e orou:
Oh! Senhor eu te agradeço porque não sou uma
daquelas pessoas que não dão coletas, que vivem de negócios desonestos como,
por exemplo este homem que se encontra ali no fundo do templo. Eu não sou ruim,
duas vezes por semana eu me purifico e não como. Dou a décima parte de tudo que
ganho para a igreja.
Assim continuou a apresentar a Deus tudo de bom que
ele fez.
O segundo agiu de forma bem diferente do anterior.
Não teve nem coragem de erguer as suas mãos. Nem sequer ergueu a cabeça. Ele
estava certo que era pecador e que não tinha nada para se gabar diante de Deus.
Só tinha condições de bater no peito e dizer:
Senhor, eu sou um pecador, minha vida está cheia de erros, tenho prejudicado o meu próximo, não sou merecedor de nada, mas tenha pena de mim e dá-me o teu perdão.
Com qual das orações Deus se alegrou?
Senhor, eu sou um pecador, minha vida está cheia de erros, tenho prejudicado o meu próximo, não sou merecedor de nada, mas tenha pena de mim e dá-me o teu perdão.
Com qual das orações Deus se alegrou?
O primeiro chegou diante do Senhor falando de sua
vida e de como ele era bom e de quantas boas obras tinha feito. O segundo veio,
com mãos vazias, confessou sua vida cheia de erros. Ele não tinha nada para
apresentar. Somente uma coisa ele queria: perdão pelos seus pecados, e,
salvação que só Deus pode dar.
Jesus disse que o segundo fez certo e orou
corretamente. Ela demonstrou humildade e confiança total. Sua vida, cheia de
faltas e enganos, não está certa. Mas a sua humildade e confiança de dizer isto
ao Senhor e a certeza e confiança de que o Senhor pode dar ente perdão fez com
Jesus concluísse dizendo: “Uma coisa é certa! Quem voltou para casa perdoado
foi o publicano. Aquele que realmente veio para ser perdoado”.
Diálogo:
§
Alertar que quando ficamos contando vantagem
sobre alguma virtude, freqüentemente queremos convencer a nós mesmos de que a
temos. Quem é de verdade não precisa dizer: os outros simplesmente vêem.
§
Assim, quem é inteligente de fato não precisa
dizer que é, porque qualquer um pode perceber isso; quem é honesto, responsável
ou bondoso não necessita gritar isso, ou tentar convencer os outros de que é,
muito menos desmerecer os méritos alheios para elevar os seus. Se as virtudes
forem verdadeiras, elas se imporão por si.
§
Observar que, muitas vezes, aquele que faz
propaganda de uma virtude tem pouco mais do que ela de que se orgulhar.
Pedir
que dêem exemplos de atitudes humildes
Após ouvi-los, dar alguns
exemplos:
§
Reconhecer que nós também erramos. Há muitas
pessoas que pensam que os outros erram, mas que elas estão sempre certas. Em
uma discussão, raramente conseguem perceber que o outro pode ter alguma razão.
§
Em várias situações na vida, acham que a culpa
pelos problemas é sempre de outras pessoas ou de Deus. Pedir desculpas, mesmo
que não estiver totalmente convencido de que errou. Às vezes, erramos sem
querer e não notamos, mas outras pessoas nos mostram nosso equívoco e é nosso
dever moral pelo menos nos desculpar.
§
Tratar com respeito aqueles que, teoricamente,
são inferiores a nós. Se, em uma matéria, somos muito melhores que um nosso
colega, não é certo que fiquemos "jogando isso na cara dele". Não
ficar falando para os outros que somos isso e aquilo de bom. Tratar os que têm
menos que a gente com o mesmo respeito que gostaríamos de ser tratados pelos
que têm mais.
§
Aceitar ajuda - ninguém consegue fazer tudo
sozinho. Reconhecer que não sabemos alguma coisa. Ouvir o que os outros
estiverem falando. Mesmo que, na nossa opinião, eles estiverem falando
besteira, pode ser que algo de proveitoso tenham a expor.
Pedir que citem atitudes orgulhosas.
§
Todas as contrárias às que citamos no item
acima, além de outras, tais como olhar com desprezo para uma pessoa mal
vestida, não aceitar fazer um trabalho tido como inferior, como lavar vasos
sanitários ou louças, não admitir críticas, não admitir nossa própria inferioridade
§
Não acreditar em Deus é um ato de extremo
orgulho, porque faz com que a pessoa se julgue superior, sem ninguém acima
dela. Querer que todos tenham a nossa opinião. Achar que nossa palavra não pode
ser contestada, que os outros devem fazer tudo como nós fazemos ou mandamos.
Tratar as pessoas como se não precisássemos delas. Achar que os outros não
merecem ter coisas boas que nós temos.
Existe vantagem em ser humilde? Qual?
§
A pessoa humilde evolui mais depressa, porque
reconhece seus defeitos e isso é o primeiro passo para os eliminar.
§
. A humildade leva a pessoa a cultivar outras
virtudes, como o respeito, a paciência, a tolerância e a compreensão dos erros
dos outros, esta porque sabemos sermos nós mesmos cheios de falhas.
§
O humilde aceita com mais facilidade a vontade
de Deus, o que faz com que seja mais tranqüilo para ele cumprir sua missão aqui
na Terra.
§
Por outro lado, o orgulhoso mente para si mesmo,
porque se acredita muito melhor do que verdadeiramente é. Ele pode ofender
muitas pessoas no caminho, porque seu orgulho não lhe permite ver que elas não
são seres inferiores, que merecem ser tratados como tal. Aquele que alimenta o
orgulho tem dificuldades na convivência com os outros, além de preparar para si
mesmo momentos de sofrimentos, sendo vários deles ligados à percepção de quem
realmente são, que muitas vezes vem de forma amarga.
§
Quem é humilde sabe servir ao próximo. Isso
contribui não só para a evolução daquele que serve, mas também para a melhoria
do planeta, para a paz na Terra.
Pedir que citem o nome de
alguma pessoa muito humilde que conheçam ou de quem já tenham ouvido falar
§Conduzi-los à percepção de que Jesus, além de
ensinar a humildade através das palavras, exemplificou-a o tempo todo. Ele, o
maior espírito que já passou pela Terra, não humilhou ninguém com seu poder,
com sua superioridade. Poderia, certamente, ter escolhido nascer rico, em meio
a ouro e roupas bonitas. Teria todas as possibilidades de assumir o poder, de
mandar nas pessoas da época, se assim quisesse. Se fosse orgulhoso, não
quereria andar no meio de pobres, prostitutas, cegos e estropiados.
§
Não trataria a todos como seus iguais. Não
chamaria a todos de irmãos, nem se curvaria diante do que percebia ser a
vontade do Pai.
§
O Mestre nos disse que "Bem-aventurados são
os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus". Quis dizer com
isso que a felicidade é para os humildes, aqueles que não procuram rebaixar os
outros, que sabem se colocar na sua posição exata diante de Deus, de si e dos
homens.
§
Jesus, ao pregar a humildade, sabia que ela é a
mãe de outras virtudes muito importantes para o nosso crescimento.
§
Ele disse também que "Os exaltados serão
humilhados e os humilhados serão exaltados". Isso significa que aqueles
que buscam se elevar acima dos homens acabam se tornando os mais baixos diante
de Deus, enquanto aqueles que fazem a vontade deste e aceitam servir ao
semelhante elevam-se diante do criador.Contar-lhes a cena da Santa Ceia, em que Jesus lava os pés e
as mãos dos doze apóstolos, que estavam com ele. Na época, essa tarefa era
feita por escravos e, antes da chegada do nazareno, os seus companheiros
discutiam à cerca de quem faria tão subalterna atividade. Após lavar-lhes os
pés e as mãos, Jesus falou-lhes: "Aquele que quiser ser o maior dentre
vós, seja o menor", deixando claro que a verdadeira virtude está
na humildade.
Contar a historia de Francisco
de Assis.
FRANCISCO DE ASSIS
No dia 26 de setembro de 1182, em Assis,
na Itália, nascia o filho de Pedro Bernardone, rico comerciante de tecidos, e
dona Joana Bourlemont.
Como Pedro Bernardone estivesse viajando
na época do nascimento do filho, dona Joana, alma sensível e mansa, de profunda
religiosidade, levou o pequenino para o batismo e lhe deu o nome de João. Ao
voltar da viagem, Bernardone ficou furioso ao saber do nome do filho e disse:
- Com autoridade de quem você batizou meu
filho? Quem batiza sou eu! E ele se chamará Francisco.
Joana teve a intuição certa ao fazer
batizar seu filho com o nome de João, pois ele era, na realidade, a
reencarnação do apóstolo João Evangelista, que Jesus fizera renascer no seio da
Igreja Católica a fim de restaurar a pureza do Evangelho.
Francisco foi crescendo e seu pai, homem
de caráter forte e autoritário, desejava que o filho chegasse a ser um rico
comerciante como ele. Não poupou esforços quando Francisco, ainda jovenzinho,
pediu para ser cavaleiro. Sem relutância o rapaz alistou-se para defender sua
gente numa guerra entre Assis e a Perúsia. Não houve o sucesso que se esperava
e o vibrante soldado foi preso pelos inimigos. Privou-se da liberdade,mas foi
nesse cárcere que pôde meditar profundamente sobre a complexidade da vida
humana.
Começava para ele uma grande revolução
interior, o homem velho dava lugar ao novo. Agora Francisco percebia o
verdadeiro sentido do seu destino. Não havia nascido por acaso. E seu coração
estava preparado para realizar a vontade do Senhor.
Na época havia muitas igrejas e conventos
em ruínas, então Francisco ligou-se de imediato com o aspecto da igrejinha de
São Damião, que estava a ponto de ruir. Ouviu uma voz que dizia:
-Minha casa está caindo. Quero que você a
reforme.
Não pensou de pronto, que a casa a que se
referia a voz era o corpo da Doutrina, o Evangelho de Jesus. Na possibilidade de
oferecer algo de si, sua meta inicial foi reconstruir igrejas. Chegou mesmo a
gastar algum dinheiro do pai nessas reformas, o que provocou frontal e
escandaloso desentendimento. Seu pai ficou inconformado com o prejuízo material
e com a opção de Francisco em ajudar a pobreza, indo contra todos os sonhos de
vê-lo um cavaleiro e rico sucessor de seus bens.
Francisco de Assis deixou a casa paterna,
entregando ao pai tudo o que tinha, até mesmo as roupas que estava usando. Era
abril de 1207, o rapaz tinha 25 anos. Nascia, então, Francisco de Assis, o
“Profeta da pobreza”.
Francisco de Assis dedicou-se
integralmente a seu semelhante, aos doentes, pobres, órfãos e amou a todos,
inclusive os animais e a natureza. Restaurou o Evangelho na sua pureza primitiva.
Na figura do “Poverello”, relembrou aos homens, principalmente àqueles que
estavam na direção da Igreja e que haviam adulterado os ensinamentos do Mestre,
que o Evangelho deveria ser aplicado aos simples e necessitados.
A todos chamava carinhosamente de “irmão”:
irmão Sol, irmã Lua, irmão fogo, irmã Terra. Exemplificou assim a humildade
diante da Criação de Deus.
No dia 3 de outubro de 1226, em Santa Maria da
Porciúncula, terminou a caminhada terrena deste homem cheio de misericórdia,
sempre pronto a se compadecer e a perdoar.
Aquele que viveu como Jesus e amou todas
as criaturas pequenas e grandes, vivas ou inanimadas. No dia seguinte, 4 de
outubro, foi sepultado em Assis, data em que passou a ser comemorado o Dia
Universal da Natureza.
Francisco de Assis é considerado o
protetor dos animais e patrono dos “lobinhos”, ramificação do Escotismo que
atende crianças de 7 a
10 anos, pelo amor que demonstrou à natureza.
Musica vagalume
Sou o vagalume Que vive a piscar A minha luzinha É pequenininha, Mas dá p’ra iluminar Não me comparo ao sol Lindo a brilhar Nem me comparo à lua Que no céu está |
Mas lá na floresta Quando está escuro A minha luzinha É pequenininha Mas dá p’ra iluminar |
Promover a reflexão para a
formação dos conceitos:
§
O vagalume se achava tão brilhante quanto o sol?
§
Ele se achava tão brilhante quanto a lua?
§
Quando o vagalume piscava? Para quê?
§
Ele sabia que a sua luz era pequenina?
§
Ele sabia que sua luz só podia ajudar um
pouquinho?
§
O vagalume gostava de ajudar?
§
Ele era humilde ou orgulhoso? Por quê?
§
Se eu
precisasse de uma luz forte e só tivesse vagalume para iluminar o que eles
poderiam fazer?
Concluir que:
§
As crianças são como o vagalume: podem também
ajudar, mesmo que a ajuda seja pequena.
Toda ajuda dada com amor, mesmo pequena, traz luz e felicidade ao coração. Todas as crianças juntas poderão dar uma grande ajuda, tal como os vagalumes fizeram uma grande luz. E Jesus espera isso de nós.
Toda ajuda dada com amor, mesmo pequena, traz luz e felicidade ao coração. Todas as crianças juntas poderão dar uma grande ajuda, tal como os vagalumes fizeram uma grande luz. E Jesus espera isso de nós.
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