Semear - Ser evangelizador

EMPREGO DOS BENS MATERIAIS

 TEMA: EMPREGO DOS BENS MATERIAIS

 

      ASSUNTO: PÁRABOLA DO RICO AVARENTO

 

OBJETIVOS: levar ascrianças aidentificarem a realidade do valor das riquezas materiais que devem ser encaradas apenas como instrumento de trabalho para o nosso progresso e de nossos semelhantes.

 

PREVISÃO DO MATERIAL: caixinha com pedaços de papel onde estão escritas as palavras de incentivo inicial:

 

apegado ao dinheiro / gastador / pão-duro / bondoso/sovina

 

TÉCNICAS UTILIZADAS

 

Exposição dialogada

Debate

 

ATIVIDADES INICIAIS

 

Introdução - conversa inicial, prece

Incentivo inicial: Vocês sabem o que quer dizer avarento? Alguns de vocês vão tirar desta caixa um papelzinho onde está escrito uma palavra, e nós vamos ver quem tira as palavras que querem dizer a mesma coisaque avarento.

Vocês vão ouvir agora uma parábola que Jesus contou sobre um rico avarento.

 

ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

 

 

PARÁBOLA DO AVARENTO

 

Havia milhares de pessoas seguindo Jesus,

O bom Senhor ora falava aos discípulos, ora respondia a alguém que o interrompia, ora dirigia-se a grande turba que o acompanhava.

      Naquele instante, o Mestre estava fazendo umas recomendações aos queridos amigos, quando alguém da multidão o interrompeu:

      Mestre, dizei a meu irmão que divida comigo a herança que nos coube

  Mas Jesus lhe disse: Ó homem! quem me estabeleceu para vos julgar ou para fazer vossas partilhas? Depois lhe disse: Tende cuidado em vos guardar de toda avareza; porque em qualquer abundância que o homem esteja, sua vida não depende dos bens que ele possua.

E lhe disse em seguida esta parábola. Havia um homem rico, cujas terras tinham produzido extraordinariamente; e ele mantinha em si mesmo estes pensamentos: Que farei, porque não tenho lugar onde eu possa encerrar tudo o que colhi? Eis, disse ele, o que farei: Derrubarei meus celeiros e os construirei maiores e aí colocarei toda a minha colheita e todos os meus bens; e direi à minha alma: Minha alma, tu tens muitos bens reservados para vários anos; repousa, come, bebe, ostenta. Mas Deus ao mesmo tempo disse a esse homem: Insensato que és! vai ser retomada tua alma esta noite mesmo; e para quem será o que amontoaste?

É isso o que acontece àquele que amontoa tesouros para si mesmo, e que não é rico diante de Deus.

 

(São Lucas, cap. XII, v. 13 a 21).

ATIVIDADES FINAIS

 

Integração - trabalho em grupo. Dividir a turma em dois grupos para responder a questão. Para responder e justificar:

 

GRUPO A

 

1- Quem é mais rico diante de Deus, o homem rico ou o homem pobre?

2- Há perigos na riqueza? E na pobreza?

3- Pode a riqueza ser um bem? E a pobreza?

 

GRUPO B

 

1- Por que há ricos e pobres no mundo?

2- Qual a verdadeira propriedade do homem?

3- Qual a maneira honesta de o homem adquirir meios para atender as suas necessidades?

 

AVALIAÇÃO - através das conclusões do trabalho de grupo.

 

FONTES DE CONSULTA PARA O EVANGELIZADOR:

 

BÍBLIA- LUCAS,12:13-21

O EVANGELHOSEGUNDO O ESPIRITISMO-ALLAN KARDEC CAP. 16

PARÁBOLAS EVANGÉLICAS - R.CALLIGARIS

 

FESTA NO MAR - DEUS

 Festa no mar 

No fundo do mar havia um peixinho muito inteligente e muito curioso. Apesar de ser bem pequeno, nadava muito ligeiro e com muita coragem. Era muito amigo das sardinhas, que eram peixes pequeninos como ele.
Peixinho Curioso vivia muito feliz com todos os seus companheiros.
Certa manhã, chegou àquela cidade um peixinho diferente e que vivia num lugar muito distante dali. O peixe visitante fez-se logo amigo de todos e trouxe uma notícia: é que o peixe-rei, do fundo do mar, iria fazer uma grande festa e queria que todos os peixinhos estivessem presentes. A notícia causou curiosidade e surpresa a todos os peixes, inclusive ao Peixinho Curioso, que logo perguntou:
- Mas para que essa festa? É aniversário de alguém?
Então o peixe visitante explicou para todos:
- Não. É uma festa diferente. O rei do mar que agradecer a alguém que é maior que o mar, que o céu e que a Terra.
Em todo o fundo do mar havia uma grande agitação. Os peixinhos, as ostras, as baleias, enfim, todos aguardavam ansiosos e se preparavam para o grande DIA DO AGRADECIMENTO. Mas o Peixinho Curioso não entendia como alguém podia ser maior que o céu, que a Terra, que o mar. Na manhã da festa, o castelo já estava rodeado de animais do mar de todas as espécies. Todos estavam ansiosos pelo grande acontecimento.
Na hora da festa, todos entraram e o rei começou a falar:
- Todos aqui presentes estão curiosos para saber quem é mais poderoso que o mar, que o céu e que a Terra.
Então Peixinho Curioso perguntou:
- Mas quem é assim tão poderoso?
E o peixe-rei explicou:
- É Deus.
- Deus? E onde está Ele?
- Está em todas as coisas, em toda parte, porque foi Ele quem criou tudo de belo que podemos ver: o sol, a chuva, o mar, o céu e a Terra.
Então, o Peixinho Curioso entendeu quem era o Todo-Poderoso e, desde esse dia, quando olhava para todas as maravilhas do fundo mar, ele sabia quem as havia criado.

 TEMA: DEUS/ O Homem como Criação Divina DATA: 03/04/2015

Ficha de Planejamento

OBJETIVO

Ensinar às crianças a compreenderem que Deus nos presenteou com o nosso corpo, a nossa vida

e que ele deve ser cuidado com todo o carinho e que mesmo todos nós sendo diferente

fisicamente, Deus nos ama igualmente. Levá-los a compreender a função de cada parte

(membros) de nosso corpo, a importância de nossa reencarnação, que somos criação divina assim

como tudo na natureza e que precisamos cuidar do presente que Deus nos deu: a vida.

CONTEÚDO

Tudo o que existe é obra de Deus. Por isso dizemos Criação Divina, reportando-nos a esse

imenso Universo que, como diz Kardec “abrange a infinidade dos mundos que vemos e dos que

não vemos, todos os seres animados e inanimados, todo os astros que se movem no espaço,

assim como os fluidos que os enchem.

TÉCNICAS RECURSOS

Atividade 1: Montando o Presente de Deus Revistas e Tesouras

Atividade 2: Corpo - Criação Divina –

Funções e movimentos Utilizar uma caixa de presente e cadeiras da sala

Atividade 3: Figuras para colorir sobre o tema

Lápis de Cor, Giz de Cera e Canetinhas

DESENVOLVIMENTO

HORÁRIO ATIVIDADE

 Recebimento das crianças e acolhimento fraterno

Atividade 1: as crianças irão pesquisar em revistas parte do corpo humano (como

pernas, braços etc.) e logo depois irão recortar as figuras das revistas e colocar

numa caixa de presente.

Atividade 2: iniciar o diálogo mostrando a caixa de presente fechada, contando

para eles que Deus nos mandou este presente. Observar a curiosidade das

crianças e ouvir suas opiniões do que seria o presente.

Atividade 2: cada criança deve sentar de frente para a outra. Em um

primeiro momento, devem se tocar (orelhas, nariz, braços, etc), na sequência tocar

no corpo do coleguinha, sempre com a orientação na evangelizadora. Ex.: agora

vocês vão tocar nas mãos do colega, colocar a mão no cabelo, observar as

diferenças físicas. Depois, cada evangelizando retira da caixa a figura de uma

parte do corpo humano, e deve dizer o que é e para que serve, as outras crianças

podem auxiliar se necessário.

Atividade 3: as crianças irão colorir figuras com referência ao tema.

AS CRIAÇÕES DE DEUS

 AS CRIAÇÕES DE DEUS

Essa é a a brincadeira da adivinhação "O quê é o quê é".

As crianças vão tentar adivinhar a resposta, para não haver confusão a pergunta será direcionada, dando oportunidade para todos responderem. Só podem dar a resposta após a pergunta “quem é?”

Conforme as perguntas forem respondidas, a criança para quem a pergunta foi feita recebe uma figura que representa a resposta. No final da brincadeira vamos montar uma paisagem com todas as figuras em uma folha de papel 40 k ou pardo. Uma outra opção é desenhar as respostas, pode pedir ao evangelizando que desenhe com giz de cera ou o próprio evangelizador pode desenhar. 

1. É redondo e enorme, não tem pernas, mas vai a todo lugar, durante a noite dorme e de dia serve para nos aquecer e iluminar. Quem é? O SOL

2. Pode ser branca ou cinza, mas isso vai depender. É branca nos dias de Sol e cinza quando vai chover. Quem é? A NUVEM

3. Se tiver chuva e sol, ele vai aparecer, possui sete cores brilhantes e é tão lindo de se ver. Quem é? O ARCO-ÍRIS

4. Pareço um tapete macio, verdinha sou uma beleza. Ajudo a bola a rolar, no piquenique sirvo de mesa? A GRAMA

5. Quando estiver andando, olhe bem para o chão, pois se nela tropeçar, vai machucar o dedão. Quem é? A PEDRA

6. Pode ser bem alta ou baixa, sempre terá valor. Descansamos em sua sombra nos dias de muito calor. Quem é? A ÁRVORE

7. É uma fruta que todo mundo gosta por ser doce e saborosa. Verde é um pouco azeda, vermelha é muito gostosa. Quem é? A MAÇÃ

8. Sua casa é a água, pode ser rios ou mares. Jesus o multiplicou em um de seus milagres. Quem é? O PEIXE

9. Tem perfume e beleza, o jardim é o seu lugar, mas é dada como presente quando se quer agradar. Quem é? A FLOR

10. Antes de se transformar, é feia e anda se arrastando. Dorme e quando acorda, percebe que está voando. Quem é? A BORBOLETA

11. Muitos têm medo dela, por causa do seu ferrão. Mas ela produz um docinho, bom para passar no pão. Quem é? A ABELHA

12. Animal de belo canto e que sabe voar. Uns voam de flor em flor beijando aqui e acolá. Quem é? O PÁSSARO ou O BEIJA-FLOR

13. Nasce, cresce, morre e renasce, progredindo sem cessar. Está sempre em evolução, precisando melhorar. Aprendendo com Jesus que o amor é a solução. Protegendo a natureza de qualquer destruição. Quem é? O HOMEM

Quando a paisagem estiver pronta, verificar se eles gostaram do resultado ou se gostariam acrescentar mais alguma coisa, podemos ajudar sugerindo um lago para os peixes, pintar o céu de azul, desenhar o chão de marrom, etc. Quem quiser pode desenhar na paisagem ou nós podemos desenhar a sugestão da criança.

Perguntar quem gosta de brincar na água, tomar sol, tomar banho de chuva, ouvir o canto dos passarinhos, deitar na grama, comer mel, quem já percebeu como as borboletas são bonitas e coloridas, quem gosta de admirar as flores, etc. Questionar as crianças se eles acham possível viver sem alguma dessas coisas. Se eles precisam pagar para desfrutar de tudo isso. Verificar se eles sabem “Quem criou todas essas coisas? Todas essas Maravilhas?” Após concluírem que tudo que está no mural é criação de Deus, vamos colocar um título no nosso mural: “AS CRIAÇÕES DE DEUS” .

 

O NOVO AMIGO DE ANITINHA

 O NOVO AMIGO DE ANITINHA 

Livro Conte Mais - Vol. 2 da FERGS

Anita, a loirinha de olhos castanhos, tinha um novo amiguinho.

Sabem quem era? Manoelzinho!

Manoelzinho era um bom menino, mas muito arteiro. Passava dias a pular, a correr, a jogar bola, fazendo tudo quanto era arte, às vezes de forma perigosa.

Dona Joana, a vovozinha, ficava triste, triste e também muito preocupada, com medo que acontecesse alguma coisa ruim ao netinho. Seguidamente recomendava:

- Cuidado, Manoelzinho! Cuidado com as travessuras!

Mas Manoelzinho não se corrigia e ia ficando cada vez mais arteiro!

Um dia, Anitinha e seu cachorrinho Piloto foram visitar Manoelzinho. O menino ficou radiante! Gostava tanto de Anitinha! E como gostava de Piloto!

A princípio tudo correu bem.

Brincaram muito! Brincaram de esconder, de pegador, de trenzinho... E o mais interessante era que Piloto brincava também, como se fosse gente. Às vezes, Anitinha escondia-se com Piloto e Manoelzinho tinha de encontrá-los. Outras vezes, as crianças é que se escondiam e Piloto tinha de achá-las. Era indo ver a alegria do animal quando os encontrava! Pulava, sacudia a cauda e dava latidos muito fortes, fazendo grande alarido.

Anita e Manoelzinho divertiam-se muito!

Depois de um gostoso café com bolo de chocolate, os três amigos voltaram a brincar no jardim.

Vovó Joana, muito bondosa, prendeu um balanço numa árvore e as crianças se embalaram a valer.

Só as crianças? Não! Piloto também! E era a coisa mais engraçada vê-lo agarrado ao balanço, com os olhos bem arregalados e as orelhas em pé, enquanto Anitinha e Manoelzinho o empurravam de um lado para outro. Até vovó achava engraçado e ria com a brincadeira. As crianças estavam radiantes! Piloto e a vovozinha também demonstravam muita alegria! De repente, tudo mudou! Sabem por quê? Porque Manoelzinho fez uma travessura! Uma coisa muito mal feita!

Quando Piloto desceu e foi a vez de Anitinha embalar-se, Manoelzinho deu um empurrão tão forte no balanço que Anitinha, perdendo o equilíbrio, voou pelos ares e foi cair num canteiro, bem em cima de umas flores.

Vovó correu, assustada; Piloto também correu para a menina, dando fortes latidos. E Manoelzinho? Manoelzinho estava pálido, tremendo nervosamente.

Anitinha chorava. Chorava do susto que levara, pois não havia se machucado! Por quê? Porque havia caído naquelas flores macias!

Mas Anitinha adorava as flores! E vendo aquelas ali, todas pisoteadas, amassadas, inutilizadas, aí mesmo é que chorou mais ainda.

Vovó Joana alisava-lhe o vestidinho, enquanto Manoelzinho dizia com voz trêmula:

- Não chore, Anitinha, não foi por querer... Desculpe, sim?

E, muito aflito, não sabia o que fazer para consolar a menina. Anitinha soluçava e, entre soluços, conseguiu, afinal, dizer:

- As florzinhas! Estraguei todas! Eram tão lindas! Agora Papai do Céu vai ficar triste comigo!

Então, vovó tudo compreendeu! Muito comovida, abraçou a menina e assim falou:

- Não, filhinha! Deus, Nosso Pai, está em toda a parte e tudo Ele vê. Papai do Céu sabe, filhinha, que você não é culpada e que você o ama muito, muito!

Anitinha, ouvindo isto, deixou de chorar, despediu-se e retirou-se com Piloto.

Manoelzinho ficou parado, olhando para as flores amassadas, pensando, pensando...

De repente, virou-se para a avó e perguntou:

- Por que Papai do Céu sabe que Anitinha gosta Dele, vovozinha?

- Porque Anita ama tudo o que Deus fez, querido. Anitinha cuida sempre das plantinhas, dos animaizinhos e é, além disso, uma menina muito obediente.

- Ah! É assim que a gente gosta do Papai do Céu! - exclamou Manoelzinho, muito admirado.

Vovó sorriu e, sem dizer mais nada, entrou em casa.

O menino ficou só. Estava triste. Lembrava-se de que já havia prometido à Anitinha que iria gostar muito do Papai do Céu. E teria cumprido a promessa feita? Não! Sabia bem que não!

Então, muito envergonhado, todo vermelho e quase chorando, Manoelzinho foi atrás da avó e disse baixinho:

- Vou me esforçar bastante, vovozinha, para Papai do Céu não ficar triste comigo. - E, abraçando-se à boa avozinha, que sorria comovida, o menino tornou a dizer:

- Vou mostrar a Papai do Céu que eu também gosto muito Dele!

Vovó beijou com ternura o netinho querido e ficou feliz, muito feliz!

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LIGAÇÃO COM DEUS

 Ligação com Deus

 
Objetivo: experimentar e compreender nossa ligação com Deus
Material: barbante, tesoura
Desenvolvimento:
1) Usando pedaços do barbante, prenda os alunos de dois em dois pelo pulso, dizendo que escolham , na dupla, alguém para ser A e outro para ser B;
2) Diga que, primeiro, o A será o guia, e o B terá de segui-lo onde ele for.
3) Depois de realizada esta parte, diga que os papéis serão invertidos: os B's  serão os guias e os A's serão guiados, com a diferença de que, agora, haverá muito mais responsabilidade, pois os A's estarão de olhos fechados. Talvez ocorram algumas brincadeirinhas, mas podem ser usadas no momento de reflexão.
4) Ao retornar à sala, vamos sentar e conversar: Qual a sensação de guiar?  E de ser guiado? Dependendo de quem nos leva, não nos sentimos seguros. O que aquele que guia precisa ter?
5) Se precisarmos tomar uma decisão ou estivermos numa dificuldade, a quem podemos pedir ajuda? Pessoas? Deus? Pergunte quem tem costume de fazer preces. Qual o efeito da prece?
6) Agora vamos imaginar uma situação em que não confiamos em Deus. Em que Ele nos aponta uma direção e nós insistimos em ir para outra. Vamos experimentar isto, retomando nosso exercício com o barbante? A será alguém tentando guiar B e B se recusará, querendo ir em outra direção. Qual é a sensação de quem guia? E de quem é guiado? Será que fazemos isto em nossas vidas?
 

AMOR A DEUS

 Amor a Deus

Primeiro momento: utilizar o texto "O farmacêutico ateu" (texto nos posts abaixo). Como havia 3 evangelizadores, encenamos como esquete. Pode ser lido como história ou pedido para que os evangelizandos encenem.

 

Segundo momento: resgate do texto.

Perguntar aos evangelizandos:

- O que eles acharam da atitude do farmacêutico;

- Se ele era ateu, por que ele resolveu orar?

- Deus atendeu às suas preces? Como sabemos?

 

Terceiro momento: conclusão

Os evangelizadores deverão fazer o fechamento expondo as conclusões contidas no LE, parte III, cap. 2, q. 360:

“O amor a Deus está contido na Lei de Adoração. A adoração é um sentimento inato, como o da existência de Deus. A consciência de sua fraqueza leva o homem a curvar-se diante daquele que o pode proteger.

A submissão à vontade de Deus e o amor ao próximo são as maneiras de demonstrar-Lhe o amor “.

 Escrito por Vivi às 17h14
Esquete – O farmacêutico ateu

 

Narrador – Evaristo era um homem muito bom e cumpridor de seus deveres. Tinha princípios retos, mas simplesmente não encontrava espaço em suas cogitações íntimas para a existência de Deus.

Certa feita, fechava a farmácia quando entrou uma jovem.

 

Evaristo - Sinto muito, minha filha. Estou de saída...

 

Jovem -- Por favor, senhor farmacêutico, é muito importante. Trago uma receita para minha mãe. Está gravemente enferma. Deve tomar o remédio imediatamente. Corre risco de vida!

 

Narrador – Antigamente, os medicamentos eram preparados na própria farmácia. O farmacêutico atuava como químico a misturar substâncias. Serviço demorado. Daí sua relutância. Tinha um compromisso.

Mas, vendo a jovwm tão aflita, decidiu atendê-la.

Apanhou a receita, foi ao laboratório e rapidamente preparou o remédio com a mistura recomendada.

A menina pagou, agradeceu e partiu, apressada.

O bom homem voltou ao laboratório para guardar o material usado.

Estarrecido, verificou que na pressa havia trocado vidros, usando uma substância extremamente tóxica que, se ingerida pela mulher, provocaria sua morte.

Apavorado, correu à entrada da farmácia, olhou a rua em todas as direções, foi até à esquina... Não mais viu a menina.

 

Evaristo - E agora? Não conheço a paciente. Não reparei no nome do médico. Não há menor chance de desfazer o engano!

 

Narrador – Evaristo, atormentado, sentindo-se na próximo de converter-se num criminoso, matando a pobre mulher com o seu descuido, caiu de joelhos e, erguendo o olhar, falou, suplicante:

 

Evaristo -- Deus! Por favor, ajude-me! Não quero transformar-me num assassino!

 

E chorava copiosamente, repetindo:

Evaristo  -- Ajude-me! Ajude-me! Por misericórdia, Senhor!

 

Alguém tocou de leve em seus ombros.

Voltou o olhar assustado.

Então, num misto de espanto e alívio, viu que era a jovem.

 

Jovem -- Ah! Meu senhor, uma coisa terrível aconteceu. Tão afobada eu estava a correr, na ânsia de levar o remédio para minha mãe, que caí, não sei como. O vidro escapou-me das mãos e se espatifou. Não tenho dinheiro para outra receita. Por favor, atenda-me, em nome de Deus!

 

O farmacêutico suspirou emocionado.