quarta-feira, 25 de setembro de 2019

NECESSIDADE DO EQUILÍBRIO - 7 A 10 ANOS


Centro Espírita Obreiros do Senhor - turma infantil

Tema: Necessidade do Equilíbrio

Objetivos: Levá-los a refletir sobre a necessidade do trabalho -
incluindo aqui o estudo - para uma vida mais feliz; fazer com que
concluam que o lazer é muito importante para nosso bem-estar;
auxiliá-los a compreender que a preocupação exagerada com o trabalho,
bem como a despreocupação com ele, é danosa; mostrar que, mesmo bastante
diferentes, duas pessoas podem ser colaboradoras uma da outra;
conduzi-los à percepção de que não podemos tirar conclusões sobre uma
pessoa, sem conhecer os reais motivos das atitudes dela; encerrar
levando-os a ver que não só na questão do trabalho/estudo e do lazer é
preciso haver equilíbrio, mas também nos mais diferentes aspectos da
vida.

1. Prece;

2. Colocar para audição a história "O cigarra e a formiga", faixa um do
Cd "Momento Espírita para Crianças", volume I. Em seguida, fazer as
seguintes perguntas:

* O que acharam da historinha?
* Quem poderia fazer um resumo dela?
* Quais características podemos perceber na formiga? E no cigarra?
* O cigarra agiu bem, não se preparando para o inverno?
* A formiga era feliz, trabalhando o tempo todo?
* Quais foram as conseqüências das atitudes dos personagens?

Incentivar a participação de todos, ouvir e comentar as respostas
dadas. Ajudá-los a ver que a formiga, no início, era mal-humorada,
amarga e grosseira com o cigarra; por sua vez, este era alegre,
despreocupado, imprudente, imprevidente e nenhum pouco trabalhador. Com
sua atitude, o cigarra não se preparou para o inverno e, quando este
chegou, ficou com frio e fome. Comentar com eles que assim acontece
também em nossas vidas. Se não nos preparamos para o futuro, ele nos
surpreende com inúmeras dificuldades. Se não estudamos direito, podemos
até conseguir nos formar, mas não teremos os conhecimentos que serão
necessários para várias coisas que desejarmos fazer, não só relacionadas
à consecução de um emprego. Aquele que não estuda desenvolve pouco sua
inteligência e se vê diante de grandes problemas, porque não consegue
compreender bem as coisas, acaba tomando decisões erradas por falta de
conhecimento e pode ser enganado com certa facilidade. Se, no estudo,
agimos como o cigarra em relação ao trabalho, acabamos por atrair a
antipatia de outras pessoas, como o nosso personagem cantor diante da
formiga.
A formiga trabalhava o tempo todo, para se preparar para o inverno,
que pode ser entendido como os momentos difíceis da vida. Quando chegou
o frio, ela tinha acumulado mais do que necessitava. Com tanto trabalho,
a formiga não tinha tempo para qualquer lazer, de forma que se irritava
com a despreocupação do cigarra. Há pessoas que trabalham ou estudam em
excesso. Essas, muitas vezes, perdem oportunidades ótimas de aprender
muitas lições que a vida tem para nos oferecer. Além disso, acabam
ficando cansadas demais e, por conseqüência, mal-humoradas.

3. Se trabalhar ou estudar em excesso é ruim e não fazer isso também o
é, o que devemos fazer?

* Tentar levá-los à conclusão de que tudo que é exagerado não é
positivo. O cigarra era exageradamente despreocupado, enquanto a formiga
tinha um excessivo sentimento de obrigação em relação ao trabalho. Ambos
acabaram sofrendo as conseqüências de sua forma de agir. Se a formiga
reservasse uma pequena parte de seu dia para ouvir música ou ter outro
lazer, seria, certamente, mais bem-humorada, mais alegre; se o cigarra
cantasse menos e tirasse uma boa parte do seu dia para trabalhar, não
encontraria tanto sofrimento na chegada do inverno.

3.1. Como foram resolvidos os problemas dos dois personagens?

* A formiga aceitou compartilhar um lazer com o cigarra e percebeu
como isso lhe fazia bem. Seu novo amigo ajudou a dona da casa com o
trabalho, porque talvez já tivesse percebido a necessidade de laborar
para viver com dignidade. Na verdade, a questão se resolveu com o
equilíbrio: nem tanto lazer, nem tanto trabalho.

3.2. Em que mais o equilíbrio é necessário?

* Incentivar a participação de todos. Alguns exemplos: comer muito pouco
não alimenta nosso corpo, nos deixa doentes e fracos, mas comer demais
também traz doenças, além de fazer com que passemos mal. Dormir pouco é
ruim, mas dormir exageradamente faz até que fiquemos com o corpo doendo
e mal-humorados. Não ler nos deixa desinformados e contribui para que
nossa inteligência fique bem pequenininha, mas ler umas doze horas por
dia provoca problemas nos olhos. Na verdade, os exemplos são infinitos.

4. Agora, vamos refletir sobre nosso dia-a-dia. Pedir que cada um diga,
resumidamente, quais são suas atividades diárias. Em seguida, perguntar
se acham que estão ocupando o tempo adequado com o estudo, o lazer, o
descanso, a convivência com a família, o momento de ficar sozinho, o
contato com amigos e com a espiritualização, ou seja, com Deus, Jesus e
seus ensinamentos. Comentar que uma aula não nos vale de nada, se não
pudermos retirar dela alguma reflexão que possa nos ajudar em nossas
vidas, portanto é muito importante que reflitamos sobre a questão acima.
Será que estamos vivendo de forma equilibrada, de tal maneira que nosso
futuro não apresentará problemas causados por nós mesmos? Será que não
estamos nos prejudicando ou a outras pessoas?

5. perguntar o que acharam da atitude da formiga de receber o cigarra em
sua casa. Que sentimento a levou a tomar tal medida? Eles fariam o
mesmo? Por quê?

* Este é um momento para debate. Ajudá-los a ver que a formiga foi
caridosa com o cantor, enquanto este, diante da necessidade, foi
obrigado a agir com humildade. A formiga agiu duplamente bem: primeiro,
ajudou o outro animal; depois, deixou que ele trabalhasse um pouco em
sua casa, para ele perceber que o trabalho é indispensável e todos
precisam colaborar. Deus, o criador de tudo, trabalha até hoje, por que
nós não trabalharíamos?

5.1. Que lição podemos tirar da união final dos dois personagens?

* Deixar que falem. Comentar que podemos ver que, quando as duas partes
cedem um pouco, a paz e o equilíbrio acontecem. Assim é na vida. Em um
conflito, cada um precisa deixar o orgulho de lado e admitir suas
falhas, para que se estabeleça a concórdia.

6. Prece Final

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS



OBJETIVO GERAL:


- Apresentar, através de uma história contada por Jesus, a importância em conseguirmos obedecer o que Deus nos propõe.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Através desta parábola o evangelizando poderá perceber como é importante sermos sinceros, verdadeiros, em termos humildade de reconhecer que erramos, muitas vezes, mas que somos capazes de pedir perdão de coração e começar a agir de forma correta;

- Reconhecer a importância de fazer a vontade de Deus, que é a vontade de  fazer o bem.

DESENVOLVIMENTO
  
Momento da novidade onde todos deverão compartilhar como foi a semana;

Contar a Parábola dos dois filhos (anexo 1) aos evangelizandos utilizando-se das figuras que estão no anexo 2 (as figuras deverão ser ampliadas e coloridas para melhor visualização);


Solicitar que as crianças deem seu ponto de vista sobre a lição e trabalhar o entendimento da parábola;

- Distribuir entre as crianças a atividade proposta no anexo 3 de achar o caminho que leva o filho mais velho ou vinhedo para que ele possa obedecer a vontade do seu pai fazendo o que lhe foi ordenado;
–  Distribuir aos evangelizandos o desenho de um cacho de uva (anexo 4), para que eles possam colorir com zelo e carinho, pois o cacho de uva estará representando cada evangelizando.

-  Distribuir a cada evangelizando uma lista contendo boas ações e obrigações que nos levam a fazer parte do Vinhedo do Senhor (anexo 5) para que eles possam colar no cacho de uva que os representam.

- Prece final.

Anexo 1:
A PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS (Mateus, capítulo 21º, versículos 28 a 32)
Um homem tinha dois filhos. Ambos viviam com seu pai numa vinha que pertencia à família. Um dia, pela manhã, o pai chamou o menino mais velho e disse-lhe: — Meu filho, hoje não irás ao mercado da vila. Já fiz todas as compras necessárias. Vai trabalhar na vinha. O jovenzinho, que era tido como um modelo de menino educado, pelas atenções que dispensava a todos, respondeu com toda a delicadeza a seu pai: — Sim, meu pai, já vou. A verdade, porém, é que prometeu, mas não foi. Desejaria ir ao mercado, mas não trabalhar na vinha, colhendo cachos e mais cachos de uvas. Ficou intimamente aborrecido com a ordem do pai, mas, não quis desrespeitá-lo com palavras. E pensou consigo mesmo: “Desejaria tanto ir ao mercado hoje... Lá me encontraria com Joel e Davi... E meu pai me mandou catar bagos na vinha... Não, não irei. Disse que iria, mas não vou... Não, não vou mesmo... E não foi. Na mesma hora, também, o pai chamou o filho caçula, que era o desobediente da casa. Muito rebelde, era considerado pelos vizinhos “uma pestinha”, o oposto do irmão mais velho. O pai chamou-o, também, e disse-lhe: — Meu filho, não terás que acompanhar teu irmão ao mercado hoje. Já chegaram as compras que fiz. Vai trabalhar na vinha. O menino, que era muito impulsivo, respondeu com muita aspereza ao pai:  - Eu, não... Não quero trabalhar na vinha... E correu. Entrando, instante depois, em seu quarto, arrependeu-se das palavras brutas que disse ao paizinho tão amigo e voltou a sala para pedir-lhe perdão. E foi, com a consciência tranquila, colher os cachos de uva nas lindas videiras de seu pai.                                                                     
Jesus contou esta Parábola dos Dois Filhos, em Jerusalém, aos sacerdotes que duvidaram de Sua Missão e que não se arrependeram com as pregações de João Batista. E é aos mesmos sacerdotes que Jesus pergunta, ao terminar a parábola: — Qual dos dois filhos fez a vontade do pai? — O segundo. E Jesus lhes disse: — Em verdade vos digo, que os publicanos que roubam e as mulheres que pecam entrarão no reino de Deus antes de vós. Porque João veio, exemplificando a justiça e a vontade de Deus, e os pecadores o ouviram e se arrependeram de seus pecados, começando uma vida nova. Mas, vós, que também ouvistes João, não vos arrependestes nem crestes nele.  
Entendeu, querida criança, a Parábola dos Dois Filhos? O filho mais velho era um menino de bons modos, muito educado, atencioso, de finas maneiras. Era considerado por todos um modelo de perfeita educação. Respondia e falava sempre com muita cortesia e não magoava a ninguém com palavras. E assim procedeu para com seu pai. intimamente, porém, era um rebelde, que só fazia o que desejava, só gostava de atender à própria vontade e aos próprios caprichos. Respondeu com delicadeza ao pai, mas, não obedeceu a ele. Era um rebelde “invisível”. O segundo, o caçula, não tinha as maneiras polidas do irmão. Era, muitas vezes, áspero de linguagem, mas, no fundo, não era mau nem revoltado. Sabia reconhecer seus erros, pedia perdão de suas faltas e acabava fazendo a vontade de seu pai. No caminho de nossa perfeição espiritual devemos proceder como o segundo menino da história. De nada nos valerá conseguir a aparência de pessoa educada, caridosa e cristã, se interiormente não desejarmos fazer a vontade de Deus. O menino mais velho é o símbolo das pessoas que aparentam muita decência, delicadeza e fé, mas, praticamente são desobedientes à moral e à lei de Deus. O menino caçula é o símbolo da alma que é habituada ao erro e aos maus costumes, à desobediência e à indelicadeza, mas, que reconhece seus erros, arrepende-se sinceramente, pede perdão de suas faltas e depois faz o que devia fazer, obedecendo à vontade de Deus e não aos seus caprichos. Que você, querido filho, tenha a facilidade do caçulinha da parábola para arrepender-se de suas faltas. Faltas para com o papai amigo, para com a mãezinha bondosa, para com os maninhos que Deus lhe deu... Busque acima de todas as coisas da vida, em todas as situações e em todas as horas, fazer a vontade do Pai do Céu, sem discussões e sem rebeldia. A Vontade de Deus é Sempre o Bem, a Paz e a Verdade. Que você diga sempre a Deus: “EU VOU, MEU PAI DO CÉU” e vá mesmo. Você colherá as lindas uvas da paz e da sabedoria do Alto, da bondade e da verdade eternas. E pelo amor que obedece, você estará com Deus para sempre...




Anexo 5:

Boas ações e obrigações a serem coladas nas uvas:

ESTUDAR
AJUDAR EM CASA
SER EDUCADO
AJUDAR OS MAIS VELHO
AUXILIAR OS MENORES
SER OBEDIENTE
AUXILIAR OS COLEGAS
FAZER SEMPRE AS OBRIGAÇÕES
TER PACIÊNCIA
FAZER A LIÇÃO DE CASA
CUIDAR DA NATUREZA
JOGAR LIXO SOMENTE NA LIXEIRA
COMER FRUTAS E LEGUMES
RESPEITAR O PAPAI E A MAMÃE
CUIDAR DA HIGIENE DO CORPO
ORGANIZAR  BRINQUEDOS
ARRUMAR O QUARTO
CUIDAR DO ANIMALZINHO DE ESTIMAÇÃO
DORMI NA HORA CERTA
CULTIVAR A PAZ
FAZER SEMPRE O BEM
PARTICIPAR DA AULA DE EVANGELIZAÇÃO
FAZER PRECE
PARTICIPAR DO MOMENTO DE MÚSICA NA EVANGELIZAÇÃO
PARTICIPAR DAS ATIVIDADES NO COLÉGIO
PARTICIPAR DO CULTO DO EVANGELHO NO LAR
SER CALMO
ESTUDAR
AJUDAR EM CASA
SER EDUCADO
AJUDAR OS MAIS VELHO
AUXILIAR OS MENORES
SER OBEDIENTE
AUXILIAR OS COLEGAS
FAZER SEMPRE AS OBRIGAÇÕES
TER PACIÊNCIA
FAZER A LIÇÃO DE CASA
CUIDAR DA NATUREZA
JOGAR LIXO SOMENTE NA LIXEIRA
COMER FRUTAS E LEGUMES
RESPEITAR O PAPAI E A MAMÃE
CUIDAR DA HIGIENE DO CORPO
ORGANIZAR  BRINQUEDOS
ARRUMAR O QUARTO
CUIDAR DO ANIMALZINHO DE ESTIMAÇÃO
DORMI NA HORA CERTA
CULTIVAR A PAZ
FAZER SEMPRE O BEM
PARTICIPAR DA AULA DE EVANGELIZAÇÃO
FAZER PRECE
PARTICIPAR DO MOMENTO DE MÚSICA NA EVANGELIZAÇÃO
PARTICIPAR DAS ATIVIDADES NO COLÉGIO
PARTICIPAR DO CULTO DO EVANGELHO NO LAR