segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

NOSSO RETORNO


ESPÍRITOS





EVANGELIZAÇÃO

AMIZADE




O Sapo
Era uma vez um sapinho muito alegre, que tinha muitos amigos na floresta, 
ele morava na beira da lagoa, como muitos sapos moram...

Ele passava o dia brincando e cantando na lagoa, 
e era muito querido pelos outros animais, pois ele era muito bonzinho e
sempre ajudava aqueles que não sabiam nadar a atravessar a
lagoa e até ensinava aqueles que queriam aprender...
Muitas vezes era o carteiro da floresta...
levando recados de um lado a outro da lagoa

Numa noite veio uma chuva muito forte, uma tempestade,
e o sapinho estava dormindo embaixo de uma pedra e nem percebeu... 
Mas a chuva foi tão forte que a lagoa encheu e 
o sapinho foi arrastado pela água...

Até ele que sabia nadar... para se salvar  subiu 
em uma folha, fechou os olhos e orou a Deus..
Quando foi no dia seguinte ele viu que não estava na sua lagoa...

Acontece que a chuva foi tão forte que encheu a lagoa e 
o sapinho foi levado pela  enxurrada.  
O sapinho ficou muito triste, pois estava sozinho e 
não sabia como encontrar os seus amigos.

Só que os amigos do sapinho foram até a lagoa 
ver como ele estava depois da chuva,
e como não o viram, resolveram procurá-lo. 
Eles se dividiram em grupos e foram procurá-lo... passaram dias,
até que finalmente eles o encontram, foi uma festa!
Todos se abraçaram contentes  e voltaram para casa.

E naquela noite todos cantaram e dançaram felizes.

SUGESTÃO DE TEMAS A DESENVOLVER

1. Mostrar às crianças que precisamos cultivar a amizade, 
para que nossa vida em grupo seja mais feliz

2. identificar que entre os amigos, há diferenças e semelhanças. 
Ex: que todos têm qualidades e defeitos e que devemos aprender 
a amar as pessoas como são;

3. Brincar com amigos é melhor que brincar só;

5. Saber dividir seus brinquedos;

6. Ninguém vive só, todos precisamos de amigos;

7. Como posso me comportar para ter sempre amigos?
(deixar as crianças falarem) 


SUGESTÃO DE ATIVIDADE

Realizar com as crianças a montagem de um sapinho 
com recortes de papel dobradura verde musgo ou claro.

Recorte um círculo e corte-o ao meio, cujas partes,
pelas próprias crianças, serão coladas, invertidas, 
sobre um papel sulfite e deixe que elas desenhem 
os detalhes ( olhos, boca, pés e a paisagem).
Veja o modelo    



segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

QUE TRISTE!!!


A EPIDEMIA

Ano de 1918. Nos campos da velha e cansada Europa, os homens empenhavam-se noutra guerra dolorosa.
Violência e ambição... Corpos insepultos, aos milhares contribuíam para o aparecimento de uma epidemia de gripe.
A gripe espanhola fazia suas vítimas. Os hospitais estavam superlotados. Mas a desencarnação era sempre certa. a gripe espanhola não poupava. Da Europa a epidemia atingiu o Brasil, ceifando vidas.

Um dia, no abrigo dirigido por Anália Franco:
- Anália, a Zizinha está ardendo em febre.
- Vamos vê-la, Bastos.
- Bastos! é a gripe espanhola.
- Não pode ser anália...Temos cento e quarenta crianças aqui, no abrigo.
- Vou mantê-la isolada. Disse Anália.Quem sabe podemos amenizar o surto epidêmico.
- Vou procurar o médico.Disse Bastos.

Horas depois, Bastos volta desolado.
- Consegui apenas estes medicamentos, Anália, nada mais existe...
- E o médico...virá?
- O médico virá. Mas pelo que vejo nos lares de São Paulo... Deveremos ter poucas esperanças de salvar as meninas.

O médico afinal, chegou...
-Onde está a doentinha Anália?
-No dormitório.
- Por que não a isolou? Afinal, vocês têm um punhado de crianças aqui!
- Não havia espaço, nenhum quarto especial para isolamento, a casa está repleta de meu povo.
- Infelizmente é a gripe espanhola, Anália, as demais crianças serão atingidas.

Uma interna os interrompe.
- A Julianinha também está quente de febre.
- Calma! Disse Anália, o doutor está aqui, e veremos o que se faz.
- O senhor tem razão, doutor a gripe nos visita. Disse Anália. De que recursos podemos dispor doutor?
- Honestamente...Nenhum! Estamos de mãos vazias, diante da gripe epidêmica. 
 E o médico retira-se. 

Bastos estava abatido...
- Que faremos, Anália? Já todas as meninas estão enfermas.
- Apelaremos para os recursos espíritas, meu esposo.
- Como assim, Anália?
- Se nos faltam meios na ciência humana, a ciência Divina não nos desamparará. 

Anália falou:
- Minhas filhas, vamos orar a Jesus.

Senhor, ousamos apelar para Seu coração misericordioso,em benefício de nosso povo. Rogamos permitir que os mensageiros celestiais nos socorram através dos passes espirituais. E que a água fuida se torne o medicamento que não temos.

Anália iluminou-se nos passes espíritas.
- Envolve, Senhor a nossa Zizinha em Seu Santo Amor.É água fluída, filha. Beba, pensando em Jesus.
- Hum... que gosto amargoso!
De leito em leito, Anália e seu esposo distribuiram passes e água fluída.Socorriam as cento e quarenta doentes, com a medicação espiritual da hora.
 
Semanas após, o médico retornou.
- Espantoso, Anália! As meninas estão em recuperação. E não ocorreu um só falecimento.
- graças a Jesus, doutor!
-Incrível! com a inexistência de medicamento, eu estava pronto para passar cento e quarenta atestados de óbito! Que fez você para salvá-las, Anália?
- Apliquei passes, dei água fluída e alguns chazinhos caseiro, doutor.
- Apenas com essas práticas espíritas, você substituiu a ciência! Perguntou o médico
-  Mais uma vez, Jesus se revelou, mais uma vez, o" Médico Divino."
Sua fé permitiu que, novamente, o abrigo fosse um lar de flores e esperança.

(Livro: Anália Franco - A benfeitora. Roque Jacintho)











quinta-feira, 29 de novembro de 2018

VIDA É A PRESENÇA DE DEUS

Objetivo: Ressaltar a importância de aceitarmos o que a vida nos dá lutando sempre para dar o melhor de nós mesmos
- Propor a realização de ações, como as abaixo descritas, para que os participantes vivenciem situações que podem realizar e outras que não dependem de sua vontade realizar.
Avisar ao grupo para que fique atento às ordens dadas. Quando não for possível executar, o participante ficará imóvel e aguardará a próxima ordem:
a- sorrir para o amigo mais próximo
b- ficar de pé e depois sentar-se
c- encostar o nariz no meio das costas
d- escrever o seu nome com o dedo e- colher uma laranja na mangueira

- Explorar a atividade através das perguntas:
 – Vocês puderam fazer todas as coisas?
– O que não puderam fazer? Por quê?
 – Existem coisas que dependem só de mim para fazer?
– E existem algumas que não posso mudar?

- Dialogar com o grupo sobre:
a) situações de vida que podem ser mudadas, pouco a pouco, dependendo do esforço da pessoa: - dificuldade de aprender uma matéria;
- pouca habilidade na prática de um esporte;
- tornar-se gentil no convívio com as pessoas...

 b) situações de vida que não podem ser mudadas:
- a família em que nascemos, às vezes tão problemática;
 - o tipo físico que herdamos dos pais e que nos desagrada;
 - um dia de ventania e chuva; - uma doença incurável que aparece de repente...

- Questionar com o grupo se, mesmo nas situações difíceis que não podemos mudar, não poderemos melhorá-las, torná-las menos aflitivas. Pedir que sugiram o que se pode fazer para melhorar as situações citadas no item anterior.

- Dividir o grupo em dois ou mais subgrupos. Propor que cada um crie um livro de história em que o personagem passa por uma situação muito difícil, que ele não pode mudar; mas pela resignação e boa vontade, ele torna sua vida a mais bela e útil possível. Oferecer o material necessário para a ilustração da história, que poderá ser feita com desenho ou combinando desenho com recorte e colagem.

VALORIZAÇÃO DA VIDA


sábado, 24 de novembro de 2018

SIGNIFICADO DOS LAÇOS DE FAMÍLIA





O Evangelizador deverá:
Narrar a história: "A Joia da Família"

Fazer perguntas sobre a narrativa.


A JOIA DA FAMÍLIA

Donana ficara viúva, pobre e com três filhos ainda em idade escolar.

- Agora, como vai ser nossa vida mamãe? perguntaram tristes e assustados os meninos. Onde arranjaremos dinheiro para as despesas?A Senhora já pensou nos gastos da casa, com livros e cadernos?

- Não se alarmem, meus filhos! Posso trabalhar, sei costurar e no caso de grande necessidade, poderei lançar mão de uma valiosa joia da família que possuímos.

- Mas, nós também  poderíamos ajudá-la, arranjando algum trabalhinho continuaram os garotos.

- Sim, mas vocês poderão ajudar-me bastante, estudando, estudando cada vez mais. Logo terei três homens instruídos, capacitados para o trabalho e recebendo bons ordenados. Aí poderei descansar. Com um pouco de economia e boa vontade, vocês verão que tudo se arranjará.
Unidos, venceremos!
E Donana começou a costurar. As dificuldades foram muitas. Ela porém, escondia dos filhos os seus momentos de cansaço e as suas grandes dificuldades. E quantas surgiam com o tempo que corria! Eram doenças, gastos extras, a alta dos preços...
Quantas vezes Donana era obrigada a repetir para os filhos: - Continuem estudando; se for necessário
lançaremos mão da joia da família.

Os meninos cresceram unidos, compreensivos, colaborando no que podiam e já eram moços, quando Donana veio a falecer. Ela tivera grande alegria com os filhos e chegara a gozar de um certo descanso.
- Ainda bem que mamãe nunca precisou passar pelas mágoas de se desfazer da joia da família, disseram os rapazes, ao encontrarem o cofre. Mas, ao abrirem-no, que surpresa!
No cofre vazio, encontrava-se apenas um papelzinho com estas palavras:
"Meus filhos:
A joia mais preciosa que uma família pode possuir, nós sempre a possuímos: é a união entre todos os seus membros. A união pela fé em Deus, pelo amor, pelo trabalho honrado.
Esta joia, meus filhos, vocês, vocês bem conhece,são testemunhas do seu valor.
Ela constitui a herança que com todo carinho deixo a vocês.
                           
                                                         Sua Mãe."

QUEM SOU EU?



domingo, 18 de novembro de 2018

AÇÃO DA PRECE




UNIDADE-PRECE
 
SUBUNIDADE- AÇÃO DA PRECE
 
TEMA- FÉ
 
ENSINAR A MÚSICA
 
Fé,fé, fé
De um grãozinho de mostarda
é, é,é no coração que se guarda
fé, fé, fé para ser bem respeitada
tem, tem, tem
tem que ser raciocinada .
 
Explicar o que é ter fé
 
Dizer que quando nós falamos de prece temos que falar em fé. Seremos nós capazes de receber pela fé o que recebeu Chico Xavier?
 
'A Medicação pela fé"
 
Dialogar sobre o valor da mensagem que esse caso nos proporciona.
 
Dividir a turma em três grupos e pedir que cada grupo discuta e responda as seguintes perguntas em tiras de papel fixadas no quadro de giz.
 
1- O que é prece?
2- De que forma devemos orar?
3- Quando devemos orar?
4- O que é importante na prece?
 
Fazer a integração da aula, explorando o conteúdo.
 

sábado, 17 de novembro de 2018

NASCIMENTO DE JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES

NASCIMENTO DE JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES

Objetivo: Entender que o verdadeiro nascimento de Jesus tem que ser em nossos corações.
Recurso: Criar uma “caixa-coração” contendo “figuras”, “objetos”, “palavras”, de sentimentos ruins e as crianças irão retira-los do coração, um a um, por exemplo um sentimento de raiva; após isso, elas irão colocar no coração agora vazio e sem sentimentos ruins, coisas e sentimentos bons, podendo eles serem retirados de revistas junto com as crianças ou figuras já prontas.
Resumindo, coração cheio de sentimentos ruins, que serão retirados e colocados sentimentos bons.
caixa-coração = um coração que tem a possibilidade de inserir e retirar objetos, figuras e outras coisas do coração. Simplificando, uma “caixa” com um formato de coração. Outra opção, um coração de cartolina que conterá figuras de sentimentos ruins colados nele, que serão retirados e colados sentimentos bons;
Atividade: Imagen(cartão) com portas que quando se abre mostra-se a imagem de nascimento de jesus.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

INFLUÊNCIA OCULTA DOS ESPÍRITOS EM NOSSOS PENSAMENTOS

 Para compreendermos bem esta aula, vamos primeiro entender o que é  o pensamento.
 
PENSAMENTO É:
 
1-Atributo do Espírito ou seja:encarnado e desencarnado pensam.
2- Força criadora e modeladora.
3- Onda sonora e colorida que pode penetrar em outra, quando se combina,influenciando-a.
 
Através dos nossos  pensamentos, atraímos espíritos que se identificam com nossas idéias.
 
Se pensamos em fazer o bem, atraímos espíritos bons.Se pensarmos em fazer o mal, atraímos Espíritos malvados.
 
Por que Deus permite que estes Espíritos nos incentivem a praticar o mal?
- Para aprendermos a nos fortalecer na força de vontade de fazer o bem.
 
OBSERVAÇÃO: Essa influenciação através do pensamento, tanto para o bem como para o mal, é chamada de "inspiração".
 
ATENÇÃO!!!!!
 
Apenas nós decidimos o que vamos fazer. Através do nosso livre-arbítrio escolhemos entre o Bem e o Mal.
 
NÓS ESCOLHEMOS: Caminho do Bem, Caminho do Mal.
 
Isto mesmo! Apesar de poder ser influenciado por outros Espíritos, apenas nós é que decidimos o melhor caminho a seguir.
 
Ex: Amanhã você tem prova, precisa estudar!(espírito bom)
 
Vá jogar bola, é mais divertido!(espirito do mal).
 
Os espíritos bons, estão sempre prontos a nos ajudar,a nos inspirarem, ou seja, eles estão sempre prontos a nos sugerir o melhor rumo a seguir.
É muito importante orar e vigiar. Orar e pedir ajuda a Deus, e vigiar todos os nossos pensamentos e se, por acaso, tivermos um mau pensamento, vamos logo colocando outro pensamento bom em seu lugar.
 
Para saber se estamos no bom caminho,analisemos:
 
 O QUE FAÇO PARA OS OUTROS, GOSTARIA QUE O FIZESSEM PARA MIM?
 
FONTE: BRINCANDO E APRENDENDO ESPIRITISMO- VOLUME 2)

Pensamento e cor
(Marisa Nalini / Ana Lívia)
 
 
C+                    D-
Somos o que pensamos, pensamento é criador
       D-/C           G7               C+
Maldade atrai as sombras gerando tristeza e dor
 
Bondade sempre constante
C7              F7+
Gera o belo, a cor, a luz
                  C+              C7         C+
Ações nobres construindo um arco-íris de luz
   F7+             C+        G7     C+  C7
Ligando a Terra ao céu ao encontro de Jesus
D-             G7             C+       G+/B A-
Com pensamentos bons vamos criar cor   e      luz
D-               G7            F7+
Desde a cor da linda rosa, o verde das águas
       A- G7             C+
Ao azul dos olhos de Jesus

 

domingo, 4 de novembro de 2018

AMIGOS, ALÉM DAS DIFERENÇAS

Aula base para 04 anos (adaptável às diferentes faixas etárias)                            
 
·Tema: “Amigos, além das diferenças..."     
  • Objetivo: Levar a criança a perceber que as diferenças físicas entre as criaturas desaparecem quando entendemos o valor de cada um.
  • Incentivo: Levar figuras de seres vivos que habitam o mar. Deixar as crianças manusearem dialogando sobre o conhecimento, importância e função de cada um que a seu modo contribui para o enriquecimento do meio.
  • Desenvolvimento: - Contar a história da Baleia Azul.
Questionar:

- como é o mundo em que vivemos ?
- todos somos iguais?
- isso é importante ou não?
- como conviver com as diferenças?
Estes e outros tantos questionamentos serão superficiais ou aprofundados dependendo do retorno e interesse das crianças nas diferentes faixas etárias.
  • Fixação: As crianças confeccionarão um cartaz com os diferentes animais do mar desenhando ou fazendo colagens. Esse cartaz deverá conter alguma frase envolvendo o tema e será exposto no Centro Espírita.


A BALEIA AZUL

Ela nasceu grande e forte. Desde recém-nascida era muito maior que os outros habitantes do oceano. Afinal, era uma baleia. Uma linda baleia azul ! Mas Balofa, como seus amigos a chamavam, não conseguia brincar e se divertir como todos os outros seres por causa de seu tamanho.
Com o passar do tempo, como só conseguisse brincar com as outras baleias iguais a ela, começou a desenvolver dentro de si um enorme desprezo pelas ouras criaturas que habitavam o fundo do mar, fossem eles peixes, ostras, mariscos ou cavalos marinhos.
Considerava-os pequenos e insignificantes, e orgulho pelo seu tamanho e beleza tomou conta do seu coração.
Fazia pouco caso dos peixinhos, sequer lhes dirigindo a palavra. E, quando se aproximavam querendo brincar, ou mesmo conversar, ela respondia altaneira: “Não se enxergam...??? Vejam o meu tamanho e vejam o de vocês...!!! Vão procuram sua turma que eu tenho mais o que fazer...!!! "
E como muitos seres do mar se afastassem à sua aproximação temendo serem esmagados por ela, Balofa acreditou-se verdadeiramente invencível e auto-suficiente afirmando convicta e cheia de orgulho: "Eu sou forte e poderosa. não preciso de ninguém!!!"
Certo dia, porém, passeando com sua mamãe, afastou-se do cardume encantada com a beleza de uns corais que vira ao longe. Nunca estivera naquela região, que era absolutamente desconhecida para ela.
Não se preocupou, porém. Era grande e sabia se defender. Não havia morador das profundezas dos mares que pudesse vencê-la. Quanto ao caminho para casa, logo o encontraria. Era uma questão de tempo. Com a sua inteligência e a sua força não tinha medo de nada.
E assim pensando, percorreu enormes distâncias sem saber par que lado estava indo. Já estava cansada quando, sem perceber, aproximou-se muito de uma praia e ficou presa em um banco de areia.
Lutou muito, debateu-se e suplicou ajuda, gritando: “Socorro! Socorro! Estou presa e não posso sair! Socorro! Acudam! "
Mas, qual ! Aquela era uma região deserta e não passava ninguém.
Fazia horas que estava fora d’água, sob sol inclemente. Estava exausta de lutar e sentia-se cada vez mais fraca.
Ninguém atendia às suas rogativas e a pobre baleia azul pensou que era o fim. 
Chorou, chorou muito. Desesperou-se e compreendeu, finalmente, que não era tão auto-suficiente como sempre acreditara. E que o seu tamanho, aquele enorme corpo de que sempre se orgulhara, era justamente a razão de estar presa no banco de areia. 
Com lágrimas nos olhos lamentava-se: “Ah! Se eu fosse pequenininha como os outros peixes não estaria agora nessa situação”.
Algumas horas depois passou um garoto pela praia e, vendo-a, gritou encantado: “
Uma baleia azul! E parece que está encalhada. Vou buscar ajuda".
Se fosse outra época, Balofa iria revirar os olhos com desprezo, não acreditando que uma criatura tão pequena pudesse ser de alguma utilidade. Agora , porém, era diferente. Agradeceu a Deus o auxílio que lhe mandava na pessoa de uma criança tão pequena.
Logo depois o menino voltou com o pai e outras pessoas das redondezas e, após muito esforço conseguiram, aproveitando a subida da maré, soltar a pobre baleiazinha que sumiu nas águas, toda feliz.
Um pouco adiante encontrou sua mãe que a procurava muito preocupada. 
Aquele dia, no fundo do mar, houve uma grande festa e os peixes ficaram admirados de serem convidados por ela e, mais ainda, de serem recebidos com muito carinho e atenção pela linda baleia azul, toda sorridente e gentil.

(fonte: O Imortal)
Beatriz de Almeida Rezende
 

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

ESPÍRITOS PROTETORES


DINÂMICA
ESPÍRITOS PROTETORES

 Um grupo de crianças deverá atravessar um rio, cujos limites serão demarcados no chão com giz, separados uns três metros aproximadamente. Elas receberão duas folhas de jornal ou papelão, onde poderão pisar para a travessia. Outro grupo representará os espíritos protetores. O evangelizador explicará a estes a maneira de atravessar o rio, duas crianças atravessarão juntas, colocando as folhas no chão pisando alternadamente sobre elas. Depois uma delas volta para buscar a outra. Assim a única maneira de todos atravessarem é colaborando uns com os outros. Os protetores não poderão ensinar diretamente mas apenas incentivar ou sugerir que uns colaborem com os outros e todos acabarão conseguindo atravessar o rio.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

BEM AVENTURADOS OS QUE SÃO MISERICORDIOSOS



 BEM AVENTURADOS OS QUE SÃO MISERICORDIOSOS

 Sub tema – A misericórdia 
 O trabalho útil seja ele qual for é um ato de amor
 Faixa etária: 7 a 9 anos

Texto de apoio: Música “Pequeno Carpinteiro” Franklin José Heilbuth

Dinâmica para sensibilização:
 Vamos montar uma oficina de carpintaria. Cada um vai desenhar uma ferramenta ( serrote, lixa, martelo).
 O que se faz em uma carpintaria?
Como é o trabalho?
É leve ou pesado?
É fácil ou difícil para uma criança?
É útil? Etc.....

Questões que norteiam a reflexão:
 O que representa o trabalho de Jesus na carpintaria de José?
Qual a profissão de mais valor?
Quando e como devemos colaborar nas tarefas do lar?

 Recurso didático utilizado para apresentação do conteúdo da aula:

Apresentar a música em forma de texto.

TEXTO: 
O Carpinteiro

Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar. Ele contou ao patrão sobre seus planos de deixar as atividades ligadas à construção de casas para aproveitar a vida ao lado de sua esposa e de seus familiares. Para ele, receber o salário daquele mês nem era mais importante. Ele queria apenas se aposentar.
O patrão estava bastante chateado por estar perdendo um empregado exemplar. Mas, como um último e pessoal favor, pediu seu empenho na construção de apenas mais uma casa. O velho carpinteiro concordou, mas no mesmo instante foi possível perceber que seu coração não estaria presente naquele trabalho. E assim, ele trabalhou com desleixo, usando, inclusive, materiais de má qualidade na obra. Foi uma forma infeliz de se encerrar uma dedicada carreira. Quando o carpinteiro concluiu seu trabalho, o patrão esteve no local para inspecionar a casa. Ele passou as chaves do imóvel para o carpinteiro e disse: "Esta é a sua casa. É um presente meu para você". O carpinteiro ficou chocado ! Que vergonha ! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito tudo diferente. Assim acontece com a gente. Nós construímos nossas vidas dia-a-dia, geralmente colocando menos do que poderíamos em nossas obras. E subitamente é que percebemos que temos que viver naquela casa que construímos. Se fosse possível fazer de novo, faríamos diferente. Mas o tempo não anda para trás. Você é o carpinteiro. Na construção da sua vida, cada dia você bate um prego, ajeita uma tábua, ergue uma parede. "A vida é um projeto faça-você-mesmo". Suas atitudes e escolhas de hoje irão construir a casa em que você viverá amanhã.
Portanto, construa-a com consciência. Trabalhe como se não precisasse de dinheiro. Ame como se nunca tivesse se machucado. Dance como se ninguém estivesse olhando. Cante como se ninguém pudesse ouvi-lo.

Analisar cada estrofe, ressaltar o aprendizado de uma delas.

 Ex.: * A vida de Jesus e seu trabalho colaborando no lar, * Tudo que fizer, faça com amor, * Jesus “a Estrela primeira”, * Postura diante do desencarne (separação de Maria com Jesus após a crucificação}, * Lição da tarefa útil e elaborada com amor, esta é a profissão de mais valor.

Atividade das crianças para fixação da reflexão

- Cantarem a música
- Comentar cada estrofe.
- Convidá-los a fazer uma viagem no tempo e se sentirem em cada situação apresentada na música. (fechando os olhos, ouvindo a música e se envolverem com Jesus no fato ocorrido)

 Avaliação da aula:

Observar Participação e interesse
Questionamento sobre as lições tiradas da música

 (Sugestão oferecida por Evangelizadores da Casa Espírita Estudantes do Evangelho – Mariana)  

 

terça-feira, 23 de outubro de 2018

A CRIANÇA E O LAZER


PRECE


MOTIVAÇÃO:
Perguntar: Quantas horas de sol nós temos por dia?
            Quantas horas por dia nossos pais trabalham?
            E quantas horas por dia nós estudamos? Quantos dias por semana?
Pois, é. Hoje vamos ter aulinha das X:00 h até as XX:00, que tal? (dizer um intervalo de tempo bem grande, bem maior do que as aulas normais).
Gancho: Todos temos o nosso momento de descanso, certo? E nesse momento a gente dorme ou então tem um... ??? ... lazer! (escrever no quadro).
 
DESENVOLVIMENTO:
Comentar: Os espíritos nos trazem que: “O repouso, como o trabalho, é lei da natureza”.
            Logo devemos repousar.
Perguntar: E para que serve o repouso?
· Para descansar o corpo do esforço físico
· Para descansar a mente.
· Para renovar foças e disposição.
· Para variar as atividades ao longo do dia.

Comentar: Tudo isso é importante para a nossa saúde mental e física.

Perguntar:

 O que é o lazer? Qual a diferença entre descanso e lazer?

Explicar: Descanso é dormir, ou não fazer coisa alguma, como o objetivo de descansar o corpo.
Lazer é uma atividade espontânea, prazerosa e recreadora, que o indivíduo busca para melhor ocupar o seu tempo livre.

Comentar: O lazer é para MELHOR OCUPAR o tempo livre.
·Ou seja, ocupar com coisas boas.
· Então, devemos fazer o lazer saudável pois, ao mesmo tempo que repousamos, estamos fazendo algo de útil para nós, seja na saúde da mente ou do corpo.

Perguntar: 

E quais são exemplos do bom lazer?

Escutar respostas e depois, se necessário incluir:

            Ótimas atividades de lazer:
·esportes: futebol, voleibol, natação, etc.;
·brincadeiras: queimada, pic-esconde, pega-pega, etc.;
·leitura: livros, revistinhas em quadrinho, etc.;
·jogos de tabuleiro.
Atividades que são boas, mas que devemos fazer pouco:
·vídeo-games;
·televisão.
Atividades que não devemos fazer:
·brincadeiras perigosas (pedra, karatê, luta, etc.);
·travessuras.

Comentar: Sabiam que até Jesus nos recomendou que tivéssemos nossos momentos de lazer? Pois é, ele dizia: “Guardai os dias de Sábado” (pregar cartaz).

ATIVIDADE:  
        
Oferecer às crianças diversas atividades de lazer, tais como livros, revistas em quadrinho, jogos de tabuleiro, música, papel e lápis de cor para colorir.
 
CONCLUSÃO:

                        Comentar: Devemos sempre reservar algum tempo para os nosso momentos de lazer, no entanto, esse deve ser o mais saudável possível!
 

PRECE FINAL

CAMILINHA


 
        Camilinha era uma menina muito apressada que gostava de "tudo do seu jeito". Normalmente isso queria dizer "de jeito nenhum", ou seja, tudo bagunçado.
        A vida de Camilinha era uma loucura! Quando ela fazia seus deveres de noite, não arrumava a mochila, deixando a mesa cheia de papéis, cadernos, lápis, e, às vezes, até tintas e massinha!
        No outro dia, quando ela acordava para ir à escola, era aquela correria: sua mãe tinha que arrumar toda sua mochila para colocar a mesa do café da manhã. Enquanto isso, quando Camilinha acordava, jogava a camisola no chão e ia pegar a roupa da sua escola. Não era obrigado ir de uniforme na escola da Camilinha, e ela era muito indecisa. Então, cada roupa que ela pegava para vestir e não vestia ficava jogada no armário de qualquer jeito. Depois, claro, a mãe de Camilinha arrumava tudo para ela.
        Na escola também era a maior confusão. Camilinha era muito boa aluna, mas nem sempre encontrava os trabalhos, e já perdera pontos uma vez, porque entregara um dever todo amassado.
        Um dia, a mãe dela se sentiu muito cansada e decidiu dar um basta naquilo. Esperou Camilinha chegar da escola e chamou-a para conversar.
        - Minha filha - disse ela - não é certo assim: você vive bagunçando tudo e eu vivo arrumando atrás. Você precisa aprender a colocar as coisas no lugar. Eu não tenho todo o tempo para arrumar suas coisas e, além do mais, se você arrumar, você vai encontrar mais fácil.
        - Mas daquele jeito, bagunçado, é o meu jeito de arrumar, mamãe! -
        Disse ela, rapidamente.
        - Mas se eu não arrumar para você, você não vai encontrar o que quer. Você diz que daquele jeito está bom, porque eu sempre estou arrumando para você.
    - Não é não, mamãe. Se a senhora não pode mais desfazer minha bagunça, não se preocupe, porque eu sei exatamente onde fica tudo.
        Desde aquele dia as coisas mudaram para Camilinha. Era ela que tinha que arrumar sua mochila todos os dias de manhã, se não, não ia para a escola. Algumas vezes, tinha de pedir emprestado alguma coisa para um amiguinho, porque descobria que aquilo de que ia precisar tinha ficado esquecido em cima da mesa. Mas o armário.... Ah, o armário era uma outra história...
        Um dia, todos os amigos de Camilinha foram convidados para irem a uma festa. Na hora de se arrumar para a festa, Camilinha se viu diante do seu armário todo bagunçado, as roupas umas por cima das outras, jogadas ali dentro. Foi muito difícil para Camilinha encontrar a roupa que ia usar, mas o pior aconteceu quando ela foi procurar os sapatos.
        Nada de encontrar os sapatos. A mãe de Camilinha a tudo assistia. Sentia pena dela, mas estava decidida a não fazer nada para ajudar, para que Camilinha aprendesse que não podia ser tão bagunceira assim.
        Depois de muito custo, ela encontrou os sapatos, que estavam embaixo das roupas de frio, e foi para a festa. Foi a última a chegar e perdeu a maioria das coisas gostosas de comer.
        Desde aquele dia, entretanto, ela aprendeu que não podia deixar tudo tão desorganizado. Aprendeu a respeitar sua mãe e não deixá-la ainda mais sobrecarregada e, daí por diante, foi bem mais feliz.

(História enviada por Vinicius e Esposa sem menção de autoria)