sábado, 23 de junho de 2018

DEUS E SEUS ATRIBUTOS

Introdução: Incitar a turma a discutir trechos do texto "valores de um palhaço" (autor desconhecido): Certa vez um palhaço de circo foi depressivo procurar um médico, porque ensinava jovens a serem futuros palhaços para alegrar e transformar o mundo. O médico não entendeu porque ele que tinha o dom de fazer rir poderia ficar assim.
Assim, ele foi logo descrevendo o porque de seu desgosto: "Tenho a impressão de que ensino no vazio, porque, depois que meus alunos aprendem a profissão, parecem que se acostumam rapidamente com aquele mundo de absurdos que vêem pelo mundo onde o circo arma sua lona e de tanto ver malandragem, parece que se unem a ela, fazendo o contrário do que combatíamos juntos enquanto estavam na escola. Parece que quando meus meninos crescem e vivem por si sós no mundo, a única coisa que importa é quanto cada um vai lucrar, não importando quem vai pagar essa conta e nem se alguém vai ser lesado nesse processo. Aprenderam rindo, mas não querem passar o riso à frente e nem se comovem com o choro alheio. Digo isso, até em tom de desabafo, porque vejo que cada dia mais meus alunos se gabam de desonestidades. Os que passam os outros para trás são heróis e os que protestam são otários, idiotas ou excluídos, é uma total inversão dos valores. Essa idéia vem me assustando cada vez mais, desde que repreendi, numa conversa com alunos, o comportamento de alguns famosos que aparecem na TV fazendo de tudo só por dinheiro, e quase todos disseram que eles estão certos, tontos são os que confiam neles e compram seus produtos.
"O importante professor, é que embolsam milhões", disse-me um, só eu é que fiquei sem graça.
A pergunta é: sem trabalho produtivo é possível que todo mundo ganhe? Sem o trabalho honesto, para alguém ganhar é óbvio que alguém deverá perder.
A lógica é guardar o troco que o caixa deu errado no supermercado; é enrolar a aula fingindo que a matéria está sendo dada; é fingir que a apostila está aberta na matéria dada, mas usá-la como apoio enquanto se joga forca, batalha naval ou jogo da velha; é cortar a fila do cinema ou da entrada do show; é dizer que leu o livro, quando ficou só no resumo ou na conversa com quem leu; é marcar só o gavarito da prova em branco, copiando do vizinho, alegando que fez as contas de cabeça; é comprar na feira uma dúzia de quinze laranjas; é bater num carro parado e sair rápido antes que alguém perceba; é brigar para baixar o preço mínimo das refeições nos restaurantes universitários, para sobrar mais dinheiro para a cerveja da tarde; é arrancar as páginas ou escrever nos livros da biblioteca pública; é arrancar placas de trânsito e colocá-las de enfeito no quarto; é trocar o voto por empregos, pares de sapato ou cestas básicas; é prometer na campanha política e mostrar realizações que nunca foram feitas. Essa é a lógica da perpetuação da burrice, pois quando uma pessoa perde, todo mundo perde.
"Se eu livrar a minha cara o resto que se dane". Essa frase faz sentido pra você?
Após discutir, verificar como seria a pessoa que julgaríamos como nosso herói (que atributos deveria ter)
Desenvolvimento: Falar de Deus nosso único herói de verdade e seus atributos para ser considerado assim (Livro dos Espíritos, cap. I item 13). 
Cada aluno deverá ter a chance de responder o que é ser: eterno, infinito, imutável, imaterial, único e todo poderoso, soberanamente justo e bom. Para isso, escrever cada um destes atributos em um papelzinho e colar antes da turma chegar embaixo das cadeiras. Quando for realizar a técnica, metade da turma deverá tentar explicar a característica que pegou com suas palavras. A outra metade fará a mesma coisa, mas munido de um dicionário para que se tenha noção exata da definição.
Questionar: como Deus é visto em cada povo?
No Livro dos espíritos para a juventude (pag. 53), o autor Eliseu Rigonatti faz uma explanação interessante para este trecho da aula: "Se tomarmos uma nave interplanetária e viajarmos pelo infinito drante 100 mil anos ou mais, em todos os mundos que encontrarmos (materiais, espirituais, planetas e estrelas), veremos que seus habitantes adoram o mesmo Deus que nós.
Então, porque não o entendemos?
e o mesmo autor relembra na pág. 55 a resposta dos espíritos a Kardec:"Quando vocês não mais estiverem obscurecidos pela matéria e pela sua perfeição, se tiverem aproximado d'Ele, então vocês o compreenderão e o verão. A inferioridade das faculdades do hmem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da humanidade, o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas infermeições lhe atribui (...)".
Conclusão: histórias para refletir:
1) Contam que Santo Agostinho, certa vez, passeava pela praia, meditanto sobre qual seria a natureza de Deus, quando viu uma criança encher um baldinho com água do mar e ir despejá-la no mato próximo. E esse ir e vir do menino intrigou-o a ponto de perguntar:
- O que você está fazendo meu bem?
- Estou esvaziando o mar.
- Mas isso é impossível, meu pequeno!
A criança encarou-o firmemente e disse-lhe:
- Aurélio Agostinho, para mim é tão impossível esgotar o mar quanto para você conhecer a natureza íntima de Deus.

2) O grande físico Thomaz Edison, inventor da lâmpada elétrica, quando completou 70 anos foi homenageado com um banquete. Um repórter entrevistando-o perguntou:
- O que o senhor mais admira no mundo?Houve silêncio absoluto no auditório
- Um pé de grama, respondeu Edison, Só Deus sabe faze um pé de grama!
 

sexta-feira, 22 de junho de 2018

VALOR DA PRECE

OS TRÊS PEDIDOS DE JORGINHO

Tema : Valor da Prece.

Jorginho era um bom menino. Pertencia a uma família pobre mas, como fosse o único filho, os pais procuravam fazer-lhe todas as vontades.

Tinha pois, Jorginho, muitos brinquedos e roupas variadas. Não obstante isso, o menino era muito bem educado. Obediente para com os mais velhos, bondoso e gentil, granjeava a simpatia de todos. Assim era a vida de Jorginho muito alegre e feliz.

De repente tudo mudou na casa do bom menino: o pai perdeu o emprego e a mãe adoeceu gravemente. Não havia mais alegria! Não havia mais fartura. Jorginho possuía ainda algumas roupas bonitas e brinquedos não lhe faltava. Os doces e aquelas guloseimas de que tanto gostava, tinham desaparecido por completo.

Contudo não era isso que afligia o simpático menino. O que o entristeceu e o deixou abatido era o fato de ver sua mãezinha doente, na cama e o pai muito sério, cheio de preocupações.

Chocolates e doces? Pensava ele, eram de fato muito gostosos e seria bom se ainda os tivesse.

Mais gostosos eram os sorrisos do papai e o " vai e vem " da mamãe nas lides domésticas, que tornavam a casa tão alegre, tão agradável!

E assim pensando, uma tarde, Jorginho chegou-se para perto da mãe que parecia dormir. Vendo-a sossegada, aproximou-se mais ainda e, levemente, muito de leve acariciou a cabeça da pobre doente. Dona Wanda, assim se chamava a senhora, abrindo os olhos e encontrando perto de si o rostinho tristonho e pensativo do filhinho, sorriu-lhe com ternura e perguntou: em que você esta pensando, querido? Um brilho de lágrimas, apareceu nos bonitos olhos do menino que respondeu: Como tudo esta triste mãezinha....Papai não brinca comigo e quase não sorri. A casa parece abandonada....Não se houve mais os seus passos e nem as lindas canções que a senhora cantava enquanto trabalhava.

Dona Wanda, sentiu-se emocionada, vendo o filho tão tristonho e, para encorajá-lo disse logo:

Querido, tudo isso passa. Tem paciência, filhinho. Mamãe ficará boa e papai arrumará o emprego de que tanto necessita. Deus há de permitir que isso aconteça.

Mãe sorriu e falou meio cansada: Não sei filho... Ele é que sabe o que nos convém... mas confiemos na sua grande bondade. Então, disse o menino, vou pedir a Deus que cure a mãezinha bem depressa.

A campainha da porta tocou e Jorginho foi atender.

Era a vizinha muito pobre que viera pedir, por favor, um pouco de leite para o filhinho doente.

Jorginho correu na cozinha, porem não havia leite em casa. Muito triste; voltou à porta trazendo um dos seus brinquedos e disse: Não há leite senhora, mas leve um de meus brinquedos ao menino doente.

A pobre senhora, abraçou-o agradecida e retirou-se.

Que pena a gente não poder ajudar os outros, suspirou ele. E foi novamente para perto da querida mãe doente. À noite, depois de abraçar o pai e a mãe, o menino recolheu-se a seu quarto. Já deitado, pronto para dormir, virou-se para a janela aberta.

A noite estava linda! Um bonito luar envolvia tudo em suave e tranqüila claridade, enquanto infinidade de estrelas como pedras diamantinas, brilhavam no céu. Então o pensamento de Jorginho elevou-se ao Criador de todas as Coisas e seus lábios moveram-se deixando passar uma prece que partira do fundo do coração.

Pai do Céu! Dizia ele. Cura a minha mãezinha e que o paizinho não ande mais triste. Em seguida cerrou os olhos para dormir. Nisto lembrou-se da vizinha que viera pedir um pouco de leite para o filhinho doente. Jorginho pensou. Seria demais fazer a Deus mais um pedido? E se Deus para atender o terceiro, não atendesse os dois primeiros? Aí mamãe não se curaria e papai não ficaria alegre. Jorginho estava indeciso, mas a bondade do seu coração venceu. E orou outra vez. Pai do Céu.... não deixe faltar leite para o menino doente. No dia seguinte bem cedo levantou-se. Correu logo ao quarto da mãe, Dona Wanda não melhorara nada e estava muito abatida. Jorginho ficou desapontado, mas mamãe pediu que tivesse paciência e continuasse a orar, pois Deus ouviria suas preces.

À tarde, teve uma grande alegria. Estava na janela, quando se aproxima a vizinha e dise-lhe que o filhinho ficara tão feliz com o brinquedo, que até melhorara. Além disso, uma bondosa senhora lhe havia enviado algumas latas de leite em pó. Jorginho ficou radiante e naquela noite, cheio de esperança, sentindo-se feliz com o que acontecera á vizinha, orou novamente.

Pai do Céu muito obrigado por teres atendido um dos meus três pedidos.... Cura a mamãe e que o paizinho não ande mais triste.

À noite, teve outra grande alegria. Estava ao lado da mãe, quando ouviu a voz do pai que chegava. E como vinha contente p paizinho. Nem parecia o mesmo. Estava empregado! Tinha conseguido um bom emprego. O menino olhava encantado para o pai Tornava a ver naquele rosto querido o sorriso que tanto amava.

Na oração daquela noite Jorginho orava assim: Deus Bondoso! Muito obrigado por teres atendido dois dos meus pedidos. Cura agora minha mamãe, paizinho do Céu. E assim orava o menino todas as noites, sem desanimar.

Certa tarde o pai trouxe um médico novo, que examinou atentamente a doente e mudou todo o tratamento. Os dias foram passando. Pouco a pouco, d. Wanda recobrava a saúde, até, finalmente foi declarada curada por completo.

E quando Jorginho ouviu de novo a mamãe cantar, sentiu tanta alegria, que não se conteve: correu para o jardim e, olhando para o lindo céu azul, assim se expressou.

Pai do Céu, estou muito contente. Muito obrigado... Muito obrigado por teres atendido aos meus três pedidos.

E a felicidade, voltou àquela casa, onde a família se reunia na hora das refeições e proferiam suas orações todos os dias. E Jorginho passou a viver despreocupado, alegre e brincalhão para sempre.







domingo, 17 de junho de 2018

PRECE -: COMO ORAR



Faixa Etária: 07 a 12 anos

TEMA: DEUS - JUSTIÇA SUPREMA PRECE: COMO ORAR

SUBSÍDIOS: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec Capítulo XXVII - Qualidades da Prece

OBJETIVOS: 01) Fazer com que a criança reflita sobre as suas necessidades materiais e espirituais, levando-as a entender que Deus não castiga ninguém, que todos tem problemas e que devemos administrá-los da melhor forma possível, valorizando o que possuímos. 02) Falar sobre a simplicidade das orações. 

DESENVOLVIMENTO:

 Contar a seguinte estória:

Rodrigo era uma menino que estava sempre muito triste. Reclamava de tudo o que tinha, nunca estava contente com nada. Tinha muitos amigos com os quais brincava todos os dias. Uma tarde, estava conversando com dois deles, Juliana e Leonardo: Rodrigo: Estou muito triste com Deus! Juliana: O que aconteceu, Rodrigo? Rodrigo: Minha mãe falou, que a gente tem que orar todos os dias, e pedir a Deus tudo o que a gente quer. Faço isso sempre, mas parece que está não dando muito certo! Leonardo: Bem, depende de como você está se comportando. Minha tia sempre diz para o meu primo João, aquele bagunceiro, sabe: " - Se você não fizer tudo direitinho, o Papai do Céu vai te castigar! Você não vai ter nada do que você pedir!". Rodrigo: Ah! Eu acho que estou me comportando, e muito bem. Vou todos os dias à igreja, na mesma hora, quando saio da escola, e fico lá mais de meia hora lendo um livrinho de orações que eu ganhei. Você precisa ver cada coisa bonita que está escrita. Eu acho que ele deve estar gostando do que eu digo, ou será que não está? Juliana: Eu acho que não é nada disso do que vocês estão dizendo. Meu pai sempre fala que Deus não castiga ninguém, e que não quer ouvir só palavras bonitas. Ele quer apenas que sejamos sinceros quando fazemos as nossas orações. Não precisamos sair de casa para orar. Basta ficar quietinho num canto e pensar em Jesus! Rodrigo: Ah! Eu pensei que ele gostasse só de ouvir palavras bonitas... Bom, mas mesmo assim ele não está me atendendo. Eu sempre peço para o meu pai ganhar na loteria e a gente ficar muito rico, para eu poder comprar todos os brinquedos que eu quero, mas isso nunca acontece. Me sinto tão infeliz por causa disso!!! Juliana: Infeliz!, Rodrigo! Você já pensou nas coisas boas que você tem? Pai, mãe, irmãos, amigos, todos com saúde. Você é perfeito, pode crescer, trabalhar e ganhar muito dinheiro! Já pensou no Leonardo aí, que além de não ter os pais e nem um irmão, mora com a avó velhinha e doente! Leonardo: É mesmo Juliana. A minha avó até tem dinheiro, nós não passamos necessidades, mas não é fácil pensar que vou ficar sozinho quando ela morrer. Peço sempre nas minhas orações que Deus deixe ela ainda muito tempo comigo! Rodrigo: É, acho que estou pedindo muito... Preciso pensar melhor antes de fazer os meus pedidos. Juliana: Deus é muito justo. Não faz diferença entre as pessoas. Ele sabe o que cada um de nós precisa. Muitas vezes pedimos uma coisa e ele nos dá outra. Rodrigo: Você tem razão. Nunca tinha pensado nisso antes. A partir de agora vou passar a pedir saúde para os meus pais e irmãos! Juliana: Lembrem-se sempre que Deus gosta das coisas simples, sabe das nossas necessidades, ama todas as pessoas deste mundo igualmente, aceitando-nos com nossas qualidades e defeitos! 

4 - AVALIAÇÃO: Fazer comentários e perguntas sobre o texto, enfatizando os objetivos. 

5- FIXAÇÃO: Pedir para que a criança reflita sobre suas necessidades e treiná-las a fazer uma oração simples. Perguntar se alguma criança quer fazer a oração em voz alta, caso contrário, proporcionar apenas um momento de silêncio. Dramatização com o conteúdo do texto, feita pelas próprias crianças. 

SUGESTÕES: - Utilizar teatro de varetas, sombra ou fantoches. - Usar música durante o treino da oração para melhor concentração.


 OBSERVAÇÕES: Estas são apenas sugestões. O evangelizador deve preparar a aula de acordo com a sua criatividade.

ALLAN KARDEC




quinta-feira, 14 de junho de 2018

CHUVA

Sugestão: Jardim e Primeiro Ciclo. 

Chuva 

Prece inicial 

Primeiro momento: contar a história As amigas nuvensPode ser usado os desenhos abaixo durante a narrativa, bem como outros formando uma linda paisagem. 

Lalá 

Lili 

Lulu



s amigas nuvens
Num cantinho do lindo céu azul moram várias nuvens. Lalá, Lili e Lulu são três nuvens amigas que costumam passear juntas pelo céu.
Elas também brincam de se esconder e de tomar a forma de animais e objetos, para divertir as crianças que moram na Terra. Você já parou para observar que, às vezes, as nuvens parecem que têm formatos de animais e coisas que conhecemos?
Em suas brincadeiras, elas também se tornam coloridas, com tons de cinza, rosa e azul e brincam de pega-pega, com a ajuda do amigo Vento.
Lalá, Lili e Lulu enfeitam o céu e passam as tardes a brincar e observar as crianças em suas brincadeiras. Mas, de tempos em tempos, elas têm que cumprir sua principal tarefa: encher as suas bochechas de vapor d’água e fazer chover. De longe as amigas vêem as pessoas, os animais e a natureza se beneficiando com a chuva feita por elas e ficam contentes por serem úteis, como tudo na natureza.
As três amigas nuvens sabem que a chuva é importante para molhar e fazer crescer as plantinhas, as flores e as árvores, encher de água os rios, de onde os animais e os seres humanos tiram água para matar a sede e tomar banho. Quando está calor, então, e cai uma chuvinha, para tornar mais fresco e agradável o dia... Que gostoso! Elas também adoram ficar expiando as crianças tomando banho de chuva!
De uns tempos pra cá, os seres humanos não têm protegido a natureza, cortando árvores e poluindo os rios e florestas, tornando mais difícil para as nuvens armazenarem vapores d’água para fazer chover. Quando fica muito tempo sem chover, tudo fica seco e sem cor: as plantas, as flores, os gramados...
Outro dia, as três nuvens amigas lembraram da última vez que choveram juntas: receberam, logo depois, a visita do amigo arco-íris! Foi uma tarde muito divertida e legal!

Claudia Schmidt 

Segundo momento: conversar com os evangelizandos. 
*Quem criou as nuvens? E a chuva? 
*A chuva é importante? Por quê? Sim, porque sem chuva (e sem água) a vida não existiria na Terra. 
*Que desenhos já viram formados por nuvens no céu? 
*Já observaram o arco-íris? 
*Quem criou tudo o que existe na natureza: as flores, as árvores, as plantas, os rios, as nuvens, o vento, os animais, as matas, as florestas? Deus 
Terceiro momento: descobrir que desenhos foram formados pelas nuvens, enfeitando casa uma delas. O evangelizador pode levar algodão colorido, gliter, purpurina para preencher as nuvens. Depois de prontas, colar as nuvens em palitos de picolé. 
Nuvem coração 

Nuvem peixe

Nuvem coelho



Nuvem feliz 




quinta-feira, 7 de junho de 2018

CULTO NO LAR


PAZ NESTA CASA

            Ao cair a noite, na pequena Vila dos Remédios, o céu, carregado de nuvens escuras, anunciava a grande tempestade que já vinha.
            Os moradores se achavam apavorados, pois na noite anterior houve uma grande festa, onde foram usadas muitas velas, e eles estavam sem o seu estoque comum.
            Logo, diante da tempestade, relâmpagos, trovões e ventania, as luzes dos casebres de toda a vila se apagaram e a escuridão de tudo se apossou.
            As crianças chorosas gritavam; os pais, em vão, tentavam achar uma vela que não fora utilizada na festa. Pai esbarrava no filho por não enxergá-lo, filho desesperado por se sentir desamparado diante do breu. Mãe nervosa, preocupada com a filha caçula que, por medo, não parava de chorar.
            A família de seu Joaquim, então, tomou uma decisão: saíram para a rua, buscando encontrar na vizinhança um lar que tivesse um tantinho de luz.
            Andaram, e por cada casa que passavam, mesmo antes de chegar, ouviam de longe o barulho da confusão: gritos, choros, coisas que se quebravam diante de algum esbarrão... Seu Joaquim e família continuavam a caminhar diante da ventania e da chuva forte que não parava. Buscavam sem cessar...
            Eis que, de repente, ao se aproximarem da casa de D. Luzia, que se localizava no alto do morro, observaram, felizes, que o silêncio reinava. Não ouviram gritos, lamentos, desequilíbrio. E o Seu Joaquim então, aliviado concluiu:
            - Graças a Deus! Na casa de seu Clarêncio certamente tem um gerador, apressemos o passo, vamos pra lá.
            E Dona Ana, sua esposa, acrescentou:
            - É verdade, eu até ouvi dizer que Luzia tem um parente que trabalha na central elétrica, vai ver que é por isso que lá não falta luz.
            E assim, a família de seu Joaquim se aproximou do lar de Clarêncio.
            Porém, ao se aproximarem, com surpresa, perceberam que lá também havia falta de energia elétrica. E então não entenderam o silêncio que ali existia. Preocupados, bateram na porta, já imaginando que uma tragédia havia acontecido com a família de Luzia.
            Logo, a porta se abriu e estranhamente, a pequena Clara surgiu. A criança não parecia temer o escuro e reconhecendo de imediato a família de Seu Joaquim, com um tom leve, sugerindo que sorria, convidou os visitantes a entrarem.
            A família, preocupada, e sem nada entender, foi logo entrando e perguntando:
            - Que acontece nesta casa, que ninguém se apavora com a tempestade e com a escuridão? Não vejo vela ou lampião.
            Sr. Clarêncio, dando as boas vindas, convidou os vizinhos a se acomodarem, explicando:
            - Estamos reunidos em família, em oração. Sempre fazemos isso, assim mantemos o equilíbrio e a razão, e dessa forma, não tememos as tormentas, nem a escuridão, pois buscamos a Luz Divina que emana do coração.
            - Sente-se aqui conosco, meu irmão!
            Clarinha, rapidamente, pega as mãos das três crianças recém-chegadas, anunciando feliz:
            - Venham! Hoje papai vai contar uma linda história do jovem samaritano, e se vocês ficarem calmas, daqui a pouco, seus olhos se acostumam com o escuro, e já vão conseguir enxergar bem, como eu estou vendo agora.
            E as crianças, então pouco a pouco, foram se acalmando, e esperando ansiosas a linda história prometida, preparando-se para o Culto no Lar.
            Após este dia, todos da redondeza que se aproximavam da casa de Clarêncio, repetiam:
            - Naquela casa há Luz!
            Quantas famílias temos observado, vivendo em profunda escuridão, sem diálogo, sem compreensão, sem afeto, sem atenção, solidão.

“CULTO NO LAR”
Com mais ênfase vamos propagar, pois ele é eficaz gerador trazendo luz, equilíbrio e amor.
Todos reclamam da violência, drogas, roubos, ódio, matança.
A solução se acha na família, pois o futuro é a nossa criança.
Não adianta insistir em segurança, ou construir segura, enorme prisão, se não damos amor à criança se não impomos limites, disciplina, educação.

“Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.”
(Jesus – Mateus 5:15)
AOS PAIS
            O culto no lar é necessidade imperiosa, pois “o berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma. A casa do homem é a legitima exportadora de caracteres para a vida comum. Como esperar uma comunidade segura e tranqüila sem que o lar se aperfeiçoe?”
(Néio Lúcio / Luz no Lar)