quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

O EVANGELIZANDO




O período infantil é o mais sério e o mais propício à assimilação dos princípios educativos.
      Até aos sete anos, o Espírito ainda se encontra em fase de adaptação para a nova existência que lhe compete no mundo. Nessa idade, ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica. Suas recordações do plano espiritual são, por isso, mais vivas, tornando-se mais suscetível de renovar o caráter e a estabelecer novo caminho, na consolidação dos princípios de responsabilidade, se encontrar nos pais legítimos representantes do colégio familiar.
      Eis por que o lar é tão importante para a edificação do homem, e por que tão profunda é a missão da mulher perante as leis divinas.
    Passada a época infantil, credora de toda vigilância e carinho por parte das energias paternais, os processos de educação moral, que formam o caráter, tornam-se mais difíceis com a integração do Espírito em seu mundo orgânico material, e, atingida a maioridade, se a educação não se houver feito no lar, então, só o processo violento das provas rudes, no mundo, pode renovar o pensamento e a concepção das criaturas, porquanto a alma reencarnada terá retomado todo o seu patrimônio nocivo do pretérito e reincidirá nas mesmas quedas, se lhe faltou a Luz interior dos sagrados princípios educativos.

 Emmanuel
 Francisco Cândido Xavier -  O Consolador, pergunta 109; FEB.

 O Evangelizando [...] é um ser espiritual, criado por Deus, ora vivendo no plano do Espírito, ora respirando num corpo material. Suas tendências e inclinações procedem dele próprio e constituem conquistas acumuladas ao longo de sua caminhada evolutiva. Seu destino é toda a perfeição de que é suscetível e, para isso, conta com o tempo necessário, pois que seu esforço de aperfeiçoamento não se circunscreve apenas a uma existência terrena. No corpo e fora dele, dá continuidade ao seu aperfeiçoamento e à sua caminhada na conquista da felicidade.

Cecília Rocha
Pelos Caminhos da Evangelização. FEB

Adolescência e vida

    “O [...] estado de infância e de juventude são relevantes para o Espírito em crescimento, razão pela qual, dentre os animais, o ser humano é o que tem mais demorado, quando se lhes fixam os caracteres, os hábitos e se delineiam as possibilidades de enriquecimento para o futuro.
    O ser humano é essencialmente resultado da educação, carregando os fatores genéticos que o compõem como consequência das experiências anteriores, em reencarnações transatas. Modelá-lo sempre, tendo em vista um padrão de equilíbrio e de valor elevado, faculta-lhe o desenvolvimento dos valores que lhe dormem latentes e se ampliam possibilitando a conquista da meta a que se destina, que é a perfeição.
    A criança e o adolescente, no entanto, que se apresentam ingênuos, puros na acepção de desconhecimento dos erros, nem sempre o são em profundidade, porquanto o Espírito que neles habita é viajor de longas jornadas, em sucessivas experiências, nas quais nem sempre se desincumbiu com valor que seria esperado, contraindo débitos que devem ser ressarcidos na atual existência. Em razão disso, torna-se necessária e indispensável a educação no seu sentido mais amplo e profundo, de maneira que lhes sejam lícitos a libertação dos vícios anteriores e a aquisição de novos valores que os contrabalancem, superando-os.

Joanna de Ângelis
Adolescência e Vida. Divaldo P Franco; LEAL

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