quinta-feira, 19 de julho de 2012

VALORIZAÇÃO DA PRÓPRIA VIDA

Objetivos:


Reconhecer que a morte é a continuidade da vida e devemos aproveitar bem o tempo da existência terrena.

Atividade Introdutória

Pedir que imaginem a seguinte situação:

Cada manhã você acorda e tem no Banco uma conta com R$ 1 440,00. Só que não é permitido passar este valor para o dia seguinte, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia.
O que você faz? Você irá gastar cada centavo, é claro! Pois, acredite, todos nós, sem exceção, somos clientes deste Banco que estamos falando. Chama-se tempo.
Todas as manhãs temos à nossa disposição, não R$ 1 440,00 reais, mas 1440 minutos. Todas as noites o saldo é retirado. Se não usou os minutos, perdeu. E a cada dia que recomeça você novamente dispõe de 1440 minutos.

Atividade Reflexiva

Dialogar com o grupo, se haviam pensado o quanto são “ricos” e se estão aproveitando bem a riqueza de cada minuto que possuem. Fazendo um “brainstorm” pedir que cada um diga alguma boa ação que pode fazer em apenas 1 minuto.

Ouvir as respostas e, caso não seja citado, lembrar que em 1 minuto podemos:
- dar um “bom dia” sorrindo
- pregar um botão
- ouvir um amigo
- capinar ou plantar
- olhar a natureza
- regar uma planta
- limpar uma ferramenta
- fazer uma prece
Continuar o diálogo:
– Faz diferença um minuto a mais ou a menos na vida? Uma pessoa consegue salvar-se de um acidente em 1 minuto?

– Quando uma pessoa está atrasada para o trabalho, e por 1 minuto perde o trem, faz diferença?

Concluir que o minuto de agora é o presente, mas se o deixarmos passar sem nada fazer, ele torna-se passado. Outro minuto virá, mas aquele não mais retornará. O tempo é portanto um presente de Deus. Se eu sei que não estou aproveitando como devo o meu tempo, porque não começo hoje a fim de evitar angústias e dores de consciência no momento de deixarmos o corpo físico?

Encerrar a reflexão com a história “ A Grande Surpresa”, esclarecendo dúvidas ao final, se necessário.

Atividade Criativa

Explicar ao grupo que será dita uma palavra. Quem lembrar de uma música em que apareça essa palavra deverá apresentar-se para cantá-la (ou apenas um trecho). Mas, uma condição: somente músicas transmitindo mensagens felizes.
Sugestões de palavras: cantar, felicidade, flor, alegria, camélia, sol, manhã, vida etc.

Harmonização Final/ Prece

A GRANDE SURPRESA

Seu Gaspar é uma pessoa muito conhecida na Vila do Luís. E a Vila não é nada pequena, nem poderia ser. Tanta gente mora lá.

Fig.1- Seu Gaspar está velho mas continua trabalhando. Acorda cedo, todos os dias, para ganhar a vida como biscateiro. Gosta de trabalhar e às vezes nem cobra o serviço. O fogão não funciona direito? O cano da água furou? O fio desencapado está perigoso? A parede da casa está com umidade? Lá vai o Seu Gaspar com boa vontade. Parece até o Médico das Coisas. Ele conserta tudo e com capricho! Começou cedo a trabalhar. Aliás, sua vida sempre foi de luta e sacrifício. Muito calmo e prestativo, Seu Gaspar vive feliz.
Mas, de uma coisa ele não gosta nem de pensar: na morte. Tem medo de morrer. Quando pequeno a mãe sentava ao seu lado e ensinava o pequeno Gaspar a rezar. Sabia o Pai Nosso e Ave Maria. Dizia tudo com atenção e respeito, mas quando chegava naquela parte “e na hora da nossa morte”, ele... Ugh!!! Engolia em seco e... não saía a palavra.
D. Cida conversava com ele e dizia:
– Morrer é como dormir. Se viveu bem, vai morrer bem. Não tenha medo, meu filho.
Gaspar agora lembrava-se tanto de sua mãe! Suas palavras ficavam repetindo dentro da sua cabeça. “Será que é coisa da velhice? Ou só saudade de sua mãezinha?”
A verdade é que o corpo já cansado fazia Gaspar trabalhar menos e pensar mais.
Naquele dia o movimento estava fraco e Seu Gaspar resolveu voltar cedo para casa.

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Fig.2-Cansado, sentou-se na cadeira de balanço e dormiu ali mesmo.
O tempo passou, mas Seu Gaspar nem percebeu...
Apareceu, então, um rapaz. Parecia amigo e sorriu para Gaspar.
– Não sei o que aconteceu. Fiquei meio tonto, senti meu corpo leve, leve... Parecia até que eu podia voar. Estou sonhando? perguntou Gaspar.
– Não propriamente! disse o amigo visitante.
– Não prop... o quê? Nossa! Eu estou muito leve e posso voar de verdade. É caduquice?
– Seu Gaspar não entendia o que estava acontecendo mas era muito bom. Ele sentia uma paz...
– Venha comigo, Gaspar. Vamos conhecer sua nova casa. Meu nome é Lívio.
– Nova casa? Gaspar estava com as idéias confusas mas sentiu confiança no amigo e seguiu com ele. Resolveu orar. Mentalmente diz o Pai Nosso. O seu corpo se ilumina. Chegam a uma casa. Entra e está tudo limpinho, paredes brancas como num hospital. Ele vê o Seu José, o amigo que ele tanto gostava... mas, o Seu José... tinha morrido. Aí mesmo que ele não entendeu nada. O Seu José estava mais vivo do que nunca!
– Aqui somos uma família. Estamos vivos, sim, amigo Gaspar. A morte não existe. O que morreu foi o nosso corpo, essa boa ferramenta que Deus nos deu.
– Ué, então eu morri mas... não morri? Porque estou vendo, ouvindo e sentindo tudo... a morte não é ruim, como eu pensava.
– Apenas mudamos de lugar, Gaspar. Quem vive em paz chega aqui em paz, disse Lívio.
Gaspar sentia-se feliz!
O tempo passou, e, certo dia, Lívio chegou dizendo que Gaspar ia receber uma visita muito importante.
– Meu Deus..., suspirou Gaspar, cheio de emoção, antes de receber um abraço longo e afetuoso... de sua mãe.

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