quinta-feira, 27 de outubro de 2011

SINTO A PRESENÇA DE DEUS EM TODA PARTE

OBJETIVO:
Apresentar a pluralidade dos mundos habitados como benção em nossas vidas, pois possilita a todas as criaturas do Pai terem oportunidades de reencarnar.
- propor a seguinte dinâmica:
arrumar a turma em círculo, o primeiro a participar começa com uma frase.
Exemplo: “Durante minhas férias irei para a Lua.”
O segundo continua: “Quando estiver na Lua farei um passeio de jipe.”
O seguinte dirá: “Quando estiver no jipe, irei...” - e assim por diante.
Sugestão: usar como Tema, elementos de viagem espacial e astronomia.
- Dividir a turma em 2 Grupos de Estudo: A e B, para debater o tema:
“A Vida em Outros Planetas, na visão de obras espíritas.”
- Grupo A, deverá ler, conforme ANEXO I, sobre o planeta MARTE.
- Grupo B, deverá ler, conforme ANEXO I, sobre o planeta JÚPITER.
- Apresentação dos estudos realizados pelos grupos:
- breve descrição dos pontos mais interessantes e dúvidas que possam ter surgido;
- contraposição com os conhecimentos científicos da atualidade.
- Pode se acreditar em tudo o que foi relatado?
- No ANEXO II há material complementar para enriquecer o debate.
ANEXO I
Grupo A
MARTE
Informações de Maria João de Deus*, no livro CARTAS DE UMA MORTA, psicografado por Chico Xavier.
“As cidades são formadas por edificações semelhantes às da Terra.
A vegetação é ligeiramente avermelhada, flores e frutos com cores variadas e perfumes diversos.
Atmosfera rarefeita, muito mais leve que a da Terra. A densidade de Marte é menor.
Os habitantes de Marte são semelhantes a nós, mas possuem protuberâncias como se fossem asas e voam. Possuem poderosas máquinas que cruzam os ares em todas as direções. Os mares são menos profundos, com sistema natural de canais. Existem planícies imensas.
A humanidade evoluiu mais rapidamente, não se alimentam de carne. São mais adiantados e possuem conhecimentos profundos da natureza.
Diz-nos Maria João de Deus: “Todavia, o que mais me admirou não foram as expressões físicas desse planeta, tão adiantado em comparação com o vosso. Nele, a sociedade está constituída de tal forma, que as guerras ou os flagelos seriam fenômenos jamais previstos ou suspeitados, A vibração de paz e de harmonia que ali se irradia aos corações felicidades nunca sonhadas na Terra. A mais profunda espiritualidade caracteriza essa humanidade, rica de amor fraterno e respeito ao Criador.”
* Maria Joaão de Deus foi a mãe de Chico Xavier, que desencarnou quando ele era ainda uma criança.
Grupo B
JÚPITER
Informações de Bernard Pallisy, Revista Espírita nº 3 e 4 de 1858.
Em Júpiter reina exclusivamente o bem e ajustiça, pois não há senão bons espíritos. Os corpos são parecidos com os nossos, mas mais leves. Apenas roçam a superfície do solo, como pássaros no ar ou peixes na água. Alimentação puramente vegetal: frutas e plantas.
O ar é nutritivo – também haurem o alimento do meio ambiente, aspirando emanações. O homem é protetor dos animais. Os animais mais desenvolvidos se encarregam de trabalhos manuais. Comunicam-se com facilidade com os Espíritos. Vidência é natural a todos.
Habitam cidades como na Terra, mas os povos são unidos entre si por laços de amor. Não há mais crimes e as guerras são desconhecidas.
A ninguém falta o necessário e ninguém tem o supérfluo. A autoridade se baseia no grau superior de perfeição.
Não existe a maioria das enfermidades que afligem os homens na Terra. Os espíritos crescem em perfeição sem mais suportar provas. Enfrentam sofrimentos em missões que escolhem, por amor.
Perguntado se o homem, deixando a Terra pode ir imediatamente a Júpiter, a resposta foi: “Sim. Mas aqueles que podem esperar este favor, não são seguramente nem os egoístas, nem os ambiciosos, nem os avaros, nem os ingratos, nem os ciumentos, nem os orgulhosos, nem os vaidosos, nem os hipócritas, nem os sensuais, nem nenhum daqueles que estão dominados pelo amor aos bens terrestres; a estes, talvez, seja preciso, ainda, longas e rudes provas. Isso depende da sua vontade."
ANEXO II
1- MARTE
- Em 1877 o astrônomo italiano Giovanni Schiaparelli relatou a observação de canais em Marte, quando da observação máxima de Marte a Terra.
- A partir de 1892, Percival Lowell, de Boston, que teve papel importante na descoberta de Plutão (assim batizado porque as duas primeiras letras coincidiam com as iniciais PL), decidiu dedicar-se ao estudo de Marte. Foi o primeiro a sugerir a existência de calotas polares no planeta vermelho. Mas o incrível foi seu trabalho de descrever um intrincado sistema de canais em Marte. Ele elaborou mapas, e nomeou os canais. Acreditava que estava vendo uma obra de engenharia, e portanto que o planeta era habitado. Os canais serviriam para a irrigação do planeta seco e árido, trazendo água dos pólos. Após Lowell, nenhum outro astrônomo encontrou sinais dos canais de Lowell.
- As naves espaciais da NASA, Viking 1 e 2, pousaram em Marte (respectivamente em 19/06/76 e 03/09/76) e não encontraram os canais, e por enquanto não há registro de vida. (Teria Lowell tido uma visão mediúnica?...)
2. JÚPITER
- Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar. Se tivesse 80 vezes mais massa do que tem hoje, teria iniciado uma reação nuclear em seu núcleo e teria se tornado um 2º sol em nosso sistema. (Referir ao filme “2010”, Arthur Clarke). Sua gravidade é tão grande que não poderíamos sequer chegar perto de sua superfície sem ser esmagados. A vida em Júpiter tem que ser diferente da nossa. Carl Sagan, no livro Cosmos, propõe opções mirabolantes para seres vivos, baseados na mesma química que a nossa. Para viver neste ambiente, habitariam preferencialmente a parte gasosa do planeta.

PODEMOS FAZER A DIFERENÇA

OBJETIVO:
Apresentar a caridade como uma antena, que nos coloca em sintonia com as fontes da vida, para a captação da energia Divina.
- perguntar ao grupo se sabem qual a função de uma antena. Ouvir as respostas.
- ler o conto “Fazer a diferença” (ver ANEXO I).
- As mãos do jovem e do turista funcionaram como antenas? O que elas captaram? Com o que sintonizaram?
- Ler o seguinte trecho do texto escrito por Richard Simonetti - Reformador, junho 2000, FEB (autor espírita de vários livros para jovens, entre eles o Não Pise na Bola):
“... Quanto aos excluídos socialmente, os dados são controversos. Afirmam os pessimistas que no Brasil somam perto de quarenta milhões. Os otimistas defendem que não passam de quinze milhões. Num ponto estão de acordo – são milhões! Ao olhar desavisado parecerá inútil socorrer este ou aquele, fazer algo em benefício de alguns. ...”
- o que tem esta frase de Richard Simonetti em comum com o conto “Fazer a diferença”?
-que diferença faz, se há tantos para ajudarmos? (para aquele que atendemos, aquele que ajudamos incutindo-lhe fé na humanidade e esperança no futuro, nossa iniciativa faz muita diferença).
- O que tem em comum o conto das estrelas-do-mar e Richard Simonetti com o velho ditado quando pisamos uma flor afetamos uma estrela?
(PS: é uma imagem poética que exprime a misteriosa comunhão existente entre todos os seres da criação).
- Conversar com os jovens colocando que:
1-Vivemos numa cadeia, cheia de elos, influenciamos e somos influenciados uns pelos outros.
2- na medida que tentamos fazer a diferença para aqueles a quem ajudamos, eles fazem a diferença para nós, proporcionado-nos um clima de serenidade e paz.
3- esta ajuda pode ser para o corpo e/ou para o espírito.
4- é como se nossas mãos, nosso sorriso, nosso olhar, servindo funcionassem por abençoadas antenas, colocando-nos em sintonia com as fontes da vida, para a captação das benções de Deus.
5- com estas benções nos sentimos mais fortes, mais equilibrados para enfrentar os nossos próprios problemas do nosso dia-a-dia.

FAZER A DIFERENÇA

O turista andava pela praia quando viu um jovem que recolhia estrelas-do-mar na areia, trazidas pela maré, e as jogava de volta ao oceano.
Curioso, perguntou-lhe a razão de sua iniciativa.
- o sol está muito quente. Se ficarem na areia vão secar e morrer...
o turista admirou-se:
- meu jovem, existem vários quilômetros de praia nesta região e milhares de estrelas-do-mar espalhadas na areia. Você joga umas poucas de volta ao oceano, mas a maioria vai morrer. Que diferença faz?
O moço pegou mais uma, atirou-a no oceano, e respondeu:
- para essa eu fiz a diferença.
Naquela noite, o turista revirou-se no leito, sem conseguir conciliar o sono, impressionado com a iniciativa do jovem. Na manhã seguinte juntou-se a ele. Juntos jogavam os indefesos animais de volta ao oceano. Em algum tempo, imitando o seu exemplo, ao longo das praias, dezenas de pessoas faziam a diferença para milhares de estrelas-do-mar que salvavam das areias escaldantes

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

AS TRÊS REVELAÇÕES

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OBJETIVO:
apresentar as Três revelações que Deus nos enviou para que pudéssemos entender as suas Leis Divinas.

 Falar às crianças:
Se você tem dificuldades em alguma matéria na escola, e não consegue aprender o que a professora esta ensinando, e os seus pais não conseguem ensiná-lo, eles procuram alguém (pode ser um parente, uma professora que dê aula particular/explicadora) que possa ajudá-los a entender melhor a matéria, não é mesmo? Deixar que falem.
 Perguntar:
E Deus, o que faz quando não estamos entendendo bem alguma lei dele?
Toda vez que os seres humanos precisam saber coisas fundamentais para o seu progresso, mas não o conseguem sozinhos, Deus envia Espíritos Superiores, que reencarnam na Terra, para fazer as REVELAÇÕES necessárias, de acordo e com o grau de inteligência dos seres humanos.
 A humanidade já recebeu várias REVELAÇÕES DIVINAS, através de Espíritos Superiores que viveram na Terra. Entre estas REVELAÇÕES, 3 se destacam:

AS TRÊS REVELAÇÕES

1- MOISÉS (Judeu, cerca de 1300 a.C.) Fez Leis Humanas e recebeu os 10 Mandamentos (Leis Divinas). SABIA QUE Jesus viria a Terra.
2- JESUS (Judeu, há 2 mil anos) Ensinou as leis Divinas, completou o que Moisés havia começado. Jesus disse: “ muitas coisas ainda tenho para os falar, mas vocês não entenderiam. Se me amais, guardai os meus ensinamentos, e eu rogarei ao Pai e Ele vos enviará outro Consolador”.
3- ESPIRITISMO (1857 d. C.) que significa = Doutrina dos Espíritos. Recorda, explica, completa aquilo que foi ensinado (Leis Divinas) por Moisés e por Jesus, pois veio em uma época em que o homem podia entender melhor o que Moisés e Cristo disseram. O espiritismo NÃO é apenas uma religião, mas sim uma Doutrina que reune Religião, Ciência e Filosofia.
 Fazer um relaxamento, buscando, através do contato mental com a natureza, agradecer a Deus por ter nos enviado as Revelações, ou seja, Espíritos Superiores, que reencarnaram na Terra nos trazendo novos conhecimentos para o nosso progresso. Agradecer em especial por hoje seguirmos o caminho deixado por Moisés e Jesus, e por conhecermos a 3ª Revelação, que é a Doutrina Espírita.

DEVEMOS CAMINHAR DO ABISMO PARA AS ESTRELAS

Objetivo:

identificar os atributos do espírito, ser imortal e filho de Deus.

- apresentar a dinâmica do ANEXO I.
- após a dinâmica, perguntar:
Nos espíritos somos filhos de Deus? Então, somos criadores ou criaturas?
Então, por que Jesus disse “Vós sois deuses”?
- ouvir as respostas, e então, dizer que (Emmanuel, no livro O Consolador) :
em todos nós, espíritos, repousa a partícula da divindade do criador, com a qual pode a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da criação;
o problema é que nós, espíritos, ainda não entendemos devidamente o quanto de possibilidades/dons divinas estão dentro de nós;
e para agravar a situação, esses dons sagrados, que trazemos em nós, são muitas vezes usados para a destruição e o fracasso;
é de fundamental importância, portanto, que de posse de tais dons, nós devemos é contruir e brilhar!
- dizer que, para construir e brilhar, Deus nos dotou de vários atributos.
- dividir a turma em subgrupos.
- dar a cada subgrupo um ou mais atributos (ANEXO II), conforme o número de subgrupos.
- cada subgrupo deverá ler, entender o atributo pelo qual ficou responsável, e ao final do tempo dado pelo evangelizador, os subgrupos deverão dizer a turma qual o atributo que ele ficou responsável e explicá-lo a turma.
ANEXO I
Dinâmica
Dentro de uma caixa surpresa, deverá conter várias tiras de papel. Nestas tiras deveram estar escritos alguns comandos, como por exemplo: pisque um olho só; ande com um pé só, sem pular; coce o umbigo com o nariz, etc. deverá conter também algumas palavras ―soltas‖. Estas palavras são:
DEUSES - DISSE - JESUS - SOIS - VÓS
(Obs: cada uma desta palavra deverá estar escrita separadamente em diferentes tiras de papel).
Pedir ao jovem, um de cada vez, que tire uma tira de papel de dentro da caixa surpresa. Se o jovem tirou um comando, deverá executá-lo, ou pagará algum mico, que a turma irá escolher. Se o jovem tirar uma das palavras, pedir que aguarde até que todas as tiras de papel seja tiradas de dentro da caixa surpresa.
Ao final, pedir aos quatro jovens que tiraram as palavras, que tentem advinhar a frase que se forma com estas palavras.
(resposta: Vós sois deuses, disse Jesus).
ANEXO II
Atributos do espírito
( adaptação de O Livro dos Espíritos)
INTELIGÊNCIA – Sabemos que os espíritos são seres inteligentes da criação, e que a inteligência é um atributo essencial do espírito.
PENSAMENTO - quando o pensamento está em alguma parte, o ser aí está também, pois é o ser que pensa. É o pensamento que diferencia o espírito da matéria, sem o pensamento, o espírito não seria espírito.
CONSCIÊNCIA DE SI MESMO – principal atributo do espírito, pois este pensa e age por sua livre vontade.
LIVRE-ARBÍTRIO – o ser tem liberdade de pensar e de agir, portanto tem livre-arbítrio. Sem o livre-arbítrio o homem seria máquina.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

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150 ANOS DE O LIVRO DOS MÉDIUNS

Desde os tempos mais remotos da Humanidade, desde a mais remota Antiguidade, o ser humano tem convivido com o mundo espiritual.
Os fenômenos mediúnicos aparecem entre os mais diversos povos da antiguidade:EGÍPCIOS,HINDUS, GREGOS, HEBREUS...
As revelações divinas aconteceram sempre de acordo com o nível de entendimento dos homens através dos tempos.
A Bíblia, o livro sagrado , é repleta de fenômenos mediúnicos.

MOISÉS E OS DEZ MANDAMENTOS
Moisés recebe no Monte Sinai os 10 Mandamentos, o primeiro livro mediúnico.
Os espíritos superiores gravam diretamente na pedra os 10 mandamentos da Lei de Deus num fenômeno de escrita direta ou pneumatografia.
Há ainda inúmeros relatos de aparições de espíritos na Bíblia.

ANUNCIAÇÃO DO NASCIMENTO DE JESUS – ANJO APARECE A MARIA
O próprio nascimento de Jesus foi anunciado por um anjo – um bom espírito - que aparece a Maria anunciando a chegada do menino Jesus:
- Salve, agraciada! O Senhor é convosco! Não temas porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás a luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus.

BATISMO DE JESUS POR JOÃO BAPTISTA
Jesus nasce e numa passagem do Evangelho, antes de começar a sua tarefa aqui na Terra, quando é batizado por João Baptista no Rio Jordão, os céus se abrem e uma pomba desce sobre Ele. Ouve-se uma voz que vem dos céus e diz:
- Tu és meu filho especialmente amado; em ti é que tenho posto toda a minha complacência.


A TRANSFIGURAÇÃO NO TABOR
Um dia, Jesus junto com três dos seus discípulos, Pedro, Tiago e João sobem a um monte chamado Tabor e aí se transfigura diante deles. Seu rosto resplandecia como o sol e suas vestes se tornaram brancas como a luz.
Eis que aparecem também Moisés e Elias que falam com ele.
Então se ouve uma voz que diz:
- Este é o meu Filho amado, em que me comprazo; a ele ouvi!
Os discípulos ficam com medo e Jesus lhes diz:
- Não temais!
E quando eles ergueram os olhos mais ninguém viram, somente Jesus.

SAULO A CAMINHO DE DAMASCO
Saulo, o Doutor da Lei, que era um perseguidor de cristãos ia a caminho de Damasco a fim de aprisionar Estevão, um cristão e vê um clarão que o cega.Cai do cavalo e ouve uma voz(era Jesus) que lhe diz:
- Saulo, Saulo, por que me persegues?
A partir daí Saulo se converte ao Cristianismo e adota o nome de Paulo, passando a divulgar o Evangelho de Jesus.

JOANA D’ARC
Na Idade Média a França estava em guerra com a Inglaterra e Joana D’Arc, heroína francesa e patrona de nossa casa, ouviu de seus amigos espirituais – São Miguel, Santa Margarida e Santa Catarina – que ela tinha uma grande missão.
Essa missão era libertar a França dos ingleses. Ela vai até o Rei da França e consegue montar um exército.
Parte para a guerra e consegue libertar a França.
Como Joana D’arc dizia ouvir vozes ela foi considerada uma bruxa e queimada na fogueira.
AS IRMÃS FOX


No final do ano de 1847 nos Estados Unidos, a família Fox, composta por John Fox, sua esposa Margareth e suas três filhas: Margareth, Kate e Léa, mudou-se para o condado de Rochester indo residir no vilarejo de Hydesville, lugar de população pequena, mas muito hospitaleira.
A casa era considerada estranha pelos vizinhos, mas a família começou a ouvir ruídos que aconteciam normalmente à noite. Eram batidas por toda parte
chamadas raps.
No ano seguinte – 1848 os ruídos se intensificaram. Era o chão que vibrava e as camas tremiam. Ninguém conseguia dormir direito.No dia 31 de março uma das meninas consegue imitar as batidas e estabelecer uma comunicação:


DIÁLOGO DE KATE FOX E DE SUA MÃE COM O ESPÍRITO CHARLES ROSMA

KATE: Quem está aí? É o Senhor Pé Rachado?

NADA SE OUVE

KATE: Sr. Pé Rachado, faça o que eu faço. (bate 5 palmas)

OUVE-SE A REPRODUÇÃO DAS 5 PALMAS EM PANCADAS

MÃE: Agora, faça exatamente como eu. Conte, 1, 2, 3, 4. (bate 4 palmas)

REPETE-SE O SOM

MÃE: Meu Deus, o que será isto?

KATE: Mãe, eu já sei o que é. Amanhã é 1.o de abril e alguém quer nos pregar uma mentira.

MÃE: Qual a idade de Kate?

OUVE-SE 11 PANCADAS

MÃE: Quantos filhos eu tive?

OUVE-SE 7 PANCADAS

MÃE: Realmente tive sete filhos, mas o último morreu. Que incrível! È um ser humano que me responde tão corretamente?

NÃO HÁ RESPOSTA

MÃE: È um espírito? Se for, de 2 batidas.

OUVE-SE 2 PANCADAS

MÃE: Se foi um espírito de alguém que foi assassinado dê 2 batidas.

OUVE-SE 2 PANCADAS


E foi assim que se estabeleceu naquela noite a telegrafia espiritual, denominada mais tarde de tiptologia. Foi revelado então que aquele espírito que se comunicava através das pancadas era Charles Rosma, um homem de trinta e poucos anos, que havia morado e tinha sido assassinado naquela casa. Seu corpo havia sido enterrado na adega, que é o lugar onde se guardam os vinhos para consumo da família.

AS MESAS GIRANTES

Mais ou menos na mesma época, na França as mesas começaram a girar e a dançar.
As pessoas perguntavam e elas respondiam com batidas no chão.
Todo mundo achava muito engraçado.
Combinaram uma pancada para sim e duas para não.
- Mesinha, eu vou me casar?
Aí a mesinha dava uma pancada.
- Mesinha, eu vou ganhar muito dinheiro?
A mesinha dava duas pancadas.
- Eu vou demorar para morrer?
A mesa respondia com uma pancada.
- Qual o nome da minha mãe? Helena?
A mesa respondia com duas pancadas.
-Sílvia?
A mesa respondia com uma pancada.
E assim a brincadeira corria animada pelos salões da França. Todo mundo se divertia muito.
E foi a partir dessa brincadeira que os fenômenos foram tomando conta e os espíritos começaram a falar, a conversar, a dar mensagens. A responder perguntas complexas sobre vários assuntos: ciências, filosofia, psicologia, história...
No início as pancadas apenas respondiam sim ou não. Depois se passou ás pancadas alfabéticas, quer dizer, uma pancada para a letra a, duas para a letra b e assim por diante. E iam se formando as frases de acordo com as pancadas dadas.
Depois passaram a se utilizar de uma cesta, a cesta de bico. Colocavam a mão sobre a cesta. Na ponta da cesta havia um lápis, então a cesta escrevia num papel respondendo as perguntas que eram feitas.
Foi exatamente nessa ocasião que o prof. Rivail – o nosso Allan Kardec – um dia encontra com seu amigo Sr. Fortier, que fala para ele daquelas mesas que giravam e falavam. Respondiam até perguntas que eram feitas pelas pessoas que estavam no ambiente.

CENA DE ALLAN KARDEC
(entra e fala)
FALA DE ALLAN KARDEC
-Mas como?
Eu acreditarei quando vir e quando tiverem me provado que uma mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir e que pode se tornar sonâmbula. Até lá, permita-me que eu não veja nisso senão uma fábula para provocar o sono.

(Kardec se senta observando com um bloco na mão onde está fazendo anotações)
Mas depois por insistência de diversos amigos compareceu a uma dessas reuniões na casa da Sra. Plainemaison, onde presenciou pela primeira vez o fenômeno.
Depois participou de reuniões em diversas casas de pessoas que se ocupavam com aqueles fenômenos.

CENA DAS MÉDIUNS
(Entram e se arrumam na mesa se colocando na posição cfe figura da época enquanto vai sendo feita a narração)
Começou a observar e não encarou o fenômeno das mesas girantes como um divertimento qualquer.
Kardec começou a examinar o fenômeno que vinha pela cesta de bico, que vinha pela prancheta e ele foi pouco a pouco obtendo respostas para as perguntas que fazia: perguntas complexas sobre filosofia, sobre psicologia, sobre história, sobre ciências e a cada resposta ele se estarrecia porque as meninas eram semi-alfabetizadas, no entanto naquelas circunstâncias demonstravam conhecimento além da imaginação.
Mais tarde observou-se que a cesta ou a prancheta não eram mais necessárias, pois o médium, pegando diretamente o lápis, punha-se a escrever mediante a transmissão do pensamento pelo espírito que ali se fazia presente.

ENTRADA DO ESPÍRITO
(Música suave de fundo que aumenta de volume durante a cena)
( o espírito fica atrás do médium e este começa a psicografar)

(Alguém vai ler o que está escrito, como se fosse a mensagem dada)
- Nós sempre estivemos ao lado de vocês em todas as épocas da humanidade.Quando morremos,quer dizer, desencanarmos, deixamos o corpo físico aí na Terra. Viemos para o mundo espiritual e queremos dizer a vocês que a vida continua. Somos espíritos imortais.
Somos aqueles que viveram na Terra e que ao desencarnar, isto é, deixar o corpo de carne, continuamos os mesmos, iguaizinhos ao que fomos aí , com as mesmas virtudes e vícios. Não fomos mandados ao céu nem ao inferno, mas habitamos regiões felizes ou de sofrimento, de acordo com a vida que tivemos na Terra, enquanto encarnados. Se fazemos o mal vamos viver em regiões de dor e sofrimento, mas se fazemos o bem, vamos viver em regiões de alegria e felicidade.
Fiquem em paz!! Fiquem em paz!!

Todo o grupo dessa cena sai e se senta na primeira fileira

O Prof. Rivail continua e aprofunda seus estudos, levando perguntas que eram respondidas por diversos espíritos através de diversos médiuns.
Esses fenômenos não se passavam só em Paris, onde morava o Prof. Rivail.
O mesmo acontecia também em vários países. Em razão disso o Professor formulava perguntas de grande importância e as dirigia para todos os lugares onde as sessões eram realizadas.
Depois ele analisava as respostas recebidas, comparava e organizava de acordo com cada assunto.
Era uma nova Doutrina que estava surgindo. O Prof. Rivail depois de muito trabalho resolve publicá-la em forma de livro.
Em 18 de abril de 1857 surge O LIVRO DOS ESPÍRITOS dando início a Doutrina Espírita.
O Prof. Rivail então resolve assinar com o pseudônimo de Allan Kardec, nome que havia possuído numa reencarnação anterior, entre o povo druida.
Ele não queria que nada e muito menos o seu nome pudesse comprometer aquela doutrina que estava surgindo: O Espiritismo.
Allan Kardec continua os seus estudos e em 15 de janeiro de 1861 surge O LIVRO DOS MÉDIUNS, um guia precioso, um roteiro para os médiuns.
O livro veio para orientar os médiuns, que são aquelas pessoas que são intermediárias entre o plano espiritual e o plano físico. Através dos médiuns os espíritos podem se comunicar conosco, trazer conselhos, ensinamentos.
Nas reuniões mediúnicas também são atendidos espíritos sofredores que recebem esclarecimento dados pelos doutrinadores, que são pessoas que conversam com os espíritos com muito amor.

Neste mês de outubro convidamos todos vocês a conhecerem um pouco desse livro – O LIVRO DOS MÉDIUNS - que há 150 anos vem revelando e esclarecendo à luz da razão as leis que regem a comunicação com os espíritos.

Todos os participantes saem da primeira fila de cadeiras, vão para a frente e cantam a Música



O Livro Dos Médiuns
(César Tucci)

Toc, toc, toc, toc, toc
Pelas batidas as paredes falaram
E na Europa até as mesas giraram
Pra lá e pra cá

Apontando as letras do alfabeto
Ora no chão, ora no alto, no teto
Formando frases
Respondendo as questões

Quem é que estava por trás disso?
Alguém se preocupou com isso
E começou as suas investigações
E descobriu que aquele jeito esquisito
Foi a maneira que então os espíritos
Usaram prá chamar sua atenção

E foi assim que Allan Kardec
Observou como é que tudo acontece
No intercâmbio entre nós
E o além

Desenvolveu aquela nova ciência
Com muito estudo, muitas experiências
Que o seu Livro dos Médiuns mostra bem
Agora pela voz, pela caneta
Não é preciso mais usar a prancheta

Pois até mesmo pela intuição

Refrão: 2X

Nossos amigos espirituais
Sempre nos trazem as lições de paz
Saudade, incentivo e muito mais
Muito mais

http://youtu.be/xvhIZLBkOjs

http://www.4shared.com/file/49y3focv/slide_-_musica.html


MAIS MATERIAL DO PROJETO NO BLOG:
http://aartenaevangelizacaoespirita.blogspot.com/

terça-feira, 4 de outubro de 2011

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

OBJETIVO:
identificar as conseqüências das nossas palavras e das mensagens transmitidas para a sociedade.

Apresentar a figura 1.

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Contar que Maria caiu e feriu bastante o joelho no chão de terra. Ela está conversando com duas amiguinhas:
Renata- Maria, é necessário lavar o machucado com água e sabão para tirar toda a terra.
Maria- não quero! Não quero! Vai arder muito!
Renata- arde só um pouquinho...mas logo passa. Eu vou ajudar você.
Lili- coitadinha! Ela não quer lavar... deixa assim mesmo! Ela vai ficar boa...
Maria- é isso mesmo! Não vou lavar para não arder.
Três dias depois o joelho de Maria estava muito inchado e inflamado.
Conversar com o grupo, explicando que podemos ajudar, encorajar, como Renata tentou fazer ou podemos desanimar e até prejudicar, como fez Lili, mesmo sem querer.
Dizer que:
devemos pensar antes de falar para não prejudicar ou magoar os outros.
só devemos falar o que é verdadeiro e bom.

Levar os fantoches de dedo (figura2) e distribuir para as crianças, apresentando as Boquinhas da paz, e explicar o jogo “Boquinha da Paz”:

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O evangelizador deverá dizer frases que expressem Bom ou Mau uso da fala, como por exemplo:
Vou ajudar você a arrumar o seu quarto
Não quero sentar perto de você porque é muito feio (gordo, magro, etc.)
Muito obrigado pelo presente que você me deu.
Vou falar uma mentira para mamãe.
Por favor, posso brincar um pouco com a sua boneca?
Não! A boneca é só minha, etc...
A cada frase, uma criança deverá abrir ou fechar a “boquinha da paz”, conforme a frase deva ou não ser falada (critério de bondade e verdade).