segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CORAGEM E PERSEVERANÇA

OBJETIVO:
Distinguir coragem, força interior para enfrentar dificuldades, da ousadia, arriscar a vida sem motivo justo.
ATIVIDADE INTRODUTÓRIA
Narrar, de modo simplificado, a Parábola dos Talentos, (Mateus: 25-30) contada por Jesus:
Um homem, antes de partir em viagem, chamou seus servos e entregou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos; a outro, dois talentos e ao terceiro, um talento (moeda daquela época), a cada um segundo sua capacidade. O que recebeu cinco talentos, negociou com eles e ganhou mais cinco. O que recebeu dois, também negociou e ganhou mais dois. Mas o que recebeu um, escondeu na terra o dinheiro. Muito tempo depois, voltou o senhor daqueles servos e acertou as contas. O que havia recebido cinco talentos, devolveu outros cinco, dizendo:
– Senhor, tu me entregaste cinco talentos, eis aqui mais outros cinco que lucrei.
Seu senhor lhe disse:
– Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-lhe-ei a guarda das grandes. Entra na alegria do teu senhor.
Da mesma forma apresentou-se o que havia recebido dois talentos, entregando ao senhor, mais dois. E o senhor respondeu da mesma forma.
Chegou o que havia recebido um talento e disse:
– Senhor, sei que és um homem duro; e temendo escondi o teu talento na terra. Eis aqui o que é teu.
O senhor respondeu:
– Servo mau e preguiçoso, sabias que sou rigoroso. Devias logo dar o dinheiro aos banqueiros e, chegando, eu teria recebido com juros o que era meu. Tirai-lhe o talento e dai-o ao que tem dez.
Obs.: Explicar que parábola é uma história que tem um significado simbólico. Nessa parábola, o senhor representa Deus ou a Lei Divina e os servos somos todos nós. As moedas representam os bens que recebemos: saúde, família, dinheiro, oportunidades

ATIVIDADE REFLEXIVA

Perguntar:
– Qual dos servos tinha menos recursos?
– Que sentimento dominou esse terceiro servo e que o impediu de multiplicar o dinheiro? (o medo).
– No acerto de contas, o senhor aceitou o medo como justificativa?
– Na vida, o medo pode nos impedir o sucesso?

Ouvir os participantes, conduzindo a reflexão e o debate, para a compreensão dos seguintes conceitos:
Tal como o servo da narrativa evangélica, há muitas pessoas que dizem ser pobres de recursos e ficam ociosas pelos seus medos;
Há vidas dominadas pelo medo: medo de trabalhar, medo de estudar, medo de sofrer, medo de perder amigos, medo de amar e sofrer decepção , medo de viver, medo de morrer...
O medo pode tornar o homem irresponsável, fraco, sem iniciativa.
Essas pessoas, dominadas pelo medo, não melhoram sua existência porque não é a situação de dificuldade que faz sofrer, mas a falta de coragem que as domina. Como nos diz um orientador Espiritual (anexo1):



“O que mais nos faz sofrer no mundo:
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.”
O cristão deve estar atento aos seus sentimentos, superando o medo com a plena confiança em Deus. O apóstolo João (Apocalipse 2: 10) recomendou-nos: Nada temas das coisas que hás de padecer.
Auxiliar o grupo a distinguir coragem de outros sentimentos.
Avaliar se o medo é irracional e, portanto, deve ser combatido, ou se é uma atitude de cuidado, de prudência, o que não significa falta de coragem.
Não confundir ser corajoso com “ser valentão”. Quem vive provocando ou enfrentando brigas não é corajoso; é irresponsável e agressivo.
Arriscar a própria vida inutilmente não é coragem, é imprudência. A vida é o maior bem. Mas arriscar a própria vida para salvar outra vida é prova de coragem.
Apresentar o anexo 2, dialogando através de exemplos do cotidiano.



Considerar que o medo mesmo irracional, é um sentimento real para quem o sente. Como auxiliar a vencer? (anexo 3)





Dizer que são muitos os exemplos de pessoas que desenvolveram a coragem e conseguiram vencer grandes dificuldades:
– O grande compositor Chopin, já tuberculoso, compôs belas músicas entre crises de hemoptises (golfadas de sangue).
– Roosevelt tornou-se presidente dos Estados Unidos, colaborando para a paz mundial durante a Segunda Guerra, depois de ter poliomielite e ficado com seqüelas da paralisia.
– Hellen Keller era cega, surda e muda; aprendeu a falar e compreendia o que os outros falavam, apenas tocando levemente os lábios. Estudou, adquiriu grande cultura e expressava sempre seu amor a Deus.
– As muitas pessoas que são ignoradas pelo mundo (mas não por Deus) e que nos seus lares dão os mais belos exemplos de dignidade e coragem (podem ser apontados exemplos do grupo).
Concluir citando Jesus como o exemplo de coragem em toda sua vida, como, por exemplo, nas suas últimas horas na Terra, ensinando-nos a aceitar os desígnios do Pai com fé e resignação:
– A cruz não lhe tira a serenidade.
– Não amaldiçoa Judas pela sua traição.
– Na cruz, suplica perdão para a ignorância dos algozes
Refletir que, da mesma forma, nos momentos mais difíceis , nós também devemos manter a fé, com o coração fiel à Vontade Divina.
ATIVIDADE CRIATIVA
Formar subgrupos e propor:
1a opção: Criação de uma história destacando a atitude de coragem de um personagem.
2a opção: A sugestão anterior precedida da dramatização da Parábola dos Talentos.

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