segunda-feira, 11 de julho de 2011

A VIDA É ENCANTADORA

OBJETIVO: mostrar a beleza da vida, pela qual devemos sempre agradecer a Deus.
- contar a história O PEZINHO DE FEIJÃO DESCOBRE A VIDA.

- O evangelizador deverá fazer a dinâmica de plantar o feijãozinho no algodão:
- os copos podem ficar no centro para que eles observem na próxima semana o crescimento,
- deve-se frisar também que devemos valorizar o que temos sempre e não ficar invejando o que os outros têm.
- Agradecendo sempre A Deus pela nossa casa, família, amigos, etc.

O PEZINHO DE FEIJÃO DESCOBRE A VIDA

Era uma vez, um feijãozinho, Uma sementinha. Um dia, um menino pegou o feijão e plantou assim: fez um buraquinho na terra, cobriu e molhou.
E a semente, dentro da terra, dormiu. Até sonhou... o tempo passou.
Todo dia, o menino molhava.
A semente engordou. Ficou diferente, cresceu. Até que, um dia, nasceu. Brotou. Acordou. Olhou para baixo e viu as raízes na terra. E ali um bracinho verde, bonitinho surgiu. Olhou para lá e para cá e falou:
- como está escuro! Preciso sair logo daqui!
E tanto mexeu, que rompeu a terra e o céu apareceu. O feijão suspirou. Falou baixinho:
- que coisa mais linda...
Um vento fresco corria, balançava as folhas. Assoviava assim:
-Siiuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu! Siiuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!
Que alegria! O céu azul. As plantas verdes. As flores coloridas. Borboletas brancas, pretinhas, azuis... o feijão olhava tudo e sorria. Havia uma mangueira enorme, com mangas dependuradas, e ele achou graça!
- Que coisa mais enfeitada....
Foi aí que o feijãozinho se assustou e perguntou:
- Mas quem é você? como é seu nome?
-Sou um pé de feijão grande. Somos da mesma família, irmãos...
- Que bom! Então você vai me ajudar, não vai?
- Ajudar como?
- Ensinar. Não estou entendendo nada, é complicado.
- Tá bom, vamos ver... o que é que você quer saber?
- O que é aquilo ali cheio de bolinhas?
- É uma árvore. A dona jabuticabeira. As bolinhas são as frutas dela. Primeiro ela ficou toda florida. Linda! Eu vi. Depois nasceram os frutos. Tem gente que come aquilo e até os bichos também!
- E ela não fica zangada? Não se importa?
- Não, ela até gosta. Fica toda orgulhosa...
- E aquelas coisinhas correndo ali? Continuou perguntando o pezinho de feijão.
-Ah! Meu irmão. São as formigas. Um atraso na nossa vida! Vivem mordendo todo mundo. Beliscando as folhas da gente. Tirando pedaços...
- será que elas vão comer as minhas folhinhas?
Estou com medo. Elas são tão novinhas....
- Não, elas agoras estão muito ocupadas. Depois o menino vem aí e acaba com elas...
- O menino? Que é isso?
- É um bicho que anda, fala, molha a gente, mata formigas... É legal, você vai ver...
Então, enquanto os dois pés de feijão conversavam, apareceu um passrinho, fazendo assim na mangueira: - Fiu, fiu, que mangas cheirosas, lindas... beliscou uma manga, estava deliciosa...
Em outro galho da mangueira havia também dois ninhos. E as mamães passarinhos estavam preocupadas porque tinham que se mudar. E choravam: - Meus filhinhos ainda não sabem voar... Eu ainda tenho dois ovinhos para chocar...
Então o João-de-barro chegou e falou:
- Vamos fazer um trato? Vamos todos juntos primeiro mudar um ninho e, depois, novamente todos juntos mudaremos o outro ninho. Combinado?
- Palavra de passarinho? – Perguntou a mamãe passarinho.
- Palavra de passarinho! – Confirmou o João-de-barro. E assim todos se mudaram.
O feijãozinho continuava a admirar a mangueira: - Quando eu crescer, vou fazer uma manga linda...
O pé de feijão sorriu:
- Como você é bobo, meu irmão! Feijão faz feijão. Não pode fazer manga...
- Ora, mas por que?
- Porque sim. Somos plantinhas que não fazemos frutinhos...
- Que pena! Então o feijãozinho gritou:
- Uai, meu irmão, que susto!
O pé de feijão olhou, reparou e falou:
- É uma minhoca, seu bobo! Ela está passeando...
- Ah! Eu quero passear também...
- Onde é que já se viu? Você é uma planta, planta não anda...
- Que coisa enjoada! Então eu prefiro ser minhoca...
- Mas minhoca não dá flor, nem fruto, fica sempre minhoca...
- Por que, hein?
- Por que Deus nos fez assim.
A noite foi chegando, o sol baixando. Os meninos apareceram para regar. E o feijãozinho a gritar:
- Uai, o que é isso agora, meu irmão?
- É o banho, seu bobo. Água de beber. Legal...
As margaridas se balançavam todas e cantavam: Tomara que chova três dias sem parar.
Os meninos foram embora. A noite chegou, com todas as suas estrelas. E o feijãozinho se encantou. O tempo passou. O feijãozinho virou pé de feijão. Folhas verdes, grandes bonitas, e até deu florzinha. E um dia surgiu uma vagem. Que alegria! O feijão ficou emocionado, olhava a vagem encantado: - Como é linda e a minha vagem. Cheia de feijãozinhos
E aqui termina a história do feijão, que era semente, virou planta, cresceu, deu flor, vagem e novas sementes...

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