quinta-feira, 23 de junho de 2011

LIBERDADE

OBJETIVO:
Reconhecer que a liberdade do cristão é a opção pela vida em sintonia com a Lei Divina, desvinculando-se dos condicionamentos negativos.

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA


Dividir a turma em grupos de quatro crianças. Cada subgrupo receberá um quebra-cabeça (figura 2) dividido em 4 ou 8 peças. Cada criança ficará com uma ou duas peças para que montem a figura.


ATIVIDADE REFLEXIVA
Perguntar:
– Quem está na figura?
– Ele tem jeito de gato obediente?
– Olhando bem para ele, como vocês acham que ele gosta de viver?
– Vamos ouvir a história dele?

Contar a história: A Fuga de Lico.

Através de perguntas, avaliar o entendimento da história:
– Como era a vida de Lico?
– Ele era bem tratado? Por que ele fugiu?
– Vocês acham que é perigoso fugir? Por quê?
– O que aconteceu com o Lico na rua? Ele passou por muitos perigos?
– O que ele sentiu?
– Como Lico foi encontrado?
– Ele quis voltar para casa?
– Que lição Lico aprendeu?

Concluir que a liberdade que Lico queria não o fez feliz e o mesmo acontece com as pessoas.

ATIVIDADE CRIATIVA

Apresentar três situações para que as crianças avaliem se as atitudes foram corretas e as conseqüências de cada uma.

Situação 1:
Num dia de muita chuva a mãe, o pai e a tia estavam sentados conversando. Sem pedir à mamãe, o menino saiu para a casa do amigo com seu cachorrinho. Ele fez bem? O que pode acontecer?

Situação 2:
A professora avisou que quem acabasse o trabalho podia sair de sala e esperar sentado no banco do corredor até todos acabarem. Sem falar com a professora três crianças foram para o banheiro brincar com água. Eles agiram bem? O que pode acontecer?

Situação 3:
A mãe leva os dois filhos ao ponto do ônibus e pede ao motorista para deixá-los na porta da escola. O ônibus enche e os meninos resolvem descer antes da escola, num campo de futebol. O que pode acontecer?

As crianças deverão dramatizar cada situação à medida em que for apresentada, reforçando a atitude correta.

HARMONIZAÇÃO FINAL / PRECE


A FUGA DE LICO

Fig. 1- Lico, o gatinho, estava muito aborrecido porque Rosinha, a sua dona, tinha ralhado com ele pela travessura que fez.

 
Fig. 2- Logo que Rosinha saiu, Lico escapou por um buraco na cerca e fugiu. Queria liberdade para fazer o que bem quisesse. Estava cansado de ser cuidado e vigiado... queria fazer amigos... comer o que e quando quisesse... E saiu correndo pelos muros e telhados de outras casas, para bem longe.
Não queria ser encontrado.
Pshiu!... Pshiu!... Pshiu!... A menina chamava, quase chorando, seu gatinho querido, logo que sentiu sua falta.
Pshiu!... Pshiu!... Pshiu!... Até a vizinha subiu no terraço e, de lá, chamava Lico, com muita pena da menina.
Lico era uma gato muito bonito, todo malhado.
Passou a manhã, passou a tarde e veio a noite. Ninguém, nem os vizinhos davam conta do Lico.
Parecia até que o Lico havia virado uma nuvem.
– Lico já foi apanhado por alguém e deve estar noutra casa – disse o maninho.
A menina chorou tão alto, abriu uma boca tão grande, que o papai teve uma grande idéia:
– Não chore, minha filha! Vou anunciar no rádio da comunidade para achar Lico depressa.
– E eu vou fazer um cartaz para colocar na padaria, na farmácia e na papelaria – falou a mamãe.
Lico é um gato bonito Nós vamos agradecer
De pêlo muito sedoso A quem der notícias reais
E quem com ele brincar Quando nosso gato voltar
Verá como é carinhoso. O amaremos muito mais.

Recados para Rosinha, dona do Lico:
Rua das Flores, número 10
Telefone: 0002233


Que teria acontecido a Lico? Por que não voltou para sua casa?
Aconteceu que no dia em que fugiu, depois de muito correr, encontrou, num beco escuro, um bando de gatos sem dono comendo uma grande cabeça de peixe.
Lico, cheio de fome, chegou perto do bando, procurando também comer um pedaço daquele peixe, que parecia delicioso.



Fig. 3- Que surpresa teve! Os gatos largaram a comida e avançaram no Lico, pondo-o para fora do beco. Apavorado, Lico foi descansar no alto de um muro.



Fig. 4- Mas logo foi visto por um cachorro enorme e bem bravo, que latia e pulava no muro, para abocanhar Lico.
O gatinho fugiu e, ao pular, machucou uma das patinhas numa cerca de arame farpado.
Com a patinha sangrando, Lico só queria era voltar para casa e livrar-se de tantos perigos.
– Ah! Vejo agora que a nossa casa é o lugar onde estamos mais protegidos!... Que saudade! Sinto tanta fome!... Como estou cansado! Tenho medo!...
Mas Lico não acertava agora voltar para casa.


Fig. 5- De repente ouviu alguém que o chamava. Era uma senhora de avental que falou, dando-lhe um pedaço de carne:
– Você deve ser o Lico, que fugiu de casa. Sua dona está triste, à sua procura. Ouvi na rádio da comunidade...
E o gatinho miou bem alto, como querendo dizer que era ele mesmo. Miau!... Miau!... Miau!...
Poucos minutos depois, chegou Rosinha com o pai e... que alegria! era mesmo o seu gatinho Lico.


Fig. 6- E já em sua casa, depois do curativo na patinha e de bem alimentado, Lico ouviu de novo Rosinha ralhar com ele pela coisa errada que fez.
Mas desta vez Lico ouviu bem quietinho, abaixando as orelhas e alisando-se nas pernas da Rosinha como a pedir desculpas.



(Adaptação da História de Cléo Albuquerque Melo).

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